Paulo Fontenelle

PAULO FONTENELLE estava preso em Tauá - Ceará, por participar da Confederação do Equador. Na véspera de sua volta a Viçosa do Ceará, já que fora libertado, foi envenenado por legalistas.

Sexto filho do segundo casamento do francês, desde cedo Paulo revelou-se possuidor de uma personalidade forte, jovem de atitude e disposição. Proativo tanto nas lides campesinas, juntamente com o seu pai, quanto na sua vida escolar buscando destacar-se entre os seus colegas de classe como estudante inteligente e aplicado. 

Em 1822, o coronel Francisco de Carvalho Mota e seu sobrinho, o sargento-mor João de Andrade Pessoa, receberam o coronel Simplício Dias da Silva, o qual viera ao Ceará em busca de apoio para fazer frente ao insurgente Fidié, chefe das armadas da capitania do Piauí. Sem tergiversar, Paulo organizou o contingente de voluntários viçosenses que se juntaram aos combatentes de Granja para enfrentar as tropas do líder militar português às margens do rio Jenipapo - PI(13/03/1823).

Morreu nos Inhamuns, onde estava preso por participar da Confederação do Equador; possivelmente envenenado por legalistas.

Morreu na véspera de sua volta a Viçosa, já que fora libertado.

_____________________________________________________________________________________________________BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: 1 - FONTENELE, Antonio Batista. A Marcha do Tempo: os Fontenele. Fortaleza, Ceará: Editora Imprensa Oficial, 1981, 2° edição. p.138 e 139. 2 - MIRANDA, Vicente. Três Séculos de Caminhada. Teresina, Piauí: s/n, 2001. p.297 e 298