António Moniz Barreiros, II

“Em outubro de 1622 Diogo de Mendonça Furtado fidalgo cheio de todas as virtudes no dizer de Berredo, tomou posse do governo geral do Estado do Brasil, cargo que exerceu até 9 de maio de 1624, dia em que foi feito prisioneiro pelos holandeses.

Vindo para Pernambuco, então sede do governo, trouxe em sua companhia Antonio Munis Barreiros, que havia obtido o emprego de provedor-mor da fazenda real com a condição de levantar à sua custa na conquista do Maranhão dois engenhos de açúcar.

Possuidor de grande fortuna quis logo livrar-se deste ônus, e desejando mais cabedal e representação para sua família, empenhou-se com o governador afim de que fosse seu filho, de igual nome, nomeado capitão-mor do Maranhão, o que conseguiu muito a pesar das emulações, que se lhe opuseram.”

GOVERNO. In: MARQUES, C. A. Diccionario histórico-geographico da provincia do Maranhão. Maranhão: Typ. do Frias, 1870. p. 234. (Domingos da Costa Machado: Capitão commandante da fortaleza de S. Filippe, hoje Baluarte: 1619-1622). Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/221726>.

“A única censura, que teve esta nomeação foi ser Muniz Barreiros muito jovem ainda para tomar conta de governo tão importante.

[...]

Assim acompanhado saiu de Pernambuco, e chegando à cidade de S. Luís tomou conta do seu encargo em 20 de abril de 1622.

[...]

Procurou logo dar cumprimento à obrigação, que tinha seu pai de construir dois engenhos de açúcar nesta capitania.”

GOVERNO. In: MARQUES, C. A. Diccionario histórico-geographico da provincia do Maranhão. Maranhão: Typ. do Frias, 1870. p. 234. (Antonio Muniz Barreiros: Capitão-mor: 1622-1625). Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/221726>.

INSTITUTO GENEALÓGICO DO MARANHÃO. Genealogia do Plutarco Maranhense: Dr. Antônio Henriques Leal. Revista Genealógica Brasileira, São Paulo, ano V, n. 9, p. 21-40, 1° semestre de 1944.