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José Luiz de Souza Maranhao

Immediate Family:

Son of José Maranhão Filho and Maria Domicilla de Souza Maranhão
Husband of Elizabete dos Santos Maranhão
Father of Private; Private; Private User and Guilherme Maske Maranhao
Brother of Private User; Private User and Private

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Immediate Family

About José Luiz de Souza Maranhao

“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus.” Fernando Pessoa


No México existe a crença de que cada pessoa morre três vezes... 
    A primeira no momento que suas funções vitais cessam.
    A segunda quando o seu corpo é sepultado. 
    A terceira acontece no futuro, quando o nome do falecido é pronunciado pela última vez. Aí então a pessoa realmente morre. 
    Enquanto alguém manter o registro e lembrar de seus antepassados estes não estarão completamente mortos. 



"O nome de um homem não é como uma capa que lhe está sobre os ombros, pendente, e que pode ser tirada ou arrancada a bel prazer, mas uma peça de vestuário perfeitamente adaptada ou, como a pele, que cresceu junto com ele; ela não pode ser arrancada sem causar dor também ao homem"
                                                                      Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832)


“- E o que a gente vira quando vai embora de alguém? E o Senhô respondeu:

- Uns viram pó. Outros caem igual estrela do céu. Outros só viram a esquina. E tem aqueles que nunca vão embora.

- Não? E eles ficam onde, Senhô?

- Na lembrança.”

Caio Fernandes Abreu

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"Pensar que o homem nasceu sem uma história dentro de si próprio é uma doença. É absolutamente anormal, porque o homem não nasceu da noite para o dia. Nasceu num contexto histórico específico, com qualidades históricas específicas e, portanto, só é completo quando tem relações com essas coisas. Se um indivíduo cresce sem ligação com o passado, é como se tivesse nascido sem olhos nem ouvidos e tentasse perceber o mundo exterior com exatidão. É o mesmo que mutilá-lo." CarlJung

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"Veritas, Non Vanitas"

"Porque todos los hombres de algún estado tienen más obligación que otros a saber qué tales fueron sus pasados y el origen dellos para saber de qué linage desçienden

y para seguir y ymitar aquellos donde bienen en las virtudes que tubieron y para apartarse de los viçios y tachas que tanbién tubieron."

Pedro IV Fernández de Velasco

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«Todo mundo diz “eu sou descendentes de fulano, descendente de sicrano, de um barão”. Sim, mas você tem dois pais, quatro avós, vai olhar lá na árvore, são oito bisavós, 16 tataravós. Chega no século XVI, você tem 128 antepassados. Esses 128 não podem ser 128 brancos, não podem ser!» --- Chico Buarque

àcerca (Português)

“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, Não há nada mais simples Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus.” Fernando Pessoa

“Porque as raízes podem estar debaixo da terra, mas as flores florescem ao ar livre e à vista.” Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

"Feliz aquele que se recorda com prazer dos seus antepassados, que conversa com estranhos sobre eles, suas ações e sua grandeza e que sente uma satisfação secreta por se ver como o último elo de uma bela corrente" Johann Wolfgang von Goethe (1749~1832) Texto em "Le pays natal" de Henri Bordeaux (1870~1963)

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"Que somos nós!? Pronomes pessoais.

Mário de Andrade, “Danças”

Não é possível vender um cavalo de corridas ou um cachorro de raça sem suas genealogias autenticadas. Por que é que havemos de nos passar, uns aos outros, sem avós, sem ascendentes, sem comprovantes? Ao menos pelas razões de zootecnia devemos nos conhecer, quando nada para saber onde casar, como anular e diluir defeitos na descendência ou acrescentá-la com qualidades e virtudes. Estuda-se assim genealogia, procurando as razões de valores físicos e de categorias morais. (...) Além de ser com finalidade de conhecer o valor-saúde das famílias e, por extensão, o valor-saúde-nacional, há outros motivos que levam aos estudos genealógicos. Herança. Aparecimento de tesouros. (...) O estudo genealógico pode também ser uma necessidade. Entre nós já o foi, no período colonial, quando para ter emprego e obter mercês metropolitanas era preciso provar a pureza de sangue e demonstrar que o mesmo não tinha sido poluído pelos de “mouro, negro, judeu e quaisquer outras infectas nações”. Nossa sociedade em formação adquiriu disto o hábito do registro, a memória e o orgulho da ascendência, ao tempo em que aperfeiçoava preconceitos raciais hoje inaparentes. (...) O gosto pelas genealogias pode nascer também do orgulho do encadeamento de gerações dadas a um mister, a uma profissão, e estabelecem-se assim árvores familiares de magistrados, notários, médicos, militares e até de verdugos, como as dinastias francesas dos Sanson e dos Deibler. (...) Finalmente, as genealogias servem à vaidade. Pouco, porque pensando bem, as árvores de família nunca se apresentam copadas, mas mostrando no passado o galho único que não ficou esquecido, o que foi documentado, o que pode aparecer. Porque não existem famílias que não venham, a um só tempo, do trono e da lama. Basta um simples cálculo matemático para provar essa verdade. Um é o que fala, com dois genitores, quatro avós e oito bisavós. Se formos passado adentro, os bisavós desses bisavós serão 64. Se subirmos outras sete gerações, todos temos 8192/12os. Se somarmos mais sete os antepassados contar-se-ão em 1 048 576. Um milhão de reis? Um milhão de pulhas? Nada disto. Uma boa mistura de poucos reis e numerosos vilões. Mesmo reduzindo-se o milhão a 100 mil, ainda teremos margem para a mesma conjetura. Essa redução obedece ao cálculo genealógico que faz, nas dezenove gerações com que exemplificamos, os probans serem elementos de repetição do sangue, de modo que cada avô mais longínguo será duas, quatro, oito vezes ascendente do mesmo descendente. No Brasil, os quatrocentões de São Paulo, das Minas, do Rio de Janeiro, da Bahia e de Pernambuco andam aí pelas treze gerações e, portanto, pelos 16 384 antepassados — que os probans reduzem a 1600 e pico. Mil e seiscentas oportunidades de entrada de índio, negro, judeu no sangue da península — que, aliás, já chegou aqui tendo também seu ranço de mouro e seu bodum de africano. Dos meus dezesseis tataravós — desconheço cinco. Entretanto reconheço-os quando aparece cabelo ruim, gengiva roxa, beiço grosso, ângulo facial suspeito e pele mais tostada entre nossos morenos confessáveis e nossos raros louros. Esses cinco tataravós, de zonas etnograficamente perigosas como o Maranhão e o centro de Minas, me fazem pensar na senzala e na tanga... Eles é que curam a vaidade que às vezes me vem dos galhos que acompanho séculos adentro. São tão poucos... Em fase de esnobismo, também compus meu brasão e fi-lo gravar em pedra dura na Taillerie de Royat, em Paris, ali mesmo no 8 da rue Auber — endereço que todo o Itamaraty conhece. (...) Suprimindo a vaidade, o que procuro na genealogia, como biologista, são minhas razões de ser animais, reflexas, instintivas, genéticas, inevitáveis. Gosto de saber, na minha hora de bom ou mau, na de digno ou indigno, nobre ou ignóbil, bravo ou covarde, veraz ou mentiroso, audaz ou fugitivo, circunspecto ou leviano, puro ou imundo, arrogante ou humilde, saudável ou doente — quem sou eu. Quem é que está na minha mão, na minha cara, no meu coração, no meu gesto, na minha palavra; quem é que me envulta e grita estou aqui de novo, meu filho! meu neto! você não me conheceu logo porque eu estive escondido cem, duzentos, trezentos anos."

Baú de Ossos, de Pedro Nava.