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Warwick Estevam Kerr

Birthdate:
Birthplace: Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil (Brazil)
Death: September 15, 2019 (97)
Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil (Brazil)
Immediate Family:

Son of Americo Caldas Kerr and Barbara Chaves
Husband of Lygia Sansigolo

Occupation: Engenheiro Agrônomo, Entomologista, Geneticista, Cientista
Managed by: Private User
Last Updated:
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Immediate Family

About Warwick Kerr

Reconhecido internacionalmente, Warwick Estevam Kerr, nasceu em 1922, em Santana do Parnaíba, em São Paulo, formou-se engenheiro agrônomo – vencendo as etapas do doutoramento e da livre-docência na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", onde foi professor, e, por quatro meses, chefe do Departamento de Genética. Todos reconheciam que o laboratório de Genética, em Piracicaba, era "um dos mais bem montados da USP". Prof. Kerr faleceu aos 96 anos em 15 de Setembro de 2018 na cidade de Ribeirão Preto, onde desenvolveu grande parte de sua brilhante trajetória.[carece de fontes]

Como Biólogo e Geneticista, Kerr iniciou sua carreira acadêmica numa época em que houve um extraordinário desenvolvimento dessas disciplinas em São Paulo, graças à presença de eméritos cientistas, como Carlos Arnaldo Krug, Friedrich Gustav Brieger, André Dreyfus e Theodosius Dobzhansky, este considerado como um dos maiores geneticistas do século XX. Incentivado por Dobzhansky, Kerr estagiou e deu aulas em diversas universidades norte-americanas (Louisiania, Califórnia, Wisconsin e Columbia University, em Nova York.)[carece de fontes]

Em 1955, Kerr foi chefe do Departamento de Biologia em Rio Claro no início da Unesp. Em 1965, assumiu a chefia do Departamento de Genética da Faculdade de Medicina da USP – Ribeirão Preto, da qual se tornou professor titular por concurso em 1971.[carece de fontes]

Warwick Kerr foi também o primeiro diretor científico da Fapesp, no início de 1962, por sugestão de Paulo Emílio Vanzolini e Crodowaldo Pavan, tendo sido nomeado pelo governador Carvalho Pinto. Pediu demissão desse cargo em 1964, um mês antes do término de seu mandato, a fim de montar o Departamento de Genética da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Além de contribuir decisivamente na organização dessa entidade, Kerr empenhou-se na fundação de instituições com os mesmos objetivos da Fapesp em outros estados brasileiros.[carece de fontes]

Entre 1975 e 1979, transferiu-se para Manaus para reorganizar o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Inpa, com forte apoio do dr. José Dion de Melo Teles, presidente do CNPq. A respeito de sua participação inicial nesse instituto, Kerr relata que, quando chegou à capital do estado do Amazonas, no Inpa trabalhavam apenas um mestre e um doutor. Quando saiu do Inpa, este contava com cinqüenta mestres e sessenta doutores, quatro cursos de pós-graduação e 233 pesquisadores. "O que fizemos", diz ele, "foi mandar para o sul ou para o exterior todo o pessoal aproveitável para fazer mestrado e doutorado. Também contratamos pessoal local ou de outras regiões, e até mesmo no exterior." Depois de aposentar-se da USP em janeiro de 1981, Kerr foi para o estado do Maranhão, onde permaneceu oito anos. Além de criar o Departamento de Biologia, foi reitor da Universidade Estadual do Maranhão. Em 1999, foi chamado de volta a Manaus para dirigir o Inpa, por mais três anos.[carece de fontes]

Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, desempenhou essa missão de 1969 até 1973.

Após terminar suas atividades no Maranhão, Kerr foi convidado a continuar suas pesquisas na Universidade Federal de Uberlândia. Embora aposentado, ao completar setenta anos, em 1992, orientou alunos na pós-graduação, deu aulas de Genética dos Hymenoptera e realizou suas próprias pesquisas até o ano de 2012.[carece de fontes]

Em toda sua longa, fecunda e empolgante carreira como cientista, a vida de Warwick Estevam Kerr foi assim sintetizada num depoimento registrado pela Fapesp: "no meio acadêmico, a primeira associação que se faz ao nome de Warwick Kerr é a de um formador de grupos, de um catalisador de pessoas voltadas para o desenvolvimento científico". Além de ser membro da Academia de Ciências do Brasil, em 1990, Kerr tornou-se o primeiro brasileiro a pertencer à Academia de Ciências dos Estados Unidos.[carece de fontes]

Respeitado membro da Academia Brasileira de Ciências, Academia Norte-Americana de Ciência e Academia de Ciência do Terceiro Mundo, Warwick Kerr possui 692 trabalhos publicados.

Incidente com as abelhas africanas:

Em 1956, Warwick Kerr foi à África estudar a produção de mel do continente, para mais tarde aplicar seus conhecimentos ao Brasil. Quando retornou, trouxe 26 rainhas africanas (da espécie Apis mellifera scutellata, altamente produtiva e agressiva). Rainhas e operárias foram postas em quarentena em uma floresta de eucalipto de Rio Claro (SP), para que apenas as menos agressivas fossem escolhidas.[carece de fontes]

As Colmeia eram fechadas por uma malha que permitia a passagem de operárias, mas não de rainhas. Como as abelhas estavam mostrando boa atividade, acreditou que retirar as malhas não causaria problema.[carece de fontes]

Trinta abelhas enxamearam—se reproduziram—e os pesquisadores perderam o controle sobre elas. Com o incidente, pessoas foram picadas (alguns casos levaram a óbito) e muitos apicultores abandonaram a atividade de criação, o que fez a produção de mel cair. Kerr foi responsabilizado.[carece de fontes]

A partir daí, o cientista se dedicou a estudar a genética da produção e da agressividade dessas abelhas. Com apoio dos pesquisadores da USP, criou a abelha africanizada, um híbrido das espécies européias (comum no Brasil) e africana.[carece de fontes]

Além de mais mansa e bastante produtiva, a africanizada se mostrou resistente à varroa (praga que destrói colméias) e permitiu aos apicultores produzir o mel orgânico, onde não é necessário o uso de agrotóxicos.[carece de fontes]

Depois disso, Kerr passou a ser reconhecido por pesquisadores e respeitado pelos apicultores.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Warwick_Kerr


Biography

Kerr was born in 1922 in Santana do Parnaíba, São Paulo, Brazil, the son of Américo Caldas Kerr and Bárbara Chaves Kerr. The Kerr family immigrated by way of the United States. His family is originally from Scotland. The family moved to Pirapora do Bom Jesus, SP in 1925. He attended secondary school and the preparatory course at the Mackenzie in São Paulo and subsequently was admitted to the Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz of the University of São Paulo, at Piracicaba, São Paulo, where he graduated as agricultural engineer.

From March 1975 to April 1979, Kerr moved to Manaus, Amazonas, as director of the National Institute of Amazonia Research (INPA), a research institute of the National Council of Scientific and Technological Development (CNPq). He officially retired from the University of São Paulo in January 1981, but not from scientific life. Exactly eleven days later he accepted a position as Full Professor at the Universidade Estadual do Maranhão in São Luís, state of Maranhão, where he became responsible for creating the Department of Biology; and, for a short period (1987'961988) served also as Dean of the University. He moved to the Universidade Federal de Uberlândia, in Uberlândia, state of Minas Gerais, in February 1988, as a Professor of Genetics.

Kerr is married to Lygia Sansigolo Kerr and has seven children (Florence, Lucy, Americo, Jacira, Ligia Regina, Tânia and Hélio Augusto) as well as 17 grandchildren (Caetano, Bárbara, Priscila, Beatriz, Gustavo, Daniel, Sabrina, Frederico, Carla, Marta, Alexandre, Lucas, Jonatas, Mateus, Flávia, Warwick Neto, Tiago).

https://en.wikipedia.org/wiki/Warwick_Estevam_Kerr

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Warwick Kerr's Timeline

1922
September 9, 1922
Santana de Parnaíba, São Paulo, Brasil (Brazil)
2019
September 15, 2019
Age 97
Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil (Brazil)