Álvaro Gil de Morais, chefe da Casa de Morais ["Valcarcel"]

Pedatura, 6, II (?), n°13, p. 414, Gaio, t. 22, "Peminteis", §7, n°8, p. 143. V. tambem Id. t. 21, "Morais", §39, n°4.

Filho primogénito de Gil Afonso Pimentel e D. Leonor de Morais.
Herdeiro da Casa dos Morais. Ainda deve ser considerado como um Morais "pleno" (que, segundo os criteiros francês, seria distincto, por exemplo, de um ramo como o dos Morais Pimentel, que era o nostro na esta época. Aunque, em Portugal, o patronimo permanece o mesmo). Por causa de pura comodidade, eu chamo suo ramo da familia "Morais de Valcarcel", sua mulher sendo uma Valcarcel, e Alvaro Gil sendo o herdeiro da Casa.

"Tomou o apelido de sua mae por herdar da casa dos Morais" (Pedatura, 6, II (?), n°13, p. 414).

Cardoso Borges escrivia, durante o século XVIII: "Alvaro Gil de Morais desta cidade [Bragan%C3%A7a], cazou com D. Izabel de Valcarce[l], filha de João Rodrigues de Valcarcel, fidalgo galego que veio morar a esta cidade, e o acho em um instrumento do Arquivo da Camara de 1468, no qual se copiou uma carta del-rei D. João Io, e tem n° 14, em que ordenava que os coutos sejam obrigados vir velar a esta cidade, cujo instrumento foi escrito por Afonso Fernandes de Lugo e nele faz menção das pessoas do senado" [entre outros, "Diogo Vasques de Nobrega, escudeiro vassalo del-rei, juiz ordinario, […] Gonçalo [Rodrigues%C2%A0III] de Morais, João Rodrigues de Valcarcel (…)].

José Cardoso Borges, Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia X, "Solar dos Morais", fólio 223 (mihi), extracto em Francisco Manuel Alves, Memórias Arqueológicas – Históricas do Distrito de Bragança, vol. 6, "Os fidalgos", p. 334

V. Gaio, t. 22, "Peminteis",§7, n°8, p. 143: "Foi vasalo do Sr. Rey D. Afonso V° e D. Joaõ II°.
12° padroeiro do Capítulo [do Convento de] São Francisco [de Bragança]
[…: o suo casamento], como parece de suo ttt.° [testamento] feito a 27 e julho de 1495".

Comendador da Ordem de Cristo? (Geni)