Angelo Belmiro Pintus

AVENIDA e RUA ANGELO BELMIRO PINTUS, bairro Campos dos Alemães em São José dos Campos/SP/Brasil. Belmiro filho de ANGELO LUIGGI PINTUS (também nome de rua nesta cidade) e JUSTINA BORTOLOZO, ela de Veneza e seu pai da Ilha de Sardenha, ambos italianos. Vindos ao Brasil por volta de 1895 tornaram-se Agricultores, Fazendeiros e por fim, Donos de Comércio de Frutas no Mercado Municipal Assim, renomados Comerciantes nesta cidade.

O pai de Belmiro antigamente era Feirante no lugar onde hoje é o mercado, ele e os demais se uniram e com suas mãos edificaram as paredes do mercado de hoje.

CONSTANTINO (Constâncio), era seu irmão mais velho de Belmiro, que hoje também é nome de rua (bairro de Santana), ele passou a tocar a banca do Mercado juntamente com os filhos Jairo, Claudio, Eduardo e Lélia; quando Belmiro passa em concurso público no CTA onde se aposenta como Torneiro Mecânico, pois somente ele sabia fazer peças de avião com medidas em polegadas.

Belmiro se casou com ILZA NASCIMENTO PINTUS, Diretora do Grupo Escolar Olímpio Catão, tiveram 3 filhos: ANGELO (Engenheiro Civil)/nora Rosa (Professora de Artes), MARIÂNGELA (Advogada, Professora e Comerciante em Vídeo DVD)/Genro Domingos G Costa (Diretor do SENAI) e GISELE(Pedagoga)/Genro Pereira (Editor na Embraer).

Angelo e Ilza tiveram 5 netos: ROBERTA, FLÁVIA, RAFAEL, ANGELO e RODRIGO. Mais 2 bisnetas: ISABELLA e JÚLIA.

BELMIRO (Vulgo Peru para com os amigos do CTA), tinha ele dois bons lemas de vida, herdados da educação recebida de seus pais:

- Nunca vender seu imóvel e sim comprar outro.

- Nunca comprar a prazo, juntar o valor e pagar à vista.

De Família muito católica, numa faze muito difícil Deus ajudou Belmiro, ele ganhou na loteria. Pagou todas as dívidas da esposa e ainda, comprou um carro 0 km “Kombi”. Acredito-me, que fora porque meu avô Ângelo tenha doado para a Igreja a casa que meu pai nascera e que hoje abriga os velhinhos do Asilo Santo Ântonio.

Memória por sua filha Mariângela Pintus Gonçalves da Costa, 4 de maio de 2009.

PAI EU TE AMAVA E NÃO SABIA

Mais uma vida jogada fora

Um coração que já não bate mais

Descansa em paz

Os sonhos que foram embora, antes da hora

Os planos que ficam pra trás

De morarmos na casa nova...

Aquele brilho no olhar, o jeitão bravo, nervos e esgotado...

Agora não passam de lembranças

Esperanças de que esteja bem

Seja onde for

Nada diminui o vazio que você deixou

A tristeza às vezes é tão forte

Que é mais fácil fingir que não houve pancada

Que não houve morte

Porque sempre que chegava era pra bater...

Mas, contava histórias, jogava baralho

Vibrava com o gol do "São Paulo"

Trepava na mesa e gritava, golllllllllllllllllllllllllll

Cada gol uma infinidade de rojões

Ele vinha com aquela cara de felicidade

Iluminando meus sonhos...

Depois da noitada de "Buraco"

Dormia na igreja domingo, de manhã

Ganhou na loteria, pagou dívidas

Nos tirou da casa velha

Próxima à Linha Velha,

Em seu terno, dinheiro para geladeira

Adormeceu para a vida eterna.

Querendo lhe dizer...

De onde estiver você vai escutar:

Você foi um vencedor

Sua alma nunca vai envelhecer

Fora homem de muitos amigos

Embora bravo me ensinou tudo

Menos a hora...

De sua filha Mariângela Pintus Gonçalves da Costa, 15 de janeiro de 2008.