Joaquim Augusto de Assumpção

O Dr. Joaquim Augusto de Assumpção foi no setor econômico de sua terra , pioneiro de extraordinária visão. Seus antepassados emigraram dos Açores e de Lisboa para o Brasil no século XVIII. Filho de Joaquim José de Assumpção e Candida Clara Simões Lopes, Barões de Jaráu por decreto imperial de 25 de outobro de 1888,nasceu em Pelotas,a 18 de julho de 1850,onde passou a infãncia e adolecência,tendo estudado no antigo Colégio Pereira.De inteligencia fora do comum, estudou na Escola de Direito de São Paulo,que acolheu a fina flor da mocidade do Império.Foi colega de Piratinino de Almeida, Antunel Maciel, Francisco da Silva Tavares, e comtemporâneo de João Monteiro, Basílio Melo e Fernando Osório que concluiu o curso no Recife e foi seu cunhado.Formado em 7 de novembro de 1872, iniciou-se na profissão no escritório do Dr. Silva Nunes que nomeado para Presidente da Bahia, o convidou para secretário. Declinando do convite, volta definitivamente a sua terra natal onde abre escritório de advocacia. Embora republicano , filiou-se ao Partido Conservador do Império. Nomeado Juiz de Orfãos para o Rio Grande , depois removido para Pelotas, foi reconduzido ao cargo por D.Pedro II, em 23 de junho de 1882. Oito anos após sua formatura, consorciou-se com Maria Francisca Mendonça (Mariquinhas) filha de Francisco de Paula Mendonça e de Maria Antonia Vieira da Cunha.Contrário a escravidão por seus princípios cristãos deu carta de alforria a Maria, jovem escrava mucama que sua esposa trouxera de presente de núpcias.Por gratidão , Maria nunca os abandonou e ajudou-os a criar os filhos. Dr. Joaquim e Maria Francisca tiveram nove filhos, permanecendo ainda grande parte de sua descendência em Pelotas. Doutor Assumpção trouxe para seu lar os sobrinhos, filhos de sua irmã, Ernestina do Carmo Assumpção e Ministro Fernando Osório, prematuramente falecidos. Ao chegar à notícia da Proclamação da República, foi o primeiro conselheiro Municipal a aceitar o novo regime, propondo a renuncia da Câmara Municipal (Fernando Osório -A Cidade de Pelotas).Na República , com extraordinária clarividencia política adquirida na escola do velho Partido Conservador,serviu a causa democrática com lealdade inequívoca.Tornou-se membro da Comissão Executiva do Partido Histórico Rio-grandense.Julio de Castilhos reconhecendo-lhe o valor ofereceu-lhe o cargo de Desembargador na magistratura estadual. Não aceitou.Constantemente convidado para assumir cargos públicos por Carlos Barbosa,Borges de Medeiros e Pinheiro Machado, para servir o Partido Republicano,assumiu a Senatoria a convite deste ultimo, eleito na vaga do Doutor Diogo Fortuna. Exerceu o cargo por pouco tempo renunciando por motivo de saúde. Havia recusado os mcargos de Presidente da Província do Paraná,de Desembargador, de Juiz da Comarca de Porto Alegre e de Vice-Presidente do Estado, no governo de Carlos Barbosa.Coadjuvando a administração de José Barbosa , na Intendência de Pelotas, foi que providenciou as obras do esgoto e eletricidade de Pelotas.Tomou parte na Diretoria da Santa casa de Misericórdia , na do Asilo Nsa.Senhora da Conceição e na Biblioteca Pública Pelotense,da qual era Grande Benfeitor. Um dos fundadores do Banco Pelotense, foi de seu Conselho Fiscal e concorreu para a novel instituição com seu prestígio e fortuna. Pertenceu a grupo pelotense fundador da fabrica Fiação e Tecidos,para aproveitamento do algodão que vinha do Nordeste como lastro dos navios. Quando da criação do Bispado de Pelotas , presidiu a comissão Angariadora de Fundos e lhe foi conferida pelo Papa Pio X, diploma de benemerencia e medalha de mérito,em 22 de janeiro de 1912. Faleceu num domingo, 2 de abril de 1916 e enterrou-se com as homenagens do povo e da família.

Filho de Joaquim José de Assumpção e Candida Clara Simões Lopes,Barões de Jarau por Decreto Imperial de 25 de outubro de 1888. Nasceu em Pelotas,a 18 de julho de 1850,omde passou a infancia e a adolecência,tendo estudado no antigo Colégio Pereira.De inteligencia fora do comum, escolheu a advocacia,carreira de todos os brasileiros talentosos,destinados a liderança social e política. Estudou na Faculdade de Direito de São Paulo que acolheu a fina flor da mocidade do império,gerações de futuros próceres abolicionistas e republicanos,que consolidaram as bases da democracia na sociedade brasileira.Formado em 7 de novembro de 1872, iniciou-se na profissão no escritório do jurisconsulto Dr. Silva Nunes que , nomeado Presidente da Bahia o convidou para secretário.Declinando do convite,volta a terra natal onde os laços de família o chamavam, abrindo escritório de advocacia . Embora republicano filiou-se ao Partido Conservador do Império. nomeado Juiz de Orfãos para o Rio Grande,depois removido para Pelotas,foi reconduzido ao cargo por Dom Pedro II,em 23 de junho de 1872. Oito anos depois d sua formatura, consorciou-se com Maria Francisca Mendonça (Mariquinhas), filha de Francisco de Paula Mendonça e de Maria Antonia Vieira da Cunha.A escravidão contrariava os seus princípios cristãos. Seu pai fora um dos primeiros a libertar seus escravos. Por ocasião de seu casamento com Maria Francisca,esta trouxe,como presente de núpcias,jovem escrava mucama de nome Maria. Antes de assinar o contrato nupcial,alforriou a escrava,que por gratidão nunca abandonou seus ex-senhores , ajudando-os a criar os filhos .Doutor Joaquim e Maria Francisca, tiveram nove filhos,permanescendo ainda grande parte de sua descendência em Pelotas.Com a morte prematura de sua irmã Ernestina do Carmo Assumpção e seu cunhado ,o Ministro Fernando Osório,o Doutor Joaquim Assumpção ,trouxe para o seu lar os sobrinhos.

Ao chegar a Pelotas ,a notícia da Proclamação da República,foi o primeiro Conselheiro Municipal a aceitar o novo regime,propondo a renúncia da Câmara Municipal( Fernando Osório - A Cidade de Pelotas).Na República com extraordinária clarividencia política, adquirida na escola do velho partido conservador,serviu a causa democrática com intensa lealdade,Tormou-se membro da Comissão Executiva do Partido Histórico Riograndense.Julio de Castilhos reconhecendo-lhe o valor, ofereceu-lhe o cargo de Desembargador na magistratura estadual.Não aceitou.Constantemente convidado para altos cargos públicos por Carlos Barbosa, Borges de Medeiros e Pinheiro Machado, para servir ao Partido Republicano assumiu a Senatoria,a instancia de Pinheiro Machado,eleito n vaga de Diogo Fortuna. Exerceu o cargo de 1913 a 1915, renunciando por motivo de saúde.Já se encontrava gravemente doente. Havia recusado os cargos de Governador da Província do Paraná, de Desembargador, de Juiz de Comarca de Porto Alegre e de Vice- Presidente do Estado ,no governo de Carlos Barbosa.Coadjuvou a Administração José Barbosa, na Intendencia da cidade e foi que providenciou as obras de esgoto e eletricidade de Pelotas.Tomou parte na diretoria da Santa Casa de Misericórdia,Asilo Nsa. Sra. da Conceição, e na Biblioteca Pública Pelotense,da qual era Grande Benfeitor.Um dos fundadores do Banco Pelotense,foi de seu Conselho Fiscal.Pertenceu a grupo de pelotenses fundadores da fabrica Fiação e Tecidos,para aproveitamento do algodão que vinha do Nordeste como lastro das embarcações.Quando da criação do Bispado de Pelotas ,presidiu a comissão angariadora de fundos, e lhe foi conferida pelo Papa Pio X ,Diploma de Benemerência e Medalha de Mérito,em 22 de janeiro de 1912. Faleceu num domingo, 2 de Abril de 1916,e enterrou-se com as homenagens do povo e da familia.( Extraído do livro, Nossa Cidade era assim,de Heloisa Assumpção Nascimento)