Manuel Marques Lisboa

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About Manuel Marques Lisboa

Manoel Marques Lisboa nasceu em junho de 1797, indo com a família fixar residência no Rio de Janeiro em 1814, quando tinha 17 anos. Foi admitido na Escola Naval, sendo promovido no ano seguinte à guarda-marinha. Argumentando sofrer perseguições e humilhações por parte de militares portugueses que controlavam os quadros da Marinha, Manoel reagiu com violência às afrontas sendo expulso da Escola Naval.

Em 1817, aliou-se aos militares republicanos que se rebelaram em Pernambuco contra perseguições movidas por militares portugueses, episódio que levou ao enforcamento de vários líderes do movimento. Com a Independência do Brasil em 1822, foi a Bahia tomar parte na luta baiana pela libertação de Portugal, tendo participado em combates em Itaparica e Pirajá, contra as forças do general Madeira de Melo. Maria Quitéria, mulher que se tornou famosa pela participação militar na luta para assegurar a Independência, ressaltando a bravura do combatente apelidou Manoel de Capitão Pitanga. A luta contra a presença portuguesa no Brasil teve continuidade com o seu engajamento na Confederação do Equador, em Pernambuco. No posto de Major, foi incumbido de defender o Porto de Tamandaré, ao sul da cidade do Recife. Atacada por forças imperiais de D. Pedro I, a pequena guarnição resistiu ao primeiro desembarque vindo do navio Bahia, porém, com o ataque promovido pelo Brigadeiro Lima e Silva, Manoel Marques Lisboa foi mortalmente ferido sendo sepultado no cemitério desta localidade. Defensor da Independência e republicano, faleceu em combate neste ano de 1824 ficando esquecido por 35 anos.

No dia 21 de novembro de 1859, uma frota comandada por Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, atracou no pequeno porto de Tamandaré com a presença de D. Pedro II e da família imperial que estavam desde o mês anterior em visita às províncias do nordeste. O motivo desta parada foi o pedido feito por Joaquim, a quem o imperador já nutria amizade que perduraria até a sua morte, de visitar e exumar os restos mortais de seu irmão para serem trazidos para o Rio de Janeiro, onde foram enterrados no cemitério do Caju. Conforme Décio V das Neves, "o imperador não só consentiu nesse piedoso ato, como mandou preparar a urna para a condução dos despojos e – outrossim – determinando que, quando da chegada dos restos mortais ao tombadilho, toda a tripulação da fragata, devidamente uniformizada, estivesse formada em funeral ao mesmo tempo em que seriam disparados os 21 tiros de canhões de bordo, como homenagem ao falecido irmão do então vice-almirante Joaquim Marques Lisboa".

Fonte: http://edicoesanteriores.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=...

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