D. Leonor de Morais, "a grande"

O casamento de Gil Afonso Pimentel com D. Leonor de Morais e o lugar da segunda grande aliança das dois familias, depois do triplo casamento, quatro geraçaõs antes (para a primeira, v. as noticias dos filhos de Afonso Vasques Pimentel, por exemplo Joaõ Afonso I Pimentel ; para a segunda, v. a noticia do marido, Gil Afonso Pimentel).

Gaio, t. 21, "Morais",§1, n°16, p. 27 : fala de "D. Leonor de Moraes, que foi H." [herdeira]
Segundo Cardoso Borges, "em muitos papeis se nomea a Grande Leonor de Morais"
(f° 102 v°, v. ref. infra)

Durante o século XVIII, os marquezes de Tavora afirmavam ser chefes da Casa de Morais, "por falta de varonia", sobre a crescente influencia do modelo frances de linhagems estritamente masculinas, como le escrevia Cardoso Borges : "até Gonçalo Rodrigues de Morais se vê continuada por linha direita masculina a linhagem dos Morais de que era chefe. Hoje o são os Marquezes de Tavora, não só por direitos descendentes de D. Alda Gonçalves de Morais, irmã de Martim Gonçalves de Morais, chefe dos Morais, mas porque faltando a varonia destes, se achavam já descenderem dos Morais daquela ilustrissima casa por duas linhas".

José Cardoso Borges, Descrição Topográfica da Cidade de Bragança, notícia X, "Solar dos Morais", fólio 102, http://purl.pt/16736/3/, extracto em Francisco Manuel Alves, Memórias Arqueológicas – Históricas do Distrito de Bragança, vol. 6, "Os fidalgos", p. 333.

Cardoso Borges da uma referencia ao Nobiliario de Haro, tomo I, cap. 4, fol. 136.