Maria Antonia da Silveira

Maria Antonia da Silveira, filha de Guilherme da Silveira Leite com a segunda esposa, Maria Leite de Morais, foi batizada em Itu em 17 de novembro de 1782; os padrinhos foram o capitão Carlos Bartolomeu de Arruda e sua mulher Maria de Meira Siqueira. Casou em Porto Feliz em 1801, com Joaquim Viegas Jortes Moniz, filho de José Soares Moniz e Teresa de Jesus, neto paterno de José Soares Moniz e Anna Viegas e materno de João Antunes Maciel e Maria Leite Campos. Segundo Silva Leme, depois de casados foram residir em Cuiabá e daí regressaram a Porto Feliz e tiveram, pelo menos:

1. Francisco Viegas Moniz; nascido cerca de 1804. Faleceu solteiro.
2. José Viegas Jortes Moniz 1806
3. Infante Joaquim; batizado em 3 de abril de 1808. Faleceu logo pois no ano seguinte tiveram outro filho de mesmo nome.
4. Joaquim Viegas Moniz 1809
5. Mariana Viegas Moniz. Faleceu solteira.
6. Ana Viegas Moniz. Faleceu solteira.
7. Infante Maria; batizada em Porto Feliz em 28 de maio de 1815, teve por padrinhos o alferes Lourenço Correia de Morais e Ana Luiza, viúvos. Creio que faleceu solteira.
8. João Viegas Jortes Moniz 1816. batizado Porto Feliz em 6 de outubro de 1816, formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1837, depois de um curso feito com muita distinção; no ano seguinte era Juiz Municipal e de Órfãos em Mogi Mirim. Neste ano participou no movimento contra a lei de 03 de dezembro de 1841, tomou parte ativa no movimento revolucionário de 1842, pelo que esteve oculto em São Paulo por alguns anos, livrando-se afinal com a anistia concedida em 1844. Era colaborador do jornal Novo Pharol até 1845 em São Paulo onde escreveu uma série de artigos sobre a eleição direta, matéria que então era discutida no parlamento francês. Era de um talento notável e de um caráter são. Faleceu alienado, depois de 20 anos de sofrimento, em companhia de seu irmão José Viegas em Piracicaba. Faleceu solteiro.