Joaquim Pinto de Araujo Cintra, barão de Campinas

Joaquim Pinto de Araújo Cintra, terceiro barão de Campinas, (Atibaia, 5 de agosto de 1824 — São Paulo, 13 de janeiro de 1894).

Era filho de Joaquim Desidério Pinto e de Antônia Bernardina de Araújo Cintra. Casou-se, em 1851, com Ana da Silveira Cintra, filha de Joaquim Cintra da Silveira e de Helena de Morais Cintra. Helena e Antônia Bernardina eram irmãs, logo, Joaquim e sua esposa Ana eram primos-irmãos. Ana também era irmã do Barão de Sintra. O casal teve oito filhos, entre os quais, o banqueiro José Pinto do Carmo Cintra e o médico e político Joaquim Pinto da Silveira Cintra[1].

Viveu grande parte de sua vida no município paulista de Amparo,onde se estabeleceu como grande senhor de terras e importante contribuidor em ações sociais, como a criação da Santa Casa Anna Cintra, hospital estratégico na manutenção da saúde pública de todos os municípios polarizados por Amparo.

Nos anos de 1870, hospedou em seu palacete em Amparo o Imperador Dom Pedro II,quando da visita do monarca à região cafeeira de Amparo.

Atualmente, no município de Amparo, uma tácita lembrança do Barão de Campinas é o palacete em que viveu (hoje, Patronato de Jesus), localizado na rua cujo nome o homenageia. Patronato transformado no ano de 2017 em cúria diocesana da Diocese de Amparo.

Fonte: WP

• Military_service: Amparo e Bragança - 1879
  • Reference: FamilySearch Genealogy - SmartCopy: Dec 16 2016, 10:34:40 UTC

Títulos: 3° Barão de Campinas (conforme registro no Livro XI, pg. 135, da Seção Histórica do Arquivo Nacional); Comendador da Imperial Ordem da Rosa;

Ocupação: Fazendeiro (Importante fazendeiro com cultura de café); Cel. Comandante da Guarda Nacional do Amparo e Bragança em 1879.

Ascendência / Descendência: Era filho de Joaquim Desidério Pinto e de Antônia Bernardina de Araújo Cintra. Casou-se, em 1851, com Anna da Silveira Cintra, filha de Joaquim Cintra da Silveira e de Helena de Morais Cintra. Helena e Antônia Bernardina eram irmãs, logo, Joaquim e sua esposa Ana eram primos-irmãos. Ana também era irmã do Barão de Sintra. O casal teve oito filhos, entre os quais, o banqueiro José Pinto do Carmo Cintra e o médico e político Joaquim Pinto da Silveira Cintra.

Visita do Imperador: Nos anos de 1870, hospedou em seu palacete em Amparo o Imperador Dom Pedro II,quando da visita do monarca à região cafeeira de Amparo.

Recordação: Atualmente, no município de Amparo, uma tácita lembrança do Barão de Campinas é o palacete em que viveu (hoje, Patronato de Jesus), localizado na rua cujo nome o homenageia.

Vida Política: Foi vereador na Província de Minas Gerais (conf: http://www.genealogiahistoria.com.br/index_baroesviscondes.asp?cate...); Foi chefe do partido liberal de Amparo no regime monárquico e por seus valiosos serviços foi agraciado com o título de Barão de Campinas (o 3.º deste título).

Filantropo: Fundou em 1890 no Amparo o hospital que tem o nome de sua virtuosa esposa - Santa Casa Anna Cintra

Santa Casa Anna Cintra: Fundada em 20 de março de 1890 por Anna Francisca da Silva Cintra, Joaquim Pinto de Araújo (Barão de Campinas) e contando com a colaboração do Barão Cintra, irmão de Anna Cintra, o Hospital Anna Cintra teve um custo para construção e aparelhagem de 102 contos de réis e foi constituído um patrimônio de mais de 100 contos de réis, doados pelos familiares do Barão. A primeira internação na Santa Casa Anna Cintra aconteceu no dia 21 de abril de 1891. Apesar de ter prestados seus serviços a um grande número de pacientes em que muitos foram curados de suas enfermidades desde sua inauguração, a Diretoria da Santa Casa viu-se na necessidade de fechar suas portas e cessar o atendimento em 23 de agosto de 1897. Mesmo com a construção de 23 casas defronte ao hospital no ano de 1892 para ajudar com o aluguel nas despesas diversas, o desequilíbrio entre as receitas e despesas foi o ponto crucial para seu fechamento. Graças a mais uma generosa colaboração da família Cintra e dos cidadãos mais abonados de Amparo, no valor de 100 contos de réis, que, na época, representava uma verdadeira fortuna, no ano de 1900 foi reinaugurada a Santa Casa Anna Cintra.