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About Luis António de Sousa Botelho Mourão, 4.º morgado de Mateus
Comendador de Santa Maria de Vermiosa, na Ordem de Cristo. Do Conselho de SM; Tenente-coronel dos Dragões de Chaves; Capitão-general e Governador da Capitania de São Paulo, Brasil. Alcaide-mór de Bragança. Senhor da Honra da Ovelha, no Marão. 4.º Morgado de Mateus; Senhor do Morgado da Cumieira; Fidalgo da Casa Real.
Em 24 de Setembro de 1754 D. Maria Antónia São Boaventura e Meneses, viúva de Rodrigo Sousa Coutinho, e D. António Luís Caetano de Sousa, 4º Marquês das Minas, efectuaram o contrato de casamento entre D. Luís António de Sousa Botelho Mourão e D. Leonor Ana Luísa José de Portugal. Este casamento ter-se-á realizado em 1755.
Foram quartos Morgados da Casa de Mateus, administradores da Capela de Nossa Senhora dos Prazeres, cabeça do Morgadio, e da Capela de Nossa Senhora da Esperança, na Cumieira, assim como de vários prazos enfitêuticos, dos bens da Casa de Sabrosa e dos de Vila Pouca, Lago Bom e Bornes. Foram ainda administradores dos Morgadios de Moroleiros e dos Queirós em Amarante e de outros bens, vínculos e privilégios que herdaram do avô D. Luís António de Sousa e de sua mulher D. Bárbara Mascarenhas.
A todos esses bens acrescentaram por demandas outros, como foi o caso do Morgadio de Arroios, de seus primos Álvares Coelho de Faria e o de Fontelas, da família Mendes de Vasconcelos, cuja falta de sucessão justificou reivindicação levada a cabo por D. Luís António de Sousa Botelho Mourão e seu filho, sendo o apelido Vasconcelos desde então usado por seus descendentes.
D. Luís António de Sousa Botelho Mourão, além dos dois grandes vínculos feitos em 1752 e 1754, fez vínculo dos bens e propriedades reduzindo a um só todos os bens da Casa. Não só segurou seus bens e propriedades, com as renovações e vinculações referidas, como iniciou a organização dos seus documentos, encontrando-se muitas capilhas manuscritas pelo próprio. Os documentos reflectem o rigor com que D. Luís António de Sousa Botelho Mourão e sua mulher conduziam os negócios da Casa, tendo sido a sua organização continuada por seu filho D. José Maria do Carmo de Sousa Botelho Mourão e Vasconcelos. Este escreveu mais tarde que sua mãe, na ausência do pai que estava no Brasil, (…) teve aqui hum homem para o archivo que principiou a ordenar (…).
Na verdade, a administração de D. Leonor, enquanto seu marido esteve no Brasil, foi, segundo seu filho D. José Maria do Carmo, (…) a melhor administração que teve a Casa. Extinguiu ela todas as dívidas que meu pai deixara, que montavam a 30$ cruzados, e com o seu juízo viu que valia mais aumentar as fazendas existentes do que comprar novas deixando tudo por cultivar (…). A Capela acabada, já a pôs no maior asseio e culto; reformou e mobilou as casas, conseguiu juiz privativo para o tombo dela (…).
Em 1772, quando saiu a Lei das confirmações dos Morgados, pediu que lhe enviassem para Lisboa as instituições da Casa para serem confirmadas. Tendo a bolsa que continha os títulos sido roubada viu-se obrigada a obter confirmações de todos os bens pertencentes a Casa de Mateus. Deste modo veio a ser esta calamidade a origem de um grande bem. Nas cartas que escrevia a seu marido, D. Leonor dava conta de todas as suas acções relativamente à administração da Casa.
Várias razões são apontadas para o regresso de D. Luís a Portugal. D. Luís António regressou do Brasil desgostoso, após onze anos de serviço, recolhendo-se a Mateus, onde se deixou envenenar pela sua filha bastarda D. Teresa de Jesus Maciel, que foi protagonista de intrigas e roubos.
Luis António de Sousa Botelho Mourão, 4.º morgado de Mateus's Timeline
1722 |
February 21, 1722
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Vila Real, Vila Real, Portugal
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1740 |
1740
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1752 |
1752
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1758 |
March 9, 1758
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São Martinho de Mateus, Vila Real District
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1781 |
1781
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São Martinho de Mateus, Morgado de Mateus, Vila Real, Vila Real, Reino de Portugal
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1798 |
October 3, 1798
Age 76
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Vila Real, Vila Real, Portugal
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