Manuel Pinto da Fonseca

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D. Frei Manuel Pinto da Fonseca, Grão-mestre da Ordem de Malta

Also Known As: "Frei Manuel Pinto da Fonseca", "Grão-mestre da Ordem de Malta"
Birthdate:
Birthplace: Lamego, Viseu District, Portugal
Death: January 04, 1773 (91)
La Valetta, Ilha de Malta
Place of Burial: La Valetta, Ilha de Malta
Immediate Family:

Son of Miguel Álvaro Pinto da Fonseca, alcaide-mór de Ranhados and Ana Pinto Teixeira
Husband of Rosenda Paulichi
Father of José António Pinto da Fonseca e Vilhena
Brother of Ana Pinto de Vilhena and Francisco Vaz Pinto

Managed by: Eduardo Cardoso Mascarenhas de L...
Last Updated:

About Manuel Pinto da Fonseca

Manuel Pinto da Fonseca (Lamego, 24 de Maio de 1681— Valletta, Malta, 23 de janeiro de 1773), D. Frei, foi o 68.º Grão-Mestre da Ordem dos Hospitalários de 1741 até 1773. Foi o primeiro a criar e a usar o título de Sua Alteza Eminentíssima.

Biografia

Filho de Miguel Álvaro Pinto da Fonseca, Alcaide-Mor de Ranhados, Capitão-Mor de Lamego, Senhor da Quinta dos Cedros, em Santa Marta de Penaguião, etc, e de sua mulher Ana Pinto Teixeira, e neto paterno de Álvaro Pinto da Fonseca, Alcaide-Mor de Ranhados, nascido em Medrões a 21 de Outubro de 1619, onde foi baptizado a 29 desse mês e ano tendo por Padrinho Pedro Guedes, Meirinho de Lamego, e de sua mulher Ana Pereira Coutinho.

Administração da Ordem de Malta

Eleito Grão-Mestre em 18 de janeiro de 1741, durante a sua administração, criou ainda muitos novos títulos nobiliárquicos, acção que contrariou grande parte da velha nobreza de Malta, além de impor impostos injustos à população. Para mais, ele ofendera o clero com a decisão não só de fechar o Colégio Jesuíta Melitense como, em 1768, expulsou os próprios Jesuítas de Malta..

Tais factos contribuíram para que fizesse muitos inimigos e não fosse, de facto, muito popular, incorrendo mesmo no ódio dos cavaleiros mais velhos que já esperavam que morresse para lhe poderem suceder.

Não obstante, um acontecimento relevante deu-se em 1749; um dos seus guarda-costas, Cassar, recusou-se a aderir à revolta organizada por Mustafa Paxá para iniciar uma sublevação entre os escravos muçulmanos da ilha. A sua recusa suscitou a atenção do Grão-Mestre que suprime a revolta. Curiosamente, este evento é celebrado, por tradição, como festividade de estado todos os anos a 29 de junho.

Por outro lado, em 1764, Pinto da Fonseca negoceia com Frederico o Grande da Prússia a reunificação do Bailio Protestante de Brandenburgo com a Ordem de Malta, mas o Papa Clemente XIII não admitiria a admissão de elementos que via como heréticos no seio de uma organização Católica Romanana; assim, o acordo esfumar-se-ia. Foi, ainda, amigo do alquimista Cagliostro.

Teve um filho ilegítimo de Rosenda Paulichi, filha de Alberigo Paulichi e de sua mulher Patronilla Ramuzetta; ao pequeno, um rapaz, foi posto o nome de José António Pinto da Fonseca e Vilhena, e casou com a sua prima direita Maria Inácia Pinto da Fonseca de Sousa Teixeira e Vilhena, filha ilegítima de Francisco Vaz Pinto (seu pai) e de Clara Cerqueira.

Obras

Manuel Pinto da Fonseca amou a cidade de La Valetta. Completou o Albergue de Castela, uma das construções mais importantes da capital, que tinha sido iniciada em 1574 pelo Grão-Mestre Jean de la Cassière.

Na sua fachada ainda se encontra hoje em dia, um busto que o evoca. Actualmente, no Albergue encontra-se o gabinete do Primeiro-Ministro.

Fez ainda numerosas doações à Igreja Conventual de S. João e construiu muitas lojas na Marina, que ainda hoje possui o seu nome.

Quando morreu, Manuel Pinto da Fonseca foi sepultado num monumento funerário no qual o seu retrato foi realizado em mosaico; hodiernamente este é ainda uma das mais importantes atracções turísticas da ilha.

Qormi

A 25 de maio de 1743 deu o nome à cidade de Qormi que goza de um status particular (foi denominada Città Pinto). O seu brasão de armas pessoal é caracterizado por cinco crescentes vermelhos, simbolizando o número de otomanos que tinha vencido com a própria espada de uma só vez, durante a revolta.

A cidade de Qormi adoptou este escudo para si mesma, como brasão, que, ainda hoje pertence à família Pinto da Fonseca.

https://www.wikiwand.com/pt/Manuel_Pinto_da_Fonseca

Confundidos inúmeras vezes, até pela historiografia, os Cavaleiros Comendadores Manuel Pinto da Fonseca e António Manoel de Vilhena, foram, respectivamente, tio e sobrinho-neto dos renomados e homónimos Grão-Mestres Manuel Pinto da Fonseca e António Manoel de Vilhena. É mesmo caso para dizer que, de tão homónimos, quase têm passado por anónimos.

Para ajudar à confusão, o Comendador Manuel Pinto da Fonseca privou com o Grão-Mestre António Manoel de Vilhena e o Comendador António Manoel de Vilhena serviu o Grão-Mestre Manuel Pinto da Fonseca. Assim, desta forma, com esta sequência.

1 – Comendador Frei Manuel Pinto da Fonseca;

2 – Grão-Mestre Frei D. António Manoel de Vilhena;

3 – Comendador Frei D. António Manoel de Vilhena; 4 – Grão-Mestre Frei D. Manuel Pinto da Fonseca.

1 – Comendador Frei Manuel Pinto da Fonseca. Natural de Lamego. Era Comendador de Moura Morta, Faia e Veade, aquando do Tombo de 1679 e aí se mantinha em 1684.

Foi Bailio de São João de Acre. Faleceu em 1727. Os seus restos mortais repousam num túmulo com sua estátua jacente na Igreja de Santa Cruz, em Lamego.

2 – Grão-Mestre Frei D. António Manoel de Vilhena. (nasceu em 1663; faleceu em 1736). Foi o 66.º Grão-Mestre, de 1722 a 1736.

Era natural de Lisboa, filho de D. Sancho Manoel de Vilhena, 1º Conde de Vila Flôr, e Dona Ana de Noronha. Os seus restos mortais repousam num mausoléu na Co-Catedral de São João, em La Valetta, ilha de Malta.

3 – Comendador Frei D. António Manoel de Vilhena. (nasceu em 1723) Filho de D. Sancho Manoel de Vilhena e D. Lourença Francisca de Melo; neto de D. Cristóvão Manoel de Vilhena, 2º Conde de Vila Flôr; e sobrinho-neto do Grão-Mestre Fr. D. António Manoel de Vilhena.

Em 1745, sendo Comendador de Rossas e Rio Meão, estava ausente na ilha de Malta, onde residia.

4 – Grão-Mestre Frei D. Manuel Pinto da Fonseca. (nasceu em 1681; faleceu em 1773). Foi o 68.º Grão-Mestre, de 1741 a 1773. Era natural de Lamego, filho de Miguel Álvaro Pinto da Fonseca e Dona Ana Pinto Teixeira. Os seus restos mortais repousam num mausoléu na Co-Catedral de São João, em La Valetta, ilha de Malta.

Portanto:

O Comendador Frei Manuel Pinto da Fonseca era irmão de, entre outros, Álvaro Pinto da Fonseca, que casou com Ana Pereira Coutinho, de que nasceu, entre outros, Miguel Álvaro Pinto da Fonseca, que contraiu matrimónio com Dona Ana Pinto Teixeira, de que descendeu, entre outros, o Grão-Mestre Frei D. Manuel Pinto da Fonseca.

De D. Sancho Manoel de Vilhena, 1º Conde de Vila Flôr, e Dona Ana de Noronha, descenderam, entre outros, o Grão-Mestre Frei D. António Manoel de Vilhena e D. Cristóvão Manoel de Vilhena, 2º Conde de Vila Flôr; deste descenderam, entre outros, D. Sancho Manoel de Vilhena, que contraiu matrimónio com D. Lourença Francisca de Melo, de que descendeu, entre outros, o Comendador Frei D. António Manoel de Vilhena.

De uns e outros foram vários os parentes que serviram igualmente a Ordem de Malta, dentre os quais se destacaram também Frei D. João Manoel de Vilhena e Frei Martim Álvaro Pinto da Fonseca, Comendadores, Bailios e Grão-Chanceleres, qualidade em que serviram os seus respectivos irmãos e Grão-Mestres, em Malta, onde faleceram em 1728 e 1757, e se encontram sepultados na Nave da Co-Catedral de São João.

http://ordemdemalta.blogspot.pt/2014/03/manuel-pinto-da-fonseca-e-a...



68.º Grão-Mestre da Ordem de Malta (18.I.1741-23.I.1773), eleito em 18 de Janeiro de 1741. Natural de Lamego, filho de Miguel Álvaro Pinto da Fonseca e sua mulher Ana Pinto Teixeira, Manuel Pinto da Fonseca foi o último Grão-Mestre Português da Ordem de Malta, cujos destinos orientou durante mais de trinta anos. Foi um verdadeiro Soberano do Século das Luzes – reformando e regulamentando todas as áreas da governação pública, desde o Comércio, Indústria, Saúde e Justíça. Fundou a Universidade, a Biblioteca e a Imprensa. Lançou grandes obras, restaurando palácios, monumentos e edifícios públicos. O seu governo foi marcado pela magnificência. Encontra-se sepultado em La Valletta, sendo o seu Túmulo uma das principais atracções da Ilha.

in, http://ordemdemalta.blogspot.pt/2011/12/os-quatro-grao-mestres-port...

Manuel Pinto da Fonseca (Lamego, 24 de Maio de 1681 — Valletta, Malta, 23 de janeiro de 1773), D. Frei, foi o 68.º Grão-Mestre da Ordem dos Hospitalários de 1741 até 1773. Foi o primeiro a criar e a usar o título de Sua Alteza Eminentíssima.

Biografia

Filho de Miguel Álvaro Pinto da Fonseca, Alcaide-Mor de Ranhados, Capitão-Mor de Lamego, Senhor da Quinta dos Cedros, em Santa Marta de Penaguião, etc, e de sua mulher Ana Pinto Teixeira, e neto paterno de Álvaro Pinto da Fonseca, Alcaide-Mor de Ranhados, nascido em Medrões a 21 de Outubro de 1619, onde foi baptizado a 29 desse mês e ano tendo por Padrinho Pedro Guedes, Meirinho de Lamego, e de sua mulher Ana Pereira Coutinho.

Administração da Ordem de Malta

Eleito Grão-Mestre em 18 de janeiro de 1741, durante a sua administração, criou ainda muitos novos títulos nobiliárquicos, acção que contrariou grande parte da velha nobreza de Malta, além de impor impostos injustos à população. Para mais, ele ofendera o clero com a decisão não só de fechar o Colégio Jesuíta Melitense como, em 1768, expulsou os próprios Jesuítas de Malta.. Tais factos contribuíram para que fizesse muitos inimigos e não fosse, de facto, muito popular, incorrendo mesmo no ódio dos cavaleiros mais velhos que já esperavam que morresse para lhe poderem suceder.

Não obstante, um acontecimento relevante deu-se em 1749; um dos seus guarda-costas, Cassar, recusou-se a aderir à revolta organizada por Mustafa Paxá para iniciar uma sublevação entre os escravos muçulmanos da ilha. A sua recusa suscitou a atenção do Grão-Mestre que suprime a revolta. Curiosamente, este evento é celebrado, por tradição, como festividade de estado todos os anos a 29 de junho.

Por outro lado, em 1764, Pinto da Fonseca negoceia com Frederico o Grande da Prússia a reunificação do Bailio Protestante de Brandenburgo com a Ordem de Malta, mas o Papa Clemente XIII não admitiria a admissão de elementos que via como heréticos no seio de uma organização Católica Romanana; assim, o acordo esfumar-se-ia.. Foi, ainda, amigo do alquimista Cagliostro.

Teve um filho ilegítimo de Rosenda Paulichi, filha de Alberigo Paulichi e de sua mulher Patronilla Ramuzetta; ao pequeno, um rapaz, foi posto o nome de José António Pinto da Fonseca e Vilhena, e casou com a sua prima direita Maria Inácia Pinto da Fonseca de Sousa Teixeira e Vilhena, filha ilegítima de Francisco Vaz Pinto (seu pai) e de Clara Cerqueira.

Obras

No entanto, Manuel Pinto da Fonseca amou a cidade de La Valetta. Completou o Albergue de Castela, uma das construções mais importantes da capital, que tinha sido iniciada em 1574 pelo Grão-Mestre Jean de la Cassière. Na sua fachada ainda se encontra hoje em dia, um busto que o evoca. Actualmente, no Albergue encontra-se o gabinete do Primeiro-Ministro. Fez ainda numerosas doações à Igreja Conventual de S. João e construiu muitas lojas na Marina, que ainda hoje possui o seu nome.

Quando morreu, Manuel Pinto da Fonseca foi sepultado num monumento funerário no qual o seu retrato foi realizado em mosaico; hodiernamente este é ainda uma das mais importantes atracções turísticas da ilha.

Qormi

A 25 de maio de 1743 deu o nome à cidade de Qormi que goza de um status particular (foi denominada Città Pinto). O seu brasão de armas pessoal é caracterizado por cinco crescentes vermelhos, simbolizando o número de otomanos que tinha vencido com a própria espada de uma só vez, durante a revolta. De facto, a cidade de Qormi adoptou este escudo para si mesma, como brasão, que, ainda hoje pertence à família Pinto da Fonseca.

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Manuel Pinto da Fonseca's Timeline

1681
May 24, 1681
Lamego, Viseu District, Portugal
1773
January 4, 1773
Age 91
La Valetta, Ilha de Malta
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mausoléu na Co-Catedral de São João, La Valetta, Ilha de Malta