Jorge de Lancastre, 2° duque de Coimbra

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Jorge de Lancastre, 2º duque de Coimbra

Portuguese: Jorge de Lancastre, 2° duque de Coimbra
Also Known As: "2º Duque de Coimbra"
Birthdate:
Birthplace: Abrantes, Santarem, Portugal
Death: July 22, 1550 (68)
Palmela, Setúbal, Portugal
Place of Burial: Palmela, Setubal, Portugal
Immediate Family:

Son of João II o Príncipe Perfeito, rei de Portugal and II Ana de Mendonça
Husband of D.Beatriz de Vilhena
Father of João de Lancastre, 1° duque de Aveiro; Luís de Lancastre, 1º comendador-mór de Avis; D. Afonso de Lancastre, Comendador-mór da Ordem de Santiago; Jaime de Lancastre, bispo de Ceuta; Maria de Lancastre and 3 others
Half brother of Afonso V de Portugal, príncipe herdeiro de Portugal; João de Portugal, infante and Brites Anes de Santarèm

Occupation: After the death of his half brother Afonso, King John II did all he could to pass the Portuguese throne to George. Between 1491-94 King John gave him the titles of Master of Santiago and of Aviz, the Duchy of Coimbra & the lordship of Montemor-o-Velho
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About Jorge de Lancastre, 2° duque de Coimbra

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  • After the death of his half brother Afonso, King John II did all he could to pass the Portuguese throne to George. Between 1491-94 King John gave him the titles of Master of Santiago and of Aviz, the Duchy of Coimbra & the lordship of Montemor-o-Velho.
  • Jorge died in the castle of Palmela on July 22, 1550.

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  • Jorge de Lencastre (Abrantes, 1481 - Setúbal, 1550). Infante de Portugal, duque de Coimbra desde 1509, Gran Almirante de Portugal, maestre de las órdenes militares de San Benito de Avis y de Santiago. Hijo bastardo y legitimado de Juan II el Príncipe Perfecto.
  • Fue sepultado en Celeste de Palmela.
  • Casó con Beatriz de Villena (1483 - 1535), hija de Álvaro de Braganza, hermano del duque Fernando II de Braganza, y de Felipa de Melo, condesa de Olivenza. Tuvieron numerosos hijos, con el sobrenombre "de Lancastre":

O Senhor Dom Jorge de Lancastre (Abrantes, 1481 - Setúbal, 22 de Julho de 1550) foi filho bastardo do Rei D. João II de Portugal com D. Ana de Mendonça, foi 2º Duque de Coimbra desde 1509, Grão-Almirante de Portugal, Mestre da Ordem de Santiago e 6º Administrador da Ordem de Avis.

Aos três anos de idade seu pai mandou-o confiar para criar à sua única irmã, Santa Joana Princesa, já nessa altura professa em Aveiro. Ali foi educado, no Convento de Jesus, até à morte de sua tia em 1490, quando tinha nove anos, idade em que, a pedido do rei, veio acabar de se educar na corte junto do Príncipe seu irmão, D. Afonso, e do jovem futuro rei D. Manuel, todos sob a égide da rainha D. Leonor, que aceitou recebê-lo e dar-lhe os cuidados de mãe.

Porém diante da prematura morte do Príncipe, único filho da rainha, passou a custar a D. Leonor manter esse papel, que tanto lhe avivava o seu natural desgosto, enviando-o então o rei seu pai para junto de D. João Vaz de Almada, fidalgo da sua maior confiança, guarda-mor d´el-Rei, irmão do Conde de Avranches D. Álvaro Vaz de Almada, encarregando este seu criado predilecto de lhe dar a formação de príncipe que permitisse a Dom Jorge, apesar de ilegítimo, vir eventualmente a suceder no trono, conforme começara a desejar conseguir obter para o último filho que lhe restava.

Segundo refere D. António Caetano de Sousa, foi aluno do célebre latinista Cataldo Sículo desde tenra idade. No seu tempo foi também tratado o senhor D. Jorge como Duque-Mestre, na junção simplificada das duas maiores dignidades que deteve: duque de Coimbra, e mestre da Ordem de Santiago. Foi também administrador da Ordem de Avis. Recebeu o senhorio de Aveiro, que antes integrara o ducado de Coimbra do seu bisavô o Infante-Regente D. Pedro, por carta régia de 12 de Abril de 1502. Os Estados e a Casa do Duque- Mestre foram instituídos de jure e herdade para todo o sempre, fora da Lei Mental, o que significa juridicamente que passariam todos os seus bens e senhorios eternamente pela sua descendência legítima, masculina ou feminina, sem necessidade de qualquer confirmação régia na sucessão.

Casa própria, e casamento

Dom Jorge, por ser considerado Pessoa Real, visto ter sido legitimado por seu pai, e não sendo embora filho ou neto de Infante, era tratado por Senhor Dom Jorge, e não por Duque, visto em Portugal a simplicidade máxima piramidal nos tratamentos ser privilégio exclusivo dos mais elevados escalões sociais. Pela mesma razão, e à semelhança da Família Real de que fazia parte, e tal como outrora o primeiro Duque de Bragança, filho natural de D. João I, não usou qualquer sobrenome.

Os Estados e Casa do Senhor Dom Jorge foram-lhe sendo atribuídos por mercê régia ao longo dos anos, tendo acumulado grande fortuna, própria de príncipe da Renascença:

Em 12 de Abril de 1492, com apenas onze anos de idade, foi investido pelo pai nos cargos de mestre de Santiago, e de administrador da Ordem de Avis. Foi em adulto criado duque de Coimbra e alcaide-mor da mesma cidade, com o padroado das suas igrejas, senhor das vilas de Montemor-o-Velho, com todas as suas rendas, de Penela, Reguengo-do-Campo, do lugar de Pereiro, da terra de Castelo Novo, Alcácer, Ponte de Almeara, dos lugares de Aboril, de Condeixa, da Lousã, do Casal de Álvaro, da terra de Dalbaster, acima de Águeda, da vila de Aveiro com suas lezírias e ilhas dentro da foz do Vouga, dos coutos de Avelãs de Cima, de Ferreiros, de Reguengos, de Coimbra e da vila de Torres Novas; e ainda senhor da beetria de Amarante, das honras de Ovelha, de Canaveses, de Galegos, Paços de Goselo, Gondim e Santo Isidro.

Dom Manuel I criou-o 2º duque de Coimbra ao dar-lhe casa, a fim de cumprir os últimos desejos do testamento do seu primo e cunhado D. João II; D. João III virá a criar Duque de Aveiro ao Marquês de Torres Novas, título já antes dado ao filho primogénito sucessor da casa de D. Jorge, a quem não será permitido depois dele a continuação do uso da designação Coimbra, por ser esta cidade ducado da Coroa.

D. João II, antes de morrer, havia pedido ao seu cunhado e sucessor que continuasse a servir de pai ao filho D. Jorge, e o casasse na idade própria com a primeira Infanta, sua filha, que lhe viesse a nascer depois de casado. Porém o rei o mandou casar com D. Brites de Vilhena (1483-1535), em 1500, senhora que, não sendo Infanta de Portugal, tinha no entanto a mesma varonia real ilegítima, ao ser filha do Senhor D. Álvaro de Bragança, irmão de D. Fernando II, duque de Bragança e de sua mulher D. Filipa de Melo, condessa de Olivença.

Jorge de Lencastre morreu em 1550 e foi sepultado na Igreja de Santiago de Palmela, no interior do castelo da cidade, onde funcionava a sede da Ordem de Santiago.

Descendência

Dom Jorge teve vários filhos do seu casamento com D. Beatriz de Vilhena. Toda a sua geração portuguesa se encontra descrita no conhecido livro A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, pelo Coronel Fernando de Castro da Silva Canedo. Essa descendência vem usando o apelido sob a forma original Lancastre, mais perto do inglês, e não Lencastre, como depois também foi conhecido este sobrenome, oriundo da rainha D. Filipa de Lancastre (Lancaster), mulher de D. João I.

Filhos Segundo Canedo, na sua obra "A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II", D. Jorge teve 28 filhos entre legítimos, ilegítimos e naturais

Legítimos:

D. João de Lancastre, 1.º Duque de Aveiro, 1º Marquês de Torres Novas D. Afonso de Lancastre, 1º Comendador-Mor da Ordem de Santiago (c. 1505), casado com D. Isabel Henriques (c. 1510) D. Luís de Lancastre, 1º Comendador-Mor da Ordem de Avis (c. 1505 - 1574), casado em 1540 com D. Madalena de Granada (c. 1510) – filha de D. João de Granada e de sua mulher Beatriz de Sandoval, que era, por sua vez, filho natural do último rei de Granada (Abu 'Abd Allāh Muhammad XII e de Isabel de Solís -, com descendência. D. Manuel de Lancastre, Governador e Capitão General do Reino do Algarve, falecido a 1614. D. Jaime de Lancastre, Prior de São Pedro de Torres Vedras, 1º Inquisidor-Geral do Reino D. Helena de Lancastre, Comendadora do Real Mosteiro de Santos D. Maria de Lencastre (Soror Maria Madalena), Religiosa no Mosteiro de São João, em Setúbal D. Filipa de Lancastre, Prioreza do Mosteiro de São João, em Setúbal D. Isabel de Lancastre, Religiosa no Mosteiro de São João, em Setúbal, e depois no Real Mosteiro de Santos.

E também teve vários filhos ilegítimos e naturais (não estão todos):

D. Jorge de Lancastre D. Jorge de Lancastre D. Jorge de Lancastre (Frei António de Santa Maria) (? - Leiria, 16 de Maio de 1623), 6º Bispo de Leiria (1616-1623) D. Joana de Lancastre Referências

Canedo, Col. Fernando de Castro da Silva, A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, Edições Gama, Lda., Lisboa, MCMXLV. D. António Caetano de Sousa, História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Academia Portuguesa da História, Lisboa.

in, http://pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_de_Lancastre



Duque de Coimbra ; Alcaide-mór de Coimbra ; Senhor das vilas de Montemor-o-Velho, Penela, Reguengo do Campo, etc. ; Senhor das vilas de Aveiro e de Torres Novas ; Mestre da Ordem de Santiago (12-4-1492) ; Administrador da Ordem de Aviz


Realeza Portuguesa. Casa de Avis

Dom Jorge teve vários filhos do seu casamento com Beatriz de Vilhena. Toda a sua geração portuguesa se encontra descrita no conhecido livro A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, pelo coronel Fernando de Castro da Silva Canedo. Essa descendência vem usando o apelido sob a forma original Lancastre, mais perto do inglês, e não Lencastre, como depois também foi conhecido este sobrenome, oriundo da rainha Filipa de Lancastre (Lancaster), mulher de João I.

Filhos:

João de Lancastre, 1.º Duque de Aveiro, 1.º Marquês de Torres Novas

Afonso de Lancastre, 1.º Comendador-Mor da Ordem de Santiago (c. 1505), casado com Isabel Henriques (c. 1510)

Luís de Lancastre, 1.º Comendador-Mor da Ordem de Avis (c. 1505 - 1574), casado em 1540 com Madalena de Granada (c. 1510) – filha de João de Granada e de sua mulher Beatriz de Sandoval, que era, por sua vez, filho natural do rei de Granada Abu Haçane Ali e de Isabel de Solís, com descendência

Jaime de Lancastre, Prior de São Pedro de Torres Vedras, 1.º Inquisidor-Geral do Reino

Helena de Lancastre, Comendadora do Real Mosteiro de Santos

Maria de Lencastre (Soror Maria Madalena), Religiosa no Mosteiro de São João, em Setúbal

Filipa de Lancastre, Prioreza do Mosteiro de São João, em Setúbal

Isabel de Lancastre, Religiosa no Mosteiro de São João, em Setúbal, e depois no Real Mosteiro de Santos.

E também teve vários filhos naturais:

Jorge de Lancastre

Jorge de Lancastre

Jorge de Lancastre (Frei Antônio de Santa Maria) (? - Leiria, Leiria, 16 de Maio de 1623), 6.º Bispo de Leiria (1616-1623) Joana de Lancastre

Sérgio de Lancastre

fonte:

Canedo, Col. Fernando de Castro da Silva, A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, Edições Gama, Lda., Lisboa, MCMXLV.

àcerca (Português)

Duque de Coimbra. Alcaide-mór de Coimbra ; Senhor das vilas de Montemor-o-Velho, Penela, Reguengo do Campo, etc. ; Senhor das vilas de Aveiro e de Torres Novas ; Mestre da Ordem de Santiago (12-4-1492) ; Administrador da Ordem de Aviz

O Senhor Dom Jorge de Lancastre (Abrantes, 1481 - Setúbal, 22 de Julho de 1550) foi filho bastardo do Rei D. João II de Portugal com D. Ana de Mendonça, foi 2º Duque de Coimbra desde 1509, Grão-Almirante de Portugal, Mestre da Ordem de Santiago e 6º Administrador da Ordem de Avis.

Aos três anos de idade seu pai mandou-o confiar para criar à sua única irmã, Santa Joana Princesa, já nessa altura professa em Aveiro. Ali foi educado, no Convento de Jesus, até à morte de sua tia em 1490, quando tinha nove anos, idade em que, a pedido do rei, veio acabar de se educar na corte junto do Príncipe seu irmão, D. Afonso, e do jovem futuro rei D. Manuel, todos sob a égide da rainha D. Leonor, que aceitou recebê-lo e dar-lhe os cuidados de mãe.

Porém diante da prematura morte do Príncipe, único filho da rainha, passou a custar a D. Leonor manter esse papel, que tanto lhe avivava o seu natural desgosto, enviando-o então o rei seu pai para junto de D. João Vaz de Almada, fidalgo da sua maior confiança, guarda-mor d´el-Rei, irmão do Conde de Avranches D. Álvaro Vaz de Almada, encarregando este seu criado predilecto de lhe dar a formação de príncipe que permitisse a Dom Jorge, apesar de ilegítimo, vir eventualmente a suceder no trono, conforme começara a desejar conseguir obter para o último filho que lhe restava.

Segundo refere D. António Caetano de Sousa, foi aluno do célebre latinista Cataldo Sículo desde tenra idade. No seu tempo foi também tratado o senhor D. Jorge como Duque-Mestre, na junção simplificada das duas maiores dignidades que deteve: duque de Coimbra, e mestre da Ordem de Santiago. Foi também administrador da Ordem de Avis. Recebeu o senhorio de Aveiro, que antes integrara o ducado de Coimbra do seu bisavô o Infante-Regente D. Pedro, por carta régia de 12 de Abril de 1502. Os Estados e a Casa do Duque- Mestre foram instituídos de jure e herdade para todo o sempre, fora da Lei Mental, o que significa juridicamente que passariam todos os seus bens e senhorios eternamente pela sua descendência legítima, masculina ou feminina, sem necessidade de qualquer confirmação régia na sucessão.

Casa própria, e casamento

Dom Jorge, por ser considerado Pessoa Real, visto ter sido legitimado por seu pai, e não sendo embora filho ou neto de Infante, era tratado por Senhor Dom Jorge, e não por Duque, visto em Portugal a simplicidade máxima piramidal nos tratamentos ser privilégio exclusivo dos mais elevados escalões sociais. Pela mesma razão, e à semelhança da Família Real de que fazia parte, e tal como outrora o primeiro Duque de Bragança, filho natural de D. João I, não usou qualquer sobrenome.

Os Estados e Casa do Senhor Dom Jorge foram-lhe sendo atribuídos por mercê régia ao longo dos anos, tendo acumulado grande fortuna, própria de príncipe da Renascença:

Em 12 de Abril de 1492, com apenas onze anos de idade, foi investido pelo pai nos cargos de mestre de Santiago, e de administrador da Ordem de Avis. Foi em adulto criado duque de Coimbra e alcaide-mor da mesma cidade, com o padroado das suas igrejas, senhor das vilas de Montemor-o-Velho, com todas as suas rendas, de Penela, Reguengo-do-Campo, do lugar de Pereiro, da terra de Castelo Novo, Alcácer, Ponte de Almeara, dos lugares de Aboril, de Condeixa, da Lousã, do Casal de Álvaro, da terra de Dalbaster, acima de Águeda, da vila de Aveiro com suas lezírias e ilhas dentro da foz do Vouga, dos coutos de Avelãs de Cima, de Ferreiros, de Reguengos, de Coimbra e da vila de Torres Novas; e ainda senhor da beetria de Amarante, das honras de Ovelha, de Canaveses, de Galegos, Paços de Goselo, Gondim e Santo Isidro.

Dom Manuel I criou-o 2º duque de Coimbra ao dar-lhe casa, a fim de cumprir os últimos desejos do testamento do seu primo e cunhado D. João II; D. João III virá a criar Duque de Aveiro ao Marquês de Torres Novas, título já antes dado ao filho primogénito sucessor da casa de D. Jorge, a quem não será permitido depois dele a continuação do uso da designação Coimbra, por ser esta cidade ducado da Coroa.

D. João II, antes de morrer, havia pedido ao seu cunhado e sucessor que continuasse a servir de pai ao filho D. Jorge, e o casasse na idade própria com a primeira Infanta, sua filha, que lhe viesse a nascer depois de casado. Porém o rei o mandou casar com D. Brites de Vilhena (1483-1535), em 1500, senhora que, não sendo Infanta de Portugal, tinha no entanto a mesma varonia real ilegítima, ao ser filha do Senhor D. Álvaro de Bragança, irmão de D. Fernando II, duque de Bragança e de sua mulher D. Filipa de Melo, condessa de Olivença.

Jorge de Lencastre morreu em 1550 e foi sepultado na Igreja de Santiago de Palmela, no interior do castelo da cidade, onde funcionava a sede da Ordem de Santiago.

Descendência

Dom Jorge teve vários filhos do seu casamento com D. Beatriz de Vilhena. Toda a sua geração portuguesa se encontra descrita no conhecido livro A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, pelo Coronel Fernando de Castro da Silva Canedo. Essa descendência vem usando o apelido sob a forma original Lancastre, mais perto do inglês, e não Lencastre, como depois também foi conhecido este sobrenome, oriundo da rainha D. Filipa de Lancastre (Lancaster), mulher de D. João I.

Filhos Segundo Canedo, na sua obra "A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II".

Legítimos:

D. João de Lancastre, 1.º Duque de Aveiro, 1º Marquês de Torres Novas D. Afonso de Lancastre, 1º Comendador-Mor da Ordem de Santiago (c. 1505), casado com D. Isabel Henriques (c. 1510) D. Luís de Lancastre, 1º Comendador-Mor da Ordem de Avis (c. 1505 - 1574), casado em 1540 com D. Madalena de Granada (c. 1510) – filha de D. João de Granada e de sua mulher Beatriz de Sandoval, que era, por sua vez, filho natural do último rei de Granada (Abu 'Abd Allāh Muhammad XII e de Isabel de Solís -, com descendência. D. Manuel de Lancastre, Governador e Capitão General do Reino do Algarve, falecido a 1614. D. Jaime de Lancastre, Prior de São Pedro de Torres Vedras, 1º Inquisidor-Geral do Reino D. Helena de Lancastre, Comendadora do Real Mosteiro de Santos D. Maria de Lencastre (Soror Maria Madalena), Religiosa no Mosteiro de São João, em Setúbal D. Filipa de Lancastre, Prioreza do Mosteiro de São João, em Setúbal D. Isabel de Lancastre, Religiosa no Mosteiro de São João, em Setúbal, e depois no Real Mosteiro de Santos.

E também teve vários filhos ilegítimos e naturais:

D. Jorge de Lancastre (Frei António de Santa Maria) (? - Leiria, 16 de Maio de 1623), 6º Bispo de Leiria (1616-1623) D. Joana de Lancastre Referências

Canedo, Col. Fernando de Castro da Silva, A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, Edições Gama, Lda., Lisboa, MCMXLV. D. António Caetano de Sousa, História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Academia Portuguesa da História, Lisboa.