Matching family tree profiles for Maria da Conceição Martins de Souza
Immediate Family
-
husband
-
daughter
-
daughter
-
Privatechild
-
father
-
mother
-
sister
-
sister
-
sister
About Maria da Conceição Martins de Souza
Lapiana, com muito orgulho, ela nasceu no começo do século 20, filha de família tradicional da “Legendária”. Foi lá que conheceu Alpheo de Azambuja e Souza, com quem se casou ainda muito jovem. Passaram a sua lua de mel no Rio de Janeiro, para onde foram de "vapor", zarpando do porto de Paranaguá. Tiveram cinco filhos (três homens e duas mulheres), que ficaram aos seus cuidados quando, aos 35 anos, perdeu o marido. Ele fazia carreira como promotor público, exercendo suas funções em várias cidades paranaenses. Maria da Conceição acompanhou o marido em Castro e Prudentópolis. Após a morte de Alpheo, ela se mudou para Curitiba, onde os filhos estudavam (os meninos no colégio Santa Maria, as meninas no Cajuru). Além da morte prematura do marido, Maria da Conceição, viveu a perda de três filhos. Mas é citada por amigos e parentes pela coragem com que enfrentou as vicissitudes, pela dedicação e cuidados aos filhos, pela cordialidade, pela caridade cristã. Fazia o bem sem alarde, quase escondendo seu trabalho em prol do próximo. Por muitos anos liderou um grupo de senhoras e moças em sessões de costura em uma salinha dentro da Catedral Metropolitana de Curitiba, onde seu filho, monsenhor Alpheo, era vigário. Até bem recentemente, tricotava para os pobres constantemente. Maria da Conceição foi beneficiada com uma boa saúde. Manteve-se lúcida e saudável mesmo depois dos 90 anos. Era vaidosa. A filha, Domicila, diz que a mãe não era vista em público sem um calçado com saltinho. Sempre viveu na Praça Santos Andrade e até alguns anos atrás saia de casa sozinha para visitar a filha. É Domicila quem conta: quando monsenhor Alpheo faleceu, Maria da Conceição recebeu, em pé, os amigos que lotaram a catedral para a missa de sétimo dia. Mas a partir daquele dia, não saiu mais de casa por conta própria. Ela já tinha, então, mais de 90 anos. Na sua despedia Domicila e o outro filho, o figurinista Ney Sousa, estavam a seu lado; um de seus netos, o jornalista Carlos Maranhão, deu-lhe recentemente o prazer de ter uma trineta. No próximo dia 15 de agosto, completaria 104 anos. Deixa dois filhos, cinco netos, 10 bisnetos e uma trineta.
Dia 10 de maio de 2012, aos 103 anos, de falência múltipla de órgãos.
Em 11 de maio de 2012, parentes e amigos presentes em seu guardamento, realizado na Capela da Funerária Vaticano, juntamente com o Arcebispo Dom Pedro Fedalto, rezaram por ela. O seu corpo foi cremado e, em 08 de junho, as suas cinzas foram aspergidas no Parque da Gruta do Monge, na Lapa.
http://www.gazetadopovo.com.br/servicos/falecimentos/a-centenaria-q...