Aires de Saldanha, vice-rei da Índia

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About Aires de Saldanha, vice-rei da Índia

Aires de Saldanha (Santarém, 1542 — perto da Ilha Terceira, 1605) foi um militar português. Era filho de António de Saldanha, militar e navegador que descobriu a Baía de Saldanha. Foi para a Índia em 1558, com o vice-rei Constantino de Bragança, servindo desta feita por doze anos na região.

Regressou em 1570 à Portugal, onde casou-se com Joana de Albuquerque, logo depois retornou à Índia, desta vez com o vice-rei Rui Lourenço de Távora. Foi nomeado capitão de Malaca, onde mandou construir o forte de Tidor. Regressando a Portugal, foi nomeado governador do Tânger, cargo que exerceu por 9 anos.

Em 1600, foi nomeado 17.º vice-rei da Índia e 34.º governador da Índia. Durante seu vice-reinado, além das dificuldades financeiras, teve de lutar contra os neerlandeses em várias frentes, defendendo Cochim e Goa, além de repelí-los nas Ilhas Molucas. Morreu durante o seu retorno à Portugal, perto da Ilha Terceira, sendo primeiro sepultado em Angra do Heroísmo, depois seu corpo foi transladado para Santarém.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Aires_de_Saldanha)

Palácio da Ega, Século: XVIl ,XVIII,XIX - XX, Lisboa. Autor / Mestre / Construtor: José Manuel de Carvalho Negreiros (arquitecto); Manuel Caetano da Silva Girão (arquitecto); Fortunato Lodi (arquitecto); Cornelius Bourmeester (pintor de azulejos, atrib.); André Monteiro da Cruz (pintor decorador).

Cronologia e Proprietários: Século XVII:

1600, 24 Março – Aires de Saldanha, recém-nomeado vice-rei da Índia, instituiu o morgado da Junqueira nas casas nobres que fez construir em terrenos do dote de sua mulher, D. Joana de Albuquerque.

1604 – após o falecimento de Aires de Saldanha no regresso da Índia, sucedeu-lhe no morgadio o seu herdeiro, António Francisco de Saldanha.

1683 – João de Saldanha e Albuquerque deu início a uma longa campanha de obras de transformação e ampliação do seu palácio.

1695 – o arquitecto João Antunes surgiu como tracista de umas casas de João de Saldanha de Albuquerque na Junqueira.

Século XVIII

1701/1710 – continuação das obras: demolição da antiga capela, construção do salão nobre.

1712 – conclusão das obras do palácio, com casas amplas, duas varandas, um jardim no meio e outro em baixo, com muitas fontes artificiais e naturais e amplos pomares, segundo descrição de Carvalho da Costa.

1715 – data provável da colocação no salão nobre dos painéis de azulejos representando portos marítimos europeus, atribuídos a Cornelis Boumeester.

1750 – execução dos azulejos figurativos azuis e brancos, existentes num gabinete.

1758 ­ Manuel de Saldanha e Albuquerque foi nomeado vice-rei do Estado da Índia por D. José, dele recebendo o título de 1º conde da Ega.

1779 – o filho do 1º conde, Aires José Maria de Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, recebeu de D. Maria I o título que fora de seu pai, com direito a auferir de rendas e mercês por serviços prestados pelos seus antepassados, recuperando comendas, alcaidarias-mores, capelas e tenças, o que lhe permitiu proceder à recuperação do seu palácio que estava em estado de ruína.

1780 – a direcção das obras coube ao arquitecto José Manuel de Carvalho Negreiros que assinou contratos com mestres-pedreiros, carpinteiros e cantoneiros para a reedificação do palácio, introduzindo-lhe profundas modificações no exterior e interior.

1783 – início das obras, para as quais o conde solicitou e obteve da Irmandade do Santíssimo Sacramento da Freguesia dos Mártires um empréstimo de 4.800.000 réis. Parte das estruturas pré-existentes no salão nobre foi adaptada para colocação de uma cúpula elíptica apoiada em oito colunas de madeira, ficando então este espaço a ser conhecido por sala das colunas.

1789 / 1795 – data provável de execução de estuques e de pinturas decorativas na sala das colunas e noutras salas do palácio, algumas a cargo do pintor André Monteiro da Cruz. A temática iconográfica pintada no salão nobre colheu inspiração nas gravuras reproduzidas em livros dedicados às escavações arqueológicas de Herculano e Pompeia e levou à nova denominação deste espaço como sala Pompeia.

Século XIX

1808 – acusado de colaborar com os franceses, o conde da Ega foi obrigado a abandonar o país, partindo com a família para o exílio. O palácio foi então sequestrado pelo Juízo da Inconfidência e utilizado como Hospital Militar.

1813 – o estado de conservação do palácio era muito mau: chovia no seu interior e os madeiramentos estavam podres; neste ano realizaram-se importantes obras custeadas pela Fazenda e dirigidas pelo arquitecto Manuel Caetano da Silva Girão, com o objectivo de transformar o Palácio em residência e quartel-general do marechal William Beresford.

1814: – o Arsenal Real das Obras Militares pagou 11:220$566 em peças de mobiliário.

1815, Julho – Beresford dirigiu uma petição ao rei, no Rio de Janeiro, para que lhe fizesse doação da propriedade, mas esta não se concretizou.

1838 – após prolongada demanda jurídica, os Saldanha, absolvidos e regressados a Portugal, são finalmente autorizados a retomar a propriedade.

1842 – aquisição da quinta pelo conselheiro Jerónimo de Almeida Brandão e Sousa, futuro barão da Folgosa.

1843 / 1846 – execução de obras significativas, da responsabilidade do arquitecto Fortunato Lodi, incluindo acessos pedonais e obras nos interiores.

Século XX

1919 – o palácio foi comprado pelo Ministério das Colónias para instalação da Escola de Medicina Tropical do Hospital Colonial.

1931 ­ o Arquivo Histórico Colonial instalou-se no edifício.

http://www.casaruibarbosa.gov.br/acasasenhorial/index.php/casas-sen...

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ires de Saldanha (Santarém, 1542 — perto da Ilha Terceira, 1605) foi um militar português. Foi comendador de Sabacheira.

Foi para a Índia em 1558, com o vice-rei Constantino de Bragança, servindo desta feita por doze anos na região.

Regressou em 1570 a Portugal, onde casou-se com Joana de Albuquerque, logo depois retornou à Índia, desta vez com o vice-rei Rui Lourenço de Távora. Foi nomeado capitão de Malaca[1], onde mandou construir o forte de Tidor. Regressando a Portugal, foi nomeado governador do Tânger, cargo que exerceu por 9 anos.

Em 1600, foi nomeado 17.º vice-rei da Índia e 34.º governador da Índia. Durante seu vice-reinado, além das dificuldades financeiras, teve de lutar contra os neerlandeses em várias frentes, defendendo Cochim e Goa, além de repeli-los nas Ilhas Molucas. Morreu durante o seu retorno a Portugal, perto da Ilha Terceira, sendo primeiro sepultado em Angra do Heroísmo. Depois o seu corpo foi transladado para Santarém.

Instituiu o Morgado da Junqueira, na freguesia da Junqueira, em Lisboa.

Dados Genealógicos

Era filho de António de Saldanha, militar e navegador que descobriu a Baía de Saldanha, e de Joana de Mendonça.

Casado com:

D. Joana de Albuquerque, filha de D. Manuel de Moura, morgado de São João da Praça, e de Isabel de Albuquerque Filhos:

António de Saldanha, o Cativo, comendador de São Martinho de Lagares e da Savacheira, casado com D. Joana da Silva ou D. Joana de Vilhena, filha de António da Costa e de Margarida de Castro[4], com geração.

Diogo de Saldanha casado com Jerónima Lobo.

Isabel de Albuquerque casada com D. Simão Gonçalves de Ataíde, senhor das Ilhas Desertas.

Teve bastarda:

D. Luísa de Saldanha, casada com Filipe de Brito de Nicote capitão-mor de Pegu morto em combate em 30 de Março de 1613 .

Referências ↑ António Carvalho da Costa, Corografia portuguesa, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal: com as noticias das fundações das cidades, villas, & lugares, que contem : varões illustres, genealogias das familias nobres, fundações de conventos, catalogos dos bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios, & outras curiosas observaçoes, officina de Valentim da Costa Deslandes, ano de 1712, tomo III pág. 122 ↑ António Carvalho da Costa, Corografia portuguesa, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal: com as noticias das fundações das cidades, villas, & lugares, que contem : varões illustres, genealogias das familias nobres, fundações de conventos, catalogos dos bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios, & outras curiosas observaçoes, officina de Valentim da Costa Deslandes, ano de 1712, tomo III pág. 122 ↑ António Carvalho da Costa, Corografia portuguesa, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal: com as noticias das fundações das cidades, villas, & lugares, que contem : varões illustres, genealogias das familias nobres, fundações de conventos, catalogos dos bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios, & outras curiosas observaçoes, officina de Valentim da Costa Deslandes, ano de 1712, tomo III pág. 122 ↑ António Carvalho da Costa, Corografia portuguesa, e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal: com as noticias das fundações das cidades, villas, & lugares, que contem : varões illustres, genealogias das familias nobres, fundações de conventos, catalogos dos bispos, antiguidades, maravilhas da natureza, edificios, & outras curiosas observaçoes, officina de Valentim da Costa Deslandes, ano de 1712, tomo III pág. 122 ↑ Cristovão Alão de Morais, Pedatura lusitana (nobiliário de famílias de Portugal), Livraria Fernando Machado, 1673, p. 382 Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Ecos do Ribatejo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Aires_de_Saldanha

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