Newton Prates {journalist}

Januário Newton Prates, better known as Newton Prates, was a Brazilian journalist from Minas Gerais State.

Article by Itamaury Teles de Oliveira:

"PRAISE TO NEWTON PRATES, PATRON OF CHAIR Nº 84

Itamaury Teles de Oliveira
Chair #84
Patron: Newton Prates

Son of Antônio Prates Sobrinho (Major Prates) and Januária Olegária Lafetá Prates, journalist Januário Newton Prates was born in Coração de Jesus (then a District of Montes Claros-MG), on March 31, 1905. His first name, Januário, honors his mother and maternal grandfather, Januário Lafetá, the famous count.

His childhood and early youth were spent in Montes Claros. In this city, his vocation blossomed when he was still a student at Grupo Escolar Gonçalves Chaves. At that time, Newton Prates – as he was known – was already producing handwritten newspapers, notably “O Hóspede” and “Vênus”, with the help of Cyro dos Anjos, his lifelong friend. Both attended the Gonçalves Chaves School Group, students of teacher Eponina Pimenta, who was a little older than her students, just 12 years old.

After leaving “Gonçalves Chaves”, Newton Prates went to High School (Escola Normal) and, there, continued to write handwritten newspapers.

In 1922, he moved to Belo Horizonte, where he completed his secondary studies and dedicated himself to the press.

Journalism has always been Newton Prates' greatest passion in life. He helped to found important newspapers in Belo Horizonte. In 1928, at the age of 23, when the “Estado de Minas” was founded, he was hired for the position of “sector reporter”, responsible for police news. In 1930, in a meteoric career, he was already Chief Editor of the newspaper and in 1932, the year of the founding of “Diário da Tarde”, the first afternoon newspaper in the Minas Gerais press, Assis Chateaubriand, his ardent admirer, appointed him Director of the newly born newspaper.

Still in Belo Horizonte, he held important positions in the “Diário do Comércio”, the “Folha Acadômica”, the “Diário de Minas” and the “Minas Gerais”. An excellent chronicler, he wrote for the magazine “Alterosa”, and was director of the magazines “Cidade Verde” and “Novidades”.

He was one of the founders of Rádio Inconfidência, where he served as deputy general director and editor-in-chief of the spoken newspapers.

He founded and was the first president of the Minas Gerais Journalists Union.

He was a member of the Ouro Preto Historical Institute and was part of the board of directors of the Minas Gerais Writers Association, and the Union of Book and Newspaper Workers.

In the capital of Minas Gerais, he married the teacher Isa de Mattos Prates with whom he had three children: Felippe, Maria Luiza, and Newton Filho, the latter now deceased.

In 1946, he moved to Rio de Janeiro, where he had a prominent role in newspapers, magazines and broadcasters in the then capital of the country. There, he was Editor-in-Chief of “Folha Carioca” and Political Editor of “A Noite”.

Furthermore, for a long time, he signed the daily chronicle “The afternoon is ours”, on Rádio Nacional in Rio de Janeiro.

He published a book of stories for children entitled “João Manoel, the arm of the law”.

He left books of chronicles and memoirs called “Stories of a Boy” unpublished.

In the 50s and 60s, he collaborated intensely with chronicles in the magazine “Montes Claros em Foco”. Even though he was away from Montes Claros, he enthusiastically followed events in the city and knew our history and traditions well.

in https://www.ihgmc.art.br/revista_volume11.html
(pages 34 to 37)

Januário Newton Prates, mais conhecido como Newton Prates.

"ELOGIO A NEWTON PRATES, PATRONO DA CADEIRA Nº 84

Itamaury Teles de Oliveira
Cadeira nº 84
Patrono: Newton Prates

Filho de Antônio Prates Sobrinho (Major Prates) e de Januária Olegária Lafetá Prates, o jornalista Januário Newton Prates nasceu em Coração de Jesus (então distrito de Montes Claros-MG), no dia 31 de março de 1905. O primeiro prenome, Januário, homenageia sua mãe e o avô materno, Januário Lafetá, o famoso conde.

A infância e os primeiros anos da juventude passou em Montes Claros. Nesta cidade, sua vocação aflorou-se, quando ainda era aluno do Grupo Escolar Gonçalves Chaves. Nessa época, Newton Prates – como era conhecido – já fazia jornais manuscritos, com destaque para “O hóspede” e “Vênus”, com a ajuda de Cyro dos Anjos, o grande amigo de toda a vida. Ambos cursaram o Grupo Escolar Gonçalves Chaves, alunos da professora Eponina Pimenta, que era pouco mais velha do que seus alunos, com apenas 12 anos de idade.

Após sair do “Gonçalves Chaves”, Newton Prates foi para a Escola Normal e, ali, continuou a fazer jornais manuscritos.

Em 1922, transferiu-se para Belo Horizonte, onde concluiu os estudos secundários e dedicou-se à vida de imprensa.

O jornalismo sempre foi a maior paixão da vida de Newton Prates, tendo ajudado a fundar importantes jornais em Belo Horizonte. Em 1928, aos 23 anos de idade, quando da fundação do “Estado de Minas”, foi contratado para o cargo de “repórter de setor”, incumbido de notícias policiais. Em 1930, numa meteórica carreira, já era Redator Chefe do jornal e em 1932, ano da fundação do “Diário da Tarde”, o primeiro vespertino da imprensa mineira, Assis Chateaubriand, seu ardoroso admirador, o nomeou Diretor do recém-nascido jornal.

Ainda em Belo Horizonte, ocupou posições de relevo no “Diário do Comércio”, na “Folha Acadêmica”, no “Diário de Minas”e no “Minas Gerais”. Cronista primoroso, escreveu para a revista “Alterosa”, e foi diretor das revistas “Cidade Verde”e “Novidades”.

Foi um dos fundadores da Rádio Inconfidência, na qual exerceu as funções de subdiretor geral e de redator-chefe e dos jornais falados.

Fundou e foi o primeiro presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais.

Foi membro do Instituto Histórico de Ouro Preto e fez parte da direção da Associação dos Escritores de Minas Gerais, e da União dos Trabalhadores do Livro e do Jornal.

Na capital mineira, casou-se com a educadora Isa de Mattos Prates com quem teve três filhos: Felippe, Maria Luiza e Newton Filho, este já falecido.

Em 1946, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde teve atuação destacada em jornais, revistas e emissoras da então capital do país. Ali, foi Redator-Chefe da “Folha Carioca”e Redator Político de “A Noite”.

Além disso, durante muito tempo, assinou crônica diária “A tarde é nossa”, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro.

Publicou livro de histórias para crianças intitulado “João Manoel, o braço da lei”.

Inéditos, deixou livros de crônicas e o de memórias: “Histórias de um menino”.

Nas décadas de 50 e 60, colaborou intensamente com crônicas na Revista “Montes Claros em Foco”. Mesmo ausente de Montes Claros, acompanhava com entusiasmo os acontecimentos na cidade e bem conhecia a nossa história e nossas tradições."

in https://www.ihgmc.art.br/revista_volume11.html
(pages 34 to 37)