Francisco Schmidt

Coronel Francisco Schmidt

Nascimento: 03 de outubro de 1850 – Osthofen/Alemanha Falecimento: 18 de maio de 1924 – São Paulo-SP Filho de Jacob Schmidt e de Gertrudes Rauskolb Schmidt •Vereador na 7ª Legislatura da Câmara Municipal de Ribeirão Preto: 1892-1896; •Vereador (Suplente) na 8ª Legislatura da Câmara Municipal de Ribeirão Preto: 1896-1899; •Vereador e Vice-Presidente da Câmara na 9ª Legislatura da Câmara Municipal de Ribeirão Preto: 1899-1902; •Vereador na 13ª Legislatura da Câmara Municipal de Ribeirão Preto: 1911-1914; •Vereador e Presidente da Câmara na 14ª Legislatura da Câmara Municipal de Ribeirão Preto: 1914-1917; •Vereador e Presidente da Câmara na 15ª Legislatura da Câmara Municipal de Ribeirão Preto: 1917-1920 (renunciou em 1917). Em 1958, a família Schmidt chegou ao Brasil, para trabalhar na Colônia São Lourenço na Fazenda Felicíssima, de propriedade do Comendador Luiz Antônio de Souza Barros, em São Carlos do Pinhal .Foi nesta fazenda que Francisco Schmidt, aos 8 anos de idade, entrou em contato pela primeira vez com o café, ajudando seus pais no cultivo de cafezais. Posteriormente transferiu-se para a cidade de Belém do Descalvado (atual Descalvado), onde trabalhou na fazenda de Rafael Tobias Aguiar. Em 1873 casou-se com Albertina Kolh, filha de imigrantes alemães, nascida na cidade de Cubatão – SP, desta união tiveram 8 filhos. No ano de 1878 adquiriu um armazém. de secos e molhados, neste período começou a trabalhar como corretor de café para a firma Theodor Wille e Co. Em 1889 vendeu o seu estabelecimento em Descalvado e comprou sua primeira fazenda, denominada Bela Paisagem no município de Santa Rita do Passa Quatro. Aproveitando o período de alta no mercado do café, passou a investir na compra e venda de fazendas, conseguindo com isso aumentar o seu capital. Em 1890, comprou em sociedade com o Cel. Arthur de Aguiar Diederichsen a fazenda Monte Alegre, até então de propriedade de João Franco de Moraes Octávio. Decorridos alguns dias desta compra, adquiriu a parte do seu sócio na Monte Alegre, tornando-se o seu único proprietário. Neste mesmo ano passou a residir na Monte Alegre. Com o financiamento da firma Theodor Wille Co. (de Hamburgo-Alemanha) comprou inúmeras fazendas nos municípios de Ribeirão Preto, Franca, Brodosqui, Orlandia, Araraquara, Sertoazinho, Serrana, entre outros. Chegou a possuir 62 fazendas, onde existiam aproximadamente 16 milhões de pés de café. Em 1913, Francisco Schimdt era o maior produtor de café do Brasil e recebeu o título de "Rei do Café". Apesar do domínio absoluto do café em suas fazendas, investiu na diversificação de atividades. Implantou o primeiro engenho de açúcar da região no município de Sertaozinho, em 1906 (Engenho Central, no atual município de Pontal), além de dedicar-se à pecuária, cultivo de algodão, etc. Com a morte de sua esposa em 1917, organizou com seus filhos (Gertrudes Schmidt Whitaker, Anna Schmidt Ferreira Ramos, Guilherme Schmidt, Jacob Schmidt, Albina Schmidt Whately, Arthur Schmidt, Magdalena Schmidt Villares e Ernesto Schimidt) a Cia. Agrícola Francisco Schmidt. Em 1901 Francisco Schmidt foi nomeado, pelo então Presidente da República Campos Sales, Coronel-comandante da 72ª Brigada de Infantaria da Guarda Nacional. Foi Vereador em Ribeirão Preto por 6 legislaturas, sendo nomeado Presidente da Câmara Municipal em 2 mandatos. Em 1899 apresentou uma indicação à Câmara Municipal para aquisição da mata existente no Morro do Cipó. Em 1895, juntamente com o Cel. Virgílio da Fonseca Nogueira, Dr. Luiz Pereira Barreto, Augusto Ribeiro de Loiola, Flávio de Mendonça Uchoa, entre outros, idealizou a construção do Teatro Carlos Gomes, inaugurado em 1897. Em 1923 Francisco Schmidt com sérios problemas de saúde, transferiu-se para a cidade de São Paulo, onde veio a falecer em 1924.

Fonte de Pesquisa: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

• Reference: MyHeritage Family Trees - SmartCopy: Jul 5 2020, 1:12:39 UTC