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História Genealógica da Família COELHO e de sua Ramificação direta no Nordeste do Brasil os COELHO RODRIGUES

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       Este, é uma pesquisa quanto  as Origens da Família Coelho, que comprovadamente, procede de D.Egaz Moniz, o nobre português que se tornou tutor -preceptor do rei D.Afonso Henriques, e recebeu o epíteto de "O Aio", por s seu papel mais conhecido na relação com a Realeza lusitana, embora tenha sido também um magnata de sangue real e guerreiro notável nos anos primeiros da construção da Monarquia Portuguesa. Sabe-se que a Linhagem familiar que adotou esta nomenclatura (COELHO), iniciou tal costume no bisneto de D.Egaz, o Cavaleiro D.Soeiro Viegas Coelho, o qual, através de seu filho João  perpetuou este Sobrenome. Quais seriam então, as origens de Egaz Moniz, e quais atributos o qualificaram para  a responsabilidade de moldar o caráter do fundador da Monarquia do Reino mais a oeste da Europa? A resposta para esta questão, diligencia um recuo formidável no tempo.
     Egaz Moniz era u nome reverenciado na Península Ibérica décadas antes do nascimento do célebre aio rela de D.Afonso Henriques, tendo o sobredito Cavaleiro, o herdado directamente do seu bisavô e homônimo, que por sua parte, o herdara do avô paterno, Egaz Moniz, historicamente chamado de " O Velho" por ter sido o primeiro da linhagem dos Senhores de Ribadouro a possuir este nome. Nascido no princípio do Século X da Era Cristã,  como um dos filhos do Conde do Sobrado, Munio Guterres, Egaz Moniz o velho gerou de sua esposa Mumadona, um único filho: Moninho Viegas, que por ser chamado de " O Gasgo", suscitou em diversos entusiastas da Genealogia a hipótese de que provinha o mesmo, da França; entretanto, um documento redigido em 1068, por um dos filhos deste casal, o então moribundo, Garcia Moniz onde o mesmo efetivava a doação de seus bens ao rei de Galiza, esclarece que " herdara os domínios que transferia por vontade sua a El Rey, de seu pai e avô, já senhores destes e de outros territórios e originários do mesmo". De fato, as pesquisas corroboram que a Gasconha onde nascera o seu genitor, corresponde a atual região de Mondalva, localizada ente os rios Mondego e Alva, no distrito de Coimbra, e não a região francesa fronteiriça com a Espanha. Moninho Viegas, "O Gasgo", casou-se com uma bisneta do Conde de Mucheguisos, Soeiro Echigues, D.Valide Tracozendes, gerando sete filhos seguintes filhos: 

Mem Moniz de Gandarei
Garcia Moniz
Gomes Moniz de Ribadouro
Goda Moniz
Fromarico Moniz de Ribadouro
Mem Moniz de Gandarei
Godo Moniz de Ribadouro
Egas Moniz II, senhor de Ribadouro

 Dentre estes rebentos, são considerados ínubos e sem descendência Garcia, Gomes, Goda, Fromarico e Godo. Portanto, a linhagem Gascã portucalense, teve continuidade de maneira inusitada - por via do filho primogênito, ancestral das Famílias, Barroso, Camelo, Feijó, Machado, Ornelas, Portocarreiro e Vasconcelos; sendo o outro responsável pela preservação da Família, o filho mais jovem do Gasgo, Egas Moniz II, O Jovem, nascido em 977, batizado em honra de seu avô paterno; este nobre Cavaleiro, exerceu o Cargo de Governador de Lamego, além de Senhor de Ribadouro, e detentor de inúmeras outros senhorios nas regiões de Penafiel (Galegos, Canelas, etc.) e Paiva (Pedorido, Raiva, etc.), herdados diretamente tanto de sua Casa, como ainda, recebidos por beneplácito e reconhecimento Real, tendo a sua profunda religiosidade associada à gratidão de seus privilégios, o conduzido a fundar do Mosteiro de Cucujães, [FONTES :1 GEPB 1935-57 ; A. de Almeida Fernandes. PORTUGAL PRIMITIVO; Tarouca - Viseu, Portugal, & Câmara Municipal, Santa Casa da Misericórdia do Porto]. Por toda esta vastidão territorial,  exercia a autoridade, Senhor, Xerife e Juiz, conferidas pelos reis leoneses D.Afonso V(primo em 3º grau de seu sogro, e  D.Bermudo III (primo em 5º grau da esposa de Egas Moniz, II) de Leão. herdado diretamente de sua Casa, cuja profunda religiosidade, o levou a fundar do Mosteiro de Cucujães. Desposou D.Toda Ermiges de Alboazar, filha de D.Ermígio Alboazar e de D.Helena Godines, sendo esta, filha do Conde das Astúrias D.Godinho e neta do rei D.Ramiro II de Leão (898-951), originando desta aliança nobilíssima, a seguinte filiação:

1º) Ermígio Viegas I de Ribadouro(Nasceu no ano 1020). Foi este o avô paterno do Aio Real D.Egaz Moniz, através do casamento com D.Unisco Pais.
2º) Monio Viegas II de Ribadouro ,governador da terra de Anégia-Arouca. desposou Unisco Trastamires da Maia, sendo pais de quatro filhos :Trastamiro Moniz de Ribadouro,, Egas Moniz III(Primo-irmão do pai do Aio Real e homônimo deste), Ermesinda Moniz de Ribadouro e Elvira Moniz de Ribadouro.
3º) Pedro Viegas de Ribadouro (antes de 1044-depois de 1070), desposou Sancha Pinioliz, e em segundas núpcias Toda Pais.
4º) Unisco Viegas de Ribadouro (f. antes de 1118), desposou Egas Gondesendes II de Baião.
5º) Énego Viegas II (fl. 1044).
6º) Gomes Viegas I (antes de 1044-antes de 1071).
7º) Vivilide Viegas (antes de 1044-depois de 1080), devota, desposou Fernando Jeremias.

Ermígio Viegas I de Ribadouro, senhor de Ribadouro, Primogênito do Casal Egas Moniz II, O Jovem e Toda Ermiges de Alboazar, neto pelo lado paterno de Moninho Viegas, "O Gasgo" e de D.Valide Tracozendes e materno D.Ermígio Alboazar e de D.Helena Godines. Exerceu desde 1060, as posições herdadas de seu pai: Primeiro Tenente e posteriormente, Governador de Lamego e Senhor de Ribadouro, bem assim, de várias localidades no Ribadouro , as quais detinha, em ambas as partes do rio Douro, desde Baião e Resende, até Penafiel e Arouca. Co-presidido um conselho de julgamento, relacionado com o governo e administração em “terras” da margem esquerda do rio Douro, juntamente com o seu tio, Garcia Moniz de Ribadouro; e reforçou os lações de sua família com a Igreja, fundando com o seu irmão, Monio Viegas, o Mosteiro de Pendorada, dos quais foram os primeiros padroeiros, facto que se comprova por um documento de 1123 onde se refere que o padroado do mosteiro é dos descendentes de ambos os fundadores, [FONTES :Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - 50 vols. , Vários, Editorial Enciclopédia, Lisboa. Fernandes, A. de Almeida (1960). A ação das linhagens no repovoamento. Porto: [s.n.] Mattoso, José (1994). A Nobreza Medieval Portuguesa - A Família e o Poder. Lisboa: Editorial Estampa. ISBN 972-33-0993-9. Ermígio Viegas I de Ribadouro, por volta de 1045, D.Unisco Pais, de quem teveː Egas Ermiges, Vivili Ermiges, Emiso Ermiges, Onega, Ausenda, além do primogênito do casal Monio Ermiges I de Ribadouro, o fidalgo que, do casamento com D,Ouroana, teve dois filhos: Mem Moniz de Riba Douro (1075 -1154), vinculado por matrimônios aos Senhores da Casa de Sousa; e D.Egaz Moniz (IV) de Riba Douro, dito O Aio ou O Grande, patriarca de várias Casas Nobre de Portugal, notadamente os COELHO.

   Nasceu o mais célebre dos homens da Família dos de Ribadouro, batizados com o nome de D.Egas Moniz no ano de  1080 e faleceu em 03 de agosto de 1146; é frequentemente referido com o sufixo IV, por ter sido o quarto varão homônimo da Casa , depois de seu tetravô, do bisavô  e do primo de seu pai, todos já referidos.

Bibliografia:
Descendentes de Hermenegildo Guterres que viveu entre 869 e 911 - Egas Moniz, o Aio
Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira - 50 vols. , Vários, Editorial Enciclopédia, Lisboa. vol. 16-pg. 887.
Gayo, Manuel José da Costa Felgueiras, Nobiliário de Famílias de Portugal, Carvalhos de Basto, 2ª Edição, Braga, 1989, vol. IV-pág. 377 (Coelhos).
Fernandes, A. de Almeida (1960). A ação das linhagens no repovoamento. Porto: [s.n.]
Mattoso, José (1994). A Nobreza Medieval Portuguesa - A Família e o Poder. Lisboa: Editorial Estampa. ISBN 972-33-0993-9
Sottomayor-Pizarro, José Augusto (1997). Linhagens Medievais Portuguesas: Genealogias e Estratégias (1279-1325). I. Porto: Universidade do Porto
Ventura, Leontina (1992). A nobreza de corte de Afonso III. II. Coimbra: Universidade de Coimbra