D.Gonçalo Rodrigues de Morais. Sr. de Morais

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Gonçalo Rodrigues de Morales, senhor de Sória

Also Known As: "Gonçalo Rodrigues de Morais", "Gonzalo Rodriguez de Morales"
Birthdate:
Birthplace: Terra de Morais, Reino de Portugal
Death:
Immediate Family:

Son of Rodrigo Garcés de Aza, 7º Maestre de Calatrava and NN
Husband of D.Constança Soares
Father of Martim Gonçalves de Morais, senhor da Honra de Vinhais; D.Rui Rodrigues de Morais; Alda Gonçalves de Morais (D.); Gonçalo 'o Calvo' Rodrigues de Morais, (Sr.); Martim Gonçalves de Morais, senhor do Lugar de Maraca and 1 other
Brother of Elvira Garcés de Aza and Garcia Rodrigues Garcês, caçador-mor

Occupation: 32498674, Nobre e Militar
Managed by: John Edward Davies
Last Updated:

About D.Gonçalo Rodrigues de Morais. Sr. de Morais

GONÇALO RODRIGUES DE MORAIS (MORALES), Senhor de Sória, que passou a Trás-os-Montes em Portugal e deu o nome ao lugar de MORAIS (1150 A 1220).

Povoou o lugar de Morais, a que deu nome, e o de Lagoa.


Este Gonçalo Rodrigues de Morais (Morales), é filho de Rodrigo Garcez de Aza, casou com Constança Soares e teve:

1 Martim Gonçalves de Morais 2º Padroeiro da Capela de Santa Catarina, que casou com Elvira Pires Tavares e teve:

- Rui Martins de Morais que casou 1ª vez com Alda Gonçalves e 2ª vez com Urraca Gonçalves de Leiria e teve desta última:

1) Gonçalo de Rodrigues de Morais que casou 1ª VEZ com D. Estefânia (Pincoa) Soares e tiveram: Martim Gonçalves de Morais c.c. Lourença de Távora e Alda Glz de Morais c.c. Lourenço Pires de Távora E casou 2ª vez com Iria Pires de quem teve João Fernandes de Morais e Rui Pires de Morais.

2) Rui Martins de Morais que casou com Leonor Fernandes e teve Pedro Fernandes pai de Iria Pires que veio a casar com seu tio Martim Glz de Morais, filho de Gonçalo Rdz de Morais 1) anterior.


D. GONCALLO RZ DE MORALES (I) Se appellidou asim, por ser segundo neto de Fertum Lopes, Chefe de Familia de Morales em Soria donde veyo p.ª Traz os Montes, e foi Chefe em Portugal da Familia de Moraes, e deo o nome ao Lugar de Moraes em Traz os Montes, p.ª onde outros veyo corn Fidalgos, foi vasallo do Rey D. Affº 1.º, D Sancho e D. Aff.º 2.', neste principiao todos os Genealogicos esta Familia. Cazou com Constanca Soares Padroeira da Igreja de Gondezende, q aprezentarao no P.e Manoel Pires, e o Arcebispo de Braga D. Estevão Soares aprezentou em outro, correo letigio, e juntarão procuração marido, e m.ma, e obteve D. Gon. lo Rz, e sua m.er sen.ca a seu favor; elle era vivo em 1210. No anno de 1214 derao ambos a Capella de S. Cat.ª a S. Fran.co q.do veyo a Portugal, terra p.ª a fundaqao do seu Convento, e a Capella de S. Catarina corn a condição de ter jazigo nella. Estoria Sarafica do P.e Chagas Tomo 1.º, Liv.º 1.º, fla. 49; Monterroy diz fora mais Sr. do Logar da Alagoa. Constanca Soares era f-ª de D. Soeiro Dias Oveque, e sua m.er D. Sancha Pires; no Conde D. P.º tt. º 44, fla. 263, N 2 bem q o Conde nao trata desta Constanca Soares entre os f.ºs de D. Soeiro Dias, mas asim o seguem os q tenho vt.º.

(I) Hum Livro intitulado Cartorio de Nobreza de Traz faz este Goncallo Rdz de Moraes fº de Ruy de Moraes fº de Ruy Glz de Moraes e sua m.er Aldonça Glz, e neto de D. Goncallo Gracez e D. Elvira Ordonhes e neto p.to do Conde D. Gracia de Cambra asima N 6 de q era f.º 2.º e nos segutmos o nosso teisto com os autores de milhor nota. (NFP, 1941, Tomo XXI, ttº Moraes, $1 N9, pg. 25).

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Gonçalo Rodrigues de Morais é o primeiro que acho em esta cidade [Bragan%C3%A7a] e povoou o lugar de Morais, a que deu nome, e o de Lagoa. E dizem ser filho de D. Rodrigo Garcês. E segundo Álvaro Ferreira de Vera, em Notas ao conde D. Pedro, plana 107, é descendente do conde Gonçalo Fernandes, senhor de Aza, no bispado de Osma, em cujo senhorio sucedeu seu filho D. Fernando Gonçalves de Aza, pai do conde D. Garcia de Aza, do qual foi filho o conde D. Garcia de Najara, que casou com a infanta D. Elvira, filha de el-Rei D. Fernando de Castela e Leão de quem teve ao conde D. Garcia, senhor de Aza, aio do Infante D. Sancho (e não filho, como vi em um papel da origem desta família), com o qual morreu na batalha de Velez, ano de 1110. E foi seu filho o conde D. Garcia Garcês que casou com D. Leonor, ou Maria Fortunes, filha de Fortum Lopes, senhor de Soria, da família dos Morais, cujo neto fazem a Gonçalo Rodrigues de Morais. Casou Gonçalo Rodrigues de Morais nesta cidade com Constança Soares, filha de Soeiro Dias e de D. Sancha Pires que o foi de Pedro Soares de Belmir e de D. Gontinha Pais da Silva, filha de Paio Guterres da Silva, adiantado de Portugal, e Soeiro Dias, filho de Diogo Gonçalves Ouveques e de D. Urraca Mendes, irmã de Fernão Mendes, o Bravo, que foi senhor de Bragança. Consta de uma escritura que tenho em meu poder da desistência que fez Gonçalo Rodrigues e sua mulher Constança Soares, que diz ser filha de Soeiro Dias e de D. Sancha Pires, da ação que pretendia ter por cabeça de sua mulher em parte da Quinta de Vila Meã e estava doada por outros fidalgos ao Mosteiro de S. Martinho da Castanheda. E farei dela menção em seu lugar e a data desta é o ano de 1210: “Facta carta in Era Mª CCª XLVIII in mense Maii regnante Rege Sancio in Portugali tenente Bragancia Fernandus Fernandi, Abbas Sancti Salvatoris de Castro Avelanarum D. Michael Gunçaluus Roderici de Moralis conf,. Constanca Suarii uxor ejus conf., Martius Menendi. conf., Rodericus Fernandi conf., Nunius Petris conf., Velasco Menendi conf., Gunçalus Monis conf.” etc. Este Gonçalo Rodrigues entendo foi o que deu o sítio e antiga capela de Santa Catarina que seria da parte de sua mulher ao Patriarca S. Francisco, quando fundou nesta cidade, em 1241, pois se acha em tempos tão próximos em 1210 e ainda era vivo no de 1217. E consta de outra escritura da venda que fez ao Mosteiro de S. Martinho Paio Fernandes, filho de Fernando Feio e sua mulher Velasquita, da metade de S. Joanico, Caçarelhos e Genísio, que hoje são aldeias do termo da cidade de Miranda e assinam em esta escritura Gonçalo Rodrigues e outros fidalgos desta cidade e da terra de Seabra que se achavam no mosteiro onde ela se fez na era de 1255 que é o sobredito ano de 1217 a qual tenho em meu poder e diz a data: “Istas supraditas haereditates compravit eas pater meus Fernandus Fernandi cum matre mea D. Taregia et post obitum eorum ipsas haereditates remanserunt in me filius suus Pelagius Fernandi Facta Carta in Era MCCLV tercio nonas Januarii in monasterio Sancti Martini de Castinera quas ipsas haereditates emerunt fratres ibi morantes regnante Rege Alfonso in Legione, Sancio Fernandi frater ejus alferis, Petrus Episcopus in Astorica, in Zamorense Martinus; Archiopiscopus Bracharensis Estefanus regnante Rege Alfonso filius rex Sancius in Portugali Tenente Bragancia et Miranda et Montinegro Fernandus Fernandi, Tenente Senabria Petro Menendis, qui praesentes fuerunt et audierunt de Senabria Velasco Roderici, Petro Fernandi, Martino Ponzo Fernandus Roderici, Fernandus Garcia, Garcia Petris, Domno Laurencio Presbiter, Roderico Pelays Presbiter. De Bragancia Nunius Petres, Johani Petris, Gunçaluo Roderici, Garcia Vermudes, Domno Ponzo Alfonsus Vermuis, Abbas Sancti Salvatoris de Castro, D. Michaelis, Fernandus Roderici presbiter.” De Gonçalo Rodrigues de Morais darei uma breve notícia da sua direita descendência pelo que consta de escrituras e papéis que tenho visto desta família, mostrando somente o princípio de alguns ramos sem continuá-los, porque me falta certeza para o fazer e ainda podem faltar muitos e os curiosos desta matéria dirão o que eu não alcanço, nem agora levo outro fim mais que mostrar o lustre deste solar.

1. Gonçalo Rodrigues de Morais, senhor dos lugares de Morais e Lagoa, chefe desta família. <Parece filho de Rui Mendes de Bragança, irmão de D. Fernão Mendes de Bragança>.

Teve de sua mulher, Constança Soares:

2. Martim Gonçalves de Morais

(in Memórias de Bragança, 2012, pp.189-191, http://www.cepese.pt/portal/investigacao/livro-memorias-de-braganca)


Foi Sr. do Lugar de Morais, e de Alagoa, e 4º Administrador da Capela de Santa Catarina e Sr. de Vinhais por mercê que fez o Rei D. Afonso a seu pai, para este seu filho em 1350, e foi mais Sr. de Samudaens e da Colheita de Lamego.

GONÇALLO RZ DE MORAIS fº da 2ª m.er de Ruy Martins N 11 (URRACA GLZ DE LEIRIA). Foi Sr. do Logar de Moraes, e da Alagoa, e 4.º Admenistrador da Capella de S. Cat.ª e Sr. de Vinhaes por merce q fez o Rey D Aff.º a seu Pay, p.ª este seu f.º em 1350, e foi mays Sr. de Samudaens e da Colheita de Lamego.
Assim se inicia a notícia sobre a aldeia de Morais. Segundo esta a existência da aldeia está diretamente relacionada com a vinda para esta região de uma linhagem de sangue azul, pertencente ao Reino de Aragão, cujo expoente principal teria sido Estêvão Peres deli Moral. Este era no início do século XII (1107) alcaide ou governador de uma torre chamada del Moral porque dentro dela havia uma amoreira. Esta torre situava-se na antiga Sória que, nesta altura era combatida pelo rei Mouro de Toledo. Ora, este Estêvão Peres del Moral, demonstrando bravura e coragem, teria defendido a sua torre de um sítio levantado pelo rei Mouro durante uns longos quatro meses alimentando-se, ele e os seus súbditos apenas com os frutos da amoreira que dentro dela se encontrava. Este ato valeu-lhe o cognome da torre. Mas valeu-lhe mais quando D. Afonso I de Aragão mandou povoar a Sória pelos anos de 1119. Vieram para esta região doze linhagens de fidalgos cuja principal foi a dos Morais. Esta família defende que a sua ascendência repousa no Conde Gonçalves Fernandes (filho do conde de Castela Fernão Gonçalves) e de sua segunda mulher D. Sancha (filha de D. Sancho Abarca, rei de Navarra).

O primeiro que povoou o lugar de Morais, a que deu o nome e o de Lagoa foi, segundo dizem, Gonçalo Rodrigues de Morais, filho de D. Rodrigo Garcês e neto do Conde D. Garcia Garcês que casou com Maria Fortunes, filha de Fortum Lopes, senhor de Sória da família de Morais de Espanha (Morales). Na verdade, segundo “Memórias V.VI”: è solar desta familia o lugar de Moraes, termo de Bragança e dele procedem as casas da principal nobreza de Tra-los-Montes e se tem derivado as casas de primeira grandeza de Portugal e Castella e ainda exaltado aos régios solios por D. Leonor filha de D. Pedro de Toledo vice-rei de Nápoles casado com D. Maria Pimentel, 3ª Marquesa de villa Franca, filha de D. Luíz Pimentel e de D. Constansa Rodrigues de Moraes filha de Ruy Martins de Moraes, alcaide-mor de Bragança chefe dos Moraes, casado com D. Alda Gonçalves de Moreira. E casou D. Leonor com cosme primeiro gran duque de Tuscana de que procederam os mais; e destes os Reis de França, Inglaterra, Hespanha e hoje a senhora princesa do Brazil; os duques de Lorena, Saboya, Baviera, Parma e Mantua.[2] Cazou com D. Estefania Soares, ou Pincoa, e teve:

13 Martim Glz de Morais

13 Alda Glz de Morais c. c. Lourenço Pires de Tavora Sr. do Mogadouro nos Tavoras $l N 1

13 Ruy Rz de Morais cazado na caza de Limia com D. Izabel de Videma Irmãa do Sr. de Limia Joze Rz de Videma, q furtou e trouxe p.ª Braganca onde vivião em 1280 de q.m era neta, ou 2.ª neta ... de Moraes c. c. seu 2.º de Thio João Rz de Moraes no $ 2 N 1 c. g. ; veja-se Prado na Genealogia da Caza de Taboada fls. 130 athe fls. 198.

Fonte: NFP, 1941, Tomo XXI, $1 N12, pág. 26-27.

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Gonçalo Rodrigues de Morais, n.º 5, filho de Rui Martins de Morais e de D. Urraca Gonçalves de Leiria, no qual se continua a direita varonia dos Morais, casou com D. Estefânia Soares e teve:

6. Martim Gonçalves de Morais

7. D. Alda Gonçalves de Morais, que casou com Lourenço Pires de Távora, à qual el-Rei D. Fernando fez mercê de Samodães e da colheita de Lamego. E por este casamento entraram os Morais na ilustríssima casa de Távora, de que são senhores os marqueses de Távora, condes de S. João, e dizem que por D. Alda Gonçalves de Morais têm os morgados da casa de Távora o padroado da abadia de Castro Roupal, vulgarmente chamada de Vinhas, no distrito desta cidade.

(in Memórias de Bragança, 2012, p.193, http://www.cepese.pt/portal/investigacao/livro-memorias-de-braganca)



V; Gaio, t.21, "Morais", §1, n° 12, p. 26 :
"Foi 4° admenistrador da capella de Sta Catarina, [na sala do capitulo do convento de S. Francisco de Bragança] ; [foi tambem] Sr. de Vinhaes por merce que fez o Rey D. Afonso a seu pai, p.a este seu f° em 1350, e foi mays Sr de Samudaens e e da Colheita de Lamego".
Mas, para Cardoso Borges, foi seu genro, "Lourenço Pires de Tavora, á qual el-rei D. Fernando fes mercê de Samodães e da colheita de Lamego" (f°101, ref. infra).

Em 1721, Cardoso Borges falava de "Gonçalo Rodrigues, no qual se continuou a direita varonia dos Morais".
(José Cardoso Borges, Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia X, "Solar dos Morais", f°101, http://purl.pt/16736/3/)
Um private user em Geni diz que pela parte de D. Constança (a irmã primogenita de Gonçalo Rodrigues I, de um casamento antecedente), foi suo filho, Rodrigo I Pimentel, o bragançaõ, que foi herdeiro da Casa dos Morais. Mas esta hipotése naõ parece verosimil : por ser herdeira, naõ bastava que uma filha seja primogénita. Devia ser unica, ou com irmaõs sem geraçaõ.



Gonçalo Rodrigues I de Morais e o primeiro do nome, e o primeiro dos Morais historicamente comprovados. A sua propria genealogia anterior parece, pelo menos, hipotética.

Cardoso Borges, em 1721, falava de "Gonçallo Rodrigues de Moraes, que foy o primeyro que de Castella passou para esta cidade [Bragan%C3%A7a] onde vivia em o anno de 1210, e 1217, e foy o que deo ao Patriarca S. Francisco em 1214 a Ermida de Santa Catarina, e a area em que fundou seo Convento nesta cidade que he o primeyro de Portugal de sua Ordem;
José Cardoso Borges, Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia X, "Solar dos Morais", f°98, http://purl.pt/16736/3/.

Gaio, t. 21, "Morais", §1, n°9, p. 25:
"deo o nome o lugar de Moraes em Traz os Montes, p.a onde veyo com outros fidalgos, foi vassallo do Rey D. Afonso I°, D. Sancho e D. Afonso II° [%E2%80%A6] Elle era vivo em 1210. No anno de 1214 deraõ ambos [D. Gonçalo Rodrigues e sua mulher] a capela de Sta Catarina a S. Francisco quando veio em Portugal, terra para a fundaçaõ do seu convento [em Bragança], e a capela de Sta Catarina com a condiçaõ de ter jazigo nella (Historia sarafica do Padre Chagas, t. 1, livro 1°, fls 49).
Monteroy diz fora mais Sr do logar de Alagoa".

Sobre o lugar, a aldeia de Morais, com as suas tradiçaõs mais ou menos lenderias :
http://5l-henrique.blogspot.fr/2012/06/lenda-da-aldeia-de-morais.html

Sobre a torre mitica de Morais:
José Cardoso Borges, que escrevia no século XVIII:
«É solar desta familia o lugar de Morais do destrito desta cidade e em sitio deste se conserva o nome de Torre e se tem achado vestigios e alicerces que insinuam foi edificio grande e a comum e recebida tradicão, sem cousa em contrario, afirma ser este o seu solar. Os moradores de Morais dizem que em esta torre viviam os senhores dele e mostram um campo plano, que chamam Corredoura, onde estes fidalgos exercitavam os cavalos...
Em algumas memorias que tenho visto desta familia se diz, que Estevão Peres del Moral, foi o primeiro deste apelido, que pelos anos de 1107, sendo alcaide ou governador de uma torre chamada del Moral, porque dentro da sua fortaleza havia uma moreira e estava junto da antiga Soria e combatida do rei mouro de Toledo a defendeu de um rigoroso sitio de quatro mezes, de que lhe resultou o cognome da Torre ; e mandando el-rei D. Afonso, primeiro de Aragão povoar a Soria pelos anos de 1119 por doze linhagens de fidalgos um destes, e a principal foi a dos Morais".

José Cardoso Borges, Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia X, "Solar dos Morais", fólio 223 (mihi), extracto em Francisco Manuel Alves, Memórias Arqueológicas – Históricas do Distrito de Bragança, vol. 6, "Os fidalgos", p. 328 sq.

Sobre o convento fundido por Gonçalo Rodrigues e sua mulher D. Constança (v. uma foto na pagina "Media") :
"O Convento de São Francisco de Bragança era masculino, pertencia à Ordem dos Frades Menores, e à Província de Portugal da Observância. Em 1214, o Convento foi fundado. Em 1271, o testamento de D. Afonso III, primeiro documento que lhe faz referência, dotava o Convento com 50 libras. Foi construído em terrenos da cerca de uma capela dedicada a Santa Catarina, pertença de Gonçalo Rodrigues de Morais e de sua mulher, Constança Soares, que lhe outorgaram várias mercês, tornando-se seus patronos. Recebeu doações e privilégios dos reis [%E2%80%A6] O Convento foi beneficiado por D. Afonso III, foi visitado por D. Isabel, por ocasião da viagem de Aragão para Portugal para desposar D. Dinis, mandando fazer obras no edifício conventual e na igreja. D. Dinis contemplou-o no seu testamento. Em 1412, D. João I, tomou a comunidade sob a sua protecção. O Convento recebeu ainda bens e privilégios de alguns particulares, bem como da Casa de Bragança, que foi a sua protectora ao longo do século XV". http://digitarq.arquivos.pt/details?id=1379959
V. tambem: http://engine.rodovid.org/wk/Person:5146

Alves, t. 6, titulo dos Pimenteis: "Gonçalo Rodrigues de Morais, chefe desta família, [%E2%80%A6] deu ao patriarca S. Francisco a capela de Santa Catarina e terreno para fundar o convento de Bragança, ano de 1214 ; povoou o lugar de Morais, no mesmo distrito, a que deu o nome".
(Memorias arqueo. -histo.… de Bragança, t. 6, p. 91).

Fontes: v. LdL, tt°44, fls 263, n°2, segundo Gaio.

Sobre a "pretensa filiaçaõ de Gonçalo Rodrigues I", que naô se verifica na Historia da casa de Lara :
"Dizem os nobiliarios que o primeiro do Morais (Gonçalvus Roderici - ou Ruiz - de Moralis) vassalo foi do pai da nacionalidade (e do filho e do neto). Afirmam-no descendente dos Senhores de Soria, cidade espanhola que teve Fortún Lopez como seu primeiro Senhor. «E todo achesto confirmamos in Soria, delant el sennor Fortún López, e delant sua mullier donna Sancia, e delant sos fillos el archidiacon don García e donna Navarra e donna María». Vulgaridades muitas de medievais épocas, a "donna Maria" do documento transfigurou-se em D. Leonor Fortunes, de núpcias celebradas, mãe foi do 7º Mestre da Ordem de Calatrava, Rodrigo Garcez de seu nome, pretenso progenitor do nosso Gonçalo Rodrigues, epitetado de 1º Senhor de Morais. Porém, a História da Casa de Lara nos pinta como descendentes do dito Mestre de Calatrava, Gomez Ruiz, Fernan Ruiz, Garcia Ruiz e Leonor Ruiz, nada constando acerca da paternidade do nosso Gonçalvus Roderici (ainda que o Ruiz soe a familiar)". (http://masaedo.blogspot.fr/2011/05/cousas-de-morais.html)

Sobre a identitade de D. Constança, com ou sem o patronimo de Soares: v. a sua noticia.