Luís da Cunha, ministro de João V

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Luís da Cunha, ministro de João V

Birthdate:
Birthplace: Lisboa, Lisboa, Portugal
Death: October 09, 1749 (87)
Paris, France
Immediate Family:

Son of António Álvares da Cunha, 17º senhor de Tábua and Maria Manoel de Vilhena
Brother of Pedro Álvares da Cunha, 18º senhor de Tábua and D. Joana Manoel

Managed by: Fernando Macedo
Last Updated:

About Luís da Cunha, ministro de João V

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre DE, EN, PL, PT.

Luís da Cunha nasceu em Lisboa, a 25 de janeiro de 1662, e faleceu em Paris, a 9 de outubro de 1749, há exatos 273 anos. Filho de D. António Álvares da Cunha, guarda-mor da Torre do Tombo, estudou desde cedo na Universidade de Coimbra, onde se graduou em Direito Canónico, demonstrando grande capacidade académica. Ao terminar o curso, em 1686, foi nomeado desembargador da Relação do Porto, passando depois para a de Lisboa. Em 1696, foi nomeado embaixador na corte de Londres, cargo em que se revelou dotado de grande vocação diplomática, desempenhando um papel importante nas negociações relacionadas com a intervenção portuguesa na Guerra da Sucessão Espanhola. Receberia, em 1712, a nomeação de Ministro Plenipotenciário no congresso de Utrecht, para auxiliar o conde de Tarouca na defesa dos interesses portugueses. Destas negociações resultou o Tratado de Utrecht, estabelecendo-se a paz entre os países envolvidos na contenda.
Voltaria a Londres em 1715, como embaixador extraordinário, para felicitar o Rei Jorge I pela sua elevação ao trono. Seria de seguida enviado a Madrid, onde teve graves disputas com o cardeal Alberoni, que então governava a cidade.
Luís da Cunha seria ainda nomeado Ministro Plenipotenciário ao congresso de Cambrai, que não se realizou, e permaneceu em Paris, até se ver obrigado a sair após uma desavença com o abade de Livry, ministro de França em Portugal. Luís da Cunha dirigiu-se a Bruxelas, onde chegou a um acordo com o marquês de Fénelon, ministro francês em Haia, e retornou a Paris, onde se manteve como ministro de Portugal na Corte francesa, até à data do seu falecimento. Ser-lhe-ia sempre reconhecido um grande zelo e extraordinária inteligência.
D. Luís da Cunha nunca deixou de cultivar, ao longo da sua atarefada vida, as letras, sendo que as suas “Memórias da Paz de Utrecht”, onde regista a história política da Europa durante meio século e o seu notável “Testamento Político” tiveram ampla difusão no século XVIII.
D. Luís da Cunha defendeu junto do monarca português a ideia da transferência da capital portuguesa de Lisboa para o Brasil, devendo o Rei tomar o título de "Imperador do Ocidente". Esta ideia fora já apresentada pelo padre António Vieira, na emergência do período da Restauração da Independência de Portugal, mas foi reiterada por D. Luís da Cunha quando não pendia ameaça iminente sobre a soberania portuguesa na metrópole. Com esta ideia, Luís da Cunha procurava afirmar e engrandecer o Reino de Portugal no panorama político mundial, garantindo simultaneamente a sua segurança.

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Luís da Cunha, ministro de João V's Timeline

1662
January 25, 1662
Lisboa, Lisboa, Portugal
1749
October 9, 1749
Age 87
Paris, France