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Imigrantes Checos ao Brasil

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Profiles

  • Wenzel Rückl (1857 - 1912)
    Reference: FamilySearch Family Tree - SmartCopy : Mar 30 2022, 15:01:02 UTC birth
  • Joseph Reckziegel (1870 - d.)
  • Emilio Schaurich (deceased)
    Reference: FamilySearch Family Tree - SmartCopy : Jun 2 2020, 13:23:18 UTC
  • Beatriz Schaurich (1855 - d.)
    Reference: FamilySearch Family Tree - SmartCopy : Jun 2 2020, 13:27:09 UTC
  • Guilherme Schaurich (1855 - d.)
    Reference: FamilySearch Family Tree - SmartCopy : Jun 2 2020, 13:27:09 UTC

Embora os checos ou tchecos representem proporcionalmente uma pequena parcela do total de imigrantes que desembarcaram no Brasil, a imigração checa é significativa quando considerada em valores absolutos. Evidência disso é o fato de que uma pesquisa na lista telefônica de 2007 da cidade de São Paulo revelava que todos os dez sobrenomes masculinos mais comuns na República Checa no ano de 2006 eram também encontrados entre os assinantes da capital paulista. Além disso, o peso da imigração checa ainda é marcante em vários aspectos do dia a dia de certas regiões do país.

Há 500 mil checos e descendentes no Brasil.

Os primeiros checos

Os primeiros checos a pisar o solo brasileiro foram, provavelmente, membros da Companhia de Jesus, ainda no século XVII como, por exemplo, o jesuíta Valentin Stansel da cidade de Olomouc. Os primeiros imigrantes a desembarcar no Brasil, entretanto, chegaram no ano de 1823. Dentre eles, encontrava-se um carpinteiro de Třeboň, Jan Nepomuk Kubíček, um dos bisavós maternos do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Século XX

Ao longo do século XX, chegaram ao Brasil três grandes ondas de imigrantes checos. A primeira ocorreu nos anos de 1930. Novos imigrantes entraram no país a partir de 1948, quando do golpe comunista na Checoslováquia. Por fim, uma terceira onda iniciou-se a partir de 1968, após a invasão da Checoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia.

Distribuição geográfica

A maioria dos checos que chegaram ao Brasil fixaram-se na região sul do país. Nesses estados, os primeiros imigrantes começaram a chegar ainda no século XIX, tornando-se, frequentemente, uma minoria em áreas de colonização majoritariamente alemã ou polonesa.

Em Santa Catarina, os checos ocuparam principalmente as mesorregiões do Vale do Itajaí e Norte Catarinense, incluindo as microrregiões de Joinville, São Bento do Sul e Mafra, entre outras.

No Rio Grande do Sul, distribuíram-se principalmente na região da Serra Gaúcha (notavelmente no município de Nova Petrópolis), no Litoral Norte, na região das Missões e na Depressão Central.

No Paraná, os checos estabeleceram-se principalmente na região norte do estado, nos municípios de Londrina, Rolândia e Cambé, entre outros. Na região de Londrina, destaca-se o distrito rural de Warta, onde checos e polacos disputaram as terras disponíveis para o cultivo de café entre os anos de 1932 até a década de 1940, ao passo que, em Cambé, fixaram-se na parte alta da Colônia Bratislava entre os anos de 1931 e 1932.

No século XX, muitos checos migraram também para a região centro-oeste do Brasil. Esses imigrantes chegaram principalmente nas décadas de 1940 e 1950, liderados por Jan Antonín Baťa, irmão de Tomáš Baťa, ambos empresários da indústria de calçados que haviam deixado a Checoslováquia após a ocupação dos Sudetos pelos nazistas em 1938. Jan Baťa fundou várias cidades no Brasil: Batayporã Gerenciada por Jindrich Trachta - www.cmjt.org, Bataguassu, Batatuba e Mariápolis.

A colonização de parte da região sudeste do Mato Grosso do Sul foi possível graças à Companhia Viação São Paulo-Mato Grosso do Sul, propriedade de Baťa administrada por Vladimir Kubik.

Fonte: WP