João Mauel de Almada de Melo

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D. João Manuel de Almada de Melo, Senhor de Souto d' El-Rei

Birthdate:
Birthplace: Troviscoso, Monção, Viana do Castelo District, Portugal
Death: October 30, 1786 (83)
Porto, Porto District, Portugal
Place of Burial: Monção, Portugal
Immediate Family:

Son of António José de Almada de Melo, Senhor de Souto d' El-Rei and Maria Josefa de Lima da Cunha Velho
Husband of Ana Joaquina de Lencastre
Father of António José de Almada de Melo and Francisco de Almada de Mendonça, senhor de Ponte da Barca
Brother of Francisco de Almada e Mendonça, 1.º visconde de Souto d' El-Rei

Managed by: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
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About João Mauel de Almada de Melo

João de Almada e Melo foi 7.º senhor do Morgado dos Olivais, 11.º senhor da Albergaria da Madalena e 1.º Arminhão, 8.º Alcaide-mor de Palmela, conselheiro de El-rei, Comendador de Cristo, moço fidalgo da Casa Real, Governador das Justiças e Relação da Casa do Porto.

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Foi o grande responsável pela expansão urbana da cidade do Porto no século XVIII e o principal responsável pela organização do espaço a que hoje em dia designamos por Baixa do Porto, em Portugal.

Nascido no Alto Minho, no seio de uma família com grandes tradições na carreira de armas, João de Almada e Melo não fugiu à regra tendo assentado praça aos 15 anos em Viana do Castelo.

Em 1735 ascendeu ao posto de capitão, sendo destacado para Portalegre. Passou ainda pelas praças de Monção e Elvas até que, em 1745, foi promovido a coronel e colocado à frente do regimento de Cascais.

Contava já 49 anos de idade quando contraiu matrimónio com Ana Joaquina de Lencastre na Quinta do Paço, em Valadares, Vila Nova de Gaia. Deste casamento nasceriam dois filhos, António José de Almada e Melo e Francisco de Almada e Mendonça.

Aquando do Terramoto de 1755, como a guarnição militar da Corte foi desbaratada, coube ao regimento de Cascais garantir a guarda ao rei D. José I, o que acabou por favorecer a ascensão de Almada. Para além do grau de parentesco já existente com o Marquês de Pombal, João de Almada conquistou também a sua confiança pessoal.

Durante os anos seguintes (1758-1761) foi brigadeiro, Presidente da Junta da Marinha do Porto, governador militar das províncias do Minho e Trás-os-Montes, Presidente da Junta das Obras Públicas (1763-1786), Governador das Justiças e Casa do Porto (1765-1786) e Diretor do Depósito Público do Porto (1774). Destacou-se à frente da Junta das Obras Públicas, organismo onde desenvolveu uma política de modernização da cidade de Lisboa, abrindo e renovando eixos viários, construindo obras públicas, contribuindo para a formação de um novo modelo arquitetónico e do assentamento de normas para o licenciamento de obras particulares.

Desenho do Teatro do Corpo da Guarda, do arquitecto Mário Bonito / Drawing of Corpo da Guarda theater, by architect Mário BonitoMilitar e político, Almada e Melo foi também um homem dedicado à cultura e ao ensino. É considerado o introdutor do Teatro Lírico no Porto e até mesmo em Portugal devido à sua atuação no Teatro do Corpo da Guarda, ativo entre 1760 e 1797. Pensa-se que terá estado ligado à Arcádia Lusitana Portuense.

Enquanto Presidente da Junta da Marinha, João de Almada e Melo teve um papel decisivo na criação da Aula de Náutica.

Executante do projeto pombalino no Norte de Portugal, João de Almada e Melo manteve-se fiel a Sebastião José de Carvalho e Melo, mesmo depois da morte do rei, em 1777.

Deste modo, quando em 23 de Fevereiro de 1757 eclodiu, no Porto, um motim popular contra a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, João de Almada e Melo surgiu imediatamente como o homem indicado para pôr cobro à situação. Por decreto de 27 de Fevereiro, Almada passou a ocupar o importante lugar de Governador de Armas do Porto, cidade que já conhecia relativamente bem e onde vivia sua mãe.

Tendo controlado rapidamente a situação com pulso de ferro, João de Almada acabou por permanecer no Porto até ao fim da vida, empenhando-se de alma e coração, durante quase três décadas, no engrandecimento da cidade. Soube, também, rodear-se de bons conselheiros, como o cônsul britânico, John Whitehead.

Estava-se no ano de 1761, altura em que foi elaborado o projecto de modernização da zona norte da cidade, exterior às medievais Muralhas Fernandinas. Desta iniciativa haveria de surgir a actual Praça da Liberdade e um novo eixo de ligação à velha estrada de Braga, que hoje perpetua a sua memória, a Rua do Almada.

A exposição ao rei das dificuldades sentidas para concretizar as reformas urbanísticas projectadas, levou o monarca a criar a Junta das Obras Públicas, em 1762, estendendo ao Porto as medidas de excepção criadas para a reconstrução de Lisboa após o terramoto. A Junta foi financiada localmente pela imposição de um novo imposto lançado sobre o comércio do vinho: um real por cada quartilho (meio litro) de vinho.

O poder de João de Almada e Melo veio aumentar consideravelmente ao ser provido, em 1764, ao importante cargo civil de Governador da Justiça e Relação do Porto.

A acção da Junta das Obras Públicas foi de transcendente importância, dado que, pela primeira vez, se elaborou um plano estratégico para a cidade, definindo-se os grandes eixos de escoamento de tráfego e respectivas ligações transversais, ordenamento-se a marginal do rio, reformando-se as calçadas e os aquedutos, construindo-se fontes e mercados, implantando-se grandes edifícios públicos, enfim, criando-se um novo modelo arquitectónico e um conjunto de normas para o licenciamento das construções particulares.

João de Almada e Melo morreu a 30 de Outubro de 1786, sendo levado a sepultar na Igreja Matriz de Monção.

in, http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Almada_e_Melo


Foi 7.º senhor do Morgado dos Olivais, 11.º senhor da Albergaria da Madalena (em Lisboa) e 1.º Arminhão, 8.º Alcaide-mor de Palmela, conselheiro de El-rei, Comendador de Cristo, moço fidalgo da Casa Real, Governador das Armas do Porto entre 1764-12-17 e Outubro de 1786 e consequentemente, Governador das Justiças da Relação e Casa do Porto.

Com 15 anos iniciou uma carreira militar, assentando praça na vedoria de Viana. Em 1735 ascendeu ao posto de Capitão, sendo destacado para a guarnição da cidade de Portalegre. Passou também pelas praças de Monção e de Elvas e, em 1745, foi promovido a Coronel pelo regimento de Cascais.
Pensa-se que a primeira notícia da sua ligação ao Porto date de 1735-06-29, depois da qual terá visitado a cidade por diversas vezes.

Com 49 anos de idade casou com D. Ana Joaquina de Lencastre, viúva de Gonçalves de Almeida de Sousa e Sá, mãe de 12 ou 13 filhos. O casamento teve lugar na casa desta, na Quinta do Paço, em Valadares, Vila Nova de Gaia. Do casamento nasceram D. António José de Almada e Melo, 2.º visconde de Vila Nova de Souto del Rei, e D. Francisco de Almada e Mendonça, que veio a ser corregedor e provedor da comarca do Porto.

João de Almada e Melo encontrava-se em Lisboa, em 1755, quando ocorreu o terramoto, tendo-lhe sido confiada a guarda do rei D. José I, na Real Barraca. Em 1757, depois do "levantamento" popular do Porto, fixou-se nesta cidade, no Palácio do Corpo da Guarda, para desempenhar o cargo Governador de Armas.

Durante os anos seguintes (1758-1761) foi brigadeiro, Presidente da Junta da Marinha do Porto, governador militar das províncias do Minho e Trás-os-Montes, Presidente da Junta das Obras Públicas (1763-1786) e Director do Depósito Público do Porto (1774). Destacou-se à frente da Junta das Obras Públicas, organismo onde desenvolveu uma política de modernização da cidade de Lisboa, abrindo e renovando eixos viários, construindo obras públicas, contribuindo para a formação de um novo modelo arquitectónico e do assentamento de normas para o licenciamento de obras particulares.

Militar e político, Almada e Melo foi também um homem dedicado à cultura e ao ensino. É considerado o introdutor do Teatro Lírico no Porto e até mesmo em Portugal devido à sua actuação no Teatro do Corpo da Guarda, activo entre 1760 e 1797. Pensa-se que terá estado ligado à Arcádia Lusitana Portuense.
Enquanto Presidente da Junta da Marinha, João de Almada e Melo teve um papel decisivo na criação da Aula de Náutica.

Executante do projecto pombalino no Norte de Portugal, João de Almada e Melo manteve-se fiel a Sebastião José de Carvalho e Melo, mesmo depois da morte do rei, em 1777.

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João Mauel de Almada de Melo's Timeline

1703
August 15, 1703
Troviscoso, Monção, Viana do Castelo District, Portugal
September 3, 1703
Santa Maria dos Anjos, Monção, Portugal
1753
January 26, 1753
1757
February 28, 1757
Lisboa, Lisboa, Portugal
1786
October 30, 1786
Age 83
Porto, Porto District, Portugal
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Jazigo de família, Capela da Senhora de Rosa, Igreja matriz, Monção, Portugal