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About Antonio Manuel Corrêa da Camara
ANTÔNIO MANOEL CORRÊA DA CÂMARA, Conselheiro
Natural do Rio Pardo (RS), nascido em fins do século XVIII; era filho de Patrício José Correia da Câmara, de quem herdou o título de “Visconde de Pelotas”.
Afim de que Correia da Câmara tivesse uma educação aprimorada, seu pai o mandou, ainda bastante novo, para Lisboa, matriculando-o no Colégio dos Nobres, o melhor educandário daquele tempo, em Portugal.
Depois de terminados os seus estudos, viajou Correia da Câmara por muitos países europeus e da Índia, de onde trouxe uma cultura elevada, que pôs a serviço da sua terra, ocupando diversos cargos importantes no governo do Brazil, após seu regresso à Pátria.
Retornando ao Brazil pelo ano de 1822, por ocasião da Proclamação da nossa Independência, foi logo nomeado para exercer o cargo de Cônsul, em Buenos Aires.
Em 1826, deixou o consulado de Buenos Aires, para ocupar iguais funções no Paraguai, retornando ao Brazil no ano de 1829, com o fim de desempenhar cargos mais elevados.
Ao rebentar a Revolução Farroupilha, aliou-se aos farrapos, tendo sido escolhido por Bento Gonçalves, em 1839, para Embaixador junto ao governo do Paraguai, voltando assim àquele país, no qual havia sido Cônsul anos atrás.
Citamos aqui De Paranhos Antunes, relatando esse fato, em seu livro “Episódios e Perfis de 1835” > A 8 de maio de 1839, despedia-se o Embaixador do governo farroupilha, numa audiência especial, recebendo as últimas ordens e seguindo para aquele país, sendo acompanhado até regular distância, por um Ministro de Estado e por luzido esquadrão.
Mais tarde, voltando à sua Pátria, assumiu a direção da Repartição de Estatística, em nosso Estado, funções essas que desempenhou por longo tempo e cujos serviços executou sempre com invulgar inteligência.
Sobre a última estação da vida de Antônio Manoel Correia da Câmara, relata-nos Aquiles Porto Alegre, a quem devemos grande parte das biografias dos filhos ilustres de Rio Pardo, que “apesar de ter muitos parentes e amigos, morava só, sentindo-se bem na sua solidão, completamente entregue aos seus estudos, na ânsia de saber. Era um neurastênico, ou por outra, um esquisitão. Um dia, a 30 de junho de 1848, o encontraram morto, enregelado, em cima da cama, como se não tivesse um único amigo, para assistir aos seus últimos momentos.”
Fonte: http://maragatoassessoramento.blogspot.com.br/2009/09/gauchos-ilust...
Antonio Manuel Corrêa da Camara's Timeline
1783 |
1783
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Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brazil
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1848 |
July 30, 1848
Age 65
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Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
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