José de Araújo Cantanhede

“O Capitão José de Araújo Cantanhede, que havia presidido a Câmara-Geral de 1º de junho e servira, nesse dia, de Presidente Interino da Província [...]”

“José de Araújo Cantanhede também tinha lavouras. Na Independência, havia sido Comandante da Companhia de Cavalaria Franca, no Iguará. Pertencia à família Gotz, sendo chamado, na realidade, José de Araújo Cantanhede de Gotz. Nascido no Maranhão, era neto de Manuel Fernandes de Gotz, a quem o rei D. José, por Decreto de 31 de março de 1768, doara a fazenda ‘Munim-Mirim’, confiscada aos jesuítas no Icatu. Pela documentação anexada a um libelo publicado contra Bruce, de autoria de Cantanhede (‘Verdade, Verdade, Verdade, etc.’), vê-se que sua mãe, Dona Ana Joaquina de Gotz, era ‘filha e única universal herdeira do Tenente-Coronel do Corpo de Engenheiros Manuel Fernandes de Gotz’, casado com Dona Maria Madalena de Sousa e Castro. Seu pai era o Capitão Antônio de Araújo Cantanhede. Embora César Marques não tenha registrado o nome de Manuel Fernandes de Gotz na relação de Engenheiros do Maranhão publicado no seu Dicionário (ed. 1970, p. 256), deu conhecimento da sua existência na p. 284 da obra.”

SILVA, L. A. V. da. Chega José Félix Pereira de Burgos ao Maranhão com a Patente de Governador das Armas – Revolução de 1º de Junho – Contra-revolução: morte do Capitão Carlos Burgos e prisão de José Félix Pereira de Burgos. In:___. História da Independência da Província do Maranhão 1822-1828. 2. ed. Rio de Janeiro: Companhia Editora Americana, 1972. cap. 12. p. 265. (Nota 112).