Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança

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About Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança

Alcaide-mor de Bragança, em 1321. Senhor de Morais.

Filho de Martim Gonçalves de Morais e Elvira Pires Tavares

RUY MARTINS DE MORAES f.º de Martim Glz de Moraes N 10. Falla nelle o Conde D. P.º no tt.º 48, fl. 292, viveo em Brag.ca onde foi Juiz no anno de 1331, ou 1292 como consta de hum Instrom.to q se acha no Cartorio daquella Camera, foi 3.º Padroeiro da Capella de S. Cat.ª. Monterroy diz fora Sr. do Padroado de Vinhaes e de Moraes, Samudaens e de outros, e Alcaide-Mor de Braganqa; achou-se na batalha do Sallado em 1340, e era Alcaide Mor em 1321. Fez El Rey D. Aff.º 4.º merce a este Ruy Martins de Vinhaes p.ª seu f.º. Cazou com Alda Goncalves f.ª de Goncallo Rz de Moreira, e sua m.er D. Mor Martins no tt.º de Moreiras p1 N 3 como consta de hum Instrom.to feito em Brag.ca em 1322. Cazou 2.ª vez com D. Urraca Glz de Leiria, outros dizem cazara corn D. Sancha Fz f.ª de Vasco Esteves pintalho no Conde D. P.º tt.º 54, fl. 310 v. , bem que o Conde D. P.º tratando dos f.ºs e netos destes nao aponta este cazam.to, a qual D. Sancha Fz era viuva de Affonco Vasques Pemintel no tt.º de Peminteis p 6 N 12 (NFP, 1941, Tomo XXI, ttº Moraes, $1 N11).

---

Rui Martins de Morais, de quem fala o conde D. Pedro, título 48, §1, morava em esta cidade e foi juiz em o ano de 1293. E consta de um instrumento do arquivo da Câmara da era de 1331, o qual tem n.º 33 e é de procuração bastante que o concelho fez a Estêvão Anes, cavaleiro, pelas dúvidas que se ofereciam com algumas pessoas poderosas que honravam as suas herdades. E em outro instrumento que tem n.º 34 se faz menção de Rui Martins de Morais, no qual está copiada uma carta de el-Rei D. Afonso IV que diz aliviava a Afonso Vicente, desta cidade, filho de Vicente Domingues, seu contador, dos mil maravedis velhos do S. Martinho da renda das sacadas (são os direitos reais que paga o termo desta cidade) da era de 59, porquanto constava por carta de el-Rei seu pai os mandara dar e recebera Rui Martins de Morais. Foi escrita em Lisboa por Estêvão Pires na era de 1367, que é ano de 1329, era já falecido neste tempo. E diz a mesma carta fora procurador dos seus herdeiros um F. Lourenço. Casou com Alda Gonçalves, filha de Gonçalo Rodrigues de Moreira e de D. Maior Martins e teve:

D. Inês Rodrigues de Morais, que casou [com] Rodrigo Afonso Pimentel, sem geração

4. D. Constança Rodrigues de Morais

D. Guiomar Rodrigues de Morais, que casou com João Vasques da Granja, com geração.

Casou segunda vez com Urraca Gonçalves de Leiria e teve:

Francisco de Morais

Sebastião de Morais, cónego regular de Santo Agostinho

Advertência: Rui Martins de Morais, em quem principia o conde D. Pedro esta família, acho foi também alcaide-mor desta cidade e havia de ser em tempo de el-Rei D. Dinis, porque este lhe deu os direitos reais que é a renda das sacadas, como consta da carta que já aleguei. E não faça dúvida o dizer que fora juiz desta cidade, pois é certo o foi e algumas vezes andava unida esta ocupação com a de alcaide-mor, como se vê no alcaide-mor João Lourenço de Ferreira, que juntamente servia de juiz nesta cidade. 5. Gonçalo Rodrigues de Morais

(in Memórias de Bragança, 2012, pp. 191-192, http://www.cepese.pt/portal/investigacao/livro-memorias-de-braganca)



Foi Rui Martins I de Morais que organizou a primeira grande aliança matrimonial de sua familia com a familia Pimentel, casando suas duas filhas, e tambem seu sobrinho, com dois filhos e uma fiha de Afonso Vasques Pimentel (v. as noticias das gerações seguintes).

V. Gaio, t.21, "Moraes", §1, n°11, p. 26:
"Viveu em Bragança onde foi juiz no anno [de 1331], ou 1292 como consta de um instrumento que se acha no cartorio daquelle Camera, foi 3° padroeiro da capella de Sta Catarina, [na sala do capitulo do convento de S. Francisco de Bragança] ; Monterroy diz fora Sr. do padroado de Vinhaes e de Moraes, Samudaens e de outros, e alcaide mor de Bragança; achou-se na batalha do Sallado em 1340, e era alcaide mor em 1321. Fez el Rey D. Afonso IV merce a este Rui Martins de Vinhaes para seul filho [Parece que a senhoria de Vinhais fu concedida a Rui Martins em beneficio de sui filho]"

Sobre a batalha do Salado (1340), v. [https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_do_Salado]. No lado da familia Pimentel, a biografia de Rodrigo Afonso o Bragançaõ diz que ele combatiu tambem em Salado.
Mais estas duas participaçaõs conjuntas a mesma batalha naõ parecem ser muito compativeis, porque Rui Martins I de Morais e Rodrigo Afonso Pimentel o Bragançaõ saõ separados por um intervalo de duas geraçaõs… Uma confusaõ parece possivel, ou até provavel, entre Rui Martins I e Rui Martins II, confusaõ que, lo sabemos agora, foi iniciada no século XVII com a Pedatura Lusitana (v. noticia sobre Rui Martins II)…

Pimenteis, percursos, p. 220: "Sera este, por certo, o mesmo Rui Martins, cavaleiro de Morais, nomeado em 1305 numa carta de procuraçaõ do concelho, cavaleiros, damas, escudeiros, ordens, clérigos e fidalgos moradores na vila e termo de Bragança, com a incumbencia de obter do Rei D. Dinis o direito de designar juizes, o que efectivamente veio a ser conseguido. Rui Martins viria a ser alcaide-mor de Bragança, confirmando-se assim o seu elevado estatuto no quadro desta cidade".

Sobre o direito de designar juizes: ANTT, Chancelaria de D. Dinis, Livro 3, fls 42v-43 (24 de Abril). Sobre o estatuto de alcaide-mor, Memorias… do districto de Bragança, t. 6, pp 91 e 153-154.

V. tambem http://masaedo.blogspot.fr/2011/05/cousas-de-morais.html: Facto consumado pelos registos da assumpção do neto de Gonçalo Rodrigues, Ruy Martins de Moraes, ao posto de alcaide-mor de Bragança pelos finais do séc. XIII - inícios do XIV. A posição de destaque é-nos confirmada pelas Inquirições de D. Dinis, mostrando-nos o "Roy Martyns cavaleiro" como digno "filho d'algo" proprietário de duas quintas em "santandre de moraaes".

"Os nobiliarios medievos naõ indicam a filiaçaõ de Rui Martins de Morais e de Alda ou Aldonça Gonçalves Moreiras", diz Bernardo Vasconcelos e Sousa. Ainda, provavelmente, as terriveis confusaõs ulteriores mentre Rui Martins I et Rui Martins II (Os Pimenteis, Percursos, p. 220). V., segundo Gaio, Conde D. Pedro, LdeL, tt°48, fl. 292.

Mais algumas informaçaõs em José Cardoso Borges, Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia X, "Solar dos Morais", f°99, f°98 sq, http://purl.pt/16736/3/, extracto em Francisco Manuel Alves, Memórias Arqueológicas – Históricas do Distrito de Bragança, vol. 6, "Os fidalgos", p. 330 :
"Ruy Martins de Morais de quem fala o Conde D. Pedro tt°48, §1, morava em [Bragan%C3%A7a] e foi juiz em o anno de 1293. Consta de um instrumento do archivo da Camara da era de 1331, a qual tem n° 33 e é de procuração bastante que o concelho fez a Estevão Anes, cavaleiro, pelas duvidas que se ofereciam com algumas pessoas poderosas, que honravam as suas herdades : e em outro instrumento, que tem n° 34 se faz menção de Rui Martins de Morais, no qual está copiada uma carta del-rei D. Afonso IV° que diz aliviava a Afonso Vicente desta cidade [%E2%80%A6] dos mil maravidis velhos [%E2%80%A6] da era de 59, porquanto constava por carta del-rei seu pai os mandara dar e recebera Rui Martins de Morais, foi escrita em Lisboa por Estevão Pires na era de 1367, que é o ano de 1329 era já falecido neste tempo, e diz a mesma carta fora procurador de seus herdeiros um F. Lourenço".
Cardoso Borges fala de uma D. Guiomar Rodrigues de Morais, filha de Rui Martins, que casou com Joaõ Vasques da Granja.



V. Gaio, t. 21, "Morais", §1, n° 13, p. 27. Parece que naõ tem um § especifico no titulo dos Morais sobre ele.

Diz Gaio, sobre Rui Martins I de Morais, §1, n°11, p. 26: "Achou-se na batalha do Sallado em 1340.
No lado da familia Pimentel, a biografia de Rodrigo Afonso o Bragançaõ diz que ele combatiu tambem em Salado.
Mas estas duas participaçaõs conjuntas a a misma batalha naõ parecem ser muito compativeis, porque Rui Martins I de Morais e Rodrigo Afonso Pimentel o Bragançaõ saõ separados por um intervalo de duas geraçaõs… Uma confusaõ parece possivel, ou até provavel, entre Rui Martins I e Rui Martins II, confusaõ que, lo sabemos agora, foi iniciada no século XVII com a Pedatura Lusitana. Parece possivel que o Rui Martins da batalha do Salado seja Rui Martins II.
Sobre a batalha do Salado (1340), v. [https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_do_Salado].

Sobre a grande confusaõ entre Rui Martins I e Rui Martins II:
O fenomeno pode parecer quase inevitavel, e foi muito comum, desde o seculo XVII até hoje (veja se a genealogia de Geni, por exemplo). Uma grave consequencia e que muitas genealogias dos Morais saõ circulares: o neto e a mesma pessoa que o avô !
A ordem de sucessaõ dos nomes e quase identica, entre dois grupos de tres geraçaõs: o primeiro dos Morais se chama Gonçalo Rodrigues, o segundo Martim Gonçalves, e o terceiro Rui Martins.
Depois, segue pour uma segunda vez a mesma ordem de sucessaô dos nomes: o 4° dos Morais se chama Gonçalo, quase como o primeiro; suo filho Martim Gonçalves, como o segundo, e o neto, Rui Martins, como o terceiro. O resultado e que o 6° dos Morais parece ser o mesmo que o terceiro. E verdade que o primeiro (Gonçalo Rodrigues) e o quarto dos Morais (Gonçalo Martins) têm nomes diferentes ; mas fueron confundidos muitas vezes, ambos sendos considerados como Gonçalo Rodrigues.
O resultado se pode ver em a prestigiosa Pedatura lusitana, no século XVII, onde Cristovaõ Alaõ de Morais, aunque membro da propia familia, fez a confusaõ, por causa de uma incoherencia entre o capitulo "Pimentel" et o capitulo "Morais".

Acerca de Rui Martins de Morais, alcaide-mor de Bragança (Español)

Alcaide-mor de Bragança, em 1321. Senhor de Morais.

Filho de Martim Gonçalves de Morais e Elvira Pires Tavares

RUY MARTINS DE MORAES f.º de Martim Glz de Moraes N 10. Falla nelle o Conde D. P.º no tt.º 48, fl. 292, viveo em Brag.ca onde foi Juiz no anno de 1331, ou 1292 como consta de hum Instrom.to q se acha no Cartorio daquella Camera, foi 3.º Padroeiro da Capella de S. Cat.ª. Monterroy diz fora Sr. do Padroado de Vinhaes e de Moraes, Samudaens e de outros, e Alcaide-Mor de Braganqa; achou-se na batalha do Sallado em 1340, e era Alcaide Mor em 1321. Fez El Rey D. Aff.º 4.º merce a este Ruy Martins de Vinhaes p.ª seu f.º. Cazou com Alda Goncalves f.ª de Goncallo Rz de Moreira, e sua m.er D. Mor Martins no tt.º de Moreiras p1 N 3 como consta de hum Instrom.to feito em Brag.ca em 1322. Cazou 2.ª vez com D. Urraca Glz de Leiria, outros dizem cazara corn D. Sancha Fz f.ª de Vasco Esteves pintalho no Conde D. P.º tt.º 54, fl. 310 v. , bem que o Conde D. P.º tratando dos f.ºs e netos destes nao aponta este cazam.to, a qual D. Sancha Fz era viuva de Affonco Vasques Pemintel no tt.º de Peminteis p 6 N 12 (NFP, 1941, Tomo XXI, ttº Moraes, $1 N11).

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Rui Martins de Morais, de quem fala o conde D. Pedro, título 48, §1, morava em esta cidade e foi juiz em o ano de 1293. E consta de um instrumento do arquivo da Câmara da era de 1331, o qual tem n.º 33 e é de procuração bastante que o concelho fez a Estêvão Anes, cavaleiro, pelas dúvidas que se ofereciam com algumas pessoas poderosas que honravam as suas herdades. E em outro instrumento que tem n.º 34 se faz menção de Rui Martins de Morais, no qual está copiada uma carta de el-Rei D. Afonso IV que diz aliviava a Afonso Vicente, desta cidade, filho de Vicente Domingues, seu contador, dos mil maravedis velhos do S. Martinho da renda das sacadas (são os direitos reais que paga o termo desta cidade) da era de 59, porquanto constava por carta de el-Rei seu pai os mandara dar e recebera Rui Martins de Morais. Foi escrita em Lisboa por Estêvão Pires na era de 1367, que é ano de 1329, era já falecido neste tempo. E diz a mesma carta fora procurador dos seus herdeiros um F. Lourenço. Casou com Alda Gonçalves, filha de Gonçalo Rodrigues de Moreira e de D. Maior Martins e teve:

D. Inês Rodrigues de Morais, que casou [com] Rodrigo Afonso Pimentel, sem geração

4. D. Constança Rodrigues de Morais

D. Guiomar Rodrigues de Morais, que casou com João Vasques da Granja, com geração.

Casou segunda vez com Urraca Gonçalves de Leiria e teve:

Francisco de Morais

Sebastião de Morais, cónego regular de Santo Agostinho

Advertência: Rui Martins de Morais, em quem principia o conde D. Pedro esta família, acho foi também alcaide-mor desta cidade e havia de ser em tempo de el-Rei D. Dinis, porque este lhe deu os direitos reais que é a renda das sacadas, como consta da carta que já aleguei. E não faça dúvida o dizer que fora juiz desta cidade, pois é certo o foi e algumas vezes andava unida esta ocupação com a de alcaide-mor, como se vê no alcaide-mor João Lourenço de Ferreira, que juntamente servia de juiz nesta cidade. 5. Gonçalo Rodrigues de Morais

(in Memórias de Bragança, 2012, pp. 191-192, http://www.cepese.pt/portal/investigacao/livro-memorias-de-braganca)



Foi Rui Martins I de Morais que organizou a primeira grande aliança matrimonial de sua familia com a familia Pimentel, casando suas duas filhas, e tambem seu sobrinho, com dois filhos e uma fiha de Afonso Vasques Pimentel (v. as noticias das gerações seguintes).

V. Gaio, t.21, "Moraes", §1, n°11, p. 26:
"Viveu em Bragança onde foi juiz no anno [de 1331], ou 1292 como consta de um instrumento que se acha no cartorio daquelle Camera, foi 3° padroeiro da capella de Sta Catarina, [na sala do capitulo do convento de S. Francisco de Bragança] ; Monterroy diz fora Sr. do padroado de Vinhaes e de Moraes, Samudaens e de outros, e alcaide mor de Bragança; achou-se na batalha do Sallado em 1340, e era alcaide mor em 1321. Fez el Rey D. Afonso IV merce a este Rui Martins de Vinhaes para seul filho [Parece que a senhoria de Vinhais fu concedida a Rui Martins em beneficio de sui filho]"

Sobre a batalha do Salado (1340), v. [https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_do_Salado]. No lado da familia Pimentel, a biografia de Rodrigo Afonso o Bragançaõ diz que ele combatiu tambem em Salado.
Mais estas duas participaçaõs conjuntas a mesma batalha naõ parecem ser muito compativeis, porque Rui Martins I de Morais e Rodrigo Afonso Pimentel o Bragançaõ saõ separados por um intervalo de duas geraçaõs… Uma confusaõ parece possivel, ou até provavel, entre Rui Martins I e Rui Martins II, confusaõ que, lo sabemos agora, foi iniciada no século XVII com a Pedatura Lusitana (v. noticia sobre Rui Martins II)…

Pimenteis, percursos, p. 220: "Sera este, por certo, o mesmo Rui Martins, cavaleiro de Morais, nomeado em 1305 numa carta de procuraçaõ do concelho, cavaleiros, damas, escudeiros, ordens, clérigos e fidalgos moradores na vila e termo de Bragança, com a incumbencia de obter do Rei D. Dinis o direito de designar juizes, o que efectivamente veio a ser conseguido. Rui Martins viria a ser alcaide-mor de Bragança, confirmando-se assim o seu elevado estatuto no quadro desta cidade".

Sobre o direito de designar juizes: ANTT, Chancelaria de D. Dinis, Livro 3, fls 42v-43 (24 de Abril). Sobre o estatuto de alcaide-mor, Memorias… do districto de Bragança, t. 6, pp 91 e 153-154.

V. tambem http://masaedo.blogspot.fr/2011/05/cousas-de-morais.html: Facto consumado pelos registos da assumpção do neto de Gonçalo Rodrigues, Ruy Martins de Moraes, ao posto de alcaide-mor de Bragança pelos finais do séc. XIII - inícios do XIV. A posição de destaque é-nos confirmada pelas Inquirições de D. Dinis, mostrando-nos o "Roy Martyns cavaleiro" como digno "filho d'algo" proprietário de duas quintas em "santandre de moraaes".

"Os nobiliarios medievos naõ indicam a filiaçaõ de Rui Martins de Morais e de Alda ou Aldonça Gonçalves Moreiras", diz Bernardo Vasconcelos e Sousa. Ainda, provavelmente, as terriveis confusaõs ulteriores mentre Rui Martins I et Rui Martins II (Os Pimenteis, Percursos, p. 220). V., segundo Gaio, Conde D. Pedro, LdeL, tt°48, fl. 292.

Mais algumas informaçaõs em José Cardoso Borges, Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia X, "Solar dos Morais", f°99, f°98 sq, http://purl.pt/16736/3/, extracto em Francisco Manuel Alves, Memórias Arqueológicas – Históricas do Distrito de Bragança, vol. 6, "Os fidalgos", p. 330 :
"Ruy Martins de Morais de quem fala o Conde D. Pedro tt°48, §1, morava em [Bragan%C3%A7a] e foi juiz em o anno de 1293. Consta de um instrumento do archivo da Camara da era de 1331, a qual tem n° 33 e é de procuração bastante que o concelho fez a Estevão Anes, cavaleiro, pelas duvidas que se ofereciam com algumas pessoas poderosas, que honravam as suas herdades : e em outro instrumento, que tem n° 34 se faz menção de Rui Martins de Morais, no qual está copiada uma carta del-rei D. Afonso IV° que diz aliviava a Afonso Vicente desta cidade [%E2%80%A6] dos mil maravidis velhos [%E2%80%A6] da era de 59, porquanto constava por carta del-rei seu pai os mandara dar e recebera Rui Martins de Morais, foi escrita em Lisboa por Estevão Pires na era de 1367, que é o ano de 1329 era já falecido neste tempo, e diz a mesma carta fora procurador de seus herdeiros um F. Lourenço".
Cardoso Borges fala de uma D. Guiomar Rodrigues de Morais, filha de Rui Martins, que casou com Joaõ Vasques da Granja.



V. Gaio, t. 21, "Morais", §1, n° 13, p. 27. Parece que naõ tem um § especifico no titulo dos Morais sobre ele.

Diz Gaio, sobre Rui Martins I de Morais, §1, n°11, p. 26: "Achou-se na batalha do Sallado em 1340.
No lado da familia Pimentel, a biografia de Rodrigo Afonso o Bragançaõ diz que ele combatiu tambem em Salado.
Mas estas duas participaçaõs conjuntas a a misma batalha naõ parecem ser muito compativeis, porque Rui Martins I de Morais e Rodrigo Afonso Pimentel o Bragançaõ saõ separados por um intervalo de duas geraçaõs… Uma confusaõ parece possivel, ou até provavel, entre Rui Martins I e Rui Martins II, confusaõ que, lo sabemos agora, foi iniciada no século XVII com a Pedatura Lusitana. Parece possivel que o Rui Martins da batalha do Salado seja Rui Martins II.
Sobre a batalha do Salado (1340), v. [https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_do_Salado].

Sobre a grande confusaõ entre Rui Martins I e Rui Martins II:
O fenomeno pode parecer quase inevitavel, e foi muito comum, desde o seculo XVII até hoje (veja se a genealogia de Geni, por exemplo). Uma grave consequencia e que muitas genealogias dos Morais saõ circulares: o neto e a mesma pessoa que o avô !
A ordem de sucessaõ dos nomes e quase identica, entre dois grupos de tres geraçaõs: o primeiro dos Morais se chama Gonçalo Rodrigues, o segundo Martim Gonçalves, e o terceiro Rui Martins.
Depois, segue pour uma segunda vez a mesma ordem de sucessaô dos nomes: o 4° dos Morais se chama Gonçalo, quase como o primeiro; suo filho Martim Gonçalves, como o segundo, e o neto, Rui Martins, como o terceiro. O resultado e que o 6° dos Morais parece ser o mesmo que o terceiro. E verdade que o primeiro (Gonçalo Rodrigues) e o quarto dos Morais (Gonçalo Martins) têm nomes diferentes ; mas fueron confundidos muitas vezes, ambos sendos considerados como Gonçalo Rodrigues.
O resultado se pode ver em a prestigiosa Pedatura lusitana, no século XVII, onde Cristovaõ Alaõ de Morais, aunque membro da propia familia, fez a confusaõ, por causa de uma incoherencia entre o capitulo "Pimentel" et o capitulo "Morais".