Vitoria Vieira de Azeredo Coutinho

Vitoria Vieira de Azeredo Coutinho pertence à ilustre família de Azeredo Coutinho.

"Vittoria Vieira de Azeredo Coutinho, filha legítima de Jose Vieyra de Figueiredo e sua mulher Donna Andreza Theodora de Grinalda, neta pela parte paterna de Manoel Vieyra e de Maria Pereyra, natural da insigne Colegiada Villa de Ourem, bispado de Leyria, e pela materna de Lourenço de Oliveyra Barcelos e Donna Paula Rangel de Azeredo Coutinho, natural do Rio de Janeiro".

Batismo: https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:939N-81WY-6?

Sobre a sua genealogia, alguns apontamentos parciais foram apresentados em artigos:

https://www.azeredopassoscandelaria.com.br/pagina/nomes_origem.htm

https://www.geocities.ws/icoutin/antecedentes.htm

https://www.facebook.com/1751800651707512/posts/1756361507918093/

"José Joaquim da Cunha de Azeredo Coutinho nasceu a 8. de setembro de 1743, na Vila de São Salvador dos Campos dos Goitacazes, distrito do Rio de Janeiro, filho primogênito de Sebastião da Cunha Coutinho Rangel e Sebastiana Isabel Rosa de Moraes (3) . Neto paterno de Domingos Alves Pessanha e Mariana Pedrosa de Moraes, e materno de Antônio da Cunha Falcão e Brites Rangel de Macedo. Seu pai, era aparentado com os Azeredo Coutinho, que formavam família poderosa e dispunham do morgado de Mirapicú, têrmo de Iguassú. Pais e avós paternos e maternos eram da nobreza e descendentes, por varonia, de Pedro de Souza Chichorro, fidalgo da Casa d'El Rei D. João II. Refere o cronista Madre de Deus, "que descendia dos Buenos de São Paulo, e foi aparentado com Bartolomeu Bueno" (4) ."

In https://revhistoria2.webhostusp.sti.usp.br/wp-content/uploads/revis... (página 2)

(Por Eliane Prates-Svennesen em 2023)

Vieira

"Toponímico português, Vieira foi adotado como sobrenome por famílias do Minho e da Leiria, em Portugal. A mais antiga parece ser a dos Vieira do Minho, de quem foi patriarca Rui Vieira, fidalgo dos reis dom Afonso II (1185-1223) e dom Sancho II (1209-48), senhor da quinta da Vila Seca, na freguesia de São João, comarca de Vieira, onde viveu e morreu por volta dos anos 1220. De seus filhos Pedro e João Rodrigues Vieira descendem muitos deste sobrenome – embora haja os que não indiquem como certa a ligação entre estas duas gerações. Pedro Rodrigues Vieira, afirmam alguns, teria entrado em Portugal por volta de 1245 como conde da Bolonha, na França.

Alguns genealogistas, porém, afirmam que o sobrenome já era mencionado em 1044. Vieira teria origem no latim veneria, certa qualidade de concha, assim chamada pela semelhança entre a concha usada pelos peregrinos de Santiago de Compostela e a que simboliza Vênus (veneris, amor físico) saindo das águas; daí venerari, venerar. Em espanhol, por volta de 1220-50, venera; no passado também escrito como vieyra.

O uso das conchas pelos peregrinos tem origem na lenda, com muitas variações, de Caio Carpo. Durante suas bodas, na Galícia do primeiro século da Era Cristã, o romano avistou o navio que transportava o corpo do apóstolo Tiago – que seria sepultado na região e redescoberto em 813. Seu cavalo, movido por força desconhecida, atirou-se mar adentro ressurgindo com o cavaleiro à beira da embarcação. De um salto, o animal alcançou o convés do barco. Caio Carpo estava coberto de vieiras (conchas). O milagre converteu o romano ao cristianismo e em recordação ao primeiro milagre do santo todos os peregrinos jacobeus usam conchas de vieira em suas vestimentas. As conchas também foram usadas nos brasões de armas da família."

https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/vieira/

(por Eliane Prates-Svennesen em 2023)

Azeredo

"Sobrenome toponímico ibérico, com origem na torre de Azeredo, vila de Betanzos, na Galícia. Azeredo (ou Aceredo, em espanhol) vem de aceretu, lugar de plantações de áceres (ou bordos); mata de azereiros.

O primeiro de que se tem notícia foi Rodrigo Vasques de Azeredo, senhor da torre de Azeredo, filho de Vasco Rodrigues de Araújo e dona Leonor Pires Velho. Deste tronco familiar descende Antônio Rodrigues de Azeredo, escudeiro, fidalgo e juiz na cidade do Porto (1469), e o capitão João Rodrigues de Azeredo, que viveu em Guimarães durante os reinados de dom Afonso V (1432-81) e dom João II (1455-95). Este último, casado com Inês Gonçalves de Araújo, gerou os Azeredo de Portugal.

No Brasil

Da Península Ibérica o sobrenome chegou aos Açores e à América em diferentes épocas e regiões. Para o Brasil vieram, entre outros, descendentes de Rodrigo Vasques de Azeredo: Belchior de Azeredo, cavaleiro da Casa Real e capitão-mor do Espírito Santo, em 1550, e dois sobrinhos, os irmãos Miguel e Marcos de Azeredo. Belchior combateu os franceses em quatro tentativas de invasão da capitania (1551, 58, 61 e 67). Em 6 de dezembro de 1566, ele recebeu brasão de armas por mercê do rei dom Sebastião (1554-78)."

https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/azeredo/

(por Eliane Prates-Svennesen em 2023)

Coutinho

"Coutinho é um sobrenome português, com origem no apelido dado a dom Vicente Viegas, terceiro senhor do pequeno couto de Leomil, hoje vila de Leomil, concelho de Moimenta da Beira, no distrito de Viseu.

Dom Vicente Viegas descende de dom Garcia Rodrigues da Fonseca, que esteve na conquista de Lamego pelo conde dom Henrique (1066-1112), em 1102. Do seu irmão, dom Paio Rodrigues, descendem os Fonseca. Os irmãos, que chagaram a Portugal em 992, seriam fidalgos galegos, segundo algumas fontes, ou húngaros, segundo outras.

Casado com dona Dordia Ramires, além da honra de Fonseca, dom Garcia Rodrigues foi senhor do couto de Leomil, propriedade que repassou a seu filho dom Egas Garcia da Fonseca – a carta de couto é datada de 1149, concedida pelo rei dom Afonso Henrique (1111-85). Este, casado com dona Mor Pais de Curvera, teve como filho, entre outros, dom Vicente Viegas, chamado de “Coutinho”, por ter no couto de Leomil uma pequena extensão de terras. Deste apelido surgiu o sobrenome, que foi repassado ao filho Martim Vicente Coutinho e a seus descendentes, que mais tarde estariam associados a membros da Casa Real, no reino e no ultramar.

De Portugal o sobrenome passou ao Brasil. O fidalgo Vasco Fernandes Coutinho (1490-1561) foi o primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, chegando a terras capixabas em 1535. No Sul, André Ribeiro Coutinho (falecido em 1751) foi comandante militar da fortaleza de Rio Grande e governador da capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul (1737-40)."

https://sobrenomes.genera.com.br/sobrenomes/coutinho/

(por Eliane Prates-Svennesen em 2023)

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