Manoel Nunes da Cunha, barão de Poconé

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Manoel Nunes da Cunha, barão de Poconé

Birthdate:
Birthplace: Cuiabá, Mato Grosso, Brazil
Death: January 06, 1871 (68-77)
Poconé, Mato Grosso, Brazil
Immediate Family:

Son of Manoel Antonio Nunes Martins and Maria Alves da Cunha
Husband of Maria de Aleluia Bueno do Prado, baronesa de Poconé
Father of Augusta Nunes da Cunha; Evaristo Nunes da Cunha; Idalina Nunes da Cunha; João Antônio Nunes da Cunha and Mariana Nunes da Cunha
Brother of João Nunes Martins; Ana Nunes Martins; Maria Nunes da Cunha; Francisco Nunes da Cunha; Isabel Nunes da Cunha and 4 others
Half brother of Private; Private; Private; Private; Private and 7 others

Managed by: Aod Cunha de Moraes, Junior
Last Updated:

About Manoel Nunes da Cunha, barão de Poconé

Com a criação do título de Barão de Poconé, outorgado a 4 de dezembro e 1861 a Manoel Nunes da Cunha, proprietário e fazendeiro na Província de Mato Grosso, distrito do mesmo nome, cronologicamente abre-se a primeira página da nossa nobiliarquia.

A família Alves da Cunha expandindo-se por toda a Província, sendo uma das maiores ramificações da gens matogrossense, só comparável, talvez, aos Gaudie Ley aos quais, em vários entrelaçamentos, se ligara, vinha encontrar na pessoa do neto do Guarda-mor André Alves da Cunha a figura representativa em quem primeiro se assentaria a coroa de barão na então Província de Mato Grosso.

Vasconcelos, na sua clássica obra “Archivo Nobiliarchico Brazileiro” assim descreve o brasão de armas o Barão de Poconé: “Em campo azul uma asna de oiro, acompanhada de três estrellas do mesmo, com um chefe de prata carregado de três unhas de góles. (Brazão passado em 12 de abril de 1862. Reg. no Cartório da Nobrêsa. Livro VI fs. 51).” P2P.

Manoel Nunes da Cunha faleceu a 6 de janeiro de 1871, tendo sido casado com sua sobrinha Maria de Alleluia Bueno do Prado, com geração no cap. III, § II deste título.

II A Genealogia

Em André Alves da Cunha, natural do Carvalho de Coura (Portugal), P3P casado com D. Francisca de Arruda e Sá, da então Vila do Itú, S. Paulo, encontram os Nunes, Cunhas e Ribeiros, a cujo ramo familiar pertence o Barão de Poconé, o tronco de sua linhagem de Mato Grosso.

Foi André Alves pessoa de muitos haveres e de grande evidência na sua época, sendo o seu nome com freqüência encontradiço em documentos oficiais daquele tempo, mediante 1770 e 1790, isto é, nos fins do século XVIII, período dos mais importantes de nossa História e que com justiça, se pode cognominar a era das fundações.

Dirigia os destinos da Capitania desde 13 de dezembro de 1772 a energia máscula servida pelo tino diplomático de Luiz de Albuquerque, a quem se deve a criação de inúmeros núcleos de população, podendo se lhe bem justapor o glorioso epíteto de “violador dos sertões, plantador de cidades”, com que se laureou, através do estro bilaqueano, o famoso Caçador de Esmeraldas. Assim é que, num suceder de fundações novas, se deparam ao historiador os termos de criação de Coimbra (1775), Vizeu e Príncipe da Beira (1776), Albuquerque e Vila Maria (1778), S. Pedro d’El Rey (1781) e Casalvasco (1784).

De tais empresas umas se baldaram ao adverso das circunstâncias futuras, como Casalvasco, ora em abandono, mas outras foram o germe de cidades que hoje representam precioso legado do estadista de Vizeu a esta terra por onde sua passagem deixou os sulcos luminosos de um trânsito inesquecível.

Justamente num desses termos de fundação - o de S. Pedro d’El Rey (4)P, datado de 21 de janeiro de 1781 - se depara o nome de André Alves da Cunha como um dos seus primeiros signatários, sendo, portanto, um dos fundadores do arraial que mais tarde, ereto em vila e cidade, sob os nomes de Beripoconé e Poconé, deveria fulgir no brasão de um dos seus descendentes.

Do seu prestígio social dá eloqüente atestado a sua eleição para primeiro juiz ordinário do arraial, escolha feita pela Câmara da Capital dois anos após a fundação de S. Pedro d’El Rey, já vindo, desde 1781, ocupando o cargo de Guarda-mór do arraial recém fundado.

É o que se lê no “Compêndio histórico - cronológico”; de Joaquim da Costa Siqueira, publicado na Rev. Trimestral do Instituto Histórico Brasilero, nº XIII: “- 1783 - Neste anno se desmembrou do julgado desta villa o arraial de S. Pedro d’El Rey, e foram seus primeiros juizes ordinarios eleitos na Comarca da Capital o Capitão-mór Salvador Jorge Velho, natural da Villa de Itú, da Capitania de S. Paulo, e o guarda-mór do mesmo arraial André Alves da Cunha, natural do reino de Portugal.” P5P Do consórcio de André Alves da Cunha e D. Francisca de Arruda e Sá provieram os filhos Maria, Anna, Manoel e Catharina P6P os quais, com exceção da última, que parece haver falecido solteira, foram os braços em que se esgalhou a numerosa descendência do Guarda-mór.

Faleceu André Alves da Cunha a 2 de agosto de 1793, conforme se verifica do seguinte assentamento por mim fielmente trasladado do Livro de Registro de Óbitos de S. Pedra d‘EI Rey, existente no arquivo eclesiástico: “Aos dois dias do mez de agosto de mil settecentos e noventa e tres faleceo da vida presente com o Sacramento da penitencia o Guarda-mór André Alves da Cunha, casada com D. Francisca de Arruda Leite, foi encomendada e sepultada na primeira andar das sepulturas das grades para cima, na Capella de Nossa Senhora da Rosário de Sam Pedro d’El Rey e para constar fiz este assenta que assignei. O Cap. Domingos da Rocha Abreu”

Nas dados genealógicos da família de lavra do Com. Nunes Ribeira, que me foram gentilmente cedidas pela seu digna filha Dr. João Nunes Ribeira nenhuma referência existe à ascendência de D. Francisca, dando-se, entretanto, André Alves como filho de outro de igual nome e Anna Penteado, na que há manifesta engano, pais o Guarda-mór, como vimos, era português, tenda o seu pai o cognome de Ferreira e sua mãe o de Rodrigues, como faz certa velhíssimo assentamento que achei em um dos livros do Cartório Eclesiástico, já quase ilegível, cuja parte final, única decifrável, reza: “1780 - .... , .....Francisca de Arruda neto pela parte paterna de Manoel Ferreira e Rodrigues naturaes da dita freguezia de S. Martinho, concelho de Cura, Arcebispado de Braga e materna de João de Arruda e Sá, de Itú, e Potencia Leite, de Sorocaba”.

D. Francisca a esposa da Guarda-mór, era filha de João de Arruda e Sá, da ilustre estirpe dos Arrudas Botelhos, mencionados num dos capítulos da Genealogia Paulistana de Silva Leme, vol. IV, e que foi casado com Potencia Leite de Almeida, filha da Capitão Antonio Rodrigues Penteado e de Maria de Almeida Lara. Os Arruda e Sá de S. Paulo eram da nobre linhagem de D. Payo de Mogudo, senhor de Sandim, nascido na Galliza e rico homem de D. Affonso VI, rei de Leão, descendente por varonia da infante D. Ordonho, filho de D. Fruela II, o qual D. Payo passou para Portugal com D. Henrique de Borgonha, o pai de Affonso Henriques, que é o tranco da primeira dinastia portuguesa e o fundador da reino.

Deitaram os Arrudas vários ramos da sua vastíssima fronde genealógica para Mato Grosso, na época do primeiro povoamento, sobretudo da progênie de Francisco de Arruda e Sá, primeiro filho de Sebastião de Arruda Botelho, natural da vila de Ribeira Grande, ilha de S. Miguel. Deste Francisco, que teve por mulher Anna de Proença, de Parnahyba, também de nobre estirpe, neta paterna de João de Abreu, da ilha Ferreira e administrador da fazenda real em Santos, proveio, como seu primogênito, João de Arruda e Sá, referido por Silva Leme à pág. 108 do vol. IV de sua Genealogia.

Silva Leme, porém, provavelmente porque se louvasse em informes orais ou de tradição familiar, nem sempre seguros, incide em vários enganos e inexatidões no seu trabalho, na parte referente a este ramo familiar, dando a João de Arruda e Sá os seguintes filhos: 1 - José de Arruda Penteado 2 - Padre Antonio Rodrigues Penteado 3 - Maria da Almeida Lara 4 - Francisca de Almeida Lara 5 - Izabel de Arruda Leite 6 - Anna de Arruda 7 - Rita de Arruda 8 - Francisca de Arruda 9 - Mariana de Almeida

Ora, do inventário de João de Arruda e Sá que depois de longas pesquisas que já parecia resultarem infrutíferas, encontrei no 1º Cartório orfanológico desta Capital, procedido em 1765, se verifica ser esta a verdadeira relação dos filhos e herdeiros do mesmo João de Arruda: 1 - José de Arruda Penteado, de 39 anos 2 - Maria, de idade de 37 anos 3 - P. Antonio de Arruda Leite, de 33 anos 4 - Izabel de Arruda Leite 5 - Anna de Arruda Leite, 25 anos 6 - Rita de Arruda Leite, 25 anos 7 - Francisca de Arruda Leite, 23 anos 8 - Joaquim de Arruda Penteado, 21 anos.

Esse inventário mandou-o fazer o Doutor Juiz de Fora e Órfãos Constantino José da Silva Azevedo, dos “bens que ficarão por morte e Falecimento do defunto João de Arruda e Sá, Falecido no Rio Pardo Caminho de Povoado para estas minas do Cuyabá,” visto lhe haverem ficado “filhos menores de vinte e cinco annos”. Figuram no mesmo como inventariante Gabriel Antunes Maciel, “por se achar de posse dos ditos bens pellos haver trazido do Caminho de onde tinha falecido o dito defunto” e tutor dos órfãos menores Luiz de Araújo Cora, constando o mesmo inventário apenas do arrolamento e avaliação, dos bens que trazia João de Arruda consigo quando faleceu em viagem para esta Capitania, a 13 de março de 1765.

É manifesto o engano de Leme, na sua preciosa “Genealogia” quando inclui entre os filhos de João de Arruda, Marianna, que não era, e duas Franciscas, omitindo o último nome Joaquim e dando número e disposição de idade diversa da que consta desse fidedigno documento que é o próprio inventário do finado.

De, resto, no mesmo Capítulo’ da “Genealogia” diz Leme não haver descoberto a descendência de outro irmão de João de Arruda, de nome Francisco, que foi casado com Izabel Cubas de Moraes, o que se explica pelo fato de ter, ao que parece, também este filho de Francisco de Arruda e Sá vindo para Mato Grosso, pois, através de justificações e assentamentos antigos reconstitui-lhe a progênie composta de: 1 - Balthazar de Lemos de Arruda, que foi casado com Brigida Ferreira. 2 - Custodia de Arruda e Sá, que desposou Manoel da Cunha Abreu, de Coimbra, filho de Antonio Medera e Maria da Cunha P7P. 3 - Izabel Cubas de Moraes, que teve por esposo Antonio Vieira de Almeida e foram moradores, no Jacundá, distrito de Poconé. 4 - Maria de Arruda e Sá, esposa que foi de Antonio da Costa Marques, falecido em 1771.

André Alves fez casar as suas filhas Maria e Anna com os seus patrícios Manoel Nunes Martins, natural de Soutelo, Bispado de Bragança, filho de Paschoal Martins, de Soutelo de Samoeda, freguesia de S. Pedro, termo e bispado de Braga e Catharina de Sene (ou Sevane), do alugar de Samil, freguesia de N. S. da Assumpção P8P e Francisco da Costa Ribeiro, da freguesia de S. Miguel do Gualtar, termo do arcebispado de Braga, filho de Braz da Costa, da freguesia de S. Pedro d’Este e Joanna Ribeiro, da de S. Miguel de Gualtar, ambos moradores da Mourisca.

FONTE: http://www.jmesquita.brtdata.com.br/1992_Genealogia%20Matogrossense... 9
P.

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Manoel Nunes da Cunha, barão de Poconé's Timeline

1798
1798
Cuiabá, Mato Grosso, Brazil
1813
1813
Cuiabá, Cuiabá, MT, Brazil
1814
1814
Cuiabá, Cuiabá, MT, Brazil
1815
1815
Cuiabá, Mato Grosso, Brazil
1871
January 6, 1871
Age 73
Poconé, Mato Grosso, Brazil
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Poconé, Poconé, MT, Brazil
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Poconé, Poconé, MT, Brazil