Jerônimo de Camargo, fundador de Atibaia, SP

How are you related to Jerônimo de Camargo, fundador de Atibaia, SP?

Connect to the World Family Tree to find out

Jerônimo de Camargo, fundador de Atibaia, SP's Geni Profile

Share your family tree and photos with the people you know and love

  • Build your family tree online
  • Share photos and videos
  • Smart Matching™ technology
  • Free!

Related Projects

Jerônimo de Camargo

Birthdate:
Birthplace: Sao Paulo, São Paulo, Brazil
Death: Jundiaí, São Paulo, Brazil
Immediate Family:

Son of Jusepe Ortiz de Camargo and Leonor Domingues
Husband of Ana de Cerqueira
Father of Maria Pires de Camargo; Ana Maria de Camargo; Leonor Domingues de Camargo; Filippa de Camargo and Isabel de Ribeira
Brother of Fernão de Camargo, o Tigre; Marcelino de Camargo; José Ortiz de Camargo; Francisco de Camargo; Gabriela Ortiz de Camargo and 3 others

Managed by: Private User
Last Updated:

About Jerônimo de Camargo, fundador de Atibaia, SP

Fonte: Luiz Gonzaga da Silva Leme, Genealogia Paulistana, Volume I - Pág. 374 (http://buratto.org/paulistana/Camrg_5.htm)

Capitão Jeronimo de Camargo, o fundador de Atibaia, f.º do tronco, foi casado com Anna de Cerqueira f.ª de Francisco Bueno e de Filippa Vaz, n. p. de Bartholomeu Bueno de Ribeira, o sevilhano, e de Maria Pires, Tit. Buenos, n. m. de Francisco João Branco e de Anna de Cerqueira. Teve q. d.:

1-1 Maria Pires de Camargo § 1.º

1-2 Anna Maria de Camargo § 2.º

1-3 Leonor Domingues de Camargo § 3.º

1-4 Filippa Vaz § 4.º

1-5 Izabel de Ribeira § 5.º

(2) Capitão Jerônimo de Camargo natural de São Paulo, 5º filho do sevilhano José Ortiz de Camargo, conhecido como Jusepe de Camargo, e da paulista Leonor Domingues, irmão do bandeirante Fernando de Camargo, o Tigre e do Capitão Marcelino de Camargo. Silva Leme, em sua «Genealogia Paulistana», Vol. I, pág. 179, conta sua descendência e diz, curiosamente, que tencionava se ordenar em Angola em 1640 e no mesmo vol. I, § 1.º pag. 322 como o fundador de S. João de Atibaia.

Bandeirante, teve parte ativa na vida política de São Paulo e nas lutas contra os jesuítas, o vigário Albernaz e a família inimiga dos Pires, ficando célebre e dando o que fazer ao Ouvidor encarregado da devassa, João Velho de Azevedo. Sertanista, foi dos que devassou o sertão de Atibaia, uma das vias para as minas dos Cataguazes, ali agindo desde 1663, quando fundou sua fazenda nas paragens; em 1665 o padre Mateus Nunes de Siqueira aldeou no entorno índios guarulhos, convertidos, formando a origem do povoado de Atibaia, paróquia em 1701. A 3 de julho de 1665 este padre Mateus Nunes de Siqueira, vigário da vara de São Paulo, tendo-se internado no sertão em catequese, retornou a São Paulo com grande número de guarulhos que colocou na paragem de Atibaia. A câmara resolveu que ficassem aí aldeados, datando desta data os fundamentos da povoação. Jerônimo já havia passado a fundar outra grande fazenda no sertão de Jundiaí, até 1685, ano de sua última bandeira, já idoso, com Antônio Bueno e Salvador de Oliveira e o carmelita frei João de Cristo como capelão, que teria a metade das 100 primeiras peças ou índios capturados.

Desde 1663 explorava o sertão de Atibaia da qual é considerado fundador. A esse tempo do povoamento de Atibaia e de Campo Largo (Jarinu), a Capitania de São Paulo era governada por D. Luís Antônio Botelho de Sousa Mourão, Morgado de Mateus. Enquanto nasciam as povoações de Atibaia e de Campo Largo (Jarinu), iam despontando aqui vilarejos como Jundiaí, Mogi-Mirim, Limeira, Piracicaba. Este sertanista Jerônimo de Camargo andava pela mesma região, explorando tais sertões, pois entre as vias para o sertão dos cataguazes, infestado de índios ferozes, contava-se aquela terra, passando por paragem denominada Atibaia, ou Cajuçara, à margem de um rio caudaloso. Desses índios do padre Mateus, amigo de sua família, Camargo deve ter-se apoderado para dar origem à sua grande fazenda, «quando dominava um muito avultado corpo de gentio reduzido já ao grêmio católico, que passavam de 500 arcos», segundo Pedro Taques. Camargo fez construir a capela de São João Batista e conservou-se em Atibaia muitos anos, retirando-se mais tarde para os sertões de Jundiaí, fundando Fazendas, e ali morrendo no inicio do século XVIII.

Casamento e posteridade

Era casado com Ana de Cerqueira, filha primogênita de Francisco Bueno e de Filipa Vaz, neta paterna de Bartolomeu Bueno de Ribeira, o sevilhano, e de Maria Pires, neta materna de Francisco João Branco e de Ana de Cerqueira. Assim, era Ana de Cerqueira irmã de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, e sobrinha de Amador Bueno da Ribeira.
Tiveram apenas filhas: 1- Maria Pires de Camargo, 2 - Ana Maria de Camargo, 3 - Leonor Domingues de Camargo, 4 - Filipa Vaz e 5 - Isabel de Ribeira.

Fonte: WP



Capitão Jerônimo de Camargo natural de São Paulo, 5º filho do sevilhano José Ortiz de Camargo, conhecido como Jusepe de Camargo, e da paulista Leonor Domingues, irmão do bandeirante Fernando de Camargo, o Tigre e do Capitão Marcelino de Camargo. Silva Leme, em sua «Genealogia Paulistana», Vol. I, pág. 179, conta sua descendência e diz, curiosamente, que tencionava se ordenar em Angola em 1640 e no mesmo vol. I, § 1.º pag. 322 como o fundador de S. João de Atibaia. Bandeirante, teve parte ativa na vida política de São Paulo e nas lutas contra os jesuítas, o vigário Albernaz e a família inimiga dos Pires, ficando célebre e dando o que fazer ao Ouvidor encarregado da devassa, João Velho de Azevedo. Sertanista, foi dos que devassou o sertão de Atibaia, uma das vias para as minas dos Cataguazes, ali agindo desde 1663, quando fundou sua fazenda nas paragens; em 1665 o padre Mateus Nunes de Siqueira aldeou no entorno índios guarulhos, convertidos, formando a origem do povoado de Atibaia, paróquia em 1701. A 3 de julho de 1665 este padre Mateus Nunes de Siqueira, vigário da vara de São Paulo, tendo-se internado no sertão em catequese, retornou a São Paulo com grande número de guarulhos que colocou na paragem de Atibaia. A câmara resolveu que ficassem aí aldeados, datando desta data os fundamentos da povoação. Jerônimo já havia passado a fundar outra grande fazenda no sertão de Jundiaí, até 1685, ano de sua última bandeira, já idoso, com Antônio Bueno e Salvador de Oliveira e o carmelita frei João de Cristo como capelão, que teria a metade das 100 primeiras peças ou índios capturados. Desde 1663 explorava o sertão de Atibaia da qual é considerado fundador. A esse tempo do povoamento de Atibaia e de Campo Largo (Jarinu), a Capitania de São Paulo era governada por D. Luís Antônio Botelho de Sousa Mourão, Morgado de Mateus. Enquanto nasciam as povoações de Atibaia e de Campo Largo (Jarinu), iam despontando aqui vilarejos como Jundiaí, Mogi-Mirim, Limeira, Piracicaba. Este sertanista Jerônimo de Camargo andava pela mesma região, explorando tais sertões, pois entre as vias para o sertão dos cataguazes, infestado de índios ferozes, contava-se aquela terra, passando por paragem denominada Atibaia, ou Cajuçara, à margem de um rio caudaloso. Desses índios do padre Mateus, amigo de sua família, Camargo deve ter-se apoderado para dar origem à sua grande fazenda, «quando dominava um muito avultado corpo de gentio reduzido já ao grêmio católico, que passavam de 500 arcos», segundo Pedro Taques. Camargo fez construir a capela de São João Batista e conservou-se em Atibaia muitos anos, retirando-se mais tarde para os sertões de Jundiaí, fundando Fazendas, e ali morrendo no inicio do século XVIII.

Casamento e posteridade

Era casado com Ana de Cerqueira, filha primogênita de Francisco Bueno e de Filipa Vaz, neta paterna de Bartolomeu Bueno de Ribeira, o sevilhano, e de Maria Pires, neta materna de Francisco João Branco e de Ana de Cerqueira. Assim, era Ana de Cerqueira irmã de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhangüera, e sobrinha de Amador Bueno da Ribeira. Tiveram apenas filhas: 1- Maria Pires de Camargo, 2 - Ana Maria de Camargo, 3 - Leonor Domingues de Camargo, 4 - Filipa Vaz e 5 - Isabel de Ribeira.