Luis de Souza Breves, barão de Guararema

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Luis de Souza Breves, barão de Guararema

Also Known As: "Luiz de Souza Breves"
Birthdate:
Birthplace: Piraí, Rio de Janeiro, Brazil
Death: circa 1910 (77-86)
Além Paraíba, Minas Gerais, Brazil
Place of Burial: Além Paraíba, Minas Gerais, Brazil
Immediate Family:

Son of Luis de Sousa Breves and Maria Pimenta de Almeida Breves
Husband of Francisca de Souza Monteiro de Barros, baronesa de Guararema
Father of Maria Pimenta de Almeida Breves
Brother of Maria Eugenia de Sousa Breves; Cecília Pimenta de Almeida Breves; Maria Emiliana de Sousa Breves; José Joaquim Luís de Souza Breves; Emiliana de Souza Breves and 1 other

Managed by: Private User
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About Luis de Souza Breves, barão de Guararema

Luís de Sousa Breves, primeiro e único barão de Guararema (Piraí, 20 de maio de 1828 – Além Paraíba, ?) foi um nobre brasileiro.

Filho do comendador Luís de Sousa Breves e de Maria Pimenta Breves, casou-se com Maria Eugênia Monteiro de Barros, filha de Lucas Antônio Monteiro de Barros, barão de Santa Alda, fazendeiro em Barra Mansa, Rio de Janeiro.

Luís de Souza Breves e seu irmão, o coronel Joaquim Luís de Sousa Breves, fundaram a cidade de São José d'Além-Paraíba, em Minas Gerais, dotando-a de todos os melhoramentos: Santa Casa de Misericórdia, Estação da estrada de ferro e alfaias para a Igreja Matriz de São José.

O Imperador D. Pedro II agraciou Luís de Sousa Breves, em 15 de junho de 1881, com o título de barão de Guararema. Faleceu em Além Paraíba, estando sepultado no Cemitério da Ordem do Carmo.

Fonte: Wikipédia


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FamilySearch: Family Tree
Luís de Souza Breves
Birth  20 May 1828 • Arrozal, Piraí, Rio de Janeiro, Brasil
Death  10 February 1910 • Além Paraíba, Minas Gerais, Brasil
Parents  Luís de Souza Breves • Maria Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves
Spouse  Francisca de Souza Monteiro de Barros
Children  Maria Pimenta de Almeida Breves

Lead confidence: 5
https://www.familysearch.org/tree/person/LZ1B-PH3

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Alem Paraiba, MG. Gentílico: além-paraíbano Histórico Além Paraíba Minas Gerais - MG Histórico O TERRITÓRIO em que hoje se ergue o Município de Além Paraíba foi, primitivamente, habitado pelos índios Puris, Cropós e Croatos. A colonização foi dificultada pela extensa mata e por ter sido o terreno interdito à exploração - Áreas Proibidas - meio de coibir o contrabando de ouro das "minas gerais". Estas rotas eram usadas por contrabandistas para desviarem da fiscalização dos Registros ? Postos de arrecadação ? existentes na via oficial, o Caminho Novo (integrantes da Estrada Real), que passava a poucas léguas da região. Algumas trilhas cruzavam os territórios atualmente ocupados pelos municípios de Além Paraíba, Santo Antônio do Aventureiro , Estrela Dalva, Pirapetinga e Volta Grande. Entre os usuários destas variantes ilegais merece destaque Manoel Henriques ? cognominado o ?Mão de Luva? - chefe de um grupo que garimpava ouro, sem a permissão da Coroa, nos vizinhos Sertões de Macacu das Áreas Proibidas, localizados na Serra Fluminense, à qual tinha acesso atravessando o então caudaloso Rio Paraíba. Em 1784, o Governador de Minas, Dom Luiz da Cunha Menezes, mandou um Regimento para fazer um minucioso inventário geográfico da região, avaliando o potencial de minerais preciosos; os rios; as montanhas e caminhos existentes; o número de povoações e de habitantes; além de abrir novas estradas e criar Novos Registros, Rondas e Patrulhas, etc. O comandante da missão era o Sargento-mor Pedro Afonso Galvão de São Martinho, tendo como responsável técnico o perito Alferes Joaquim José daSilva Xavier ? o Tiradentes. O Regimento construiu os Registros de Porto do Cunha, Louriçal e Ericeia, ao longo da estrada que construíram às margens do Rio Paraíba do Sul em direção ao Registro de Paraíbuna e ao Porto de Menezes ? localizados nas proximidades das atuais Matias Barbosa e Juiz de Fora. O nome Porto do Cunha foi uma homenagem do Sargento-mor ao Governador mineiro. Este porto deu origem a um dos núcleos que formaria a cidade de São José d!Além Parahyba. As correntes migratórias, provocadas pelo fim do Ciclo do Ouro, em meados do século XIX, visavam a exploração da lavoura e ao estabelecimento de relações comerciais entre o interior e os núcleos urbanos mais próximos ao litoral. Porto do Cunha, hoje centro comercial da cidade, constituía ponto básico para o transporte de pessoas e mercadorias entre as margens mineira e fluminense do rio Paraíba do Sul. Por volta de 1818, instalou-se em Porto Novo do Cunha o padre Miguel Antônio de Paiva, construindo a primeira capela, onde se formou o núcleo de habitações que viria a constituir a Cidade de Além Paraiba. A chegada da Estrada de Ferro Central do Brasil e a da Estrada de Ferro Leopoldina deram novo impulso ao núcleo, criando empregos e intensificando as relações comerciais. Em 1890, a linha de bondes, unindo Porto Novo a São José e servindo, também, a Vila Laroca ( ex-Limoeiro), colocou Além Paraiba entre as primeiras cidades brasileiras a utilizar esse meio de transporte. A partir do início do século XX, a economia municipal apoiou-se, cada vez mais, no desenvolvimento da indústria, o que contribuiu para ampliaro comércio local. Gentílico: além-paraibano Formação administrativa Distrito criado com a denominação de São José d'Além Paraíba, pelo decreto de 14-07-1832 e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891. Elevado à categoria de vila com a denominação de São José d'Além Paraíba, pela lei provincial nº 2.678, de 30-11-1880, desmembradas dos municípios de Mar de Espanha e Leopoldina. Constituído de 2 distritos: São José dAlém Paraíba e Pirapetinga, desmembrado de Leopoldina. Instalada em 22-01-1882. Pelo decreto lei provincial nº 2988, de 14-10-1882 3 3387, de 10-07-1886 e pela lei estadual nº 2 , de 14-09-1891, é criado o distrito de São Sebastião da Estrela (ex-São Sebastião do Maia) e anexado a vila de São José dAlém Paraíba. Elevado à condição de cidade com a denominação de São José d'Além Paraíba, pela lei provincial nº 3.100, de 28-09-1883. Pela lei provincial nº 3230, de 19-10-1883, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, São José dAlém Paraíba adquiriu do município de Leopoldina o distrito de Angustura (ex-Madre de Deus do Angu) teve sua denominação alterada, pela esta mesma lei supracitada. Pelo decreto estadual nº 55, de 06-05-1890, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Espírito Santo da Água Limpa e anexado ao município de São José d'Além Paraíba. Pelo decreto estadual 177, de 30-08-1890, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de São Luís e anexado ao município de São José dAlém Paraíba. Pelo decreto estadual nº 404, de 05-03-1891, e pela lei estadual nº 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Volta Grande e anexado aomunicípio de São José d'Além Paraíba. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído de 7 distritos: São José d'Além Paraíba, Água Limpa (ex-Espírito Santo da Água Limpa), Angustura ex-Madre de Deus do Angu, Pirapetinga, São Luís, São Sebastião da Estrela e Volta Grande. Pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923, o município de São José d'Além Paraíba passou a chamar-se Além Paraíba o distrito de Água Limpa a denominar-se Água Viva, Pirapetinga tomou a denominação de Santana de Pirapetinga Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município já denominado Além Paraíba e constituído de 7 distritos: Além Paraíba, Água Viva (ex-Água Limpa) Angustura, Santana do Pirapetinga (ex-Pirapetinga), São Luís, São Sebastião da Estrela e Volta Grande. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937 . Pelo decreto-lei nº 148, de 17-12-1938, desmembra do município de Além Paraíba os distritos de Santana de Pirapetinga. Elevado àcategoria de município com a denominação de Santana. Pela mesma lei supracitada, desmembra do município de Além Paraíba os distritos Volta Grande, Água Viva, Estrela ex-São Sebastião da Estrela e SãoLuís, para formar o novo município de Volta Grande. E, ainda Além Paraíba adquiriu do município de Mar de Espanha o distrito de Aventureiro. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município éconstituído de 3 distritos: Além Paraíba, Angustura e Aventureiro. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2764, de 30-12-1962, desmembra do município de Além Paraíba o distrito de Aventureiro. Elevado à categoria de município coma denominação de Santo Antônio do Aventureiro. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, município é constituído de 2 distritos: Além Paraíba e Angustura. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica municipal São José dAlém Paraíba para simplesmente Além Paraíba alterado, pela lei estadual nº 843, de 07-09-1923. Fonte IBGE http://www.cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=31...||infogr%E1ficos:-hist%F3rico História[editar | editar código-fonte] Coberta pela Mata Atlântica e habitada pelos índios Puris, a região, onde hoje se situa a cidade, era conhecida somente por tropeiros vindos da Côrte até fins do século XVIII. Com o descobrimento de minerais preciosos nas redondezas, intensificou-se a travessia do Rio Paraíba do Sul; por volta de 1784 às margens do mesmo rio, um cais de madeira foi denominado de Porto do Cunha. A então Vila, em 1880, foi transformada por lei no município que recebeu a denominação de São José de Além Paraíba e apenas em 1883 foi elevada a categoria de cidade. Em 1923 passou a ter o nome atual. https://pt.wikipedia.org/wiki/Al%C3%A9m_Para%C3%ADba O início - Da descoberta até a fundação Arquivo: Jornal Além Parahyba de 1925 - Octacílio Coutinho - Geraldo A. Rodrigues - FUNCAP Revisto e Rescrito pelo Prof. André Martins Borges A margem do rio Paraíba do Sul, em território da Província de Minas Gerais, coberta de densas matas fechadas, intransitável, povoadas por traiçoeiras onças pintadas e serpentes venenosas, habitada pelos índios Puris ("Os Salteadores"), ou Coroados (Croatos ou Coropós), desprezada, abandonada e quase ignorada pela Coroa em virtude da inexistência de ouro e pedras preciosas, a região onde se localiza a cidade, era chamada de "Sertões do Leste", até fins da segunda metade do século XVIII, era conhecida pelos tropeiros, que vindo da Corte, demandavam o aldeamento do Pomba e o presídio de São João Batista (Visconde do Rio Branco). O aparecimento de ouro em Cantagalo, a fuga do Mão-de-Luva (Manoel Henrique) e o contrabando do precioso metal através do rio Paraíba do Sul, despertaram as atenções das autoridades, levando o Governador da Província de Minas Gerais, Luiz da Cunha Menezes, a despachar uma diligência, comandada pelo Sargento-Mor Pedro Afonso Galvão de São Martinho, da qual fez parte o Alferes Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes, com a finalidade de prender o facínora e instalar um registro (Posto Fiscal), visando deter o contrabando. Partindo de São Miguel do RioPomba (Rio Pomba) chegou a "diligência" às nossas plagas na última semana de maio de 1784, criando os registros de "Euriceira" e "Ouriçal ou Louriçal" - proximidades de Benjamim Constant a "Porto do Cunha" hoje Porto Velho do Cunha, município do Carmo - RJ. Entre a última semana de maio e a primeira de junho do ano de 1784, o militar dá por cumprida parte de sua missão: instala o "registro" anexoa um cais de madeira, para atracação de balsas que cruzavam o rio, a tudo denominando "Porto do Cunha" (em homenagem ao Governador da Província). Por ordem da Corte de Lisboa, nova penetração foi realizada dois anos mais tarde, em 1786, ainda sob o comando de Pedro Afonso Galvão de São Martinho, dessa vez, com o arrasamento do "Descoberto de Macacú" com a prisão do "Mão-de-Luva e seus comparsas. Com poucos anos as picadas abertas, passaram a caminhos de Tropas de Burros, estabelecendo um trânsito regular de viajantes e animais de carga vindos de Sapucaia - RJ, em demanda de Cantagalo - RJ, interior de Minas e vice-versa. O pouco deste ficou conhecido como Ranchos de Além Parahyba. O advento do Ciclo do Café (1820/1890), iniciado no alto do Paraíba e serras fluminenses, promoveu e acelerouo povoamento. Em 1812, tiveram início as doações de terras locais sem "Sesmarias" (terras abandonadas doadas a quem tivesse condições de explorá-las). Em 1816, o Padre Miguel Antônio de Paiva torna-se o donatário da gleba onde hoje se acha a cidade e, em 05 de janeiro de 1819, benze a primeira capela: Capelinha dos Índios, que erguera próxima à foz do rio Limoeiro (Oficinas da E. F. L), sob a invocação de São José (em virtude da descoberta, por trabalhadores no rio Limoeiro, da imagem de São José de Botas). A essa altura, a travessia de barcas, e o povoado ganhou importância e outra denominação: Porto Novo, naturalmente para não ser confundido com a outra passagem do rio situada a 20km a jusante: Porto Novo do Cunha (registro), atualmente Porto Velho do Cunha. Em 1819, é elevada à categoria de Vila, sendo chamada então de Curato de São José d'Além Parahyba. São José nome de seu padroeiro e Parahyba nome do rio cuja a margem foi edificado. Em março de 1825, o Curato de São José d'Além Parahyba, recebe a visita pastoral do Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, o eminente Dom José Caetano da Silva Coutinho, Capelão-Mor de S. M. o Imperador, que estimula a povoação local e arredores com 2.000 almas. A 14 de julho de 1832, o Curato é elevado à categoria de Paróquia. O regimento nº 15 de 31/05/1839, do Governador de Minas, criou várias "Recebedorias", (repartição em que se recebe impostos) entre elas, as de Porto Novo do Cunha e Porto Velho do Cunha. Em 1860, a produção de café no Distrito e imediações, transportada em lombo de burro, alcançava 400.000 arrobas (100.000 sacas de 60kg) aproximadamente. Graças a intervenção do Marquês do Paraná, Senador do Império e grande produtor de café, aqui chega em 1871 a Estação e ponto terminal da Estrada de Ferro Dom Pedro II, com a inauguração e chegada do primeiro trem vindo do Rio de Janeiro em 02/08/1871. Em 1873, daqui parte a Estrada de Ferro Leopoldina com destino a Leopoldina, passando por Volta Grande. Acontecimentos que influíram decisivamente na vida da cidade e municípios vizinhos, favorecendo o desenvolvimento regional e causando favorável impressão ao Imperador Dom Pedro II. Até 27 de abril de 1854, integrava a região ao Município de Mar de Espanha, do qual se separou passando a pertencer a Leopoldina, trocando o nome para "São José do Além Parahyba" e como tal, aparecendo no mapas da época. Em 25 de agosto de 1864 retorna à Freguesia de Mar de Espanha. Em 30 de novembro de 1880, é sancionada a lei criadora do Município de São José de Além Parahyba. Em abril de 1881, em passagem pela cidade a caminho de Leopoldina, o Imperador D. Pedro II, acompanhado da Imperatriz e numerosa comitiva, ficara muito impressionados com o progresso de São José d'Além Parahyba. Aqui pernoitaram na fazenda do Barão de São Geraldo e se dirigiram para Leopoldina, sendo recebidos festivamente em ambas as cidades. Em 22 de janeiro de 1882, o município é instalado empossando seu primeiro prefeito o Coronel Joaquim Luiz de Souza Breves. Finalmente a 28 de setembro de 1883, após sancionada a lei nº 3100, surge o desligamento de Mar de Espanha com a elevação da Vila à condição de Cidade. O nome definitivo "Além Parahyba" data do ano de 1923. Os Imigrantes vieram para esta terra atraídos pela fazendas de café do Vale do Paraíba, nossa gente se formou graças a miscigenação entre índios, portugueses, italianos, libaneses, espanhóis, dinamarqueses, argentinos, alemães, poloneses, húngaros e negros africanos. EMANCIPAÇÃO A emancipação política e administrativa veio pela Lei Estadual, MG nº 2.678 de 30 de novembro de 1880,criando o município de São José de Além Parahyba, constituído dos Distritos de Santana do Pirapetinga, (Pirapetinga) e parte do território de Madre de Deus do Angu (Angustura, desligados de Leopoldina. Devido a inúmeras dificuldades o Município só foi instalado a 22 de janeiro de 1882, e empossada a Câmara Municipal, eleito o Presidente da Câmara e Agente do Executivo o Coronel Joaquim Luiz de Souza Breves e Vice Presidente Manoel Luiz Vieira. A 28 de setembro de 1883, a Lei Estadual MG, nº 3.100 elevou a Vila de São José d'Além Parahyba à categoria de Cidade. Em 1891, o Município subdividia-se nos Distritos de: São José (a cidade), Angustura, Volta Grande, Água Limpa (Água Viva), Estrela Dalva, Santana de Pirapetinga, São Sebastião de Estrela, com total de 7 Distritos, assim permanecendoaté 1938. A Bandeira do Município foi criado antes do desmembramento em 1938. As estrelas brancas (menores) simbolizam os antigos Distritos: Volta Grande, Pirapetinga, Angustura, Trimonte e Água Viva, a estrela grande simboliza o distrito da Cidade. O Corpo é verde, o losango amarelo, o círculo branco, a torre amarela cortada por ramos de café e fumo. O Decreto Estadual MG nº 148, de 17/06/1938, anexou o distrito de Aventureiro à Além Paraíba, desmembrando-o de Mar de Espanha e retirou-lhe os distritos de Pirapetinga para se constituir Município, e os de Volta Grande, Estrela Dalva, Água Vivae São Luiz para compor o novo município de Volta Grande. Por último, a Lei Estadual MG nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, criou entre outros, o município de Santo Antônio do Aventureiro, composto do Distrito de Aventureiro, separando-o do nosso. No Judiciário, a Comarca de Além Paraíba, de 3 Entrância, atendia aos municípios de Além Paraíba, Santo Antônio do Aventureiro, Volta Grande, Estrela Dalva e Pirapetinga. A Lei Estadual nº 843, de 07/09/1923, estabeleceu a atual denominação de Além Parahyba. Com a reforma ortográfica ocorrida, a grafia ficou como Além Paraíba. Em 25 de maio de 1990,foi promulgada a Lei Orgânica do Município de Além Paraíba e em 14 de dezembro de 1994 o Código Tributário Municipal. PIONEIROS Estes são os principais pioneiros que transformaram esta terra em nossaquerida Além Paraíba. • Coronel Joaquim Luiz de Souza Breves - Agricultor • Luiz de Souza Breves - Barão de Guararema • Dr. Francisco Salles Marques - Médico • Dr. Joaquim Canuto de Figueiredo Júnior- Advogado • Antônio José Herdy - Capitão de Fragata • Capitão Vicente Mendes Ferreira - • Adão Pereira Araújo - Comerciante e Industrial • Dr. Paulo Joaquim da Fonseca - Médico • Fausto Gonzaga - Professor • Nicolau Taranto - Farmacêutico • Jorge Elias Sahione - Comerciante • José Mercadante - Industrial • Capitão José Teixeira Bastos - Industrial • Afonso Salvio - Industrial • Dr. Antônio Augusto Junqueira - Advogado, Banqueiro e Industrial • Dr. Joaquim José Alvares dos Santos Silva - Barão de São Geraldo - Advogado e Agricultor • José Venâncio Augusto de Godoy - Farmacêutico e Agricultor • Odyr Perácio - Comerciante e Industrial • Christiano Gonçalves Filgueiras - Comerciante e Industrial • Dr. Reinaldo Manso Monteiro Nogueira da Gama - Médico • Dr. Nelson Hungria - Ministro do Superior Tribunal de Justiça de Minas Gerais • Dr. Ladário de Faria - Médico e fundador do Asilo Ana Carneiro • Coronel Oscar Teixeira de Figueiredo Côrtes - Agricultor • Dr. Antônio Martins de Lima CasteloBranco - Médico, Agricultor e Industrial • Manoel Pereira - • João Rozante - Comerciante e Industrial • José Ferreira Toledo - Pecuarista • Binato Ricardo - Industrial • Dr. Heitor Mendes do Nascimento - Juiz de Direito da Comarca FATOS MARCANTES Energia Elétrica: No ano de 1906, Adão Pereira Araújo, instalou na cachoeira da Fazenda do Lordello, uma pequena Usina Geradora de Energia Elétrica. Atéentão, as ruas e casas de Além Parahyba eram iluminadas a luz de lampiões de querosene ou carboreto, cabendo aos "lobisomens" ou "fantasmas" acendê-las às 18:00hs e 03:00hs, respectivamente. A energia elétrica veio contribuir decisivamente para acelerar o progresso de Além Parahyba, com o aparecimento da 1ª Fábrica - a "Fábrica de Bebidas de Nicolau Taranto" próxima a Granja Três de Outubro. Os Bondes: "A partir de 1890, foi instalado uma linha de Bondes puxado a burro, saía de Porto Novo, passando pela Vila Laroca com destino a São José, vinha catando gente pelas ruas que enchiam seus bancospagando 400 réis pelo trajeto. Na altura da Granja o cocheiro do bonde ia fazer a cobrança dos passageiros. Os burros iam puxando devagarinho o bonde pesado de passageiros. Lá eram trocados por outraparelha de burros (a Esmeralda e a Berlinda eram trocados pela Dindinha e Isolda) na volta para São José." Durante 14 anos os bondes elétricos rodaram pela cidade. Até que no dia 29 de agosto de 1939, sobreveio um desastre na descida do Morro do Carneiro na Vila Laroca. Não morreu ninguém a não ser o próprio morto que estava sendo levado para o cemitério. Os Bondes elétricos foram substituídos por ônibus. Os dois primeiros foram apelidados de "Juju" e "Balangandã", sendo o maior de cor verde e o menor de cor amarela. As Fábricas: Em 1912, foi fundada pelo Dr. Alfredo Martins de Lima Castelo Branco, a Fábrica de Tecidos , movimentando seus teares e abrindo o setor de trabalho para o sexo feminino. Em 1925, inaugura-se a Fábrica de Papel Santa Maria. Empreendimento dos Srs. José Mercadante,José Bastos, Cel. Leonardo de Freitas, Dr. Antônio Augusto Junqueira e Afonso Salvio. Os anos que se seguiram, marcariam um áureo período na história de nossa industrialização. A Cooperativa de Leitede Além Paraíba, foi fundada em 25 de maio de 1947, pelos Srs.: Manoel de Souza Santos, José Côrtes Villela, Theófilo dos Reis Junqueira e outros pecuaristas. As principais indústrias de Além Paraíbaeram: Fábrica de Bala, Móveis América, Fábrica de Ladrilho, Fábrica de Macarrão, Indústrias Binato Ricardo, Fábrica de Tijolo (Coprina), Fábrica de Móveis (Jd. Paraíso), Móveis Ateu (Morro São Geraldo), Tamancaria Alicera (São Geraldo), Serraria Nossa Senhora Aparecida (Porto Novo), Fundição Santarém (Porto Novo), Fábrica de Bebidas Teixeirinha, Oficina do Zé do Bonde, Fábrica de Bebidas Realeza,Fábrica de Papel, Laminação de Madeiras, Fábrica de Móveis, Algodoeira, Fábrica de Prego, Fábrica de Saquinho, Fábrica de Sabão, Móveis Piuma, Citran, Ford, Chevrolet, Internacional, Benfica, Woskswagem, Rei dos Pneus, Côrtes Atacadista, Tipografia Casa Cruzeiro, Oficinas da Estrada de Ferro Leopoldina/RFFSA, Fábrica de Tecidos Dona Isabel, Fábrica de Bola (Angustura), Usina de Energia (Banqueta), entre outras. Revolução de 1930: Dentre os fatos trágicos da historiedade de Além Paraíba, aquele que maior comoção causou a comunidade, pelo inusitado e surpresa do acontecimentos, foi relativo a explosão de um paiol de munições localizado no centro da cidade. As 15 horas do dia 03 de dezembro de 1930, quando os ecos da guerra civil já se faziam distantes, um ensurrecedor estrondo se ouviu por toda Além Paraíba. Quando as nuvens de poeira e fumaça se baixaram, o prédio que serviu de paiol de munição estava totalmente destruído e também o edifício ao lado, as instalações do Banco Hipotecário, na avenida Marechal Floriano. Cerca de 50 pessoas perderam a vida, e quase o mesmo número teve ferimentos graves. Um sobrevivente, Álvaro Neves, livrou-se da morte por se encontrar no interior do cofre forte do Banco Hipotecário, que resistiu a queda da laje do edifício. A explosão teve causa atribuída ao trabalho de remoção de armamentos que estava sendo feitas pelas tropas de soldados. O Aero-clube: A aviação em Além Paraíba teve vida efêmera, com a rápida extinção do aero-clube localizado na Ilha do Lazareto. A primeira aterrissagem de um aeroplano na cidade, em 1943 aconteceu em conseqüência de um defeito no motor do veículo e seu pouso a noite, foi ajudado pelos faróis de diversos automóveis que iluminaram a área da aterrissagem. Tal fato parece ter estimulado um grupo de cidadãos que meses depois construíram um lugar e preparam o campo de pouso na Ilha do lazareto, ainda em 1944. O primeiro avião enviado foi o da Companhia Nacional de Aviação, chegou em Além Paraíba no ano de 1945, um modelo conhecido como "João Urupuckana". O aero-clube funcionou de 1944 a 1953, e nesse período quatro alemparaibanos tiraram "Brevês de Pilotos": Newtom Perácio, Afrânio Cerqueira, José Gastão Vilela Junqueira e Eduardo Franco (Monego). O fechamento do aero-clube é atribuído por muitos acidentes ocorridos, inclusive o que matou Afrânio Cerqueira, quando ele no comando de um avião paulistinha, se dirigia a cidade de Paraíba do Sul, onde ia ficar noivo. "Aí está o começo de uma cidade que deverá se tornar uma das maiores do Brasil devido a vontade, honestidade e amor dos pioneiros que para aqui vieram e a tornaram sua amada terra ... ". Transcrito por Octacílio Coutinho - 1960 Arquivo da FUNCAP - 1997 Revisto e Rescrito por André Martins Borges - 2001 Fontes Bibliográficas: Arquivo Histórico do Museu de História e Ciências Naturais; Fotos do Acervo Fotográfico do Museu de História e Ciências Naturais; Jornal Agora; Histórico do Município e Descritivo dos Símbolos Municipais - Câmara Municipal de Além Paraíba - 1992; Almanack para 1936 do Município de Além Parahyba. "Só os que não fazem nada nunca erram." Teilhard de Chardin http://www.museuhcnaturais.org.br/conteudo/22/alem-paraiba

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Pirai, RJ. Cidade de; Diversos historiadores fixaram, respectivamente, os anos de 1770 e 1772, como as datas em que se teria erigido a pequena capela de Santana do Piraí, primeiro marco de colonização, em terras do atual Município de Piraí. Tudo faz crer que o desbravamento de seu território tivesse sido conseqüencia do trânsito que, desde a segunda metade do século XVI, se verificava no Rio Paraíba, pelo qual se faziam as comunicações entre as "Minas Gerais" e o Rio de Janeiro. São tidos como primeiros povoadores de seu solo, sendo ignoradas as datas em que estabeleceram na região pequenas culturas, Quitéria Rodrigues, Domingos Alvares dos Reis Lousada, José Urbano, Antônio Jorge e João Batista Feijó. Em 1811, o bispo D.José Caetano resolveu conceder-lhe o predicamento de freguesia curada. Seis anos mais tarde passou à categoria de freguesia perpétua. Em 1837 foi elevada à categoria de Vila com a denominação de Santana do Piraí e grande foi o surto de progresso que se verificou na região principalmente com a cultura do café. Gentílico: piraiense Formação Administrativa Freguesia criada com denominação de Santana do Piraí, por alvará de 17-10-1817, no município de São João do Príncipe depois São João Marcos atual Rio Claro Barra Mansa, e pelos decretos estaduais nº 1 de 08-05-1892 e nº1-A, de 03-06-1892. Elevado à categoria de vila com a denominação de Santana do Piraí, pela lei provincial nº96, de 06-12-1837, com território desmembrado dos municípios de São João do Príncipe depois São João Marcos atual Rio Claro e Barra Mansa. Instalado em 11-11-1838. Pela lei provincial nº 141, de 12-04-1839 e por decretos nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de São João Batista do Arrozal e anexado à vila de Santana do Piraí. Elevado à condição de cidade com denominação de Piraí, pela lei ou decreto provincial nº 2.041, de 17-10-1874. Pelo decreto nº 155, de 08-12-1890, o município de Piraí adquiriu do município de São João de Príncipe o distrito de São José do Bom Jardim, ex-São José de Cacaria. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município, já denominado Piraí é constituído 3 distritos: Piraí, São João Batista do Arrozal e São José do Bom Jardim. Pela lei estadual nº 1360, de 21-11-1916, é criado o distrito de Pinheiro e anexado ao município de Piraí. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Piraí éconstituído de 4 distritos: Piraí, Pinheiro, São João Batista do Arrozal e São José do Bom Jardim. Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937. Pelo decreto estadual nº 641, de 15-12-1938, o distrito de São João Batista do Arrozal passou a denominar-se simplesmente Arrozal e o distrito São José do Bom Jardim passou a denominar-se Monumento. No quadro fixado para vigorar no qüinqüênio 1939-1943, o município é constituído de 4 distritos: Piraí, Arrozal ex-São João Batista do Arrozal, Monumento ex-São José do Bom Jardim e Pinheiro. Pelo decreto-lei estadual nº 1055, de 31-12-1943, é criado o distrito de Santanésia e anexado ao município de Piraí. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de 5 distritos: Piraí, Arrozal, Monumento, Pinheiral e Santanésia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 17-1-1991. Pela lei municipal nº 307, de 07-11-1991, altera os limites entre os distritos de Piraí, Arrozal e Pinheiral.Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído de 5 distritos: Piraí, Arrozal, Monumento, Pinheiral e Santanésia. Pela lei estadual nº 2408, de 31-06-1995, desmembra do município de Piraí o distrito de Pinheiral. Elevado à categoria de município. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído de 4 distritos: Piraí, Arrozal, Monumento e Santanésia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Alteração toponímica municipal Santana do Piraí para Piraí alterado pela lei ou decreto provincial nº 2041, de 17-10-1874. Fonte IBGE http://cidades.ibge.gov.br/painel/historico.php?lang=&codmun=330400...||infogr%E1ficos:-hist%F3rico Piraí antes do povoamento pelo homem branco A região onde hoje se encontra nosso município Piraí, faz parte de uma região maior chamada Vale do Médio Paraíba. Pois bem, antes do homem branco chegar nessa grande região, ela era habitada por silvícolas, isto é, por índios. Havia duas tribos indígenas que viviam nas florestas de nossa região: a tribo dos índios puris e a dos coroados. Infelizmente, esses índios foram aos poucos sendo mortos conforme o homem branco ia desbravando nossa região e, com eles tendo contato; um contato nada agradável e, na maioria das vezes, fatal para os Puris e os Coroados: ou contraíam doenças do homem branco (febre etc.), ou eram envolvidos em confrontos armados com ele. Podemos citar neste ponto a primeira de muitas curiosidades de nossa história: conforme nos relata o Padre Reynato Breves, em seu livro "Sant'Ana do Piraí e a sua história", existem registros que revelam que muitos índios da tribo coroados habitavam a região de Ribeirão das Lajes no ano de 1860, ou seja, cerca de 40 anos antes da instalação da usina de eletricidade da Light em nosso município! A origem do povoamento da região de Piraí Durante a primeira metade do século XVIII, muito ouro era extraído da região de Minas Gerais. Isso fazia com que pessoas do Rio de Janeiro, São Paulo e outras regiões se dirigissem para lá em busca de riqueza, fosse através do garimpo, fosse através do comércio de mercadorias básicas (alimentos, roupas etc.) com os garimpeiros. Esses viajantes eram chamados de tropeiros, e a maioria das mercadorias que comercializavam era transportada do Rio de Janeiro e São Paulo para Minas Gerais no lombo de mula. Acontece que, nossa região situava-se justamente no caminho percorrido poresses viajantes. Sem contar que também era caminho para os viajantes que transportavam o ouro de Miras Gerais para, principalmente, o Rio de Janeiro. Desse modo, foram surgindo postos em nossa regiãopara abastecer esses viajantes daquilo de que necessitassem, assim como para servir de local de descanso para eles. Com isso, a região onde hoje fica nosso município de Piraí foi sendo povoada. As famílias Gonçalves de Moraes, Breves e Portugal foram pioneiras na ocupação de nossa região, tendo-se fixado às margens do rio Piraí. Vale destacar que a palavra "piraí" tem origem indígena tupi, e significa "rio dos peixes". O nascimento do povoado de Sant'Ana do Piraí Ora, como vimos anteriormente, em nossa região, incluindo as margens do rio Piraí, já havia famílias fixadas. Porém, mais pessoas foram contribuindo para aumentar esse povoamento, como, por exemplo, pequenos produtores e seus escravos, que vinham de Minas Gerais para cá, após o esgotamento das minas de ouro naquela região. Eles tinham a esperança de enriquecerem, ou então, de apenas sobreviverem, através do plantio de milho, feijão, arroz e cana-de-açúcar. Também vinham de Minas Gerais para cá, após o esgotamento de suas minas de ouro, muitos trabalhadores pobres. Entretanto, à medida que o número de habitantes do povoado nascente ia crescendo, aumentava também a necessidade de acesso a serviços religiosos, como casamentos, batismos etc. Só para termos uma idéia, para se beneficiarem desses serviços religiosos, os habitantes do antigo povoado que daria origem ao nosso município, viajavam enormes distâncias através de caminhos muito ruins até chegarem às Igrejas de Resende ou de São João Marcos (que hoje não existe mais, pois está sob as águas da represa da Light). Para resolver esse problema, em 1772, os habitantes daqui resolveram construir uma capela próxima ao rio Piraí, ao que tudo indica, onde hoje se encontra a praça Domingo Mariano, também chamada de praça do Coreto. Seu fundador, José Luiz Urbano, devoto de Santana, dedicou-lhe a capela construída. Pela tradição do século XVIII, os povoados surgiam "oficialmente" a partir da construção de uma capela. Dessa forma, em 1772, nascia o povoado de Sant'Ana do Piraí. Ele foi batizado com este nome porque situava-se próximo ao rio Piraí e porque teve Sant"Ana como sua padroeira. Com o tempo passou a ser chamado apenas de Piraí. Portanto, nosso município surge ao redor dessa primitiva capela dedicada a Sant"Ana, e não, como muitos acreditam, a partir da construção da capela da Santa Cruz (também chamada de capela de São Benedito), situada no conhecido Morro da Capelinha. Nem tampouco surge a partir da atual Igreja Matriz de Sant'Ana, pois a autorização do Bispo da época para a sua construção data de 1811 e o término das obras de se deu somente por volta de 1841! Neste momento é conveniente fazer algumas observações. A primeira, é que muito se discute sobre qual localização e em que ano foi fundada a primitiva Capela de Sant'Ana (Morro da Capelinha ou praça Domingos Mariano? 1770 ou 1772?). Porém, as descrições históricas que apontam para o ano de 1772 e a praça Domingos Mariano são mais detalhadas. Assim, o autor deste livro optou por essa data e localização. Uma outra observação é que nossa emancipação político-administrativa demorou bastante para acontecer. Só veio a ocorrer no ano de 1838. E somente na década de 70 do século XIX, no dia 17 do mês de outubro, é que recebemos o "status" de cidade. Assim, foi criada a lei oficial número 134/53, que torna feriado municipal o dia 17 de outubro. Também é importante destacar que Piraí se desmembrou de São João Marcos (hoje extinta, como já vimos) no ano de 1837. (( Voltar A influência sobre Piraí da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil Como sabemos, em 1808, a Corte Portuguesainstalou-se no Brasil, mais precisamente na cidade do Rio de Janeiro, para se proteger da invasão francesa a Portugal liderada por Napoleão Bonaparte. Na época, o príncipe de Portugal era Dom João VI. Todavia, a economia brasileira era movida basicamente pela exportação de cana-de-açúcar e de algodão. Ocorria que, esses nossos produtos estavam perdendo valor no mercado internacional em relação aos mesmos produtos produzidos por países concorrentes, pois eles os vendiam por preços mais baixos. Por outro lado, o café era bastante procurado nos mercados europeu e americano. O Brasil concorria com as Antilhas na exportação desse produto. Mas devido aos efeitos da Revolução Francesa na época, a produção de café desse nosso concorrente foi enfraquecida. Dom João VI, observando tudo isso, passoua incentivar o plantio de café no Brasil, não só pela oportunidade econômica que se abria, mas também para formar uma elite política e econômica que apoiasse o Estado escravocrata. Ou seja, em troca do apoio político e econômico dado pelos cafeicultores, o Estado Imperial garantiria a expansão do setor cafeeiro através da manutenção da escravidão e do auxílio aos grandes fazendeiros em suas decisões locais. E foi exatamente o que ocorreu. Assim, os principais administradores e políticos do império foram os grandes cafeicultores. O clima e a terra do Vale do Paraíba, onde se encontra nosso município, eram considerados ótimos para o plantio do café. Dessa forma, a nossa região de Piraí foi também naturalmente envolvida nos planos do rei. A política de Dom João VI visava ao favorecimento daselites na distribuição de terras. Assim, elas foram distribuídas para o plantio de café aos grandes proprietários que aqui já se encontravam. Na verdade, eles constituíam as famílias dos antigos tropeiros (lembram-se ?), que haviam acumulado muito dinheiro como comerciantes, ainda na época do ouro em Minas Gerais. Ou então, quem se beneficiava com a distribuição de terras pela Corte Portuguesa eram os altos funcionários da própria Corte, por ela escolhidos. Mão-de-obra escrava para o plantio de café Pois bem, podemos dizer que a mão-de-obra utilizada para o plantio do café durante o século XIX no Vale do Paraíba foi a mão-de-obra escrava negra. Esse fato tem como principais causas: os fazendeiros do café haviam herdado de seus antepassados a mentalidade escravista da época das lavouras deaçúcar; era exigida para o plantio do café uma grande quantidade de mão-de-obra; e, na época, possuir escravos significava prestígio social. Há registros de que na década de 20 do século XIX, aproximadamente 300.000 escravos foram trazidos da África para o Rio de Janeiro, cujo destino era trabalhar na produção de café no Vale do Paraíba! O clima e a terra do Vale do Paraíba, onde se encontra nosso município, eram considerados ótimos para o plantio do café. Dessa forma, a nossa região de Piraí foi também naturalmente envolvida nos planos do rei. A política de Dom João VI visava ao favorecimento das elites na distribuição de terras. Assim, elas foram distribuídas para o plantio de café aos grandes proprietários que aqui já se encontravam. Na verdade, eles constituíam as famílias dos antigostropeiros (lembram-se ?), que haviam acumulado muito dinheiro como comerciantes, ainda na época do ouro em Minas Gerais. Ou então, quem se beneficiava com a distribuição de terras pela Corte Portuguesa eram os altos funcionários da própria Corte, por ela escolhidos. (( Voltar A produção de café em Piraí A técnica para o cultivo do café praticada por nossos antigos fazendeiros foi herdada da lavoura do açúcar, isto é, a queimada das matas para limpá-las e servir então ao plantio. Mas essa técnica esgotava a terra rapidamente. Isso fazia com que as áreas destinadas ao plantio tivessem que ser mudadas constantemente, até que toda área disponível se extinguisse. Porém, outro motivo levou nossos cafeicultores a praticarem a técnica das queimadas: a preocupação em obter lucros rapidamente. Por isso não se interessavam em investir em melhores técnicas agrícolas. Em meados do século XIX havia em Piraí 268 cafeicultores! No ano de 1860, Piraí chegou a exportar 521.500 arrobas de café, enquantotoda produção nacional nesse ano era de 14.125.785 arrobas (cada arroba corresponde a aproximadamente 15 quilogramas). Fazendo as contas, Piraí, nesse ano, produziu quase 4% da produção de café brasileira! Três nomes se destacaram na produção do café piraiense: Joaquim José de Souza Breves; seu irmão José Joaquim de Souza Breves e, José Gonçalves de Moraes.) Assim como outros grandes cafeicultores da época, eles também são, historicamente, conhecidos como os senhores do café. Joaquim José de Souza Breves foi o maior cafeicultor do Brasil na época, chegando a produzir cerca de 1,5% da safra total do país! Por isso mesmo foi apelidado pelo Imperador Dom Pedro de o "Rei do Café". Uma curiosidade sobre José Joaquim de Souza Breves, irmão do "Rei do Café": foi o primeiro governante de Piraí. Os irmãos Breves possuíam cada um o título de comendador. Já José Gonçalves de Moraes, recebeu do Imperador o título de barão, e assim transformou-se no nosso famoso Barão do Piraí, nome que leva a principal rua da nossa cidade. Do casamento do Barão, realizado em Resende em 1799, com Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, irmã do "Rei do Café", nasceram dez filhos. Um deles, Antônio Gonçalves de Moraes, o "Capitão Mata-gente", adquiriu o "Sítio da Barra do Piraí", e com isso acabou por iniciar o desenvolvimento do centro daquela localidade. Nosso Piraí foi durante quase todo o século XIX o maior produtor de café do Brasil ! Entretanto, como já vimos, nossos grandes cafeicultores piraienses, que formavam a elite social na época, estavam interessados no lucro rápido. Esse lucro era todo consumido por eles próprios, tanto em luxuosos casarões quanto na vida social envolvendo gastos excessivos. A família Breves e Piraí no século XIX Se há uma família cuja história está intimamente relacionada a do nosso município, é a família Breves. Apenas relembrando aquilo que vimos anteriormente, ela já estava fixada em nossas terras, às margens do rio Piraí, desde o século XVIII. Nesseséculo, a família Breves, podemos dizer, era encabeçada pelo Comendador Joaquim José de Souza Breves, o "Rei do Café". Como ensina o Padre Reynato Breves, grande pesquisador de nossa história e pertencente a essa família, os Breves mais ricos e poderosos eram chamados de Breves "graúdos". Eram tão ricos na época, que chegaram a tornar-se auto-suficientes, isto é, não dependiam de ajuda financeiranem do governo imperial, nem de outra fonte qualquer. Para termos uma idéia de seu poder, tinham portos marítimos particulares para receberem escravos trazidos da África e para exportar para outros países sua produção de café. Segundo pesquisadores, esses Breves "graúdos" chegaram a trazer da África para a nossa região cerca de 6.000 escravos! Devido à grande influência político-econômica em nossa região, chegaram até mesmo a não se submeterem completamente às leis do governo imperial. Porém, toleravam essa submissão em troca da promessa do governo da época de manter a escravidão e a políticade incentivo ao plantio do café. Tamanha era a autonomia dos Breves em relação ao governo no século XIX, que, em 1842, eles foram os únicos do Vale do Paraíba que participaram do episódio da Históriado Brasil denominado Revolução Liberal. Esse acontecimento foi um movimento contra o governo imperial que procurava aumentar ainda mais a autonomia das elites locais em relação ao governo da época. Omovimento fracassou, mas o Estado Imperial, juntamente com o presidente da província do Rio de Janeiro, chegou a recrutar homens entre os proprietários da nossa região para combater os Breves, que, como já foi dito, na ocasião, eram contrários a política do governo. (( Voltar A crise e o fim da grande produção de café em Piraí Sem dúvida, podemos dizer que a crise em Piraí na produção cafeeira degrande porte e seu conseqüente fim, no século XIX, aconteceram, principalmente, a partir da criação das leis para acabar com a escravidão no Brasil, pois como já sabemos, o nosso sistema produtivo daépoca era totalmente dependente da mão-de-obra escrava. Foram várias as leis criadas no século XIX para finalizar com a escravidão no Brasil (Lei Eusébio de Queiroz, Lei do Ventre Livre etc.). A famosa Lei Áurea de 1888 apenas concretizou definitivamente um processo que se já se arrastava ao longo de várias décadas, ou seja, o fim da escravidão no Brasil. A influência dessas leis sobre a economiacafeeira piraiense foi muito grande. Por exemplo, em 1873, a quantidade de escravos por aqui era de 13.386. Em 1887 esse número baixou para 6.038, isto é, diminuiu quase que pela metade essa quantidade. Bem, conforme ia diminuindo o número de escravos nas lavouras piraienses a produção de café naturalmente ia caindo e, junto com ela também os lucros dos senhores do café. Além disso, o custo dos fazendeiros para manter a alimentação dos escravos era alto. O resultado de tudo isso foi o endividamento dos cafeicultores do nosso município. Porém, além da escassez da mão-de-obra escrava, outros fatores também contribuíram para a decadência da produção de café em Piraí, a partir da segunda metade do século XIX. Dentre eles, podemos citar o fato de que nosso solo na época se tornou pobre para o plantio do café, pois a técnica das queimadas que os cafeicultores piraienses utilizavam foram desgastando nosso solo ao longo dos anos. Outro fator, foi que o Vale do Paraíba, e conseqüentemente Piraí, perdeu na concorrência pela produção de café para o oeste paulista. Isso se deu porque nossos cafeicultores não foram capazes de modernizar a técnica de produção como foi feito naquela região, istoé, de utilizar máquinas e mão-de-obra assalariada. Mas, devemos entender melhor porquê não foram capazes. Os principais motivos foram: a falta de recursos financeiros, pois se encontravam endividados; a existência, em Piraí, de uma infra-estrutura dependente de escravos, já que o cultivo por aqui já utilizava esse tipo de mão-de-obra antes do auge da produção de café em nosso município; a falta, na região, de trabalhadores qualificados para operar máquinas; e, a mentalidade escravista dos cafeicultores piraienses que os impedia de negociar com trabalhadores livres os seus salários. Início do século XX: Piraí após o fim da produção de café Na primeira metade do século XX, com a extinção das grandes lavouras de café, as terras das fazendas produtoras foram simplesmente abandonadas, invadidas pelo mato. Entretanto, uma parte dessas terras foi transformada em pastos para a criação de gado. O restante acabou mesmo se tornando capinzais sem nenhum proveito. Nessa época, no âmbito mundial, ocorria um fenômeno econômico em países europeus que atravessavam a Segunda Revolução, chamado de Imperialismo. Esse fenômeno consistia no seguinte: países ricos da época passaram a instalar suas grandes empresas em países mais pobres, pois elas já dominavam certos setores da sua economia (capitalismo monopolista). Por volta de 1900, foi instalada em nosso município, na gestão do prefeito IldefonsoBrant Bulhões de Carvalho, a usina de eletricidade Light and Power. Mas, para que isso acontecesse, houve a necessidade de se represar água numa grande área de nossa região. Esse fato causou um enorme desequilíbrio ecológico na época, gerando surtos de malária na região do nosso município. Além do mais, a histórica cidade de São João Marcos (como vimos, região de onde Piraí se derivou) foi inundada por essa represa, e a grande Cachoeira do Salto, que se situava em Ribeirão das Lajes, foi extinta para ser aproveitada na construção da usina. Certa vez, essa cachoeira foi chamada pelo comendadorMatozinho, personagem da história piraiense, de "uma das 7 maravilhas do mundo". Inteligente e poeticamente, o Pe. Reynato Breves, em sua obra "Sant'Ana do Piraí e a sua história", fez o seguinte comentário sobre essa cachoeira: "Foi sacrificada a bela cachoeira, foi sacrificada a histórica cidade de São João Marcos para o Rio de Janeiro ter mais luz." Ora, o alagamento causado pela instalação dausina contribuiu ainda mais para o despovoamento da zona rural, o que provocou um enfraquecimento maior na agricultura do nosso município e, conseqüentemente, fortaleceu a prática da pecuária, já queesta não dependia de um quantitativo maior de mão-de-obra como a agricultura de grande porte dependia. Assim, a retomada do progresso em nosso município de Piraí na primeira metade do século XX se deu principalmente com o desenvolvimento da pecuária e a instalação de empresas em nossa região, como a usina de eletricidade da Light e, mais tarde, em 1925, a Companhia Industrial de Papel Pirahy, atualmente com o nome de Schweitzer-Mauduit do Brasil. A abertura de novas estradas e os serviços de saneamento também contribuíram para esse progresso. Em 1920, nosso município possuía 250 proprietáriosrurais, com 40.410 cabeças de gado e 3.108 suínos. Na área da educação, foi inaugurado, em 1918, no governo do prefeito Domingos Mariano Barcellos de Almeida, o Grupo Escolar Martins Teixeira. Esse colégio ficava onde hoje se situa o Foro de nossa cidade. Por volta de 1927, houve um esforço do nosso governo municipal, durante a administração do prefeito Henrique Nora, para promover o progresso dePiraí através da conservação de estradas em nossa região. Posteriormente, na 3a gestão do prefeito Otávio Teixeira Campos (1939-1941), foi criado em Piraí o Serviço de Estradas e Caminhos Municipais (SEECM), com autonomia administrativa e financeira para acelerar o progresso rodoviário no nosso município por meio da criação e manutenção de estradas. Na área da saúde, em 1928, foi inaugurado o Hospital de Piraí (Hospital Flávio Leal).Ele foi fruto dos trabalhos da extinta Irmandade do Santíssimo Sacramento de Sant'Ana do Piraí, fundada em 1838, e que atuou até meados do século XX. Dentre seus fundadores ilustres estavam José Joaquim de Souza Breves (1o governante de Piraí) e José Gonçalves de Moraes (Barão do Piraí). Era uma entidade ligada à igreja católica e que muito contribuiu para o progresso social e urbano do nosso município. A Irmandade chegou a ter quase 1.000 membros, inclusive de outros municípios como Barra do Piraí, Resende, Valença, Petrópolis, Rio de Janeiro etc.; de outros estados como São Paulo, Minas Gerais etc.; e até mesmo da Europa! O atual cemitério de Piraí também foi mais uma obra derivada do esforço dessa entidade. E quanto a nossa agricultura? Bem, o próprio governo brasileiro incentivou na época a volta das práticas agrícolas nas antigas terras. Porém, dessa vez, o incentivo maior era voltado para os pequenos agricultores. O governo lhes fornecia auxílio financeiro e fertilizantes mais baratos, além do apoio técnico através de seus agrônomos. Nosso município em meados do século XX Dessa época, podemos citar alguns fatos ocorridos que alimentaram oprogresso de nosso município. Vejamos quais. A inauguração da Rodovia Presidente Dutra, ligando o Rio de Janeiro a São Paulo foi um importante acontecimento para nós, pois essa rodovia passa justamente pela sede do nosso município. Isso acabou inserindo Piraí numa rota fundamental da economia brasileira. A Light, por sua vez, realizou grandes obras para ampliação de sua usina em nosso município no ano de 1949, durante o governo do prefeito Luiz Antônio Garcia da Silveira. Em troca da concessão dada à empresa, as autoridades piraienses solicitaram-lhe a realização de melhorias na cidade, favorecendo seu progresso. Assim, a Light contribuiu para melhorar o sistema de drenagem em nossas ruas, reformar e ampliar nosso cemitério etc. Vale a pena citar aqui uma curiosidade: nessa época, o leitodo rio Piraí foi mudado por essa empresa. Sobre a ponte metálica próxima à Estação de Tratamento de Água da CEDAE não passava o rio Piraí. Foi a Light quem criou essa passagem. E por falar da CEDAE (Companhia Estadual de Águas e Esgotos), ela foi instalada no município no governo do prefeito Nilo Teixeira Campos (1959-1962) que ela se instalou por aqui, oferecendo à população um serviço mais adequado de tratamento e abastecimento de água. Também foi nesse governo que ocorreu a instalação em nosso município do DER-RJ (Departamento de Estradas e Rodagens do Rio de Janeiro), assim como a criaçãodo atual Foro, de postos de saúde e de vários prédios escolares. Quanto à educação, podemos destacar, na 5a gestão do prefeito Octávio Teixeira Campos (1951-1954), a criação do Ginásio Municipal Lúcio de Mendonça, ampliando a oferta de vagas escolares para a população piraiense. (( Voltar • • A Cidade Home ) A Cidade ) História História da Cidade Piraí no período da ditadura militar Bem, para comentarmos sobre a história do nosso município de Piraí nesse período, devemos antes compreender o que foi esse evento da história brasileira chamado de ditadura militar ou regime militar, sem deixar detomar conhecimento do clima político, social, econômico e cultural no mundo na década de 60. Assim, saberemos como era, no geral, a situação em que o Brasil se encontrava, e poderemos, de igual forma, tirar nossas próprias conclusões de como essa situação teria afetado tanto o povo piraiense quanto os dirigentes municipais durante o período do regime militar brasileiro. Podemos dizer que a origemdo regime militar brasileiro foi basicamente o conflito de interesses entre lideranças políticas e empresarias de nosso país. Antes desse regime ser instituído, o Brasil era governado pelo presidenteJoão Goulart, o "Jango". Ocorre que, na ocasião, esse governo buscava realizar no país reformas de base, como a reforma agrária, através da desapropriação de latifúndios improdutivos; a nacionalização das refinarias de petróleo, de hidrelétricas etc.; a reforma urbana, que visava a controlar o valor dos aluguéis de imóveis e facilitar a compra de casas próprias; etc. Essas idéias contavam com o apoio da União Nacional dos Estudantes (UNE), do Partido Comunista Brasileiro (PCB), de sindicatos etc. Porém, desagradavam aos grandes empresários e latifundiários, às multinacionais e aos militares conservadores. Assim, para evitar que as reformas fossem feitas, esses militares tiraram à força o poder do presidente João Goulart em 1964 ( daí a expressão usada "golpe militar de 64" ) e passaram a governar o Brasil de forma ditatorial, ou seja, concentrando todos os poderes do Estado nas mãos das Forças Armadas. Dessa forma, ativistas políticos que eram contra o regime militar acabavam sendo reprimidos pelo governo, de modo que nem a imprensa nem o povo podiam expressar suas idéias e sentimentos livremente. Essa governo ditatorial e militar no Brasil durou até o ano de 1985. É interessante citar que nesse período foi outorgada a Constituição de 1967 (que vigorou até 1988!). Ela aumentava os poderes dos prefeitos e governadores (poder executivo) e diminuía os poderes dos vereadores, deputados e senadores (poder legislativo). Dessa forma, no caso dos municípios, por exemplo, os vereadores não podiam impedir os gastos dos prefeitos. Por outro lado, os prefeitos deveriam pertencer ao mesmo partido político do regime militar, que era chamado de Arena (Aliança Renovadora Nacional), para que o governo federal repassasse verbas para realização de obras importantes. Isso acontecia porquea maior parte do dinheiro dos impostos ficava com o governo federal, em Brasília. O período mais repressor e brutal da ditadura militar contra os seus opositores ocorreu no governo do general e presidente Emílio Garrastazu Médici (1969-1974). Outro ponto importante que devemos saber sobre o regime militar é que nesse período (principalmente nos anos 70 e 80) houve uma intensificação do êxodo rural, isto é, a saída do homem do campo para as grandes cidades. Esse fenômeno pode ser explicado pela miséria em que o campo se encontrava devido aos meios de produção antiquados ou pelo desemprego no campo devido à automação da produção rural. Por outro lado, enquanto o Brasil vivia sob um regime militar instituído a partir de 1964, no contexto mundial, a década de 60 representava uma época revolucionária, pois, além das inovações científicas, houve uma intensificação dos movimentos cultural e político, gerada principalmente pelos jovens dessa década: homens de cabelo comprido, pílula anticoncepcional, feminismo, Beatles, Rolling Stones, viagens à Lua, novos pensamentos filosóficos, como os de Jean-Paul Sartre, computadores, amor livre, Che Guevara etc. etc. etc. Certamente esse clima cultural e político influenciou artistas brasileiros dessa época que, em suas composições, manifestavam sutilmente seu descontentamento em relação ao regime militar no Brasil. Como exemplo, podemos citar aletra da música "Pra não dizer que não falei das flores", de Geraldo Vandré, e que acabou virando hino contra a ditadura. Diz um trecho: " Vem, vamos embora/ que esperar não é fazer/ quem sabe faz a hora/ não espera acontecer ". Agora que já conhecemos um pouco sobre a história da ditadura militar no Brasil e também sobre o panorama geral internacional da década de 60, voltemos à história do nosso município de Piraí. Os prefeitos piraienses que governaram durante o regime militar brasileiro foram: Eudóxio Baptista de Faria, Aurelino Gonçalves Barbosa, Emílio Silva e Nulrdin Noro Hassum. Apesar das dificuldades impostas pela ditadura militar, esses prefeitos empenharam-se em dar continuidade ao progresso em Piraí. Podemos citar como exemplos: a abertura de áreas de lazer e a reforma e construção de escolas pelo prefeito Aurelino Gonçalves Barbosa; a construção da rodoviária de Piraí, da rua Beira Rio e o término da construção do Colégio Estadual Affonsina Mazzillo Teixeira Campos (CEAMTEC) pelo prefeito Emílio Silva; e, a construção da Capela Mortuária, da ponte que liga o bairro Asilo Pinheiro à rua Beira Rio, e outra próxima a usina elevatória da Light, ligando o centro de Piraí ao Parque de Exposições da Mata do Amador pelo prefeito Nulrdin Noro Hassum. Um fato importante que podemos destacar nessa época é o resgate da nossa cultura regional através de festas populares, festivais etc., gerando assim um aumento da nossa conscientização da nossa identidade cultural e histórica. Possivelmente, esse empenho dos governantes piraienses tenha sido fruto dos revolucionários movimentos culturais e políticos iniciados nos anos 60, no panorama mundial, como estudamos anteriormente. Um exemplo dessas ações é a realização do 1o Festival de Música Piraiense (1o FEMUPI) ainda na década de 70 pelo prefeito Emílio Silva. Nesse governo também foi produzido um LP (disco vinil) sobre as belezas naturais de Piraí, realizando-se assim, pode-se dizer, uma espécie de "marketing turístico", importante para tornar nosso município mais conhecido e atraente tanto para os próprios piraienses quanto para os turistas. Eis uma parte do texto narrado no LP: "Em nosso município podemos lhe oferecer o ar puro das montanhas, as paisagens maravilhosas da Serra do Mar, os empolgantes sistemas industriais de energia elétrica e papéis. Enfim, um mundo colorido de agradáveis novidades, proporcionado pela hospitalidade de um povo que gosta de fazer amigos." Um outro acontecimento importante dessa época, que devemos considerar, é a estatística piraiense que confirma o êxodo rural ocorrido, de uma forma geral, no nível nacional durante o regime militar brasileiro: em 1960 o percentual de pessoas vivendo na área urbana de Piraí era de 36,4%, ao passo que em 1980 esse número cresceu para 75,7%! (( Voltar Piraí na era da globalização econômica Após o fim da ditadura militar no Brasil, ou seja, a partir de 1985 até os dias de hoje, a população brasileira passou a viver sob um regime político democrático. Entretanto, importantes transformações políticas, sociais e econômicas ocorreram em nosso país e também no mundo. O entendimento das transformações mais importantes ajuda a compreender a história recente do nosso município de Piraí. Assim, vamos falar delas um pouco antes de relatarmos a nossa história atual. Para começar, podemos citar alguns pontos novos que a Constituição de 1988trouxe. Eles estão diretamente relacionados à valorização dos direitos do cidadão pelo Estado, como, por exemplo, a valorização da liberdade individual, da educação, da saúde, da segurança, da habitação, do emprego etc. Em suma, a Constituição de 1988 inovou, em relação às anteriores, no que diz respeito às garantias dos direitos. No cenário internacional, notadamente a partir da década de 80, vários países desenvolvidos passaram a adotar a política econômica neoliberal ou neoliberalismo. Essa política visa a minimizar o Estado, isto é, busca fazer com que ele se torne menor econômica e administrativamente por meio de, principalmente, privatizações de suas empresas. Tal fato ocorreu nesses países porque o Estado não conseguia mais concorrer com as empresas multinacionais. Dessa forma incentivava a compra de suas empresas estatais pelas multinacionais. O reflexo disso foi que estas últimas passaram a controlar grande parte da produção e do comércio internacionais. Assim, com a aberturaeconômica propiciada pelo Estado para as grandes empresas, a economia mundial tornou-se muito mais interligada, isto é, globalizada. Esse fenômeno é chamado de globalização econômica, e perdura até os dias de hoje. O Brasil também teve seus mercados afetados diretamente pela globalização a partir do projeto econômico do então presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), visto que esse plano foi baseado no neoliberalismo. Por outro lado, a globalização econômica lançou um novo desafio para o Brasil: qualificar sua mão-de-obra através da educação, de modo a integrá-la no recente cenário econômico que se impõe mundialmente. Ainda no contexto global, devemos ressaltar também a influência da chamada Agenda 21 sobre o progresso de vários países, incluindo o Brasil. Pois bem, a Agenda 21 é onome dado ao documento resultante da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992 na cidade do Rio de Janeiro, e que reuniu representantes oficiais de 178 países. Essa reunião também ficou conhecida como Rio-92. A Agenda 21 representa ao mesmo tempo um compromisso firmado entre as nações participantes da Rio-92 e um guia para esses países alcançarem seus objetivos. Ela está voltada para o desenvolvimento sustentável dos Estados e orientada para a integração dos conceitos de desenvolvimento e educação ambiental, envolvendo efetivamente a participaçãosocial no processo. Assim, a partir da Rio-92 e dos meios de comunicação em massa, foi intensificada a conscientização de governantes e da população sobre várias questões relativas ao desenvolvimentosustentável como, por exemplo, a questão da preservação ecológica e do patrimônio cultural. Dessa forma, tendo como ponto de partida as transformações políticas, sociais e econômicas citadas anteriormente, floresce em nosso município de Piraí, assim como nos níveis sociais nacional e internacional, cidadãos com uma consciência mais crítica dos fatos que os cercam. E é exatamente nesse momento quesurge, em resposta a essa consciência, a nova política e administração piraienses, cujo marco é o governo do prefeito Arthur Henrique Gonçalves Ferreira ("Tutuca"), atuante de 1993 até 1996. Porém, além do fato de o seu governo representar uma etapa de mudanças na história piraiense, o que já significava naturalmente dificuldades para essa nova administração, outros fatores agravaram essas dificuldades como, por exemplo, os reflexos das turbulências políticas provocadas por um governo federal que teve seu presidente deposto, assumindo seu vice, e também as turbulências econômicas provocadas pela implantação de uma nova moeda brasileira, o real. Mesmo assim, várias mudanças importantes se consolidaram na administração do prefeito Arthur Henrique Gonçalves Ferreira ("Tutuca"). Pode-se destacar, por exemplo: o estímulo para que a população se organizasse mais em associações de bairros a assim pudesse participar mais efetivamente das decisões governamentais de seu interesse; a implantaçãono governo piraiense de uma estrutura organizacional mais descentralizada e informatizada, permitindo assim o desenvolvimento de trabalhos mais independentes e eficientes entre os órgãos da administração; a melhoria do sistema de educação piraiense através, por exemplo, da ampliação da Escola Lúcio de Mendonça, da instalação de Cieps etc. Também foi em sua gestão que ocorreu um incentivo fundamental para a memória da história do nosso município: o lançamento do primeiro livro sobre a história de Piraí intitulado " Sant'Ana de Piraí e a sua história ", e que tem como autor o Pe. Reynato Breves. A partir de 1997 assume o governo municipal o prefeito Luiz Fernando de Souza ("Pezão"), reeleito em 2000. A filosofia de trabalho de sua gestão preserva as características principais da administração de seu antecessor, isto é, a adequação da qualidade de vida do povo piraiense ao recente cenário sócio-político-econômico nacional e mundial. Sabemos que, historicamente, a oferta de empregos em nosso município sempre mostrou-se baixa, enquanto que a demanda, alta. Entretanto, uma característica bastante notável do governo de Luiz Fernando de Souza ("Pezão") é o esforço contínuo para criação denovos postos de trabalho, através da atração de novas empresas para o nosso município. Isso conferiu a esse governante o 1o prêmio "Mário Covas", concedido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) aos prefeitos que se destacaram como empreendedores em seus municípios, atraindo novas empresas para o mesmo. Assim é que, dentre outras empresas, instalaram-se em Piraí a cervejaria Cintra, a indústria de componentes de computadores IMBP, e a fábrica de fraldas e absorventes Aloés Aloés. Mas, além da atração dessas novas empresas para nosso município, essa administração também procurou aprimorar a produção agropecuária de forma pioneira, como no caso do incentivo a piscicultura em tanques nas áreas rurais através da facilitação do escoamento da produção por meio da criação deum entreposto de pesca, visando com essas medidas ampliar ainda mais a oferta de empregos na nossa região. A educação em Piraí, foi também motivo de atenção especial por parte da administração Luiz Fernando de Souza ("Pezão"). Prova disso foi a instalação em nosso município da Universidade à distância. Com esse feito, realizou-se um fato inédito na história de Piraí: pela primeira vez a populaçãopiraiense teve a chance de se graduar em cursos superiores sem precisar se deslocar para outros municípios. Questões como ecologia, turismo e cultura, tão importantes e presentes nas discussões no mundo globalizado, da mesma maneira, foram tratadas pelo governo Luiz Fernando de Souza ("Pezão"). Podemos dizer que em resposta a essas questões foram criados, por exemplo, respectivamente, o Centro deConvivência da Mata do Amador, o Centro de Informações Turísticas e a Feira de Artesãos de Piraí. Ainda no governo Luiz Fernando de Souza ("Pezão") dois importantes símbolos históricos piraienses foram preservados. O primeiro, restaurado, é a Agremiação Esportiva Piraiense, palco de interessantes capítulos da nossa história. O segundo, é o prédio onde funcionava a Delegacia de Piraí, sendo, até adata de publicação deste livro, desocupado para reformas. Esse prédio representa, através de sua arquitetura histórica e fatos lá ocorridos, um importante marco de nosso passado. http://old.pirai.rj.gov.br/index.php/a-cidade/19-portal-pirai/cat-a...

GEDCOM Note

Guararema. Barão de; Genealogia dos barões de Guararema F5) TOMÉ DE SOUSA BREVES - batizado a 25/01/1756 em São João Marcos, casado com d. Maria Rodrigues, filha de Antônio Rodrigues e de d. FranciscaValadão Flores. Pais de: N01) LUIZ DE SOUSA BREVES - casado com sua prima-irmã d. Maria Pimenta de Almeida Breves. Pais de: Bn01) JOSÉ JOAQUIM LUIZ DE SOUSA BREVES - Major, casado pela primeira vez com d. Amélia Augusta Monteiro de Barros, falecida em 11 de fevereiro de 1867 em Além Paraíba. Pela segunda vez foi casado com sua cunhada d. Augusta Emilia Monteiro de Barros, falecida a 12 de junho de 1877. Ambas são filhas do Desembargador Francisco de Paula Monteiro de Barros, nascido em 1785 e falecido a 14 de dezembro de 1862 em Portugal. São netas-paternas do Barão de Paraopéba - Coronel Romualdo José Monteiro de Barros, irmão do Visconde de Congonhas do Campo. Do primeiro casamento com Dona Amélia Auguta Monteiro de Barros, foram pais de: Tn01) FRANCISCO DE ASSIS MONTEIRO BREVES - BARÃODE LOURIÇAL. Tn02) CONSTÂNCIA MONTEIRO BREVES - casada com o Capitão Marcelino. Tn03) JOSÉ MONTEIRO BREVES. Bn02) MARIA EUGÊNIA DE SOUSA BREVES - casada com o Dr. Miguel Eugênio Monteiro de Barros, filho do Barão de Paraopeba - Cel. Romualdo José Monteiro de Barros, irmão do Visconde de Congonhas do Campo. Foram pais de: Tn01) FRANCISCA DE SOUSA MONTEIRO DE BARROS - BARONESA DE GUARAREMA - falecida em 05 de janeiro de 1899. Casada com seu tio materno Luiz de SOUSA Breves, Barão de Guararema, falecido em 10 de novembro de 1910. Com sucessão (Ver). Tn02) EMILIANA AUGUSTA MONTEIRO DE BARROS - falecida em 04 de março de 1870 na Fazenda do Fim do Mundo, em Muriaé. Casada com o Coronel Antônio Mateus Monteiro de Castro, falecido em 16 de junho de 1885, filho de Mateus Herculano Monteiro de Castro e de Dona Rosa Ferreira de Azevedo. Foram pais de: Qn01) LUIZ EUGÊNIO MONTEIRO DE CASTRO - casado com Dona Vera Coutinho, filha de José Coutinho. Qn02) HENRIQUE MONTEIRO DE CASTRO Qn03) FLORA MONTEIRO DE CASTRO - casada com seu primo Agostinho Manuel Monteiro de Castro, filho de seu tio paterno Dr. Domiciano Mateus Monteiro de Castro e de sua segunda esposa, Dona Ignês Galvão Monteiro de Castro. Tn03) ALDA EUGÊNIA MONTEIRO DE BARROS - BARONESA DE SANTA ALDA - falecida em 08 de maio de 1869, na Fazenda do Fim do Mundo em Muriaé, casada com seu primo Lucas Antônio Monteiro de Barros, Barão deSanta Alda, neto do Visconde de Congonhas do Campo. Pais de: Qn01) ROMUALDO JOSÉ MONTEIRO DE BARROS - casado com Dona Maria Tereza de Oliveira Roxo. Qn02) JOAQUIM LUIZ MONTEIRO DE BARROS - casado comsua prima Maria Tereza Monteiro de Barros, falecida em 23 de março de 1887. Tn04) ROMUALDO JOSÉ MONTEIRO DE BARROS - casado com Dona Maria Tereza de Oliveira Roxo (Bicota), nascida em 18 de janeiro de 1819, falecida em 13 de maio de 1929, filha dos Barões de Vargem Alegre (ver). Pais de: Qn01) ALBERTO MONTEIRO DE BARROS - nascido em 15 de maio de 1865, casado com Dona Arminda Monteiro de Barros Teixeira, neta de José Maria Monteiro de Barros e, por este, bisneta do Visconde de Congonhas do Campo. Pais de: Pn01) MARINO MONTEIRO DE BARROS - casado com Dona Maria de Lourdes Vaz Pinto. Pais de: Sn01) ALBERTO FREDERICO MONTEIRO DE BARROS Sn02) MARILIA MONTEIRO DE BARROS Sn03) LUIZ EUGÊNIO MONTEIRO DE BARROS Pn02) ALBERTO MONTEIRO DE BARROS - casado. Pn03) MATIAS MONTEIRO DE BARROS - casado. Pn04) NICOLINA MONTEIRO DE BARROS - casada com Rodrigo Rombauer. Pais de: Sn01) IRMA ROMBAUER. Sn02) RORBERTO ROMBAUER. Pn05) VERA MONTEIRO DE BARROS - casada com Antônio Malcher. Pais de: Sn01) SÉRGIO MALCHER. Sn02) CARLOS ALBERTO MALCHER. Sn03) HELOISA MALCHER. Qn02) OTÁVIO MONTEIRO DE BARROS - nascido em 31 de setembro de 1866, casado com sua prima Dona Alda Eugênia Monteiro de Barros. Pais de: Pn01) MARIA DA LUZ MONTEIRO DE BARROS - casada com .... Pais de: Sn01) ESTEVÃO ... Pn02) ALDA MONTEIRO DE BARROS - (Doquinha), casada com o Dr. José Paranhos Fontenele, médico. Pais de: Sn01) MARIA TERESA FONTENELE. Tn05) LUIZ EUGÊNIO MONTEIRO DE BARROS - falecido em 23 de fevereiro de 1916. Pela primeira vez casou-se com sua prima Dona Rosa Monteiro de Barros, filha de Carlos Augusto Monteiro de Barros e, pela segunda vez casou-se com Dona Mariana. Pais de: Qn01) ABEL MONTEIRO DE BARROS - casado, com sucessão. Qn02) LUIZ EUGÊNIO MONTEIRO DE BARROS JÚNIOR - casado. Qn03) MARIA MONTEIRO DE BARROS - casada com o Dr. Abelardo Acceta. Qn04) MIGUEL MONTEIRO DE BARROS. Qn05) ROMUALDO MONTEIRO DE BARROS. Bn03) JOSÉ DE SOUSA BREVES. Bn04) LUIZ DE SOUSA BREVES - BARÂO DE GUARARÊMA - falecido em 10 de fevereiro de 1910, casado com sua sobrinha Dona Francisca de SOUSA Monteiro de Barros - Baronesa de Guararêma, falecida em 05 de janeiro de 1899. Bn05) EMILIANA DE SOUSA BREVES - falecida em 29 de junho de 1874 em Além Paraíba. Casada com Júlio Cesar de Miranda Monteiro de Barros, Coronel da Guarda Nacional, falecido em 08 de janeiro de 1879 em Amparo de Barra Mansa, filho do Desembargador Francisco de Paula Monteiro de Barros e neto paterno do Barão de Paraopeba. Foram pais de: Tn01) LUIZ DE SOUSA MONTEIRO DE BARROS - BARÃO DE MONTEIRO DE BARROS - agraciado com o título em 05 de maio de 1883. Falecido em 01 de setembro de 1896 no Rio de Janeiro. Casado com Dona Maria Leite Abreu do Couto, falecida em 23 de setembro de 1934, no Rio de Janeiro, filha de João Ferreira do Couto Menezes e deDona Maria Augusta Leite de Abreu. Pais de: Qn01) EMILIANA MONTEIRO DE BARROS - solteira. Qn02) DEBORA MONTEIRO DE BARROS - casada com o Dr. Antônio Filadelfo Pereira de Almeida. Pais de: Pn01) ANTÔNIO FILADELFO PEREIRA DE ALMEIDA FILHO - casado. Pn02) ... PEREIRA DE ALMEIDA - casada com Manuel Ferreira Góes. Pn03) ZILDA PEREIRA DE ALMEIDA - falecida em 25 de novembro de 1943 no Rio de Janeiro, onde a 18 de dezembro de 1922 casou-se com o Tenente Coronel Antônio Acioli Borges, nascido em 01 de maio de 1900, filho de Raimundo Borges e de Dona Branca Acioli. Pais de: Sn01) HAROLDO ACIOLI BORGESPn04) LAÍS PEREIRA DE ALMEIDA - casou-se no Rio de Janeiro em 09 de janeiro de 1933 com Moisés Joppert Valim, nascido em 23 de março de 1911, filho de Francisco Manoel Leal Valim e de Dona Carlota Joppert. Pn05) ELZA PEREIRA DE ALMEIDA - casou-se em 06 de setembro de 1934 com o Dr. José de Avelar Fernandes, nascido em 12 de dezembro de 1892, em Vassouras, Estado do Rio de Janeiro, advogado, membro do Instituto Genealógico Brasileiro. Filho do Dr. José Avelar Fernandes e de Dona Maria Leite Pinto, neta paterna dos Barões de Ribeirão. Pais de: Sn01) MARIANITA DE AVELAR FERNANDES - nascida em 24de junho de 1935. Sn02) JOSÉ DE AVELAR FERNANDES - nascido em 29 de agosto de 1936. Sn03) RAUL FERNANDES SOBRINHO - nascido em 17 de junho de 1938. Pn06) VALDEMAR PEREIRA DE ALMEIDA. Pn07) OTON PEREIRA DE ALMEIDA. Qn03) FREDERICA MONTEIRO DE BARROS - casada com Luiz Bueno Barbosa, falecido em 06 de março de 1931 no Rio de Janeiro, com sucessão... Qn04) LUIZ DE SOUSA MONTEIRO DE BARROS - falecido em 28 de fevereiro de 1909 no Rio, onde casou-se com sua prima Dona Ester Monteiro de Barros Couto, filha de Eduardo Leite de Abreu do Couto e de Dona Cornélia Júlia de SOUSA Monteiro de Barros, com sucessão... Qn05) MARIA TERESA MONTEIRO DE BARROS - casada com Horácio Gomes Leite de Carvalho, filho dos Barões do Amparo, com sucessão... Qn06) CAIO CESAR MONTEIRO DE BARROS - casado com Dona GuiomarRamos. Qn07) ABIGAIL MONTEIRO DE BARROS - casada com João Corrêa de Brito Júnior, falecido em 22 de julho de 1937. Pais de: Pn01) .... CORRÊA DE BRITO - casada com Ernesto de Mesquita Vasconcelos. Pn02) JOÃO LUIZ CORRÊA DE BRITO. Pn03) MARIA DE LOURDES CORRÊA DE BRITO. Pn04) MÁRIO LUIZ CORRÊA DE BRITO. Pn05) .... CORRÊA DE BRITO - casada com Walter da Costa Fernandes, com sucessão... Qn08) EDITE MONTEIRO DE BARROS - (TILLY) - falecida em 19 de setembro de 1946, no Rio de Janeiro, casada com Renato Hutto Batista. Pais de: Pn01) HENRIQUE BATISTA NETO - casado, com sucessão... Pn02) ..... BATISTA - casada com Cirides Lopes Ferreira Filho, com sucessão... Pn03) RENATO BATISTA - casado, com sucessão... Pn04) ...... BATISTA - casada com José Jourdan, com sucessão... Pn05) ...... BATISTA - casada com Hugo Cotta dos Santos, sem sucessão... Pn06) GIL BATISTA. Pn07) MARIA APARECIDA BATISTA. Tn02) JOSÉ DE MIRANDA MONTEIRO DE BARROS - nascido em Piraí, falecido no Rio de Janeiro a 28 de outubro de 1876. Casado com Dona Maria da Glória Marcondes Machado, nascida em Pindamonhangaba e falecida em 26 de dezembro de 1936 no Rio de Janeiro, filha de Francisco Marcondes Machado e de Dona Maria dos Remédios Cornélio dos Santos. Pais de: Qn01) EULÁLIA MARCONDES MONTEIRO DE BARROS - casada com Joaquim Neto Lessa. Tn03) CORNÉLIA JÚLIA DE SOUSA MONTEIRO DE BARROS - casada com o Dr. Eduardo Leite de Abreu do Couto, filho de João Ferreira do Couto e de Dona Maria Augusta Leite de Abreu. Pais de: Qn01) JOÃO CORNÉLIO MONTEIRO DE BARROS COUTO - falecido em 17 de março de 1904. Qn02) EDUARDO MONTEIRO DE BARROS COUTO. Qn03) MARIA LEITE ABREU DO COUTO - casada com seu primo Luiz de SOUSA Monteiro de Barros, filho dos Barões Monteiro de Barros. Tn04) JOAQUIM DE MIRANDA MONTEIRO DE BARROS. Tn05) AMÉLIODE SOUSA MONTEIRO DE BARROS - casado com Dona Francisca Domingues. Tn06) JULIO CESAR DE MIRANDA MONTEIRO DE BARROS - casado com Dona Francisca de Assiz Monteiro de Barros, neta do Visconde de Congonhas do Campo. Tn07) RITA CLARA DE SOUSA MONTEIRO DE BARROS - falecida em 01 de setembro de 1930 no Rio de Janeiro, casada com o Dr. Gustavo Adolfo Suckow, nascido em 1838 e falecido em 25 de dezembro de 1915 no Rio de Janeiro, filho do Major João Guilherme Suckow e de Dona Ana Luiza da Conceição. Pais de: Qn01) GUSTAVO ADOLFO DE SUCKOW - casado. Qn02) OLGA DE SUCKOW - casada. Qn03) VERA DE SUCKOW -casada com Antônio Augusto de Lima Júnior. Qn04) GUILHERME MONTEIRO DE SUCKOW - faleceu solteiro. Qn05) EMILIANA DE SUCKOW. Qn06) DAGMAR DE SUCKOW - casada com Eteócles de Alcantara Gomes. Qn07) JULIO MONTEIRO DE SUCKOW - casado com Dona Ana Solange de MORAES. Qn08) GLICA DE SUCKOW - casada com seu primo Luiz Carlos da Fonseca. Qn09) TIRA DE SUCKOW - casada com Cipriano Graco de Oliveira. Qn10) NIRA DE SUCKOW - casada com Rafael Sensburgo Vieira de Lemos. Tn08) ALBERTO EUGÊNIO MONTEIRO DE BARROS - casado com Dona Luzia de Castro. Tn09) MARIA CLARA MONTEIRO DE BARROS - casada com Francisco de Melo Coutinho de Vilhena. Pais de: Qn01) CORNÉLIA DE VILHENA. Tn10) ERMÍNIA MONTEIRO DE BARROS - casada com o Dr. Francisco Gonçalves de MORAES, filho de Joaquim José Gonçalves de MORAES e de Dona Cecília Pimenta de Almeida Breves, neta paterna dos Barões de Piraí. Tn11) ALICE MONTEIRO DE BARROS - casada com Arthur Mendes. Tn12) ALDA EUGÊNIA MONTEIRO DE BARROS - nascida em 03 de maio de 1870, no Rio de Janeiro, falecida em 30 de março de 1896. Em 24 de outubro de 1891, casou-se com seu primo Otávio Monteiro de Barros. Tn13) EMILIANA MONTEIRO DE BARROS - casada com o Dr. Miran Latif, engenheirocivil. Pais de: Qn01) ISAR MONTEIRO DE BARROS LATIF - casada com o Dr. Luiz Betim Paes Leme, falecido em 1943 no Rio de Janeiro, neto dos Marqueses de São João Marcos. Pais de: Pn01) ISABEL BETIM PAES LEME - casada com o Conde Augusto Zamoyski, polonês, filho do Conde Tomaz Zamoyski e da Condessa Ludmila Zamoyski, sem sucessão. Qn02) EMILIANA MONTEIRO DE BARROS LATIF - (Lili) - casada com o Dr. André Betim Paes Leme, bisneto dos Marqueses de São João Marcos. Pais de: Pn01) CECÍLIA BETIM PAES LEME. Qn03) ALICE MONTEIRO DE BARROS LATIF. Qn04) PEDRO MONTEIRO DE BARROS LATIF - casado com Dona Sílvia Lafayete Rodrigues Pereira, sem sucessão. Qn05) JULIO MONTEIRO DE BARROS LATIF - casado com Dona Maria Luiza Pereira de SOUSA, sem sucessão. Qn06) MIRAN MONTEIRO DE BARROS LATIF - solteiro. Bn05) **** Pela segunda vez, Julio Cesar de Miranda Monteiro de Barros, casou-se com Dona Emiliana Mêgi. Pais de: Tn01) AFONSO DE SOUSA MONTEIRO DE BARROS Tn02) NELSON MONTEIRO DE BARROS Tn03) CLOTILDE MONTEIRO DE BARROS Bn06) CECÍLIA BREVES - casada com MORAES http://brevescafe.net/guararema_gene.htm

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Luis de Souza Breves, barão de Guararema's Timeline

1828
May 20, 1828
Piraí, Rio de Janeiro, Brazil
1910
1910
Age 81
Além Paraíba, Minas Gerais, Brazil
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Cemitério da Irmandade do Santíssimo, Além Paraíba, Minas Gerais, Brazil