Lourenço Antônio Marreiros Castelo Branco, I

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About Lourenço Antônio Marreiros Castelo Branco, I

Lourenço Antônio Marreiros Castello Branco, filho legítimo do capitão Lourenço Antônio Marreiros da Silva Costa Lima, e de sua mulher D. Mariana Angélica de Menezes Castello Branco, - nasceu na Freguesia de Oeiras a 15 de outubro de 1809, e foi batizado, na Igreja Matriz da referida Freguesia, aos 9 dias do mês de novembro do mesmo ano, pelo respectivo vigário geral forense, Mathias Pereira da Costa; - sendo seus padrinhos o capitão José Gabriel Batista, e D. Maria Luíza de Jesus, mulher do capitão-mor João Nepomuceno Castello Branco. Foi crismado, pelo Reverendo Padre Visitador Antônio Bernardo da Encarnação e Silva, a 24 de agosto de 1825, sendo padrinho, seu tio paterno, Luiz Marreiros da Silva, o segundo deste nome.

Foram seus avós paternos, o capitão-mor Luiz Marreiros da Silva, que, depois de viúvo, foi Presbítero Secular do Hábito de S. Pedro, e D. Maria de Nazareth Mendonça; e bisavós o capitão Mathias de Lima Taveira (que teve um filho do mesmo nome, que foi vigário geral em Oeiras) e sua mulher D. Joana da Silva.

Seus avós maternos foram o Ajudante Félix do Rego Castello Branco, e sua mulher D. Joana Angélica de Menezes, e bisavós, o coronel João do Rego Castello Branco, e sua mulher D. Perpétua Luíza de Barros Taveira.

A 11 de dezembro de 1819 foi admitido ao lugar de praticante supranumerário da Contadoria da Junta de Fazenda desta Província, em cujo exercício entrou a 9 de janeiro de 1820, passando a praticante de número, a 19 de fevereiro, e a Amanuense em 7 de outubro do mesmo ano.

A 21 de janeiro de 1824, passou a 2° Oficial da Secretaria da dita Junta de Fazenda, e a 2° Escriturário da Contadoria em 18 de maio de 1826, e a oficial maior da referida Secretaria a [?] de maio de 1827; havendo ocupado também os lugares de Escrivão da Vedoria Geral das Tropas, por nomeação de 11 de julho de 1825, e o de Escrivão e seu ajudante dos Armazéns Nacionais, encarregado igualmente do selo dos papeis, decima de heranças novos direitos dos ofícios, e cartas de seguro, por nomeação de 6 de fevereiro de 1828.

Exerceu também o lugar de fiscal da Câmara Municipal da Capital, e, depois, o de seu vereador pela eleição de 1833, cujo serventia foi repetida em consequência da eleição procedida em 1840.

Foi nomeado pelo presidente da Província para o lugar de juiz municipal suplente dos termos reunidos de Oeiras e Valença, havendo também exercido, em consequência disso, as funções de juiz de direito da mesma comarca, e de chefe de polícia interino da Província.

Em 1840 foi eleito juiz de paz da Freguesia de Oeiras, e a 21 de maio de 1844, nomeado pela presidência da Província, para o lugar de Procurador Fiscal interino da Tesouraria de Fazenda; tendo servido também o cargo de membro da comissão liquidadora das contas provinciais, por nomeação de 20 de junho do mesmo ano.

Ainda em 1844 foi nomeado L. A. Marreiros Castello Branco, por patente de 22 de julho, para o posto de Capitão Promotor da Guarda Nacional do município de Oeiras; e a 23 de agosto do predito ano, para o lugar de Inspetor da Administração de Fazenda Provincial, em cujo emprego foi aposentado em fevereiro de 1857.

Por Decreto de 7 de maio de 1842, foi nomeado, por graça especial, Cavaleiro da Ordem da Rosa, e depois, por Carta Imperial de 4 de setembro de 1849, Oficial da mesma Ordem.

Por Carta Imperial de 6 de novembro de 1848, foi nomeado para o cargo de 5° Vice-Presidente da Província.

Exerceu depois, o emprego de delegado da Repartição Especial das Terras Públicas do Piauí, em virtude de nomeação que obteve, por ato da presidência de 1° de maio de 1858.

Em 1863 foi nomeado para os cargos de juiz municipal suplente e delegado de polícia do termo de S. Gonçalo, de cujos cargos prestou juramento a 16 de março do dito ano.

Foi eleito em 1864, Presidente da Câmara Municipal do Amarante, de que prestou juramento e tomou posse em 24 de janeiro de 1865; tendo sido eleito também, em 1864, deputado a Assembleia Legislativa desta Província, cargo que exerceu, como todos os outros que ocupou, com muito zelo e patriotismo.

Casou-se Lourenço Antônio Marreiros Castello Branco, na cidade de Oeiras, a 13 de maio de 1828, com a Sra. D. Raimunda Catharina da Silva, filha legítima de Carlos Dionísio Soares da Silva e de sua mulher D. Ana Rosa Barbosa Dantas, a qual nascera na Freguesia da mencionada cidade de Oeiras, em novembro de 1806, e faleceu a 29 de julho de 1844.

Casou-se depois, o capitão Marreiros, em segundas núpcias, a 8 de janeiro de 1846 com sua sobrinha, D. Rosa Maria Sodré Sandoval Castello Branco, natural de Oeiras (em cuja Freguesia nasceu a 28 de julho de 1829) e filha legítima do major José Ignácio Madeira de Jesus, e de sua mulher D. Mariana Angélica Marreiros de Mendonça Castello Branco; a qual faleceu, nesta cidade de Teresina, aos 6 dias do mês de agosto de 1856.

Faleceu o capitão Lourenço Antônio Marreiros Castello Branco, a 9 de julho de 1865, legando a sua numerosa família, a memória de um nome venerado por suas virtudes, e pelos relevantes serviços que prestou ao país.

Do seu primeiro casamento teve o finado 9 filhos, sendo 5 varões e 4 mulheres; do segundo consórcio teve 8, sendo 3 homens e 5 mulheres.

REFERÊNCIA:

Castello-Branco, M. de S. B. L. Lourenço Antonio Marreiros Castello Branco. In:___. Apontamentos biographicos de alguns piauhyenses illustres, e d’outras pessoas notaveis que occuparão cargos importantes na Provincia do Piauhy, Almanak Piauhyense para o anno civil de 1879, Teresina, 1878.


"N° 747 Eu abaixo assignado possuo huma posse de terra no vallor de vinte mil reis [...] no inventário procedido em mil oitocentos e trinta e hum por morte de Dona Perpetua Barboza de Carvalho de quem foi herdeira minha primeira mulher Dona Raimunda Catharina da Silva e por seu fallecimento me tocou a dita posse na minha meação por cicoenta mil reis segundo o inventario procedido em mil oitocentos cincoenta e dois [...] Lourenço Antonio Marreiros de Castello branco [...]"

Fonte: Livro de registro de terras possuídas na Freguesia de Nossa Senhora da Vitória de Oeiras em 1856.


MIRANDA, R. Livro XVI – Família Marreiros de Castelo Branco. In:___. Memória dos Ancestrais – parentes e contraparentes: uma genealogia do sertão. Teresina: Academia Piauiense de Letras, 2017.


"Siará Grande- Uma Província Portuguesa no Nordeste Oriental do Brasil"- do autor Francisco Augusto de Araújo Lima, volume IV pagina 2091

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