João Leite da Silva Ortiz, fundador de Belo Horizonte, MG

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João Leite da Silva Ortiz

Birthdate:
Birthplace: São Sebastião, São Sebastião, São Paulo, Brazil
Death: 1730
State of Pernambuco, Brazil (Envenenamento)
Immediate Family:

Son of Estevão Raposo Bocarro and Maria de Abreu Pedroso Leme
Husband of Isabel Bueno da Silva
Father of Bartolomeu Bueno da Silva; Estevão Raposo Bocarro, neto; Teresa Leite da Silva and Quitéria Leite da Silva
Brother of Inês de Oliveira Cotrim; Bartolomeu Pais de Abreu; Pedro Dias Raposo; Estevão Raposo Bocarro; Leonor Correia de Abreu and 4 others

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Last Updated:

About João Leite da Silva Ortiz, fundador de Belo Horizonte, MG

João Leite da Silva Ortiz foi bandeirante e corredor da África, fundou o arraial do Curral del Rei, do qual originou-se Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Guarda-mor das Minas de Goiás. Era filho Estevão Raposo Bocarro com Maria de Abreu Pedroso Leme e irmão do também célebre Bartolomeu Pais de Abreu.

Silva Leme descreve sua família no volume II página 470 (título Lemes) da sua Genealogia Paulistana

Casou com Isabel Bueno da Silva, filha de Bartolomeu Bueno da Silva, o moço, nascido em 1670, descobridor das minas de Goiás, e de sua mulher Joana de Gusmão, filha de Baltasar de Godói Moreira e de Violante de Gusmão.

Acompanhou o sogro nas minas, como sócio e futuro sucessor. Descobertas as minas, instalou-se com fazenda no lugar a que deu o nome Cercado, fundando um arraial que denominou Curral D'El-Rei, numa sesmaria que lhe foi concedida em 1711 por Antônio Coelho de Carvalho. Ali viveu e enriqueceu.

Em 1725, sendo então João Leite delas guarda-mor, houve movida perseguição do novo governador Anôtnio da Silva Caldeira Pimentel a Leite e seu irmão o capitão Bartolomeu Pais, para nulificar os privilégios e mercês que de direito e por contrato tinham.

Resolveu João partir para Portugal, expôr pessoalmente ao Rei seus direitos e fazê-lo ciente dos desmandos do novo governador e do descaminho dos reais quintos por parte de seu cúmplice Sebastião Fernandes do Rego.

Partiu para alcançar a frota na Bahia, mas já tinha saído; embarcou para Pernambuco, com aplausos de todas as pessoas gradas, mas o ódio do governador o acompanhou e morreu envenenado em 1730 pelo padre Matias Pinto, que dele se fizera muito amigo e o acompanhava desde São Paulo, mas que não passava de um agente do governador Caldeira Pimentel.

Eram seus cunhados o coronel Bartolomeu Bueno da Silva, morto em 1776; Joana de Gusmão, casada com o capitão Inácio Dias Pais; Baltazar de Godoi Bueno de Gusmão, guarda-mor das minas de Vilas Boas; Rosa Bueno de Gusmão, casada com Bento Pais de Oliveira; Francisco Bueno da Silva; Leonor Bueno da Silva, casada com Domingos Rodrigues do Prado; Escolástica de Gusmão, que em 1726 na Parnaiba casou com Luis Pedroso Furquim, filho do famoso Capitão Antônio Furquim da Luz.

Fonte: WP

4-3

João Leite da Silva Ortiz,

f.º de 3-3, faleceu em 1730 e foi casado com Izabel Bueno da Silva, f.ª de Bartholomeu Bueno da Silva, o descobridor das minas de Goiás, e de Joanna de Gusmão. V. 1.° pág. 512. Acompanhou seu sogro Bartholomeu Bueno no descobrimento das ditas minas no caráter de sócio e de futuro sucessor.

Depois de descobertas as minas em 1725, sendo então João Leite guarda-mor delas, foi movida uma perseguição pelo novo governador Antonio da Silva Caldeira Pimentel contra João Leite e seu irmão o capitão Bartholomeu Paes com o fim de nulificar os privilégios e mercês que de direito e pelo contrato lhes pertenciam em conseqüência do descobrimento das ditas minas.

Resolveu-se o guarda-mor João Leite da Silva a partir para Portugal, a fim de expor pessoalmente ao rei os seus direitos e, ao mesmo tempo, fazê-lo ciente dos desmandos do novo governador e do descaminho dos reais quintos pelo seu cúmplice Sebastião Fernandes do Rego.

Partiu para a Bahia a alcançar a frota, porém esta já tinha saído da Bahia; embarcou para Pernambuco, onde foi recebido com os aplausos de todas as pessoas gradas, que reconheciam os seus merecimentos e os grandes serviços prestados no descobrimento das minas do sertão de Goiás.

Entretanto, o ódio do governador de S. Paulo o acompanhava, e foi envenenado em Pernambuco em 1730 e aí faleceu.

Do seu matrimonio ficaram os 4 f.ºs:

5-1 Bartholomeu Bueno da Silva que era companheiro de seu pai na viagem à Portugal, onde ia seguir seus estudos em Coimbra, porém faleceu de bexigas no mar antes de chegar a Lisboa.
5-2 Estevão Raposo Boccarro faleceu solteiro em Goiás.

Pág. 472

5-3 Theresa Leite da Silva casou-se em Araçariguama com Januario de Godoy Moreira f.º de Gaspar de Godoy Moreira e 2.ª mulher Maria Barbosa. Com geração em Godoys Cap. 3.º § 1.° n.º 2-12.

5-4 Quiteria Leite da Silva casou-se na Vila Boa de Goiás com Antonio Cardoso de Campos, capitão de cavalos do regimento das ditas minas e guarda-mor das terras e águas minerais do arraial dos Crixás, onde foi juiz ordinário, natural de Itu, f.° de Lourenço Cardoso de Negreiros e de Mecia de Campos. Tit. Campos Cap. 8.° § 6.°. Com geração em Tit. Borges de Cerqueira

http://www.buratto.org/paulistana/Lemes_6.htm

pág. 471 JOÃO LEITE ORTIZ

Vol 25, fls 383

Traslado de Inventário e Testamento feito no Recife - 1730 Causa cível de notificação entre as partes Capitão Paes de Abreu, autor e João Rodrigues Vaz, réu. Escrivão em São Paulo: José Alvares Torres Escrivão em Parnaíba: Manoel Gonçalves da Costa

Data 17-3-1732 Abertura: Diz o capitão Bartolomeu Paes de Abreu que hoje contam 15 dias do presente mês de março pelas 11hs da manhã do dia foi o suplicante notificado por um precatório do juízo dos órfãos da vila de Santa Ana do Parnaíba e cumpra-se de vossa mercê para em tempo de tres horas exibir o testamento do guarda-mor o capitão João Leite da Silva que faleceu em Pernambuco e porque o suplicante tem legítimos embargos à dita notificação quer haver vista do dito precatório.

E pediu para que fosse notificado João Rodrigues autor do requerimento do dito precatório a exibi-lo para que o suplicante apresentasse seus embargos. E passou procuração ao Dr José Bernardino de Souza, a seu filho Pedro Taques de Almeida e a Cristóvão de Camargo para que fossem seus representantes nesta causa.

Segue a apresentação da notificação pedida por João Rodrigues Vaz como cabeça de sua mulher Maria Leite da Silva, para que Bartolomeu Paes de Abreu apresentasse o testamento de João Leite da Silva Ortiz que tinha em seu poder, datada de 9-3-1732 – Cumpra-se – Leitão

Certidão dos autos de inventário e partilhas do defunto João Leite da Silva Ortiz, dada por Manoel de Lemos Ribeiro, escrivão dos bens e fazenda dos defuntos e ausentes da cidade de Olinda e vila de Santo Antonio do Recife, “cujo teor do dito inventário e partilhas verbo ad verbam é o seguinte:”

Inventariado: Guarda-mor João leite da Silva Ortiz descobridor das minas dos Goyazes natural da Vila de São Sebastião do Rio de Janeiro Inventariante e testamenteiro: Padre José de Almeida Lara Herdeiros: Bartolomeu, 12 anos// Estevão// Tereza// Quitéria Data: 9-12-1730 Local: Vila de Santo Antonio do Recife

TESTAMENTO 3-12-1730

Primeiramente encomendou a alma e fez invocações pias Rogou a Bartolomeu Paes de Abreu, Capitão Gaspar de Mattos e Capitão José Dias da Silva fossem seus testamenteiros em São Paulo e ao Padre José de Almeida Lara e “ a meu cunhado Francisco Bueno da Silva” em Recife. Pediu para ser sepultado na Igreja do Corpo Santo caso falecesse em Recife. Caso falecesse em Lisboa para onde estava de partida, que fosse sepultado na freguesia onde morasse. Pediu ofícios e missas por sua alma. Declarou ser natural da Vila de São Sebastião do Bispado do Rio de Janeiro e comarca da cidade de São Paulo, filho legítimo do capitão Estevão Raposo Bocaro e D. Maria Pedroso naturais da mesma vila. Declarou que foi casado na vila de Parnaíba da sobredita comarca com Izabel da Silva Bueno já defunta, da qual teve quatro filhos – Bartolomeu, Estevão, Tereza e Quitéria – os quais eram seus herdeiros. Declarou terras e casas em Araçariguama que recebeu de dote partindo com o sitio do sogro Bartolomeu Bueno da Silva. Declarou possuir um sítio nas minas de Goiás no lugar chamado Barra, com varias casas e capela. Assim mais nas mesmas minas no pé da serra outro sítio chamado do Cabo. Assim mais, a 1/4 de légua deste, outro sítio chamado Boa Vista Outro no caminho do Rio das Velhas, onde deixou o sobrinho João Leite de Faria com contrato que estava com dois camaradas que lá deixou. Tinha também escravos neste lugar. Outro no Rio Grande, com casas e roças onde estava seu irmão Pedro Dias Raposo, por ordem sua, com ajustes que entre ambos fizeram. No mesmo Rio Grande possuía outro sítio onde estava Lucas Pinheiro “em coliedade de meu irmão Bartolomeu Paes a qual coliedade se fez com beneplácito meu acaba em setembro que vem e finda ela é o tal sítio meu que só para ajudar meu irmão lhe prometi tal sociedade”. Declarou os escravos que possuía em Araçariguama, e um que estava em sua companhia. E outros que tinha nas demais propriedades em Minas e Goiás. Declarou que estava levando para Lisboa várias barras de ouro, algumas suas outras de outras pessoas. Declarou dever a seu irmão Estevão Raposo Bocaro, morador no Rio São Francisco na fazenda Boa Vista, 800 oitavas de ouro livres de quintos. Declarou contas com o irmão Bartolomeu Paes e créditos que tinha em Goiás. Declarou que ia à Lisboa para acertar o direito de passagem de canoas desde a vila de Jundiaí até as minas de Goiás. Este direito pertencia ao sogro por haver descoberto as minas e era dado por três vidas. Caso falecesse na jornada, o direito passaria a seu filho Bartolomeu. Declaro que levo em minha companhia para a Universidade de Coimbra a meu filho Bartolomeu e com ele meu sobrinho Bento Paes (caso falecesse determinou que à sua custa fosse levado e mantido em Coimbra o dito sobrinho e o Padre José de Almeida Lara) Vila de Santo Antonio do Recife, 3-12-1730 João Leite da Silva Ortiz – Padre Matias da Costa do Pino

Abertura (cumpra-se): 9-12-1730 – Vila de Santo Antonio do Recife – Figueiredo

http://www.projetocompartilhar.org/SAESPp/joaoleitedasilvaortiz1730...
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João Leite da Silva Ortiz, fundador de Belo Horizonte, MG's Timeline