Martim Vicente de Vasconcellos, Morgado da Fonte Boa

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Martim Vicente de Vasconcellos, Morgado da Fonte Boa

Birthdate:
Birthplace: Evora, Évora District, Portugal
Death: 1449
Evora, Évora District, Portugal
Place of Burial: Évora, Évora District, Portugal
Immediate Family:

Son of Vasco Martins Zote and Maria Mendes de Vasconcellos
Husband of Constança Anes
Father of Lopo Martins De Vasconcellos Vilalobos, Administrador do Morgado da Fonte Boa; InÊs (Ou Maria) Martins De Vasconcellos Vilalobos Martins De Vasconcelos (De Sande) and Júlia Martins Vila Lobos

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About Martim Vicente de Vasconcellos, Morgado da Fonte Boa

Pelo menos fica com a CBA correcta.

Genealogia proporcionada por JM G Toscano

FONTES: Brancaamp Freire, Brazões. da Sala de Cintra 2ª ed. pg.395 notas 1e 3 Bib.Nacional, Fundo Geral Codice 1353 pg 28v T.Tombo, Queiroz Genealogias Tomo 26 T.Tombo, Tomo I da Estremadura pg. 214 Monarquia Lusitana Tomo 8 pg. 521 Gomes Eanes de Zurara, Vida do Conde D.Pedro de Meneses José Soares da Silva Socio da Academia Real das Ciências Tomo 2º das Memórias de D.João I, fl.810 Felgueiras Gayo Nobiliário de Famílias de Portugal 1941,ttº VASCONCELLOS #181 N13

Juiz em Évora em 1382. Vereador em Évora 1384. Contador em Ceuta em 1423. Corregedor de Entre Tejo e Odiana. D.Pedro de Meneses Conde de Vila Real, Alferes Mor do Infante D.Duarte, Capitão e Governador de Ceuta

- Faço saber a quantos esta carta virem, que considerando os muitos e estimados serviços que tenho recebido de Martim Vicente de Vasconcellos que em a dita cidade o dito Sr. por Contador deixou, o qual continuadamente sempre serviu com muitos Escudeiros, Peões e Besteiros, sendo em muitas boas couzas que se em a dita cidade fizeram, dando de si sempre aquella conta que bom cavaleiro devia dar, entre a squais couzas eu fui por ele livre da morte, saltando comigo em uma aseguis às quintas, onde era, o cavalo commigo caira e os Mouros me tinham já filhado e decido da sella, e ele como bom cavaleiro me livrou de suas mãos e tanto quando fui livre elle se desceu do cavalo e mo deu ajudando-me a subir a ele, ficando ele a pé donde os Mouros lhe deram duas lançadas pelas pernas. E porque tais serviços não passem sem galardão e memória eu, de minha própria vontade sem mo ele requerer, nem outrem por ele, lhe roguei que lhe aprouvesse que filhasse parte das minhas armas e se chamasse de meo linhage posto que fosse filho de huma das mais boas linhages nem mais antigas deste Reino Somente pro memória ele se chamasse de Villalobos. Ao qual aprove de assim aceitar, com tal condição que as armas que eu assim desse fossem misturadas com as suas próprias que são as de Vasconcellos. E a mim assim aprouve, as quais armas são estas que se seguem. Dous lobos de ouro em Campo Vermelho e dous quarteirões e hum escudo passante da linhagem dos Villalobos da parte de meu Padre. E os outros dous qurteirões em hum ou ambos quinze escaques em cada um. Convem a saber outo de ouro e sete azues da linhagem de Portocarreiro da parte da minha Madre, as quais confirmo lhe entreguei por bem dos ditos serviços, havendo-o por tal que muito bem as merece, e não lhe entrguei por Portugal Rey de Armas em huma cota de armas debuxada. Porem quero e mando assim como lhe ficassem de meo linhage, que ele as traga e possa trazer, e seos filhos e netos e aos que deles descenderem, que lhas não contradigam ante o hajam por seo parente e aos que dele descenderem havendo-os propriamente por meo linhagem porquanto o dito Martim Vicente he dello merecedor. e se alguem lhas quizer contradizer ele as defenda e possa defender deste que tal fizer haja cumpridamente a minha maldiçom e o que cumprir a minha vontade haja a bençom minha cumpridamente. E o dito Martim Vicente por cumprir a minha vontade as ditas armas recebeo em si e as filhou e foi-lhe feita esta carta por minha mão e selada com o selo de minhas armas. Feita na Cidade de Septa a dezoito de Setembro de mil quatrocentos e dezanove annos.…]

Instituiu o Morgado da Fonte Boa em 1448 na herdade dos Botareus, Freguesia de S.Bento do Mato, termo de Évora. Testamento em 31 de Julho de 1448. Sepultado na Igreja de S.Francisco em Évora. A sepultura foi destruida no tempo de D.Maria I

Casou com Constança Anes Faleceu em 1449

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Tombo Das Capelas Cidade De Évora E Das Vilas De Montemor-O-Novo, Alcácovas, Viana, Redondo, Cabeção, Mora E Lavre

Capela de Martins Vicente

Serviu em Ceuta com D. Pedro de Menezes, Conde de Viana, "com muitos escudeiros, peões e besteiros", e onde em 1417 e 1419 era Contador da Fazenda por El-Rei.

Neste último ano, numa saída sobre os mouros que cercavam a praça, salvou D. Pedro de Menezes que havia caído do cavalo e já estava cativo dos mouros, saindo ele da refrega com duas lançadas nas pernas.

Em reconhecimento e por carta de 18.IX.1419, D. Pedro deu-lhe por apelido um dos da sua linhagem, dando-lhe por armas "dois lobos de oiro passantes, em campo de vermelho, em dois quartéis (Villalobos), e nos outros dois quinze escaques, oito de oiro e sete de azul em cada um (Portocarreiros)". Martim Vicente aceitou, mas com a condição de poder juntar estas às suas próprias armas de Vasconcellos.

Por testamento feito a 31.VII.1448 em Évora, nas suas casas na Rua dos Mercadores, instituíu uma Capela em S. Francisco daquela cidade, denominada da Fonte Boa, para sua mulher e 5 filhos, mandando que os bens que lhe ficassem anexos fossem vinculados e que ele, sua mulher e descendentes ali tivessem sepultura.

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Martim Vicente não era Villa Lobos. Era a seguinte a sua ascendência:

- Filho de outro Martim Vicente de Vasconcellos, “muito nobre cavaleiro”, vassalo de D. João I, corregedor nos reinos de Portugal e Algarve e juíz em Évora, onde faleceu em 1410, ficando sepultado em S. Francisco.

Seguindo a genealogia manuscrita sobre Vasconcellos (ANTT- 21.E.25, pp. 254 e seguintes, que parece ser copiada de António Peixoto de Queiroz e Vasconcelos), foi este Martim Vicente herdeiro de sua mãe e cas. c. D. Brites de Moura;

- Neto paterno de Vasco Martins Zote e de s. m.er D. Maria Mendes de Vasconcellos;

- Bisneto paterno, por este seu avô, de D. Martim Martins Zote, fidalgo nomeado pelo Rei D. Dinis com o título de vassalo quando pôs Casa a seu filho D. Afonso, e de s. m.er D. Aldara (Alda ou Aldonça) Gomes.

Seguindo sempre esta varonia que se encontra estudada por investigadores e linhagistas medievalistas, remontamos a D. Arnaldo Gondesendes de Baião que os nobiliários medievais dizem ter sido o fundador da linhagem dos de Baião.

Martim Vicente de Vasconcellos (filho) foi nat. de Évora e criado de pequeno por D. Pedro de Menezes, Conde de Viana e de Vila Real, alferes-mor do Infante D. Duarte, 1.o capitão e governador de Ceuta. Com este passou a Castela e com ele voltou a Portugal e serviu em Ceuta “com muitos escudeiros, peões e besteiros”, onde em 1417 e 1419 era Contador (da Fazenda) por El-Rei.

Neste último ano e durante o cerco que a praça sofreu, saiu um dia o conde D. Pedro sobre os moiros sitiantes. Caindo-lhe o cavalo e estando já cativo, acudiu Martim Vicente que a golpes de espada conseguiu aproximar-se do conde e, apeando-se do seu cavalo, o ajudou a montá-lo e, um a cavalo e o outro a pé, fizeram frente aos moiros até chegarem mais dos nossos, conseguindo depois recolher incólumes à cidade. Embora salvando-se, Martim Vicente saiu da refrega com duas lançadas nas pernas.

Querendo o Conde manifestar a sua gratidão e por forma a perpetuar a memória deste feito, quis dar-lhe por apelido um dos da sua linhagem e que Martim Vicente se ficasse a chamar de Vilalobos, dando-lhe por armas “dois lobos de oiro passantes, em campo de vermelho, em dois quartéis, e nos outros dois quinze escaques, oito de oiro e sete de azul em cada um”, sendo os lobos pelos Villalobos de sua avó D. Guiomar, condessa de Ourém, e os escaques pelos Portocarreiros de sua mãe D. Maior, condessa de Viana..

Aceitou este, mas com a condição de poder juntar estas às suas próprias armas que eram as dos Vasconcellos. E de tudo foi lavrada uma carta que o conde assinou em Ceuta a 18-09-1419, mandando que os seus descendentes sempre tratassem o agraciado como seu parente.

O treslado de duas cópias desta Carta, cujo original se não sabe o destino que levou, foram publicadas por D. António conde de São Payo no trabalho acima referido e mais recentemente por Nuno Gonçalo Pereira Borrego em “Cartas de Brazão de Armas - Colectânea” (Tomo I), ed. Guarda-Mor, 2003, p. 343.

E assim começou o uso do apelido Villa Lobos.

Martim Vicente de Vasconcellos (Vilalobos) fez o seu testamento em Évora a 31-07-1448 nas suas casas na Rua dos Mercadores, pelo qual instituiu uma capela na Igreja de S. Francisco daquela cidade, vinculando-lhe a sua terça e anexando ao vínculo a herdade da Fonteboa e um foro nas vinhas de Valbom.

Faleceu na mesma cidade em 1449, tendo ficado sepultado na mesma campa em que jaziam seus pais na Igreja do Convento de S. Francisco.

Foi casado. c. D. Constança Annes a quem deixou o usufruto daquele morgado, mais tarde chamado dos Botaréus, e dela teve 5 filhos nomeados no seu testamento: Beatriz Martins, Lopo Martins, Inês Martins, Martim Vicente e Júlia Martins.

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