António Rebelo de Sepúlveda

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António Rebelo de Sepúlveda

Also Known As: "António Rebello de Sepúvelda", "António Rabelo de Sepúvelda", "António Rabello de Sepúvelda"
Birthdate:
Birthplace: Amares, Braga, Portugal
Death:
Immediate Family:

Son of José Álvares Carneiro, o Velho and Sebastiana Rebelo de Sepúlveda
Husband of Catarina de Mendonça Brandão
Partner of Luísa da Rocha, índia
Father of Private; Atanásio Rebelo de Sepúlveda; Manoel de Cerqueira Brandão; Private; José Álvares Brandão and 2 others
Brother of Alexandre Rebelo de Sepúlveda, II; Isabel Rebelo; Private and Ana Maria Rebelo

Occupation: Sargento-mor de Oeiras (PI)
Managed by: Leonardo Costa
Last Updated:

About António Rebelo de Sepúlveda

Sítio de Roça e Engenho chamado o Mocambo no Riacho da Ininga (Piauí) com 3 léguas de comprimento e 1 de largura (terras sem Data) - Carta de Data de Sesmaria concedida em 27 de abril de 1747.

Fazenda de gado chamada a Tapera no Riacho Sambito (Piauí) com 3 léguas de comprimento e 1 de largura (terras sem Data) - Carta de Data de Sesmaria concedida em 27 de abril de 1747.

Fazenda de gado chamada a Lagoa (Alagoa) no Riacho Sambito (Piauí) com 3 léguas de comprimento e 1 de largura (terras sem Data) - Carta de Data de Sesmaria concedida em 27 de abril de 1747.

Sítio de Roça e Engenho chamado o Mocambo no Riacho da Ininga (Piauí) com 3 léguas de comprimento e 1 de largura (terras sem Data) - Carta de Data de Sesmaria concedida em 29 de abril de 1747.


Posse de terras no Piauí em 1762

Fazenda chamada Lagoa nas cabeceiras do Sambito com 6 léguas de comprimento e 1 de largura (herdada por falecimento do seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada Sambito (São Vítor) com 4 léguas de comprimento e 2 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

2 Roças chamada Buraco na Ribeira do Sambito com 50 braça de comprimento e 20 de largura (comprada de Antônio Fernandes Moreno).

Fazenda chamada Boqueirão na Ribeira do Itaim com 3 léguas de comprimento e 1 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada o Sobrado na Ribeira do Itaim com 7 léguas de comprimento e 2 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada Pedra d’Água com 3 léguas de comprimento e 4 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada Curimatá no Riacho do Gentio com 3 léguas de comprimento e 2 de largura.

Fazenda Canabrava no Riacho do Gentio com 3 léguas de comprimento e 3 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada Boa Esperança com 3 léguas de comprimento e 3 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada Capivara com 1,5 légua de comprimento e 2 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada a Serra no Riacho Salgadinho com 4 léguas de comprimento e 3 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada Boa Vista no Riacho Salgadinho com 4 léguas de comprimento e 3 de largura (como testamenteiro de seu tio Alexandre Rebelo de Sepúlveda).

Fazenda chamada Caldeirão no Riacho das Mamonas com 3 léguas de comprimento e 3 de largura (fundou e povoou).

Fazenda chamada Mamonas no Riacho das Mamonas com 4 léguas de comprimento e 3 de largura (fundou e povoou).


"Antônio Rebelo de Sepúlveda, sargento-mor da vila da Mocha, era também natural da freguesia de São Thomé de Prozelo, filho de José Álvares Carneiro, natural da freguesia de São Pedro de Portella, e de Sebastiana Rebelo de Sepúlveda, natural da freguesia de São Thomé de Prozelo. Neto paterno de Antônio Álvares, natural da freguesia de Gualtar, Arcebispado de Braga e de Ana Pereira, natural da referida freguesia de São Pedro de Portella. Neto materno de Antônio Rebelo de Sepúlveda, natural da freguesia de São Paio de Besteiros e de Ana Garcia, solteira, natural do lugar do Pedregal, da freguesia de Prozelo, tudo do dito concelho.

Rico e poderoso, administrando um patrimônio em torno de 180 mil cruzados, aí incluído o seu e o de seu falecido tio, em 1730 o sargento-mor Antônio Rebelo de Sepúlveda pleiteou ser Familiar do Santo Ofício. Em junho daquele ano, algumas testemunhas ligadas ao Piauí, foram ouvidas em São Luiz do Maranhão, atestando, em síntese, que o pretendente era pessoa de bom procedimento, vida e costumes, capaz de ser encarregado de negócio de importância e segredo; que vivia de suas fazendas e da venda de boiadas e cavalarias, tendo bastante cabedal; que teria àquele tempo cerca de trinta e cinco anos de idade, sendo solteiro e sem filhos; sabia ler e escrever; que falecendo o seu tio, coronel Alexandre Rebelo Sepúlveda, no Piauí, o deixara por herdeiro e testamenteiro com algumas pensões no seu testamento; por fim, que era homem rico e dos que tinha mais cabedais no sertão aonde assistia.

No entanto, o processo encalhou inconcluso porque as testemunhas ouvidas em sua terra natal, declararam dois óbices à sua pretensão. A primeira foi de que ele, ainda jovem e antes de mudar para o Brasil, para onde passara há muitos anos, exercera na freguesia de Prozelo, a profissão de pedreiro, da qual também vivia o seu genitor, José Álvares Carneiro, por alcunha o Velho, na freguesia de Portela (por esses depoimentos ficamos sabendo que seu pai veio anos depois para sua companhia no Brasil, onde faleceu); para complicar, essas testemunhas muito bem informadas, também acrescentaram que sua mãe Sebastiana Rebelo, assistiu na mesma freguesia onde exerceu o ofício de tecedeira; e do avô paterno não sabiam notícia na freguesia de Gualtar, donde era natural, mas na freguesia de São Pedro da Portella, para onde foi, exerceu o ofício de sapateiro e depois de almocreve; e sua avó o de vender víveres e pescados; do avô materno não descobriram o ofício, porém, a avó materna era tecedeira, e fora sempre tida como filha de um Antônio Garcia. Conforme se sabe, o exercício dessas profissões manuais era óbice à obtenção desses privilégios. No entanto, o mais grave que pesou sobre o pretendente foi a infâmia de cristão novo por parte de sua mãe Sebastiana Rebelo de Sepúlveda, segundo disseram, à viva voz, as testemunhas ouvidas em São Thomé de Portela (PT/TT/TSO-CG/A/008-002/697. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 697)" (MIRANDA, 2020).

MIRANDA, R. Coronel Alexandre Rebelo de Sepúlveda. Entretextos, 2020. Disponível em: <https://www.portalentretextos.com.br/post/coronel-alexandre-rebelo-...>. Acesso em: 22 set 2021.