Maj. Manoel Cavalcanti de Albuquerque, Sr Eng Castanha-Grande

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O jovem Manoel, não conformista, posteriormente irá deixar o seminário e, já mais acalmado, se casar com a filha do citado acima e dedicado vizinho, senhor do engenho Unussu.

Seu feliz casamento com a muito jovem Ana Rosa acontece de forma interessante durante as próprias comemorações da Independência do Brasil - episódio de rompimento com Portugal que hoje sabemos muito se deveu aos Cavalcanti, especialmente ao ramo colateral dos Cavalcanti de Albuquerque, os notórios Suassuna, envolvidos também em conspirações e no próprio movimento de 1817.  Para o ramo central e discreto da família este foi momento importante, e duplo motivo de comemorações, conseguida por fim a Independência há tanto perseguida.  Grandes festividades acompanham a ocasião e este casamento, pois as tropas do general Labatut neste momento pernoitavam no engenho “Ipioca”, onde as bodas foram ainda realizadas (24).       

Lembra o historiador Manuel Oliveira Lima este duplo motivo de júbilo:
“O casamento foi celebrado ao som de salvas dos soldados de Labatut que em 1822 na sua missão unionista ao Recife, pernoitara no engenho e de certo ficara encantado com a figurinha loura e gracil da noiva Rosa Machado da Cunha que então contava 14 anos.” (25)
Com esta jovem, de nome completo Ana Rosa da Cunha Freitas (“Mamãe Loló”), o jovem Manuel, antigo rebelde agora ativo e empreendedor senhor de engenho com o auxilio do sogro, conseguiu progredir na administração de seus bens, chegando a centralizar mais de nove engenhos em torno do já adquirido engenho “Castanha Grande”.
Nestes engenhos distribuiu mais tarde sua prole de muitos filhos: os engenhos “Roncador”, “Cachoeira”, “Guindaste”, “Santa Helena”, “Santa Catarina”, “Unussu”, “Quintunde”, “Castanhinha”, “Levada”. A região tornara-se, então, centro de muito rendosa produção de açúcar (26).
Já maduro, conhecido por suas posturas liberais e grande cultura clássica, fisionomia muito parecida com Alexandre Herculano, Manoel Cavalcanti de Albuquerque (chamado de “papai Cavalcanti”) esteve duas vezes na Europa, uma delas levando a família (27).
Deste casal patriarca há em Maceió, ainda na posse de seus descendentes, retrato a óleo de época muito expressivo e bem conservado. Também os edifícios públicos na bem traçada cidade de S. Luís do Quitunde, que ajudou a fundar ao lado do engenho sede “Castanha Grande”, são registros históricos ainda memoráveis de sua atuação social inovadora, mas sua postura modesta e discreta (28).
Foram filhos de Manoel Cavalcanti de Albuquerque (“papai Cavalcanti”) e de Ana Rosa (“mamãe Loló”): Ambrósio, Manoel (“Minou”), Maria Luiza (“vovó Maroca”), Maria Pastora, Luiza, Rosa, Ana Rosa, Constança, Joaquim (“Quincas’) e a pequena Clara, muito cedo falecida (29) (30).
Fonte: O ramo Cavalcanti de Albuquerque do engenho “Castanha Grande" em http://rosasampaiotorres.blogspot.com.br/p/blog-page_19.html



05- Engenho Crauassu (ou Carauassu) – Sob a Invocação dos Três Reis (Magos)- do genealogista Fábio Arruda de Lima. Esse autor coloca Tomás José de Gusmão Lira como destroncado (não cita pai e mãe). Casado com Maria Luisa Cavalcante de Albuquerque (vovó Maroca), filha de Manoel Cavalcanti de Albuquerque (papai Cavalcanti), senhor do Engenho Castanha-Grande, em São Luis do Quitunde, e de Ana Rosa Machado da Cunha Freitas (mamãe Loló), neta paterna de José Cavalcante de Albuquerque; neta materna de Ambrósio Machado da Cunha. Pais de Manoel Messias de Gusmão Lira nascido em 25/1/1847 e falecido em 1905, importante politico republicano e alagoano de prestigio nacional. Seu filho: Antonio Cavalcante Albuquerque de Gusmão nascido em 1870 e falecido em 1948, educado como futuro herdeiro do Gastanha Grande e apelidado o Sinhô, vê-se na contingência de vender a metade de sua herança para os irmãos do segundo matrimônio de seu pai, e mudar-se para o Rio de Janeiro, onde já havia estudado.