Laureano Correia e Castro, barão de Campo Belo

Laureano Correia e Castro, barão de Campo Belo (Paraíba do Sul, 1790 - Vassouras, 1861), foi um fazendeiro e político do século XIX cuja família teve importante participação na criação e primórdios das cidades de Vassouras e Paty do Alferes.

Biografia

Era filho de Pedro Correia e Castro e de Mariana das Neves Correia, que era viúva de José de Pontes França.

Casou-se aos aos trinta anos com sua sobrinha, Eufrásia Joaquina do Sacramento Andrade, filha de sua meia-irmã Ana Esméria de Pontes França, casada com o Capitão Cristovão Rodrigues de Andrade.
Foi o primeiro presidente da Câmara Municipal da vila de Paty do Alferes criada em 1820. Depois mudou-se para a vila de Vassouras, onde tinha adquirido em 1821 as fazendas do Secretário e São Francisco do Tinguá.

Em 1833, foi eleito para a Câmara Municipal da recém-criada vila de Vassouras, para onde tinha sido transferida a sede municipal que havia em Paty do Alferes.

Foi coronel Comandante Superior da Guarda Nacional de Vassouras e Iguaçú. Lutou contra os escravos fugitivos na revolta de Manuel Congo em 1839.

Contratou o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler, que projetaria a vila e o palácio imperial de Petrópolis em 1843, para reformar a casa da sua fazenda do Secretário. Júlio Frederico Koeler construiu uma suntuosa casa de fazenda em estilo neoclássico cujas obras terminaram a em 1844. Os salões da casa foram decorados com afrescos do arquiteto e pintor catalão José Maria Villaronga. O jornalista e escritor francês Charles Ribeyrolles hospedou-se na casa da fazenda do Secretário em 1859 e descreveu o seu dono de forma muito simpática.[2] Nesta ocasião, o fotógrafo Victor Frond tirou duas fotografias da casa da fazenda, que posteriormente foram transformadas em litografias coloridas. A fazenda do Secretário possuia nesta época 365 escravos, fora as crianças, que viviam em 25 lanços de senzalas. A casa da fazenda do Secretário está hoje em boas condições de conservação e com poucas alterações depois de uma reforma que restaurou os afrescos pintados por José Maria Villaronga.

O título de barão de Campo Belo lhe foi concedido em 2 de dezembro de 1854 pelo imperador Pedro II. Tentou influenciar o imperador Pedro II para obter uma concessão de construção de ramal ferroviário entre o Rio de Janeiro e Vassouras.

Foi cavaleiro da Ordem de Cristo e comendador da Ordem da Rosa.

Fonte: WP

Biografia

Era filho de Pedro Correia e Castro e de Mariana das Neves Correia, que era viúva de José de Pontes França.

Casou-se aos aos trinta anos com sua sobrinha, Eufrásia Joaquina do Sacramento Andrade, filha de sua meia-irmã Ana Esméria de Pontes França, casada com o Capitão Cristovão Rodrigues de Andrade.

Foi o primeiro presidente da Câmara Municipal da vila de Paty do Alferes criada em 1820. Depois mudou-se para a vila de Vassouras, onde tinha adquirido em 1821 as fazendas do Secretário e São Francisco do Tinguá.

Em 1833, foi eleito para a Câmara Municipal da recém-criada vila de Vassouras, para onde tinha sido transferida a sede municipal que havia em Paty do Alferes.

Foi coronel Comandante Superior da Guarda Nacional de Vassouras e Iguaçú. Lutou contra os escravos fugitivos na revolta de Manuel Congo em 1839.

Contratou o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler, que projetaria a vila e o palácio imperial de Petrópolis em 1843, para reformar a casa da sua fazenda do Secretário. Júlio Frederico Koeler construiu uma suntuosa casa de fazenda em estilo neoclássico cujas obras terminaram a em 1844. Os salões da casa foram decorados com afrescos do arquiteto e pintor catalão José Maria Villaronga. O jornalista e escritor francês Charles Ribeyrolles hospedou-se na casa da fazenda do Secretário em 1859 e descreveu o seu dono de forma muito simpática.[2] Nesta ocasião, o fotógrafo Victor Frond tirou duas fotografias da casa da fazenda, que posteriormente foram transformadas em litografias coloridas. A fazenda do Secretário possuia nesta época 365 escravos, fora as crianças, que viviam em 25 lanços de senzalas. A casa da fazenda do Secretário está hoje em boas condições de conservação e com poucas alterações depois de uma reforma que restaurou os afrescos pintados por José Maria Villaronga.

O título de barão de Campo Belo lhe foi concedido em 2 de dezembro de 1854 pelo imperador Pedro II. Tentou influenciar o imperador Pedro II para obter uma concessão de construção de ramal ferroviário entre o Rio de Janeiro e Vassouras.

Foi cavaleiro da Ordem de Cristo e comendador da Ordem da Rosa.

Fonte: WP

Primeiro Barão de Campo Belo Laureano Correia e Castro
Título de nobreza •
2 de dezembro de 1854
Barão de Campo Belo
Profissão •
fazendeiro e político e empreendedor
Fato personalizado •
Foi:
primeiro presidente da Câmara Municipal da vila de Paty do Alferes criada em 1820.
Fato personalizado •
transferiu-se para:
Depois mudou-se para a vila de Vassouras, onde tinha adquirido em 1821 as fazendas do Secretário e São Francisco do Tinguá.
Fato personalizado •
Vereador
Em 1833, foi eleito para a Câmara Municipal da recém-criada vila de Vassouras, para onde tinha sido transferida a sede municipal que havia em Paty do Alferes.
Serviço militar •
coronel Comandante Superior da Guarda Nacional de Vassouras e Iguaçú
Fato personalizado •
Participou na luta
Lutou contra os escravos fugitivos na revolta de Manuel Congo em 1839.
Fato personalizado •
reforma da casa da sua fazenda do Secretário
Contratou o engenheiro alemão Júlio Frederico Koeler, que projetaria a vila e o palácio imperial de Petrópolis em 1843, para reformar a casa da sua fazenda do Secretário. Júlio …
Fato personalizado •
Plantel de escravos
A fazenda do Secretário possuia nesta época 365 escravos, fora as crianças, que viviam em 25 lanços de senzalas
Fato personalizado •
Restaurações
A casa da fazenda do Secretário está hoje em boas condições de conservação e com poucas alterações depois de uma reforma que restaurou os afrescos pintados por José Maria …
Fato personalizado •
Loby
Tentou influenciar o imperador Pedro II para obter uma concessão de construção de ramal ferroviário entre o Rio de Janeiro e Vassouras.
Título de nobreza •
cavaleiro da Ordem de Cristo
Título de nobreza •
comendador da Ordem da Rosa
Fato personalizado •
Humanitário:
Despendeu avultadas quantias organizando uma banda de música e mantendo em sua Fazenda do Secretário uma oficina de alfaiate para o serviço gratuito dos soldados e subalternos.
Fonte: https://www.familysearch.org/tree/person/details/LDY4-FWY