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Imigrantes Portugueses ao Brasil

rotating_world.gif Este projeto engloba imigrantes, militares portugueses a serviço, personalidades portuguesas designadas para ocupar cargos públicos, colonos, banidos, deportados, exilados e expatriados vindos de Portugal ao Brasil.

Imigração Portuguesa ao Brasil

Este é o projeto principal que será redirecionado para outros subprojetos, conforme links relacionados à Lista de Concelhos abaixo. Veja as Orientações.

Imigração portuguesa no Brasil, ou emigração portuguesa para o Brasil, é o movimento populacional de portugueses para o Brasil. Os portugueses constituíram o segundo grupo que mais povoou o Brasil, atrás apenas dos negros africanos. Durante mais de três séculos de colonização, somada à imigração pós-independência, os portugueses deixaram profundas heranças para a cultura do Brasil e também para a etnicidade do povo brasileiro. Hoje, a maioria dos brasileiros têm alguma ancestralidade portuguesa.

Seguido ao descobrimento do Brasil, em 1500, começaram a aportar na região os primeiros colonos portugueses. Porém, foi só no século XVII que a emigração para o Brasil se tornou significativa. Acompanhando a decadência do comércio na Ásia, as atenções da Coroa Portuguesa se voltaram para o Brasil. No século XVIII, com o desenvolvimento da mineração na economia colonial, chegaram à colônia centenas de milhares de colonos. Após a independência, na primeira metade do século XIX, a emigração portuguesa ficou estagnada. Cresceu na segunda metade do século, alcançando seu ápice na primeira metade do século XX, quando chegavam ao Brasil, anualmente, 25 mil portugueses.

Historicamente, os portugueses que partiam para o Brasil eram majoritariamente oriundos da região norte de Portugal. No século XVI, quase metade dos portugueses processados pela Inquisição em Pernambuco e na Bahia eram originários do Minho e 15% de Lisboa. Em 1801, em São Paulo, 45% dos homens portugueses provinham do Minho, 20% dos Açores e 16% de Lisboa. Analisando a origem dos comerciantes portugueses radicados em Minas Gerais no século XVIII, a historiadora Júnia Furtado constatou que 74,4% eram oriundos do Norte português. Iraci del Nero, ao levantar dados sobre a população portuguesa radicada em Vila Rica (atual Ouro Preto), constatou que 68,1% provinha do Norte de Portugal. Analisando a população inventariada em Minas entre 1750 e 1779, Carla Almeida descobriu que 89% dos homens portugueses eram naturais das províncias do norte e 11% provenientes da região central do país e nenhum do sul. Além dos nortenhos, um fluxo notável de colonos provinham das ilhas atlânticas da Madeira e dos Açores.

Mais de um século e meio depois, no início do século XX, a imigração portuguesa para o Brasil continuava predominantemente oriunda do Norte português e adjacências, nomeadamente Trás-os-Montes, Minho, Douro Litoral, Beira Alta, Beira Litoral e Estremadura, com oscilações de predominância entre estas regiões ao longo do tempo.

O Noroeste português foi o que mais forneceu imigrantes para o Brasil, em especial o Minho (que corresponde aos atuais distritos de Braga e Viana do Castelo). O Sul de Portugal era dominado por latifúndios e grandes propriedades rurais. No Norte, por sua vez, predominavam pequenas propriedades agrícolas. Portanto, quem não adquiria um pedaço de terra estava fadado à pobreza. Sendo a região do Minho a mais densamente povoada de Portugal, formou com o Brasil-colônia - e sucessivamente com o Brasil Imperial e com a República - uma ampla rede de migrações. Sucessivas gerações de portugueses nascidos no Minho emigraram para o Brasil. Isso servia para se ter um equilíbrio entre a escassez de recursos, o crescimento constante da população e a falta de terras. Assim, famílias minhotas incentivavam a emigração periódica de seus filhos para o Brasil como forma de não sobrecarregar a economia baseada na pequena propriedade rural. Esses portugueses encaminhados para o Brasil tinham um perfil típico: do sexo masculino, bastante jovens, muitos deles quase crianças, enviados para o Brasil pelas mãos de algum parente ou padrinho. Além de ajudar a economia local, a emigração desses jovens para o Brasil também lhes era benéfica para os fazer escapar de "uma existência limitada por padrões de vida numa sociedade empobrecida, mesquinha e conservadora", nas palavras da historiadora Ana Silvia Scott.

Os dados sobre os imigrantes mostram que os trabalhadores agrícolas sem terra formavam o grupo mais numeroso de imigrantes que partiam para o Brasil, correspondendo a 50,3% e a 33,6% dos que chegaram nos anos de 1906 e 1913, respectivamente. Também foi significativa a emigração de proprietários rurais (10,6% em 1906), chegando a 31,7% em 1913. Também foi expressiva a migração de artesões portugueses, correspondendo a 15,8% em 1906 e a 13,8% em 1913. Curioso é que foram poucos os imigrantes que eram comerciantes antes de emigrar, somando apenas 1,7% em 1906 e 1,6% em 1913, embora depois que chegaram ao Brasil, muitos dos portugueses se tornaram comerciantes.

Sites

1) O site “Genealogia da família Borges Fortes” publica alguns dados interessantes sobre a família: http://www.borgesfortes.com/ (acessado dia 16.3.2011):

"As Ilhas do Açores foram o viveiro fecundo que abasteceu o Brasil daquilo que ele mais precisava, população, quando nos meados do século XVIII, a conservação da Colônia do Sacramento impunha a urgência de desenvolver o Continente de São Pedro e Santa Catarina.

Sendo proibida rigorosamente a entrada de súdito de outras nações nas terras do Brasil, repelidas até mesmo a sua aproximação, veio a caber, felizmente, aos açorianos o destino histórico de formar o lastro fundamental das famílias do Extremo Sul do Brasil.

Feliciano Velho Oldemberg contratou com a Corte de Lisboa transportar para a Ilha de Santa Catarina, até quatro mil casais que embarcariam nas ilhas do Arquipélago dos Açores, contrato firmado a 9 de agosto de 1747.

Da Ilha de São Jorge desembarcaram os seis irmãos D'Águeda, eram eles filhos de João Teixeira D'Águeda e de Isabel Nunes. O nome de D'Águeda provém da corruptela de Der Haegen, ( Wilhelm Van Der Haegen), natural de Bruges, estado de Flandres, (Bélgica), nascido no ano de 1435, falecendo no Topo, com fama de grandes virtudes, no dia de São Tomé, 21 de dezembro de 1510, que daí foi povoar a Ilha do Corvo, passando depois à de São Jorge e que casou com Margarida de Azambuja (Savóia), também existe referência como Marguerite de Savoie, Zabuya, Zambuja, (nascida no ano de 1439 em Bruges).

Em 1470 Wilhelm já havia fundado a freguesia do Topo e terminado a construção da Igreja N.S. do Rosário.

A chegada dos D'Águedas deve ter sido posterior à publicação do Bando de 16 de janeiro de 1752, porque não se encontra menção de haverem recebido datas de terras e o seu nome aparece com avultada propriedade nas Pederneiras, em campos que foram adjudicados ao domínio português só depois do advento de Gomes Freire de Andrade ao Rio Grande".(1)No ano de 1760 os D'Águeda passaram a assinar "Fortes", iniciando-se assim o sobrenome que deu origem aos Borges Fortes que conhecemos atualmente. Fazia a família, parte de uma das últimas expedições desembarcadas na Ilha de Santa Catarina (1752) pois que, os casais que primeiro chegaram e que passaram ao Rio Grande, receberam logo suas datas de terras e fundaram os vários núcleos de povoação que ficam do Taquari para Leste, estabelecendo-se, a maioria, em Viamão, atual Porto Alegre.
O sobrenome composto, Borges Fortes, foi adotado pelos filhos de Antonio Gonçalves Borges com Joana Rosa Pereira Fortes. Joana Rosa Pereira Fortes era filha de João Pereira Fortes, filho de João Teixeira D´Águeda Filho, filho de João Teixeira D´Águeda, descendente de Wilhelm Van Der Haegen. Filhos conforme:[ http://wc.rootsweb.ancestry.com/cgi-bin/igm.cgi?op=DESC&db=valdenei...].

2) O link geral [http://www.bparah.azores.gov.pt/html/bparah-arquivo+regional-docume...] a respeito da genealogia dos açores remete a "Relação dos emigrantes açorianos para os Estados do Brasil (1771 - 1774)", em 12 volumes, vale a pena pesquisar.

Orientações

Este é um projeto do Geni que tem por objetivo identificar todos os imigrantes portugueses vindos ao Brasil, em diferentes épocas, desde o descobrimento, sendo eles personalidades históricas ou não.

Para facilitar a pesquisa genealógica dos descendentes de portugueses e interessados, este projeto tem por critério listar os imigrantes de acordo com os Concelhos (Municípios) Portugueses de origem, conforme Lista de municípios de Portugal. Desta forma, os descendentes brasileiros poderão ter uma ferramenta útil para busca de documentos e informações nas localidades de origem de seus antepassados.

Cada Concelho terá um novo sub projeto, uma vez que a quantidade de imigrantes é elevada, o que tornaria o projeto principal praticamente infindável.

Então os perfis ficarão adicionados a este projeto principal, e ao subprojeto do Conselho a que pertence o imigrante/perfil.

Os perfis que ainda não se tem certeza da origem deverão ser adicionados ao sub projeto Imigrantes Portugueses ao Brasil de Concelhos Desconhecidos. Eles deverão ser deslocados para seus Concelhos de origem tão logo se tenha certeza do evento.


No Subprojeto abaixo estão relacionados osPerfis de imigrantes portugueses ao Brasil que ainda não se tem certeza da origem. Eles deverão ser deslocados para seus Concelhos de origem, tão logo se tenha certeza do evento.

A origem dos Imigrantes Portugueses vindos ao Brasil conforme os Concelhos (Municípios):

A

B

C

E

F

G

H

I

L

M

N

O

P

R

S

T

V