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About Antônio Fernandes, o Pé de Açúcar
António Fernandes, conhecido pelas alcunhas "O Pé de Açúcar" ou "António Fernandes da Praça", ou ainda "António Fernandes da Praia", nasceu por volta de 1530.
Ele viveu em Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal, no século XVI e início do século XVII. Lá, ele exerceu a profissão de mercador.
António Fernandes casou-se na igreja matriz de Santa Cruz, em Praia da Vitória, em 15 de abril de 1561, com Brázia Nunes de Antona. No registro de casamento dele com Brázia, consta que ele era filho de João Gonçalves, caixeiro, e que Brázia era filha de Maria Álvares, moradora no Juncal, Ilha Terceira. Foram omitidos no registro de casamento os nomes da mãe de António Fernandes e do pai de Brázia Nunes de Antona. O referido registro de casamento pode ser acessado online em (CCA): http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/TER-PV-SANTACR...
Parte da genealogia de António Fernandes e de Brázia Nunes de Antona foi abordada no manuscrito genealógico Fênix Angrense, escrito por Padre Maldonado, na página 301, disponível online em (CCA): http://www.culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FENIXANGRE...
O nome de António Fernandes, de alcunha o Pé de Açúcar, e os nomes de 3 filhos dele (Domingos Fernandes, Luís Nunes de Ávila, e Martim Nunes de Ávila) foram dados no referido manuscrito Fênix Angrense, disponibilizado online pelo Centro de Conhecimento dos Açores (CCA), nas seguintes páginas:
página 49: http://www.culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FENIXANGRE...
página 81: http://www.culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FENIXANGRE...
página 84: http://www.culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FENIXANGRE...
página 301: http://www.culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/FENIXANGRE...
Parte da genealogia de António Fernandes e de Brázia Nunes de Antona consta no manuscrito genealógico de Coelho Borges, na página 74. Nesse manuscrito, consta o pai de Luís Nunes como sendo Antônio Fernandes “O Pé de Açúcar”. Este trecho pode ser acessado online em (CCA) http://www.culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/GENEALOGIA...
A genealogia de António Fernandes e de Brázia Nunes de Antona foi abordada no livro "Mendes, António Ornelas; Forjaz, Jorge; Genealogias da Ilha Terceira, Vol. IV., Título Fernandes, §3°, N 1, DisLivro Histórica: Lisboa, 2007". Na referida obra, consta que António faleceu na Praia da Vitória com testamento de mão comum, aprovado em 07.07.1607 pelo tabelião Bernardo da Fonseca. Consta também que ele foi Cristão Novo, tendo pagado finta (imposto) devido a este fato em 1604. Na referida obra, é mencionado que ele foi mercador na Praça, e que sua fazenda foi avaliada em 3500 cruzados. É explicado que ele teve um irmão chamado Manuel Fernandes, casado em 23.12.1561 na igreja matriz católica de Santa Cruz em Praia da Vitória com Leonor de Barcelos, e falecido em Praia da Vitória em 04.10.1599. Este irmão Manuel também deixou testamento, sendo este testamento aprovado em 11.03.1599. O irmão Manuel Fernandes era caixeiro e meirinho do eclesiástico em Praia da Vitória, sendo que era também era Cristão Novo conforme se deduz da finta (imposto) que o filho deste, Manuel de Barcelos, teve que pagar em 1604.
Conforme pode ser lido nas páginas 507 e 513 do artigo de José Olívio Mendes Rocha, intitulado Subsídios para o Estudo das Gentes de Nação (Cristãos-Novos) nos Açores na 1ª Metade do Século XVII, publicado no Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Vol. XLV, TOMO I, de 1987, António Fernandes teve que pagar fintas dedicadas ao povo dito como de nação (Cristãos Novos). Na página 507 do referido artigo, onde é fornecida uma transcrição dos textos contidos nos documentos de cobranças de fintas referentes ao ano de 1604, está escrito que, na Vila da Praia, a fazenda de António Fernandes da Praia foi avaliada em dois contos e oitocentos mil reis de que lhe cabia pagar da sua metade de um conto e quatrocentos mil reis por sua mulher ser escusa. Já na página 513 do referido artigo, é exibida uma transcrição de cobrança de finta na qual é dito que, na Vila da Praia, a fazenda de António Fernandes da Praça foi avaliada em três mil e quinhentos cruzados de que lhe cabia pagar quinze mil reis trezentos e vinte (15$320). Fonte: Rocha, José Olívio Mendes. Subsídios para o Estudo das Gentes de Nação (Cristãos-Novos) nos Açores na 1ª Metade do Século XVII. In: Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira. Vol. XLV, TOMO I, 1987. Angra do Heroísmo, Ilha Terceira, 1988. pg. 493 a 518. Disponível online em: http://ihit.pt/codeigniter/assets/upload/pdf/df1dbfd30385179aa4dddb...
António Fernandes faleceu em 16 de julho de 1607 em Praia da Vitória, Ilha Terceira. O registro de óbito dele foi registrado no livro de óbitos da igreja matriz de Santa Cruz, em Praia da Vitória. No registro, consta: "Em os 16 de julho de 1607 faleceu António Fernandes da Praça, recebeu os divinos sacramentos, fez testamento e sua mulher foi a testamenteira. Está sepultado nesta Igreja de Santa Cruz.". O registro pode ser acessado online em (CCA): http://culturacores.azores.gov.pt/biblioteca_digital/TER-PV-SANTACR...
No livro "Famílias da Ilha Terceira, Vol. VI, de Philippe Garnier, de 2016, pg 281 e 282", consta parte da genealogia de António Fernandes e Brázia Nunes de Antona, e uma transcrição de parte do testamento de António. Conforme o referido livro, consta no testamento de António (documento da auditoria administrativa de Angra, Maço 444):
""<<"...Dise ella testadora que deixa do esmolla ha maria damdrade filha de antonio fernandes feras e de catarina nunes que esta em casa de luis nunes casando por vontade do dito luis nunes des mill rs por hua ves he todos estes llegados presentes he hesmollas se cumpriram das tercas delles testadores...
[] A seus filhos todos coatro comvenha saber domingos fernandes mais velho com antonio fernandes mais moso has tres annos primeiros hos quas tres hannos hacabados com tres novidades hos outros dous filhos martim nunes e luis nunes he desta maneira coreram sempre todos coatro de tres em tres Annos cada dous da maneira hasima desta he fallece, do quallquer dos dittos ses filhos ficaram seus filhos e filhas...
[]... atras tem nomeados deixao elles testadores hum dos ditos moios ha maria filha de seu filho martim nunes e de sua moler dona francisca ia defunta se quiser ser freira pera aiuda de seu dotto he nam querendo ser freira he amando sera pera haiuda de seu dote he outro moio do dito foro deixam ha sua neta maria filha de seu filho luis nunes he de sua molher Ana pinheira he os sinquoenta allqueires de trigo de remda he duas gualinhas que tem nas fanaes deixam ha dita sua neta maria filha de seu filho martim nunes e dona francisqua...
Aprovacao [08-07-1607] na villa da praia... nas casas de antonio fernandes... estando elle hem cama doente sem seu perfeitto juizo... dissendo elle he sua molher brasia nunes...>>"" (Famílias da Ilha Terceira, Vol. VI, de Philippe Garnier, de 2016, pg 281 e 282).
Philippe Garnier, em seu livro, considerou que Catarina Nunes, esposa de António Fernandes Ferraz, era filha de António Fernandes e de Brázia Nunes, e mãe de Maria de Andrade. Esta Maria foi mencionada no testamento de António Fernandes como recebendo uma esmola de ajuda para o seu casamento. Consta que ela estava na casa de Luís Nunes de Ávila e casando por vontade dele. Contudo, não está escrito no trecho de testamento transcrito no referido livro que Catarina Nunes foi filha de António Fernandes e nem que Maria de Andrade foi neta de António Fernandes.
Também existiu uma Catarina Nunes que era irmã de Brázia Nunes. Se as datas e idades permitirem, talvez ela fosse a mesma citada no testamento de António Fernandes. Uma Catarina Nunes, filha de Francisco Gonçalves (e portanto irmã de Brázia Nunes), foi mencionada como testamenteira de sua tia Catarina Anes no testamento desta Catarina Anes e de seu marido Afonso Anes de Nossa Senhora da Graça no ano de 1550. No testamento de Catarina Anes e de seu marido Afonso Anes de Nossa Senhora da Graça, consta que o casal determinou ser sepultado na capela de Nossa Senhora da Graça, por eles instituída, sendo a vontade de Afonso ser enterrado na cova de sua falecida filha e a vontade de Catarina Anes ser enterrada na cova de seu falecido filho. Consta no referido testamento, que Afonso nomeou André Afonso (André Afonso Ferraz), seu sobrinho, por testamenteiro, havendo este 1,5 moio de trigo para si e 1,5 moio de trigo para Margarida Ferraz (que foi irmã da sogra do tabelião Bernardo da Fonseca Saraiva). No testamento, foi dito que legados foram deixados pela testadora Catarina Anes para suas sobrinhas, filhas dos irmãos dela Álvaro Gonçalves (Álvaro Martins Fagundes - o Velho) e Francisco Gonçalves do Juncal. Catarina Anes deixou por sua testamenteira a sua sobrinha Catarina Nunes, filha de Francisco Gonçalves do Juncal, que já no verão daquele ano começaria a receber um moio de trigo para ajudar na realização de seu casamento. Fonte: Gregório, Rute Dias. Terra e Fortuna nos Primórdios da Ilha Terceira (1450-1550), Tese de Doutorado em História, Universidade dos Açores, Volume 2, página 750. Disponível online em: https://repositorio.uac.pt/bitstream/10400.3/260/2/TesDoutoramentoR... A Catarina Nunes, irmã de Brázia Nunes, tem seu perfil geni em: Catarina Nunes
Antônio Fernandes, o Pé de Açúcar's Timeline
1530 |
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Praia da Vitória, Azores, Portugal
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Praia Da Vitória, Terceira, Azores, Portugal
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Praia da Vitória, Azores, Portugal
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1568 |
1568
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Praia da Vitória, Azores, Portugal
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1574 |
1574
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Praia da Vitória, Ilha Terceira, Azores, Portugal
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1576 |
1576
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Praia da Vitória, Azores, Portugal
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1578 |
1578
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Praia da Vitória, Azores, Portugal
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1607 |
July 16, 1607
Age 77
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Praia Da Vitória, Praia da Vitória, Açores, Portugal
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