Henrique de Menezes, governador da Índia

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Henrique de Menezes, governador da Índia

Also Known As: "Henrique de Meneses"
Birthdate:
Birthplace: Lisboa, Kingdom of Portugal
Death: February 02, 1526 (29-30)
Cananor, Portuguese Empire (Índia Portuguesa), Kingdom of Portugal
Immediate Family:

Son of Fernando de Menezes, 'o Roxo' senhor do Louriçal and Constança Vaz de Mariz, ,
Husband of Guiomar da Cunha
Father of Simão de Menezes, alcaide-mór de Penamacor; Diogo de Menezes, 3.º senhor de Louriçal; João de Menezes, comendador de Penamacor; Joana de Menezes; Margarida da Cunha and 1 other
Half brother of Leonor de Castro

Occupation: 2º senhor do Louriçal, Governador da Índia
Managed by: Private User
Last Updated:

About Henrique de Menezes, governador da Índia

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Henrique de Meneses, o segundo senhor do Louriçal, (Lisboa, c. 1496 — Cananor, 2 de fevereiro de 1526) foi um militar e administrador colonial português, sétimo governador da Índia Portuguesa.

D. Henrique era filho bastardo de D. Fernando de Meneses, o Ruivo, e de uma mulher nobre da família dos Marizes, chamada Constança Vaz.. Com doze anos, começou sua vida de guerreiro em Marrocos. Como militar notabilizou-se na conquista de Azamor em 1513 e na derrota infligida a Almendarim (Sidi Al-Mandri II, alcaide de Tetuão).

Mais tarde foi para a Índia, e tornou-se capitão de Goa. Em Dezembro de 1524, após a morte de Vasco da Gama, foi nomeado Governador da Índia. Nessa época o mar da Índia, principalmente as costas do Malabar, tinha-se transformado em viveiro de piratas. Contra isso Vasco da Gama preparava uma expedição punitiva, quando a morte o encontrou.

"Um dos magnates que mais comprometido se encontrava nesta manobra era o velho e astuto Melek-Iaz, senhor de Diu, que ao conhecer as intenções repressivas de D. Vasco, se apressara a enviar-lhe um embaixador[1] " prometendo larga indemnisação. Mas quando chegou o embaixador, foi Henrique de Meneses que encontrou, e este recusou todas as oferendas.

Depois foi D. Henrique para Cochim onde Vasco da Gama tinha essentado o governo da Índia. Durante a viagem desbaratou 3 navios piratas, e em Cochim mandou recado ao capitão de Cananor, Heitor da Silveira para lançar fogo aos paraus de Calicute que se encontrassem em Maravia, e depois à povoação, que pertencia aos domínios do samorim.

Em 18 de fevereiro de 1525, saíu de Cochim com uma frota de 50 velas. Atacou Panane, que incendiou, e depois foi para Calicute cujo Samorim era poderoso inimigo dos Portugueses, bombardeou os paraus e combinou com D. João de Lima, comandante da fortaleza local, por fogo à cidade. Grande parte dela ficou em ruinas.

Foi então para Coulete, "praça forte dos domínios do Samorim". Contra à vontade dos seus capitães atacou simutaneamente a enorme frota de paraus que a defendia, e as fortificações na terra. Consegui vencer, e depois lançou fogo à cidade.

Regressou então a Cochim. Nessa cidade houve um roubo de uma peça de artilharia. Acusaram injustamente alguns naires e D. Henrique quis castigá-los. O rajá de Cochim, amigo dos portugueses, reclamou esses homens para julgar e punir caso fossem culpados, o que ele recusou. Os naires eram dum príncipe que o rajá recebia, que ameaçou reavê-los pela força se necessário e o rajá disse-le que antes teria de passar sobre seu cadáver.

Sabendo a resposta do rajá, o orgulhoso D. Henrique não só entregou os naires mas foi pessoalmente apresentar desculpas. Dizia depois que "fora aquela a atitude que mais lhe custara tomar em toda a sua vida."

Em Calicut, o Samorim quiz vingar-se e atacou a fortaleza portuguesa comandada por D. João de Lima. Este soube resistir até o verão, onde emfim D. henrique pôde vir acudir com 25 navios, com refoços que já tinham chegado de Cochim, Cananor e Goa : eram cento e trinta navios.

O Samorim propôs as pazes às condições do Governador mas este pediu o impossível: a expulsão de todos os árabes residentes em Calicut. Deu-se a batalha contra os 40.000 Homens do Samorim, e os portugueses venceram. O Samorim submeteu-se, mas D. Henrique mandou que a fortaleza portuguesa fosse evacuada e minada. Mas partindo, os "mouros" foram visitar a fortaleza que explodiu nesse momento.

Pouco depois, sofrendo havia já muito tempo duma chaga numa perna, recolheu-se a Cananor para tratamento. Mas já era muito tarde, e "pouco depois de desembarcar e antes de que pudesse iniciar a cura que desejava obter, falecia a 2 de Fevereiro de 1526, apenas com trinta anos de idade".

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