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Reitores da Universidade de Coimbra

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A desenvolver em tempo, pretende este projecto reunir o máximo de informação sobre os Reitores da universidade de Coimbra desde o seu início até hoje.

Existe uma grande polémica "formal" sobre o que é uma universidade. Contudo os primeiros estudos foram no Mosteiro de Santa Cruz e na Sé (Velha, residência dos primeiros Reis e depois. dos Bispos)…[%E2%80%A6Desde o tempo em que o conde D. Henrique foi absoluto Senhor de Portugal, e o deixou sem dependências de estranhos Príncipes, hereditario a seus gloriosos, desde D. Afonso o Terceiro no me não consta que houvesses tneste Reyno alguma forma de Escolas publicas com titulo ou figura de Universidade onde se ensinassem as ciências, e posto que na Vida do glorioso S Fr Gil , que nasceo no anno do Senhor de mil cento e oitenta e cinco como diz Jorge Cardoso, no Agiolog Lust tom 3 pag 25 o ou no de mil cento e noventa pouco mais ou menos conforme refere Fr Luiz de Sousa na História de S Domingos part 1 liv 2 cap 12 fol 83 vers, o Mestre André de Resende deixase em memoria no capitulo primeiro que o Santo estudara Filosofia e Medicina na Cidade de Coimbra onde floresciam então as letras, por ser A Corte de D Henrique, absoluto Senhor, e seus descendentes.

Corte dos Reys de Portugal opiniać que seguio tambem o mesmo Fr Luiz de Sousa ubisuprasol 84, dizendo que era Coimbra assento da Corte e juntamente havia nela Mestres de boas artes e ciências, porque El Rey D. Sancho o Primeiro como recebeo de seu pai, pacifico e rico, procurou illustrallo e o por construir muitas vias e não se esqueceu das letras ,que é a que mais ilustre que se dá aos homens e as Províncias com tudo não, se ha de entender destes insignes Escritores que naquella Cidade havia, em tal tempo, estudo publico em förma de Universidade, aonde se ensinassem as ciências, e tanto assim que o mesmo Fr Luiz de Sousa diz que vendo se S. Frei Gil, moço, prospero de rendas e engenho, e como tinha tomado o sabor ao gošto gue dé o nome e estimação da letrar pareceu-lhe que se tocase qualquer Universidade subiria a grande grau de honra, melhor persuadido deste pensamento, negociada as licenças se pôs a caminho com os olhos em Paris, de que infere claramente que em Coimbra não havia naquelle tempo alguma forma de Universidade porque se houvera é muito verosimil que o Santo não deixaria a sua propria Pátria, para ir mendigar dos Estrangeiros o que com menos discommodo e despeza podia conseguir entre os naturais.

O Chronista mór Fr Francisco Brandão, dá ás palavras de Resende, esta inteligência que em Coimbra, por ser então Corte concorrida por mais pessoas, doutar quese applicavajaos estudos e nisto consistia o florecerem alli as letras 5 parte da Monarchia Lusitana livro 16 cap 72 fol I 64 col I 3 D Nicolao de Santa Maria Chronista dos Regrantes escreve que por aquelles tempos no Mosteiro Real de Santa Cruz publicamente se lia Grammatica Medicina e Theologia por famosos Mestres mas nað diz que houve Universidade nem förma de estudo.

5 parte da Monarchia Lusitana livro 16 cap 72 fol . 164. col. I Cronologias.

3 D .Nicolau de Santa Maria ,Chronista dos Regrantes escreve que por aquelles tempos no Mosteiro Real de Santa Cruz, publicamente se lia Grammatica Medicina e Theologia por famosos Mestres mas não diz que houve universidade.…),e continua a refutar tudo quanto é documento. Certo é que deve-se a D. Diniz a bula Papal, que instituiu a Universidade de Coimbra, que D. Ferrando levou para Lisboa. Durante 200 anos andou em Coimbra e Lisboa, até a sua formalização no Real Paço da Alcáçova no século XVI (1537). Oferecida pelo Rei, D. João III.

Coimbra: As Escolas da Sé e de Santa Cruz

Antecedendo o movimento de fundações universitárias que caracterizou o “Renascimento Medieval” e se estendeu a Portugal nos finais do século XIII, verifica-se a existência mais ou menos constante e conseguida, de um sistema de ensino que, durante largo período de tempo, garantiu a transmissão do saber.

Substancialmente ligadas à Igreja, na sua génese, no seu quadro orgânico e nos objetivos programáticos, as instituições escolares apresentavam-se sob duas modalidades fundamentais: as escolas catedralícia e as escolas monásticas.

De entre umas e outras, importa salientar aquelas que manifestaram mais estreita ligação à Universidade. Sã elas a Escola da Sé de Coimbra e as Escolas de Santa Cruz e de Alcobaça e ainda a Colegiada de Guimarães.

A Escola da Catedral de Santa Maria de Coimbra – embora a data da sua fundação não possa ser estabelecida com rigor – terá sido criada entre 1082-1086, por iniciativa do bispo conimbricence, D. Paterno. Um documento de doação datado de 1008 traz a subscrição de um tal Petrus Grammaticus e, mais tarde, em pedra tumular conservada hoje no Museu Machado de Castro, uma inscrição com a data de 1102, fez chegar até nós o nome de João «mestre-escola» - o prebendado que superentendia na lecionação relativa ao trivium e quadrivium. Esta escola, onde se trabalhava a Gramática e a Dialética e, obviamente, a matéria teológica, tradicionalmente designada por «sacra pagina», destinava-se institucionalmente à preparação dos candidatos às ordens sacras. Os estudantes, reunidos em regime de vida comum, debaixo da regra de S.to Agostinho, habitavam em casas da dependência da sé ou do cabido.

A Escola de Santa Cruz, implantada no mosteiro do mesmo nome, que data da 2.ª metade do século XII, cedo se transformou num centro de formação e irradiação cultural, cujo papel foi decisivo para a consolidação da consciência da nacionalidade. É interessante notar que, no grupo de fundadores, figura o nome de D. João Peculiar, cónego e mestre da Escola da Sé conimbricense.

Relativamente ao quadro curricular, muito pouco se conhece ao certo; não andaria, porém, longe do esquema delineado, no seu «Didascalion», por Hugo de S. Vítor, de quem existiam diversas obras no «armarium» de Santa Cruz.

Seja como for, o ensino parece ter atingido grande amplitude e projeção funcionando as disciplinas profanas como propedêuticas do acesso à Teologia; é mesmo verosímil que as próprias ciências fossem abordadas, nomeadamente a medicina. De resto, a existência de um hospital na dependência do mosteiro recomendaria o estudo daquela ciência.

Conhecem-se alguns dos mestres que funcionaram nesta escola e alcançaram renome, como D. Frei João, teólogo, D. Frei Raimundo, profundo conhecedor em ciências diversas, D. Frei Pedro Pires, eminente na Gramática, Lógica, Medicina e Teologia. Para falar também de estudantes, basta citar Fernando de Bulhões, o futuro Frei António,Santo Antonio de Pádua já então frade franciscano, canonizado e declarado Doutor da Igreja Universal.

Arquivo da Universidade de Coimbra. Boletim do Arquivo da Universidade de Coimbra. Vol XI e XII.1989/1992. Coimbra, Arquivo da Universidade de Coimbra, pg. 10-21

Desde a sua fundação e até ao final do século XVI, a Universidade de Coimbra consolidou a sua posição enquanto centro de formação de elites de um império onde o Sol nunca se punha.

Neste período (contado de 1288, ano da Súplica ao Papa Nicolau IV, até 1597), passaram pela universidade 64 reitores, entre os quais personalidades notáveis da política e da cultura portuguesas.

1288 – Frei André Ursinus, lente de Santos Padres (?)

1290 – Mestre Gerardo, lente de Teologia

? – Mestre Agostinho Belo, lente de Artes e depois de Teologia

1330 – Mestre Simão da Cruz, lente de Teologia

1367-68 – Gonçalo Miguéis, bacharel em Cânones - Prior de S. Jorge, Bacharel em Cânones

1378-79 – D. Martinho Domingues, cónego de Évora

1384-86 – Lançarote Esteves

1387 – Lopo Martins, sacerdote

1388 – Vicente Afonso

1390 – Lançarote Esteves

1393 – Vasco Esteves, vigário de S. Tomé

1396 – Vasco de Freitas

? – Salvador Rodrigues, deão da Guarda

1398 – Vicente Afonso

1400 – Dr. João das Regras, doutorado pela Universidade de Bolonha.

1408 – Fr. João Vargas, lente de Teologia

1415 – Rodrigo Anes, prior de S. Pedro de Alenquer

1417 – D. Pedro Escacha

1418 – João Afonso, escolar de Leis (servindo por D. Pedro)

1429 – Vasco Gil, escolar em Cânones

1431 – Vasco Estêvão, vigário de S. Tomé

1435 – Vasco Gil

1440 – Pedro Esteves

1441 – Gonçalo Martins, escolar de Cânones

1442 – Gomes Afonso

1449 – João de Elvas, lente de Prima de Cânones

- Gonçalo Garcia de Elvas, lente de prima de Leis

1458 – João de Elvas, lente de prima de Cânones

- Bartolomeu Gomes – lente de prima de Leis

1487 – Fernão Lopes , https://pt.wikipedia.org/wiki/Fernão_Lopes

1493 – Álvaro Martins, capelão da Rainha, bacharel em Leis

1494 – Rodrigo Caldeira, lente de prima de Cânones

1495 – Álvaro Martins

- Mestre João da Madalena

1499 – D. Francisco Mendes, Bispo de Fez, mestre de D. Manuel

1506 – Brás Afonso Correia

1511 – Diogo da Gama

1512 – Dr. João Alves de Elvas

1513 – D. João, Bispo de Safim

1518 – Rui Gonçalves, Marechote do Desembargo do Reino

1525 – Dr. Jorge Costa, do Desembargo do Rei e seu Corregedor

1526 – Dr. Cristóvão da Costa, do Desembargo do Rei

1527 – Dr. Fernando Álvares de Almeida, do Desembargo do Rei e seu Desembargador

1528 – O Bispo de Lamego não aceitou, continuou o reitor anterior

1529 – Francisco de Melo, do Conselho do Rei

1531 – Foi eleito Gonçalo Pires, porém serviu o anterior

1532 – Francisco de Melo

1533 - O Jardim da Manga, primeira manifestação das obras que se seguiram, "folie" - de caracter festivo , inicialmente temporário , integrado no conjunto de construções existentes na época , muito diferentes da actualidade , para receber o Rei D. João III , quando da sua deslocação a Coimbra. Data - 1533. Arquitecto - João de Ruão. Patrocinador - Frei Brás de Braga. Temática- Representa a fonte da vida que jorra do templete central sobre colunas , para 8 tanques agrupados a par simbolizando os rios do paraíso ou universo , rodeado de quatro cubelos ou capelas.

Estrutura Social da cidade de Coimbra no século XVI

A estrutura social da cidade de Coimbra no princípio do séc. XVI , antes da Universidade se instalar definitivamente em 1537 , não seria muito diferente de outra cidade " média " portuguesa. Na sua zona natural do centro continuava a liderar. Leiria , Aveiro , Viseu , Guarda, Covilhã e Castelo Branco são centros menos populosos. Lisboa , Porto e Évora apresentavam maior numero de habitantes. No numeramento de 1527 , são citadas 14 cidades . A norte do Douro , Braga , Porto e Bragança. A sul do Douro até ao Tejo , Lamego Viseu , Guarda , Coimbra , Egitânia e Lisboa. A Sul do Tejo , Elvas , Évora , Beja , Tavira e Silves. Não são referidas as cidades de Lagos , Santarém e Leiria.

Lisboa teria uma população aproximada de 60.000 habitantes , o Porto , 12.024 , Évora , 11252.

Em 1417 foram apurados 21.300 almas em Coimbra . Segue-se o enorme surto da peste negra de 1423/91 que reduziu a população para 1/3 do que era.

Em 1537 , quando da instalação da Universidade a população rondava as 6.000 almas das quais só 1/3 morava na Almedina ( 1527 almas). 40 anos depois , em 1570 estimava-se em 12.000 almas a população presente, dos quais 4.000 são estudantes divididos pela Universidade- 1.000 , e pelos colégios-3.000.

Estes números revelam um período de recessão e outro de rapidissima evolução, o que nos leva a supor que foi acompanhado por forte inflação no preço de todos os bens de consumo , com as inevitáveis complicações sócio - económicas. Por outro lado desenvolve-se na época um conjunto de serviços e comercio paralelo as necessidades de uma nova clientela endinheirada. Coimbra não produz , consome , como qualquer outro grande centro de serviços. Tudo vem de fora . criam-se feiras novas para o abastecimento da Alta na novissima Praça de Lovaina ( descrever). Gera-se riqueza , comercio e serviços. Os movimentos pendulares de toda uma população residente fora de Coimbra , nas vilas e aldeias das cercanias, e que vêem a Coimbra vender os seus produtos acentua-se.

O pico atinge-se em 1765. Há 16.000 habitantes para 8.000 alunos , 4.629 matriculados na Universidade 3.371 nos colégios extintos. Daqui para a frente a evolução da população vai ser gradual e lenta , conhecendo mesmo algum decrescimento , facto ao qual não deve ser estranho a imigração para as colónias do império , as guerras e invasões que Portugal conheceu.

Em 1500 o clero e a nobreza era 20% da população , contando com os cavaleiros e escudeiros ( categorias da nobreza mais baixas) que perfaziam 10% da população geral .

A Nobreza adquiria-se por geração , armas , filhamento ou letras. Este estatuto que é regido pela " lei da nobreza" , obriga o nobre a manter um aparato de gente a sua volta. Cavalos , escravos , criados , e outros funcionários , tem de seguir o seu senhor. A riqueza é condição de nobreza. O nobre não pode trabalhar. Mas a riqueza ainda não é condição de acesso à nobreza.

A sociedade que vamos encontrar em Coimbra no séc. XVI e se vai desenvolver é relativamente complexa. A depreciação do trabalho manual e a retribuição de serviços em forma de dinheiro era sinónimo de ganho vil. A honra é a recompensa da nobreza , não o proveito. Honrado é o nobre que não trabalha ,(no sentido actual da palavra trabalho algo de eterno , pesado e duro -Isso sim é trabalho), Guerreia e descansa. A ociosidade virá mais tarde.

Esta noção de honra , vai ser interpretada e conotada com o sentido de limpeza.

Os Príncipes Renascentistas

Os Reis e os altos dignatários da Igreja , O Cardeal Infante , Os Bispos e os Priores das Ordens Religiosas com os seus Colégios Universitários , assumem na Coimbra quinhentista o papel de "Grandes Senhores" patrocinadores das artes e do saber. Os seus palácios são os colégios , que como já se disse em numero de 22 , 8 na Baixa e 14 na Alta.

A primeira tipografia do País aparece em Coimbra nesta época . Na Universidade e nos colégios ensinava-se Cânones , Teologia , Filosofia , Leis , Medicina , Matemática , Artes , Instituta e Musica. Aparecem os novos Hospitais.

Aqui se vai formar os homens que vão , comandar , gerir e administrar todo o Império.

A Arquitectura

Durante este período de 100 anos , transição da sociedade medieval para a sociedade barroca , há 3 grandes "escolas-práticas" de arquitectura e construção. Não existindo propriamente faculdades de arquitectura , o processo normal de aprendizagem advinha com a pratica projectual e construtiva assimilada junto a Mestres Arquitectos. Na pessoa do arquitecto , encontrava-se o pintor , o escultor , o marceneiro , o pedreiro ou canteiro e o engenheiro. Como já se viu o acesso à carreira de Mestre , passava por um longo período de aprendizagem junto a um Mestre já reconhecido e autorizado. Iniciando-se como aprendiz , atingia-se o grau de obreiro e depois de Mestre. Se demonstrava aptidões para o "risco" poderia chegar ao estatuto de Mestre Arquitecto. Muitas vezes o acesso ao cargo vinha de Pintores , entalhadores e escultores, desde que tivessem ou adquirissem conhecimentos construtivos. A longa permanência em obra levava o indivíduo a tomar contacto com as variadas áreas e técnicas da construção.

Dado o largo período de tempo que levou à construção da "cidade universitária" de Coimbra , formou-se um imenso laboratório experimental , onde desde as técnicas à própria ideologia , tudo corria , onde se cruzavam homens das mais variadas nacionalidades , trazendo correntes de pensamento novas acrescidas da experiência vivida pelo contacto directo com outras civilizações. Este enorme estaleiro levou à fixação de diversos mestres na cidade , e à abertura de "ateliers" das diversas áreas da arte.

1533 – Álvaro Esteves, do Desembargo do Rei…[…O mesmo Francisco de Mello Anno 1533 Foi Vice Reitor, em seu lugar o Desembargador Alvaro Esteves. O Desembargador Alvaro Esteves que servira de Vice-Reitor em lugar de Francisco de Mello no anno antecedente Anno 1533 para 1534. Rei o mesmo ,Ano 157 da segunda reversão da Universidade para Lisboa 35 O mesmo Desembargador Alvaro Esteves Anno 1534 pa ra 1535 Rei o mesmo Ano, 58.ª da segunda reversão da Universidade para Lisboa. Por se escusar Alvaro Esteves d ésta ocupação, elegérão para ela em Conselho de 14 de Novembro, o P Agostinho Ribeiro Bispo eleito então das Ilhas. Serviu D. Agostinho Ribeiro até ao dia 1 de Julho de 1535 no qual se despedio por mandal o chamar o Sr D João III 36, O Dr Jorge Fernandes. In Jornal de Coimbra: Volume 13 1 de janeiro de 1818. Onde se fala de outros.

1534 – Álvaro Esteves

1535-36 – Dr. Jorge Fernandes, do Desembargo do Rei…[…O Dr Jorge Fernandes Desembargador dos Aggravos mesmo anno 1535 para 1536…], idem Jornal de Coimbra.

1536 – Dr. Pedro Nunes, do Desembargo do Rei e Chanceler, que serviu até a Universidade voltar para Coimbra … [%E2%80%A6O Dr Pedro Nunes do Conselho e Desembargo do D João III e seu Chanceller Mór, Anno 1536 para 137 247 para 248 da fundação da Universidade e 16o para 161 sua segunda e última reversão e estada em Lisboa…] idem Jornal de Coimbra.

1537 – D. Garcia de Almeida, Reitor da transferência definitiva para Coimbra…[… A Sala do Exame Privado fazia parte integrante da ala real do palácio, foi câmara real, ou seja, o local onde o monarca pernoitava.

Também foi nesta sala que se realizou a primeira “reunião” entre o Reitor D. Garcia de Almeida e os lentes (professores) da Universidade, no dia 13 de Outubro de 1537, data da transferência definitiva desta instituição para Coimbra. A Sala das Armas fazia parte da ala real do antigo paço. Alberga a panóplia das armas (alabardas) da Guarda Real Académica, que ainda hoje são utilizadas pelos Archeiros (guardas) nas cerimónias académicas solenes (Doutoramentos solenes, “honoris causa”, Investidura do Reitor, Abertura Solene das Aulas).

1537-41 – D. Agostinho Ribeiro (O.S. João Evangelista), o primeiro reitor a pertencer a uma Ordem religiosa e o primeiro a exercer as funções de cancelário. https://pt.wikipedia.org/wiki/Agostinho_Ribeiro,_bispo_de_Angra_e_L...

1541-43 – D. Frei Bernardo da Cruz (O.P.), o único dominicano a ascender ao cargo de reitor. Foi também o primeiro de vários reitores a estar ligado ao Tribunal do Santo Ofício e foi encarregado pelo Cardeal Infante D. Henrique de estabelecer a Inquisição em Coimbra. Reitor da Universidade entre 1541 e 1543. Foi comendatário do Mosteiro de Tibães da Ordem de S. Bento.

1543-55 – Frei Diogo de Murça (O.S. Jerónimo), o primeiro a possuir o grau de Doutor (em Teologia); único da Ordem de S. Jerónimo.Frei Diogo de Murça, no secular Diogo Guedes ou Diogo Pinto, foi um frade português da Ordem de São Jerónimo, reitor da Universidade de Coimbra a partir de 1543, onde teve um papel de grande destaque, em especial no campo das Humanidades.

Biografia:

Em 1513 professou no Mosteiro da Penha Longa em Sintra, da Ordem de São Jerónimo, adoptando aí o nome de Diogo de Murça.

Em 1517 esteve no Colégio de Montaigu, em Paris, seguindo depois para Lovaina, onde se doutorou em Teologia no ano de 1533. Dois anos depois, em 1535 encontrava-se em Portugal com o objectivo de constituir um colégio na Penha Longa, onde pudesse colocar em prática o método de estudo que observara em Lovaina.

Ocupou a Reitoria da Universidade de Coimbra em 1543, onde teve um papel de grande relevo, através dos actos de unificação da Universidade e da sua concentração num mesmo local, sob a dependência directa do reitor. Propôs ainda a reforma dos estudos menores ao rei D. João III, conseguindo que este fundasse o Colégio das Artes em Coimbra. Detentor de uma grande cultura humanística, levou a Universidade portuguesa à sua época de maior esplendor.

Passou os últimos anos da sua vida no mosteiro beneditino de Refojos de Basto, aí morrendo em 1561.

Referências http://www.infopedia.pt/$frei-diogo-de-murca

1555-57 – Afonso do Prado, Castelhano; doutorado em Teologia pela Universidade de Alcalá. Foi o único docente a exercer o reitorado até à nomeação de

D. André de Almada.

1557-60 – D. Manuel de Meneses, o primeiro reitor a frequentar a Universidade como aluno e foi o primeiro a ser nomeado por um período de três anos e a tomar posse a prestar juramento perante o Claustro Pleno. Neste reitorado começou uma grande questão entre a Universidade e os Jesuítas.

1560-63 – D. Jorge de Almeida. Quando foi reitor ainda não tinha os 30 anos necessários para ser provido no cargo; a rainha D. Catarina dispensou-o da falta de idade.

1563-64 – Martim Gonçalves da Câmara, padre jesuíta. Foi nomeado pela regente D. Catarina

1564-69 – D. Aires da Silva

1570-78 – D. Jerónimo de Meneses

1578-84 – D. Nuno de Noronha

1586-94 – D. Fernão Martins Mascarenhas

1594-97 – António de Mendonça. Foi neste reitorado que, em 16 de setembro de 1597, a Universidade de Coimbra comprou o Paço Real da Alcáçova pela quantia de 30.000 cruzados, na qual se compreendiam 15.000 cruzados emprestados à coroa em 1584.

http://www.uc.pt/sobrenos/historia/reitores_xiii_xvi

Reitores dos séculos XVII a XIX

Três séculos de progressão da Universidade de Coimbra, em meio a sucessivos períodos conturbados da vida política portuguesa. A Universidade consolidou a sua posição enquanto instituição fundamental da cultura e da ciência em Portugal.

Tal como no período anterior, também neste se destacam várias personalidades notáveis da vida portuguesa, confirmando o estatuto basilar da instituição para Portugal e para o Império.

1597-1605 – D. Afonso Furtado de Mendonça

1605-11 – D. Francisco de Castro

1611-18 – D. João Coutinho, em cujo reitorado se revestiu de azulejos a capela-mor da Capela de S. Miguel e se assentou o retábulo.

1618 - D. Vasco de Sousa

1618-24 – D. Francisco de Meneses

1624-31 – D. Francisco de Brito de Meneses

1633-37 – D. Álvaro da Costa

1638-39 – D. André de Almada

1638-59 – D. Manuel de Saldanha. Foi durante este reitorado que teve lugar a aclamação de D. João IV como rei de Portugal. O Claustro pleno reunido em 13 de dezembro de 1640, em nome da Universidade, aclamou o rei restaurador. Seis anos mais tarde, em 28 de julho, o reitor Manuel de Saldanha e os lentes da Universidade juraram solenemente a Nossa Senhora da Conceição e foi colocada lápide na Capela de S. Miguel, junto ao altar de Nossa Senhora da Luz, no mesmo dia em que a Imaculada Conceição foi proclamada padroeira do Reino. É também deste reitorado a transformação da Sala do Trono em Sala Grande dos Atos (conhecida por Sala dos Capelos).

1661-62 – D. Manuel de Noronha

1662 – Rodrigo de Miranda Henriques. No dia 25 de novembro de 1663 a Universidade celebrou, como de costume o dia de Santa Catarina. O sermão foi proferido, na Capela de S. Miguel, pelo Padre António Vieira.

1664-66 – Manuel Corte-Real de Abranches

1667-73 – André Furtado de Mendonça

1673-75 – Manuel Pereira de Melo

1675-79 – D. José de Meneses

1679-85 – D. Simão da Gama

1685-90 – Manuel de Moura Manuel

1690-94 – Rodrigo de Moura Teles

1694-1702 – Nuno da Silva Teles. Realizaram-se várias obras de ampliação das instalações universitárias. Fizeram-se novos “Gerais”; a Casa do Exame Privado foi acrescentada. Determinou-se que a Biblioteca se fixasse nos “Gerais” (atual Sala I da Faculdade De Direito).

1703-09 – D. Nuno Álvares Pereira de Melo

1710-15 – D. Gaspar de Moscoso e Silva

1715-18 – Nuno da Silva Teles. Era reitor D. Nuno quando, em 31 de outubro de 1716, chegou a provisão que autorizava a construção de um novo edifício para Biblioteca (será a que ficou conhecida como “Joanina”). D. Nuno colocou solenemente a primeira pedra em 17 de Julho de 1717.

1719-22 – Pedro Sanches Farinha de Baena

1722-22 – Francisco Carneiro de Figueiroa. Reitor e reformador da mesma universidade, do Conselho d’El-Rei e do Geral do Santo Oficio, Cónego Doutoral da Sé de Lisboa Oriental, colegial que foi do Colégio de São Pedro, Lente da Cadeira de Código da dita Universidade e desembargador dos agravos. Universitatis. Coninbrigensis Studia ac Regesta. Por ordem da Universidade de Coimbra. Coimbra

1745-57 – D. Francisco da Anunciação (con. Regr. S. Agostinho)

1758-67 – Gaspar de Saldanha e Albuquerque

1770-79 – D. Francisco de Lemos de Faria Pereira Coutinho. Foi com este reitor que se iniciou a Reforma Pombalina. Passaram então a existir seis faculdades: Teologia, Cânones, Leis e Medicina, mais as duas recém-criadas Matemática e Filosofia. Para prover estes novos estudos construíram-se vários edifícios concebidos para a investigação nas novas áreas científicas.

1779-85 – D. Francisco Rafael Miguel António de Mendonça

1786-99 – D. Francisco Rafael de Castro

1799-1821 – D. Fr. Francisco de Lemos Faria Pereira Coutinho

1821-23 – D. Fr. Francisco de S. Luís (O.S. Bento)

1823-27 – D. Diogo de Castro do Rio Furtado de Mendonça. Após a morte de D. Diogo de Castro, a Universidade passou a ser governada por vice-reitores.

1841-48 – Sebastião Correia de Sá (conde de Terena). Após a Reforma Pombalina, foi o primeiro reitor que não tinha estudado na Universidade.

1850-53 – José Machado de Abreu

1859-63 – Basílio Alberto de Sousa Pinto (Visconde de S. Jerónimo)

1863-64 – Vicente Ferrer de Neto Paiva

1866-68 – António Luís de Seabra (Visconde de Seabra). O seu nome ficou ligado ao primeiro Código Civil Português, cujo original se conserva no Arquivo da Universidade de Coimbra (1867) e que esteve em vigor durante mais de um século.

1869-84 – Júlio Máximo de Oliveira Pimentel (Visconde de Vila Maior)

1886-90 – Adriano de Abreu Cardoso Machado. Foi durante o seu mandato que, em 1887, a “Academia Dramática de Coimbra” teve novos estatutos, a 3 de novembro, passando a ser designada Associação Académica de Coimbra.

1890-92 – António dos Santos Viegas.

1892-98 – António Augusto da Costa Simões.

http://www.uc.pt/sobrenos/historia/reitores_xvii_xix

Reitores dos séculos XX a XXI Num só século, há notícia das piores atrocidades e dos avanços tecnológicos mais rápidos da história conhecida do Homem.

Na Universidade de Coimbra doutorou-se o único Nobel da Medicina português e foi reitor o primeiro Presidente da República Portuguesa eleito.

Atualmente, a Universidade constitui um verdadeiro ícone de Portugal, não só na Europa e nos países e territórios onde se fala Português, mas no mundo.

Reitor Manuel José de Arriaga Brum da Silveira - 1910-1911

Reitor Manuel José de Arriaga Brum da Silveira • 1910-1911

1898-1906 – Manuel Pereira Dias. Foi no seu reitorado que, a 14 de julho de 1901, se doutorou em Medicina António Caetano de Abreu Egas Moniz, futuro laureado com o Prémio Nobel da Medicina.

1906-07 – António dos Santos Viegas

1907 – D. João de Alarcão Velasques Sarmento Osório

1907 – António das Neves Nunes Oliveira e Sousa

1908-10 – Alexandre Ferreira Cabral Pais do Amaral

1910-11 – Manuel de Arriaga Brum da Silveira. Depois de ter sido reitor, cargo que abandonou a 3 de fevereiro de 1911, foi o primeiro Presidente da República eleito, tendo renunciado ao cargo em 1915, a favor de Teófilo Braga.

1911 – Daniel Ferreira de Matos Júnior. Foi neste reitorado que, em 21 de outubro de 1911, teve lugar a primeira reunião de Senado universitário presidida pelo Dr. Filomeno da Câmara de Melo Cabral, na qualidade de Reitor interino. Não compareceu o representante, por não ter sido ainda eleito. Entretanto, a 22 de março de 1911, o decreto com força de lei tinha criado as Universidades de Lisboa e Porto que, juntamente com a de Coimbra, seriam dotadas com um fundo especial de bolsas de estudo.

1911-13 – Joaquim Mendes dos Remédios. A 4 de novembro de 1911, uma portaria oficializava a constituição do Senado Universitário e Junta Administrativa da Universidade de Coimbra. Faziam parte do Senado, além do Reitor e Vice-Reitor, os Directores, Secretários e Delegados das Faculdades e da Escola de Farmácia, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra e o Governador Civil.

1913-15 – Guilherme Alves Moreira

1916-18 – Arnaldo Mendes Norton de Matos

1918-19 – Joaquim Mendes dos Remédios

1919 – Joaquim José Coelho de Carvalho

1919-21 – Filomeno da Câmara de Melo Cabral

1921-23 – António Luís Gomes

1924-25 – Francisco Pinto da Cunha Leal

1925-26 – Henrique Jardim de Vilhena

1926-27 – Fernando Duarte Silva de Almeida Ribeiro

1927-30 – Domingos Fezas Vital

1931-39 – João Duarte de Oliveira. Em sessão de 7 de abril de 1938, o Senado Universitário aprovou uma proposta que solicitava ao Governo a reorganização da Comissão da Cidade Universitária (entretanto constituída, em 1934) e que a primeira pedra das obras da cidade Universitária fosse colocada por ocasião das comemorações do triplo centenário da Fundação e Restauração de Portugal, em 1940.

1939-41 – António Luís de Morais Sarmento. Iniciou-se a construção da Cidade Universitária, com sacrifício da parte da Alta de Coimbra.

1943-60 – Maximino José de Morais Correia

1961-62 – Guilherme Braga da Cruz

1963-70 – António Jorge Andrade de Gouveia

1970-71 – José de Gouveia Monteiro

1971-74 – João Manuel de Cotelo Neiva. Este reitorado caracterizou-se pela criação de licenciaturas em Engenharia (transformação da Faculdade de Ciências em Faculdade de Ciências e Tecnologia) e Economia (criação da Faculdade de Economia)

1974-76 – José Joaquim de Teixeira Ribeiro

1978-82 – António de Arruda Ferrer Correia. Foi o primeiro presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, criado a 2 de maio de 1979. Foi ele quem teve a iniciativa de conferir ao Papa João Paulo II o grau de Doutor “Honoris Causa” por todas as Faculdades, que este recebeu a 15 de maio de 1982. Em agosto desse ano, após a sua jubilação, o Ministro da Educação reconheceu-lhe o título de Reitor honorário da Universidade de Coimbra.

1982-1998 – Rui Nogueira Lobo de Alarcão e Silva.

1998-2002 – Fernando Manuel da Silva Rebelo.

2002-2003 – Arsélio Pato de Carvalho.

2003-2011 – Fernando Jorge Rama Seabra Santos.

2011-... - João Gabriel Monteiro de Carvalho e Silva.

Fonte;

http://www.uc.pt/sobrenos/historia/reitores_xx_xxi

https://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Reitores_da_Universidade_de...

Predefinição:Reitores da Universidade de Coimbra A

Adriano Machado

Afonso Furtado de Mendonça

Agostinho Ribeiro, bispo de Angra e Lamego

Alexandre Ferreira Cabral Pais do Amaral

André de Almada

António Ferrer Correia

António Luís Gomes

António Luís de Seabra

António dos Santos Viegas

Arnaldo Mendes Norton de Matos

Arsélio Pato de Carvalho

B

Basílio Alberto de Sousa Pinto

D

Diogo de Murça

Domingos Fezas Vital

F

Fernando Martins de Mascarenhas

Filomeno da Câmara Melo Cabral

Francisco de Castro, inquisidor-geral

Francisco da Cunha Leal

Francisco Lemos de Faria Pereira Coutinho

Francisco Rafael de Castro

Francisco de São Luís Saraiva

Frei Gaspar da Encarnação

G

Guilherme Moreira

H

Henrique Jardim de Vilhena

J

João de Alarcão

João Coutinho, arcebispo de Évora

Joaquim José Coelho de Carvalho

Joaquim Mendes dos Remédios

José Francisco Miguel António de Mendonça

José Machado de Abreu

José Teixeira Ribeiro

Júlio Máximo de Oliveira Pimentel

M

Manuel de Arriaga

Manuel de Meneses, Bispo de Lamego e Coimbra

Manuel de Saldanha

Martinho Nobre de Melo

R

Rodrigo de Miranda Henriques

Rodrigo de Moura Teles

S

Simão da Gama

V

Vicente Ferrer Neto de Paiva