Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão

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MARANHÃO, Amaro Barreto de Albuquerque - Nasceu em Pernambuco. Ainda jovem veio para o Rio Grande do Norte, dedicando-se inicialmente ao comércio em Guarapes, onde passou a residir. Posteriormente se transferiria para Canguaretama, Natal e Macaíba. Em Canguaretama, foi senhor do Engenho “Ilha” e o contratante de uma fábrica de tecidos: Em 4 de janeiro de 1877 a Presidência assinava um contrato com (...) Amaro Barreto de Albuquerque Maranhão, para a instalação de uma fábrica de tecidos que nasceria onze anos depois (Câmara Cascudo, História do Rio Grande do Norte, p. 383). Ainda segundo Cascudo, o Governo pretendera, anteriormente (1875), erguer o Engenho Central, com amplas possibilidades de exportação para a Inglaterra, chegando mais tarde (1877) a contratar Amaro Barreto para a sua construção, que não se concretizaria. Diz Antônio Soares, a respeito, mencionando o industrial: Antes, - refere-se ao período anterior ao contrato para instalação da fábrica de tecidos - assinara contrato para a construção de um engenho central no Vale do Capió, viajando à Inglaterra e aos Estados Unidos da América com o intuito de levantar o capital necessário, que não foi conseguido (...). Em Macaíba, durante o Governo de Adolfo Gordo (V. “GORDO, Adolfo Affonso da Silva”, Século XIX), foi encarregado da construção da Estrada Natal-Macaíba (1891). Casou-se com d. Feliciana Maria da Silva e Albuquerque e eram seus filhos Pedro Velho, Augusto Severo, Amaro Barreto Filho, Alberto Maranhão, Fabrício Maranhão e Inês Augusta (os quatro primeiros, figuras exponenciais na história deste Estado). Amaro Barreto é nome de uma das principais ruas do bairro do Alecrim, em Natal. Faleceu em Recife, a 25 de agosto de 1896