Antonio Villela de Siqueira

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Antonio Villela de Siqueira

Also Known As: "Antonio Vilela de Cerqueira"
Birthdate:
Birthplace: Carrancas, Carrancas, MG, Brazil
Death:
Immediate Family:

Son of Domingos Vilela and Maria Clara do Espírito Santo Garcia
Husband of Maria da Conceição
Father of Isabel Francisca de Jesus
Brother of Manuel Tomas Vilela; Maria Vilela do Espírito Santo; Teresa Vilela do Espírito Santo; Domingos Vilella Filho; José Joaquim Vilela and 5 others

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Last Updated:

About Antonio Villela de Siqueira

Cap. 5º Antonio Villela de Siqueira (ou Cerqueira)

As Três Ilhoas, vol. 2 fls. 201, 3-2 com 12 filhos

(atualizado em 02-Novembro-2008)

Antonio Villela de Siqueira (ou Cerqueira) casou-se, na ermida da fazenda de seu pai aos 20-11-1794, com Maria da Conceição, natural de Guaratinguetá-SP, filha de Manoel Dias Estrela e Francisca Maria de Jesus.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, casamento - aos 20 nov. 1794 Ermida de Domingos Villela - Antonio Villela de Cerqueira, f.l. de Domingos Villela e de Maria do Espirito Santo, n. e b. freg. Lavras do Funil; c/ Maria da Conceição, f.l. de Manoel Dias Estrela e de Francisca Maria de Jesus, n. e b. freg. Guaratinguetá, SP.

O casal se estabeleceu em Santa Catarina (atual Natércia).

Dentre seus filhos encontramos documentos de:

1- João Gonçalves de Siqueira com 54 anos em 1831. Casou-se com Leonarda Maria de Jesus, filha de Manoel Antonio Paes Rabelo (segundo processo matrimonial do filho Roque, neste site), ver ensaio “Antonio Rabelo”

         Em 1831 ele com 54 anos e ela com 40 moravam no fogo 1 em Santa Catarina, com alguns filhos e 23 escravos.

censo Santa Catarina 1831, fogo1:

Joaquim (ou João) Gonçalves de Siqueira, 54, casado

Leonarda Maria de Jesus, 40, casado

João Gonçalves Magalhães, 17, solteiro

Ana, 14, solteira

Maria, 12, solteiro

Roque, 8

Carolina, 4

Jose, 3

Luzia, 6 meses

23 escravos

Entre seus filhos:

1-1 Ana, com 12 anos em 1831. Ana Theodora de Siqueira, aos 03-07-1837, casou-se com Antonio Jacinto Fernandes, nascido por 1809, filho de Antonio Ângelo Fernandes e Antonia Constança do Espírito Santo (estudo “Amaro de Mendonça Coelho” Cap. 3º, 7-11-1)

Natercia, MG (ex Santa Catarina) casamentos - aos 03-07-1837 em casa do Capitão João Gonçalves de Siqueira. Antonio Jacinto Frz, f.l. de Antonio Angelo Frz e Antonia Constança, de idade 28 anos; com D. Ana Theodora de Siqueira, f.l. do Capitão João Glz. de Siqueira e sua mulher D. Leonarda Maria, de idade 21 anos.

(Em As Três Ilhoas, vol 2º, fls. 207, 5-4; e fls. 600, 6-3) 1-2 Maria Vitória de Siqueira com 12 anos em 1831. Casou com Flávio Antonio Fernandes, falecido em Janeiro de 1855, e teve segundo seu inventário (neste site) os filhos, curatelados por Francisco Gonçalves de Magalhães:

1-2-1 (Diodora), solteira, com 18 anos em 1855

1-2-2 Antonio, solteiro, 16 anos;

1-2-3 Fernando, 14 anos;

1-2-4 Maria, 12 anos;

1-2-5 Jesuína, 10 anos;

1-2-6 Placidina, 7 anos;

1-2-7 Francisca, 5 anos;

1-2-8 Emerenciana, 3 anos;

1-2-9 Eugênio, 8 meses;

1-3 Roque Gonçalves Magalhães, com 8 anos em 1831 e 22 anos em 1844 quando requereu dispensa de impedimento de consanguinidade em terceiro grau, desigual conjugado com misto de segundo, para casar com Francisca Inácia de Magalhães, filha de Roque de Souza Magalhães e Maria Umbelina (processo matrimonial neste site). ver ensaio “Antonio Rabelo”.

- O orador é filho legitimo do Capitão João Gonçalves de Siqueira e de Dona Leonarda Maria, natural e residente na freguesia de Santa Catarina, tem 22 anos e vice com os pais;

- A oradora, filha legitima do Capitão Roque de Souza Magalhães e de Dona Umbelina, nascida e batizada em Santa Catarina e tem 22 anos;

- Inquirição de Testemunha: Alferes Manoel Joaquim Fagundes, natural de Aiuruoca, 43 anos, solteiro-

Ouve dizer que Dona Leonarda Maria de Jesus mãe do orador era irmã natural do finado Alferes Joaquim Jose Rabelo de quem provem Dona Maria Umbelina, legitima mãe da oradora. Também que o finado Roque de Souza Magalhães foi primo co-irmão do Alferes Joaquim Jose Rabelo também avô materno da mesma oradora, legitimo. Que o finado Alferes Joaquim Jose Rabelo foi tido por filho natural de Manoel Antonio Paes Rabelo e que desse Paes Rabelo provem Dona Leonarda Maria de Jesus legitima mãe do orador.

casamento

Natercia, MG (ex Santa Catarina) - casamentos, aos 06-10-1844 dispensados do impedimento de consanguinidade de 3º grau mixto de 2º, Roque Glz Magalhães, f.l. do Capitão João Glz de Siqueira e D. Leonarda Maria de Jesus, de idade 23 anos; c/ D. Francisca Ignacia de Magalhães, f.l. do Capitão Roque de Souza Magalhaes e D. Maria Umbelina do Amor Divino, de idade de vinte e ----, brancos, lavradores, naturais deste bispado.

2 José Gonçalves de Siqueira, alferes, falecido sem testamento aos 26-06-1859 em sua fazenda Santa Izabel, Santa Catarina. José e Maria Felisbina em 1831 eram moradores no fogo 3 em Santa Cataria, ele declara 50 anos e ela 28.

censo Santa Catarina 1831, fogo 3:

Jose Gonçalves de Siqueira, branco, 50, casado

Maria Felisbina, branco, 28, casado

Jose, branco, 11

Joaquim, branco, 9

João, branco, 7

Manoel, branco, 5

Maria, branco, 5

Francisco, branco, 1

21 escravos

José deixou viuva Maria Felisbina da Conceição e dez filhos (inventário neste site):

2-1 José Faustino de Siqueira, com 11 anos em 1831. Casou-se com Amélia Amália de Abreu.

         Amélia faleceu aos 28-01-1866 e deixou os filhos, segundo seu inventário (neste site):

2-1-1 Maria Carolina de Abreu, solteira, 16 anos;

2-1-2 José Maximo de Abreu, 14 anos;

2-1-3 Dionisio Gonçalves de Abreu, 12 anos;

2-1-4 Carolina Amalia, 10 anos;

2-1-5 Olímpio Gonçalves, 8 anos;

2-1-6 Pedro Gonçalves, 6 anos;

2-1-7 Floresminda, 4 anos;

2-1-8 Arminda, 2 anos.

2-2 Joaquim Bibiano de Siqueira, com 9 anos em 1831, em 1859 estava casado.

2-3 João Honorato de Siqueira, com 7 anos em 1831. Casou-se com Maria Leopoldina de Siqueira (9-2 abaixo), filha de Francisco Gonçalves de Siqueira. João faleceu aos 02-12-1862 deixando viúva e seis filhos (inventário neste site), que em 1885 tutelados pelo tio Antonio Paulino de Siqueira, 2-8 abaixo que convolou nupcias com a viúva.

2-3-1 José Alves de Siqueira, 14 anos;

2-3-2 Maria José da Conceição, 13 anos;

2-3-3 Mariana Francisca das Neves, 11 anos;

2-3-4 João Honorato de Siqueira, 8 anos;

2-3-5 Amélia, 5 anos;

2-3-6 Josefina, 2 anos

2-4 Manoel Gonçalves de Siqueira Sobrinho, com 5 anos em 1831, em 1859 estava casado

2-5 Maria José, também com 5 anos em 1831. Em 1859 estava casada com João Luis Gonçalves de Noronha, moradores na corte do Rio de Janeiro

2-6 Francisco Gonçalves de Siqueira Sobrinho, com 1 ano em 1831 e solteiro com 30 anos em 1859

2-7 Ana Gonçalves Pereira, casada com Olimpio Alexandrino Pereira

2-8 Antonio Paulino Gonçalves de Siqueira, solteiro, 21 anos. Em 1864 requereu dispensa (processo neste site) para casar com sua prima e cunhada Maria Leopoldina de Siqueira 9-2 abaixo), viúva de João Honorato de Siqueira 2-3 supra.

2-9 Pedro Gonçalves de Siqueira, solteiro, 20 anos

2-10 Maximiniano Gonçalves de Siqueira, 16 anos.

3- Antonio Gonçalves de Siqueira, alferes. Casado 3 vezes, segundo “As Três Ilhoas” (vol. 2º, fls. 203, 4-3).

Alferes Antonio faleceu aos 22-08-1860, com testamento redigido em 1857 na fazenda Boa Vista na Freguesia de Santa Catarina, Termo de Campanha. Nele não declarou sua filiação, mas sim seu casamento com Silvéria Placidina do Nascimento, com a geração de um filho do casal falecido na infância. Reconheceu um filho natural que foi seu inventariante e herdeiro. Testamenteiros nomeados: “em primeiro lugar a minha mulher com seu irmão Pedro Gomes de Carvalho, em segundo lugar a meu filho Joaquim e em terceiro a meu irmão José Gonçalves de Siqueira."

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPANHA - MG

Centro de Memoria Cultural do Sul de Minas

CPA 04, Testamentos - Campanha da Princesa 1854-1871;

Registro do testamento com que faleceu Antonio Gonçalves de Seqr.ª aos 23-08-1860 de quem é testamenteiro Pedro Gomes de Carv.º.

Eu, Antonio Gonçalves de Siqueira, residente nesta matriz de Santa Catarina do Termo da cidade da Campanha. Sou cc. D. Silveria Placedina do Nascimento de cujo matrimonio tive um filho que faleceu em menoridade. Declaro por meu filho a Joaquim Gonçalves de Siqueira que tive em estado de solteiro e ao mesmo nomeio herdeiro de meus bens depois de pagos os seguintes legados que sairão da minha terça:

- um conto de reis a D. Anna Flauzina, filha de Anna Thomazia; legados pios (...).

Testamenteiros: 1º a minha mulher D. Silveria Placidina do Nascimento conjuntamente com meu cunhado Pedro Gomes de Carvalho; 2º a meu filho Joaquim Gonçalves de Siqueira, 3º a meu irmão Joze Gonçalves de Siqueira.

Legados: - deixo a Antonio Joaquim, f. de Maria Rodrigues, em remuneração (...).

Missas: 30 pela alma de meu sogro e cunhada D. Maria Joze, 50 pelas almas de meu pai, minha mãe e irmãos já falecidos; e 20 pela minha alma.

(...) do restante de todos os meus bens, deixo herdeiro a meu filho Joaquim Gonçalves de Siqueira.

Fazenda da Boa Vista 31-07-1857 Antonio Gonçalves de Siqueira

Aprovação 01-08-1857

Abertura 23-08-1860

Aceitação 08-02-1861 Pedro Gomes de Carvalho

         Antonio e Silvéria casaram aos 27-10-1824 em Natércia

Livro de Casamentos da Freguesia de Santa Catarina-MG - 27/10/1824 – No oratório de Antonio Gonçalves de Siqueira, desta matriz, o Reverendo João Gonçalves de Carvalho, com licença minha...recebeu em matrimonio...sem que houvesse impedimentos a Antonio Gonçalves de Siqueira, meu paroquiano e Dona Silveria Placidina dos Reis da Freguesia de São Gonçalo. Testemunhas Manoel Francisco Palmeira e Manoel Rodrigues de Siqueira. (pesq. Moacyr Villela)

         Antonio e Silvéria Placidina em 1831 moravam no fogo 15 em Santa Catarina, ele com 48 anos e ela com 22:

censo 1831: Santa Catarina-MG, fogo 15:

Antonio Gonçalves de Siqueira, branco, 48, casado

Silveria Placidina, branco, 22, casado

Joaquim, branco, 18, solteiro

Jose, branco, 17, solteiro

Pedro, branco, 16, solteiro

21 escravos

         Silvéria faleceu aos 12-06-1870, tendo durante a viuvez vivido em casa do enteado. Nomeou seus herdeiros os sobrinhos, filhos de seu irmão Pedro Gomes de Carvalho, moradores em Machado, no termo de Alfenas.

Foram proprietários da Fazenda Boa Vista em Santa Catarina, das Velha do Turvo, da Serra e mais terras, além de uma casa no Arraial de São Gonçalo (inventário do casal neste site).

3-1 Joaquim Gonçalves de Siqueira, filho natural, foi o inventariante do pai e da madrasta. Foi proprietário da Fazenda da Boa Vista, Termo da Campanha, herdada de seu pai, onde era morador.

4- Rafael Gonçalves de Siqueira, casado com Rosa Francisca das Neves. Rafael faleceu aos 20-03-1857 e foi inventariado por seu filho na Fazenda das Palmeiras, Freguesia de Santa Catarina, Termo de Campanha, Comarca de Rio Verde. Nesse ano sua viúva encontrava-se “alienada”. Rosa Francisca faleceu aos 16-06-1868 e teve seu inventário aberto na Fazenda da Mumbuca por seu genro José Antonio do Espírito Santo. Deixou terras na Fazenda Coqueiros.

         Em 1831 moravam em Santa Catarina no fogo 3, Rafael com 45 anos e Rosa Francisca com 36.

censo Santa Catarina 1831, fogo 4:

Rafael Gonçalves de Siqueira, branco, 45, casado

Rosa Francisca das Neves, branco, 36, casado

Jose, branco, 13

Ana, branco, 11

Antonio, branco, 10

Joaquim, branco, 9

Porcina, branco, 6

Maria, branco, 5

Pedro, branco, 1

16 escravos

Tiveram segundo seus inventários (neste site) nove filhos:

4-1 José Vicente Gonçalves, com 13 anos em 1831. Aos 10-04-1837 casou com Ana Vitória Pereira, nascida por 1820, filha de Custódio José Pereira e Luzia do Espírito Santo

Livro de Casamentos da Freguesia de Santa Catarina-MG; 10/04/1837 - ...nesta matriz, em minha presença sem que houvesse impedimento algum, se receberam em matrimonio Jose Vicente de Siqueira, branco, 16 anos, filho legitimo de Rafael Gonçalves de Siqueira e Rosa Joaquina das Neves e Ana Vitória Pereira, de idade também 16 anos, filha legitima de Custodio Jose Pereira e Luzia do Espírito Santo, todos meus paroquianos. Testemunhas Roque de Souza Magalhães e o Alferes Jose Gonçalves de Siqueira. (pesq. Moacyr Villela)

4-2 Ana, com 11 anos em 1831. Ana Francisca das Neves solteira, com 26 anos em 1857. Em 1868, Ana Emília das Neves, casada com Luiz Antonio Silva Toledo, ausentes em local não sabido;

4-3 Antonio Carlos de Siqueira, com 10 anos em 1831. Em 1857 estava casado

4-4 Joaquim Gonçalves de Siqueira, com 9 anos em 1831. Em 1857 já estava casado com Maria Francisca das Neves, filha de João Francisco de Araújo e Ana Francisca das Neves 10-1 abaixo. Foi tutor dos netos abaixo:

4-4-1 Mariana Francisca das Neves, casou-se com João Prudêncio Gonçalves falecido na fazenda Boa Vista, em Campanha, aos 02-06-1870 deixando os filhos, tutelados pelo avô materno (inventário neste site):

4-4-1-1 Maria, com 3 anos

4-4-1-2 João, com 2 meses

4-5 Porcina Iria das Neves, com 6 anos em 1831. Casou com João Gonçalves (Damasceno) da Costa Filho (5-1 abaixo). Em 1857 eram moradores na fazenda do Barreiro.

4-6 Maria, com 5 anos em 1831. Maria Francisca das Neves solteira, com 26 anos em 1857. Aos 28-06-1858 casou com José Nunes Pereira, natural de São Sebastião da Capituba.

Livro de Casamentos da Freguesia de Santa Catarina-MG; 28/06/1858 - nesta matriz, tendo por testemunhas João Batista Miranda e Joaquim Gonçalves de Siqueira, receberam-se em matrimonio Jose Nunes Pereira e Dona Maria Francisca das Neves, ele nascido e batizado em São Sebastião da Capituba e ela filha legitima de Rafael Gonçalves de Siqueira, já falecido e de Dona Francisca das Neves, nascida e batizada em Santa Catarina. ( fl.97). (pesq. Moacyr Villela)

4-7 Manoel Gonçalves de Siqueira (ou das Neves), casado. Inventariante paterno. Manoel faleceu com testamento aberto aos 22-10-1879. Sem geração, foi sua herdeira e inventariante a mulher Theodora Candida de Paiva.

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPANHA - MG

Centro de Memoria Cultural do Sul de Minas

CPA 05, Testamentos - Campanha da Princesa 1872-1897;

Registro do testamento com que faleceu Manoel Gonçalves das Neves, a 29(sic)-10-1879 testamenteira D. Theodora Candida de Paiva.

Eu, Manoel Gonçalves das Neves, n. desta freguesia de Santa Catarina, f.l. de Rafael Gonçalves de Siqueira. Sou casado e não tenho filhos nem legitimos nem natural.

Depois de pagas algumas dividas e despesas que se fizerem, do remanescente instituo por minha universal herdeira e testamenteira a minha mulher Theodora Candida de Paiva.

Distrito de Santa Izabel 30-11-1877

Dito mais que fica a dita minha mulher por minha herdeira e os escravos servirem a ela até sua morte, e depois que eles pagarem os legados e despesas que por morte dela ficar nos ditos escravos que me pertence ficarem libertos e gozarem de sua liberdade como se de ventre livre nascesse, era ut supra.

Manoel Gonçalves das Neves

Aprovação 01-12-1877

Abertura 22-10-1879

Cumpra-se e registre-se: 19-11-1879

4-8 Mariana Angélica da Conceição, casada com José Antonio do Espírito Santo. Mariana faleceu aos 25-02-1876 com inventário aberto na sua Fazenda da Mumbuca, Freguesia de Águas Virtuosas. Deixou, além da fazenda Mumbuca, parte de terras e benfeitorias na Fazenda do Pinhal Redondo que fora de José Antonio de Siqueira.

         Teve segundo seu inventário (neste site) os filhos:

4-6-1 Maria, casada com Antonio Batista de Mello

4-6-2 Rosa, casada com José Joaquim Pereira

4-6-3 Ana, casada com Evaristo Pereira da Veiga

4-6-4 Sebastião Jose do Espírito Santo, solteiro, com 17 anos

4-6-5 Horácio José do Espírito Santo, solteiro, com 14.

4-6-6 José Antonio do Espírito Santo Junior, com 12

4-6-7 Adolfo José do Espírito Santo, 10 anos

4-6-8 Isabel, 6 anos

4-6-9 Leocádia, 4 anos

4-9 João Feliciano de Siqueira, solteiro com 25 anos em 1857. Em 1868 estava casado.

4-10 Pedro, com 1 ano em 1831, não comparece nos inventários.

5- Isabel Francisca de Jesus, segundo o processo de dispensa (neste site) de impedimentos matrimoniais de João Gonçalves da Costa Junior e de Porcina Iria das Neves – “Ele é filho legitimo de Isabel Francisca de Jesus, irmã inteira de Rafael Gonçalves de Siqueira pai da oradora”. Casou com João Gonçalves da Costa, em 1831 eram moradores no fogo 5 em Santa Catarina, ele com 54 anos e ela com 45.

censo 1831: Santa Catarina-MG, fogo 5:

João Gonçalves da Costa, branco, 54, casado

Isabel Francisca de Jesus, branco, 45, casado

Jose, branco, 10

João, branco, 8

Jose, branco, 14

Joaquim, branco, 6

Francelina, branco, 13, solteiro

Rosa, branco, solteiro

Ana, branco, 2

Maria Francisca Maciel, branco, 88, viuva

16 escravos

Nota: Em As Três Ilhoas, vol 2º, fls 212 estão arrolados sete filhos do casal, porém o “Joaquim Gonçalves da Costa cas. em Natércia a 31-1-1823 (ou 17-6-1823?) com Ana Francisca de Jesus”, não pode ser o “Joaquim” com 6 anos no censo de 1831.

Entre seus filhos:

5-1 João Gonçalves (Damasceno) da Costa Filho, alferes, em 1841 habilitado para se casar com Porcina Iria das Neves 4-5 supra.

Arquivo da Cúria da Diocese de Campanha – MG livro NAT-LPM –01- sem numeração

Oradores: JOÃO GONÇALVES DA COSTA FILHO e PORCINA IRIA DAS NEVES

(processo faltando partes) - 1841

Ele é filho legitimo de Isabel Francisca de Jesus, irmã inteira de Rafael Gonçalves de Siqueira pai da oradora.

         João foi assassinado aos 17-08-1859 e teve seu inventário (neste site) aberto pela viúva no mesmo ano. Residiam na fazenda Santa Isabel, freguesia de Santa Catarina. Comparecem os filhos:

5-1-1 João, com 13 anos em 1859

5-1-2 José Leandro Gonçalves Damasceno, 10 anos. Assinou a rogo da mãe no inventário da avó materna (1868).

5-1-3 Roque, 8 anos

5-1-4 Maria, 7 anos

5-1-5 Ana, 6 anos

5-1-6 Elisa, 6 meses

6- Luciana Villela, aos 20-06-1806 em Baependi casou-se com Manoel Pereira de Barros, natural de Pouso Alto, filho natural do Tenente Manoel Pereira Pinto e Domingas Antonia do Espírito Santo. Estudo Antonio Rabelo, 8-0.

Lv. 6; Baependi,. 20 junho 1806; Manoel Pereira de Barros e Luciana Vilella.

Ele filho natural do ten. Manoel Pereira Pinto e Domingas Antonia do Espirito Santo, n. e b. na freguesia de Pouso alto.

Ela f.l. de Antonio Vilella Serqueira e Maria da Conceição; n. e b. na freg. de Juruoca.

7- Maria Teresa Villela, filha legitimada. Casou em Serranos aos 27-01-1807 com o Tenente Francisco Ignácio de Souza, natural de Lavras, filho de José Ignácio e Maria dos Santos.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, casamento - aos 27 jan 1807 - Serranos - Francisco Ignacio de Soisa, f.l. de Joseph Ignacio e Maria dos Santos, n. e b. freg. das Lavras; c/ Maria Theresa Villela, filha legitimada de Antonio Villela e Maria da Conceição, n. e b. nesta freguesia.

         Em 1831 eram moradores do fogo 135 em Três Corações:

Censo 24-10-1831 Três Corações, MG, fogo 135

Francisco Inácio de Souza – Br - 44 anos – casado – engenho de cana;

Maria Tereza – Br –

6 filhos

Luciana-Br-16 anos-solteira

Mariana-Br-14-solteira;

Francisca-Br-12-solteira

Inacia-Br-6

Rita-Br-3

Jose-Br-8

25 escravos.

Francisco Ignácio faleceu antes de 1863 e sua viúva e filhos (todos maiores) fizeram inventário amigável de seus bens. Maria Tereza faleceu na sua Fazenda Rio do Peixe em Carmo da Cachoeira aos 28-04-1871. Segundo os inventários de ambos (neste site), Maria Tereza e Francisco Inácio tiveram 10 filhos:

7-1 Maria Jacinta de Souza, casada com o Tenente José da Costa e Silva. Em 1831 eram moradores no fogo 136 em Três Corações, ele com 30 anos e ela com 25 anos, com 2 filhos e 2 escravos.

Censo 24-10-1831 Três Corações, MG, fogo 180

Jose da Costa e Silva - Br - 30 anos - casado - lavrador

Maria Jacinta de Souza - Br - 25 anos - casada

2 filhos

Jose –Br-5 anos

Antonio-Br-1 ano

2 escravos

         Tenente José faleceu aos 21-05-1866 e teve, segundo seu inventário (neste site), os filhos:

7-1-1 José da Costa e Silva, casado

7-1-2 Antonio Felisberto da Costa, casado.

7-1-3 Ana Jacinta da Costa, casada com Joaquim Bonifácio Batista.

7-1-4 Maria Cassiana da Costa, casada com Estevão Ribeiro da Silva, irmão inteiro de Antonio Eroino e Evaristo Mendes da Silva abaixo citados. Estudo “Manoel Pereira da Silva”, Cap 1º, 3-10-1-3

7-1-5 Mariana Rufina, casada com Antonio Eroino Pereira, irmão de Estevão (no 7-1-4) e Evaristo abaixo.

7-1-6 Maria do Carmo da Costa, casada com Evaristo Mendes da Silva, batizado aos 09-01-1842, filho de Estevão Ribeiro da Silva e Ana Silveria, neto paterno de Joaquim Tavares da Silva e Margarida Dias de Santa Genoveva. estudo Manoel Pereira da Silva”, Cap 1º, 3-10-1-6

Batismos Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais) Evaristo aos 09-01-1842, f.l. de Estevão Ribeiro da Silva e D. Anna Silveria, nasceu ha quinze dias, padr.: Antonio Mendes Ribeiro e D. Antonia Candida de Jesus.

7-1-7 João da Costa e Silva, nascido em 18-12-1841 e batizado aos 08-01-1842. Solteiro em 1866.

Batismos -, Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais) - João aos 08-01-1842 na fazenda de Antonio da Costa Silva; = filho l. do Tenente Jose da Costa Silva e D. Maria Jacintha de Sousa, nasceu aos 18-12 de 1841, padr.: Jose Ignacio de Sousa e D. Ana Antonia da Silva por pp q apr. D. Francisca Praxedes de Sousa.

7-1-8 Joaquim Inácio da Costa e Silva, solteiro, idade de 18 anos e 8 meses.

7-2 Ana Alexandrina de Souza, viúva de Manoel José Ribeiro.

7-3 Luciana Inácia de Souza, falecida antes de abril de 1871, casada que foi com Paulo Francisco Mafra, filho de Vicente Ferreira Mafra e Ana Josefa Gomes. Estudo “Maria Inácia de Jesus” 2-2-3.

         Luciana foi representada no inventário materno pelos filhos (e netos):

7-3-1 Francisco de Paula Mafra, 40 anos, solteiro

7-3-2 Maria Paulina de Souza, casada com Antonio da Silva Machado. Antonio foi nomeado 2º testamenteiro de Antonio Ferreira Mafra, irmão de seu sogro Paulo Francisco.

7-3-3 João Capistrano Mafra, solteiro, 14 anos

7-3-4 José Paulino Mafra, falecido, foi casado com Francisca Inácia de Jesus e deixou os filhos:

7-3-4-1 José Paulino Mafra, 8 anos de idade em 1871

7-3-4-2 Mariana, 6 anos

7-3-4-4 Ana, 4 anos

7-3-4-5 Gustavo, 2 anos

7-3-5 Ana Paulina Mafra, batizada em Três Corações aos 28-08-1836.

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais), batismos: Anna aos 28-08-1836, f.l. de Paulo Fran.co Mafra e D. Luciana Ignacia, padr.: o T.e Fran.co Ignacio de Sousa e D. Ana Josefa.

        Ana Paulina casou aos 23-11-1853 com seu primo José Alves Ferreira Mafra, filho de Joaquim Fernandes Maffra e Rita Silveria de Cássia (estudo “Maria Inacia de Jesus” 2-2-5-1)

Ana Paulina faleceu antes de abril de 1871, e foi representada no inventário materno pelos filhos:

7-3-5-1 João Alves Mafra, 16 anos

7-3-5-2 Maria, 10 anos

7-4 Mariana Clementina de Souza, batizada aos 29-12-1816.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos-, aos 29 dez 1816 Ermida da fazenda dos Villelas - MARIANNA, f.l. de Francisco Ignacio de Soiza e Maria Thereza Villella; padr.: Jose Luiz de Soiza e Marianna Ignacia e Soiza.

         Casou com Lino Gomes Martins e em 1839 eram moradores em São Tomé das Letras.

Censo 07-07-1839 São Tomé das Letras, MG, fogo 86

Lino Gomes Martins, branco, 30, casado, lavrador

Mariana Umbelina, branca, 22, casado

Ana, branca, filho, 6

Maria, branca, filho, 5

Prudencia, branca, filho, 3

Antonio, branco, filho, 1

7 escravos

         Em 12-03-1855 Mariana, viúva e “carregada de 8 filhos”, requer dispensa do impedimento de afinidade para se casar, como casou, com João Floriano de Souza (Nogueira), primo 1º do finado.

Paroquia Sant’Ana - Lavras-MG -Informação matrimonial - 12 Março de 1855 oradores João Floriano de Souza e D. Mariana Clementina de Souza, viuva de Lino Gomes Martins, naturais, moradores e fregueses de Lavras do Funil - impedimento de afinidade.

- que o orador era primo 1º do finado marido da oradora pq seu pai é irmão da mãe daquele finado - impedimento afinidade 2º grau da linha transversal igual;

- que a oradora ficou carregada de 8 fillhos, 6 órfãos e só dois emancipados.

Testemunas inqueridas 26-01-1855 Vila Lavras do Funil:

- Felizardo Antonio Alves, h. br., viuvo, n/b freg. de S. Jose, 83 anos.

- Silvestre Correa de Souza, h. pardo, n/b freg. Lavras do Funil, 66 anos, disse ser consanguineo ilegitimo do orador em 2º grau.

juramento do orador João Floriano: h. brr., solteiro, 26 anos, n. e morador na fregusia de Lavras do Funil.

juramento da oradora Mariana Clementina de Jesus, digo de Souza, viúva, natural desta, 38 anos.

7-5 Francisca Placidina de Souza, em Três Corações aos 15-02-1836 casou com Inácio Lopes Guimarães, filho do Capitão Inácio Lopes Guimarães e Genoveva Luisa Gonçalves, neto paterno de Francisco Antonio Lopes e Ana Maria de Siqueira, neto materno de João Luís Gonçalves e Maria Angela da Cruz - estudo “João Luís Gonçalves” 6-3.

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais) - casamentos - aos 15-02-1836 Ignacio Lopes Gomes(sic), f.l. do Cap. Ignacio Lopes Guimaraens e D. Jenofefa Luisa Gonçalves = D. Francisca Placidina de Souza, f.l. do Ten. Francisco Ignacio de Souza e D. Maria Theresa Villela.

         Moradores na fazenda dos Coqueiros em Carmo da Cachoeira, município de Lavras, não tiveram filhos. Segundo o inventário de Francisca (neste site), falecida aos 08-11-1873, na falta de seu marido, indicou como herdeiros a seus enjeitados Olímpio (Otaviano Lopes Guimarães) de 14 anos e Teresa Placidina de Souza, 10 anos.

7-6 Inácia (Jesuína ?) de Souza, casada com Antonio Lopes Guimarães

7-7 José Inácio de Souza, batizado em 1823.

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - aos --- 1823 no oratorio -----, JOSE, f.l. de Francisco ----- de Souza e Maria Theresa Villela, padr.: Padre Isidoro Correa de Carvalho e D. Maria Joaquina.

         José faleceu antes da abertura do inventário de sua mãe (1871), casado que foi com Jesuína Maria de Jesus e deixou os filhos:

7-9-1 Maria da Conceição casada com Fortunato Amâncio Rangel;

7-7-2 Ana Rita de Jesus, casada com Francisco Joaquim Alves;

7-7-3 Marfisa Inácia de Souza, casada com Mateus Alves da Silva;

7-7-4 Francisco Inácio de Souza, solteiro, 16 anos;

7-7-5 Antonio Inácio de Souza, 14 anos;

7-7-6 Helena Inacia de Souza, 12 anos;

7-7-7 José Inácio de Souza, 10 anos;

7-7-8 João Inácio de Souza, 8 anos.

7-8 Rita Vitalina de Souza, solteira com 40 anos em 1871.

7-9 Francisco de Assis Souza. Casou com Constança Umbelina de Souza

7-10 Generosa América de Souza, batizada em Três Corações aos 12-07-1835. Casou com Fernando José de Toledo.

Igreja Sagrada Família (Três Corações, Minas Gerais), batismos: Generoza aos 12-07-1835, f.l. do T.te Francisco Ignacio e D. Maria Thereza Vilela, padr.: Alferes Porta Bandeira Manoel da Costa S.ª e Dona Anna Francisca de Jezus.

8- Mariana Villela, tambem filha legitimada, aos 27-01-1807 casou-se com Manoel Martins Coelho, filho de Lourenço Martins Coelho e Felícia Francisca e Jesus, neto materno de Manoel Francisco Guimarães e Vitória Maria de Jesus, está falecida aos 07-09-1800 (ensaio “Tenente Manoel Francisco Guimarães” 2-1).

Igreja, N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG, cas. -) aos 27 jan 1807 Ermida do Sr. do Bom Fim da Boa Vista, desta freg. de Aiuruoca, Manoel Martins Coelho, f.l. de Lourenço Martins Coelho e Felicia Francisca; c/ Marianna Villela, f. legitimada de Antonio Villela e Maria da Conceição. Ns. e bts. nesta freguesia.

Manoel e Mariana tiveram, q.d.:

8-1 Joaquim, batizado aos 21-09-1817

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos - aos 21 set 1817 Fazenda da Boa vista, JOAQUIM, f.l. de Manoel Martins Coelho e Mariana Villela; padr.: cap. Joaquim Manoel do Nascimento Villela e d. Maria Joaquina, filha do cap. mor Manoel Pereira Pinto, esta da freg, de Baependi e os mais desta.

8-2 Manoel, aos 21-06-1821

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - batismos- aos 21 junho 1821 Ermida dos Villelas nesta freguesia, MANOEL, f.l. de Manoel Martins Coelho e Mariana Villela, padr.: Manoel Pereira Pinto e Luciana Ignacia Villela.

8-3 Vedelina, aos 10-04-1831

Igreja N.Sra. da Conceição, Aiuruoca, MG - aos 10-04-1831 Capela Serranos, VEDELINA, f.l. de Manoel Martins Coelho e Mariana Villela, padr.: Antonio Martins Villela e D. Custodia Candida Vieira.

9- Francisco Gonçalves de Siqueira (ou Cerqueira), casado com Mariana Francisca das Neves. Em 1831 eram moradores no fogo 49, ele com 45 anos e ela com 34.

censo 1831: Santa Catarina-MG, fogo 45:

Francisco Gonçalves de Siqueira, branco, 45, casado

Mariana Francisca das Neves, branco, 34, casado

Jose de Souza Gonçalves, branco, 12

Joaquim Aquino Gonçalves, branco, 10

Francisco, branco, 3

Antonio Alves de Siqueira, branco, 67, viuvo

Joaquim Alves de Siqueira, branco, 20, solteiro,

14 escravos

Entre seus filhos:

9-1 José Gonçalves de Magalhães, casado com Purcina Eufrasia de Magalhães. José faleceu aos 13-01-1865, sem testamento, e segundo seu inventário (neste site) teve os filhos, “Curador Ad Hoc dos órfãos: Roque Gonçalves de Magalhães”:

9-1-1 Maria da Glória, 13 anos em 1865

9-1-2 José, 11 anos;

9-1-3 João, 9 anos;

9-1-4 Olímpio, 7 anos;

9-1-5 Francisco, 3 anos;

9-1-6 Horácio, 10 meses.

9-2 Maria Leopoldina de Siqueira, casada em primeiras com João Honorato de Siqueira 2-3 supra ali a geração, e em segundas com seu primo e cunhado, dispensados do impedimento de consanguinidade e afinidade, Antonio Paulino Gonçalves de Siqueira 2-8 supra.

9-3 Francisco Gonçalves de Magalhães, com 3 anos em 1831. Aos 18-01-1849 casou com Claudina Umbelina da Silva, nascida por 1833, filha do Major Faustino Pereira da Silva e Policena Onória de Paiva.

Livro de Casamentos da Freguesia de Santa Catarina-MG; 18/01/1849 – em virtude de provisão...no oratório do major Faustino Pereira da Silva, filial desta matriz, em minha presença se receberam em matrimonio Francisco Gonçalves Magalhães, filho legitimo de Francisco Gonçalves de Siqueira e Dona Mariana Francisca das Neves, idade 21 anos e Dona Claudina Umbelina da Silva, filha legitima do major Faustino Pereira da Silva e de Dona Policena Onoria de Paiva de idade 15 anos. Testemunhas João Honorato de Siqueira e João Euzébio de Almeida.( fl 78/v). (pesq. Moacyr Villela)

10- Segundo as Três Ilhoas, vol. 2º, fls. 207, 4-7: “Ana Francisca das Neves, fal. em 1849, foi cas. em Natércia a 14-9-1829 com João Francisco de Araújo, provavelmente filho de João Francisco de Araújo e de Damiana de Abreu Macedo. Foram pais de 11 filhos”.

         Ana Francisca das Neves, nascida por 1811, casou-se com João Francisco (Ribeiro) de Araújo, nascido por 1797. Em 1831 eram moradores no fogo 10 em Santa Catarina. Tinham então a única filha Maria, com um ano.

censo 1831: Santa Catarina-MG, fogo 10:

João Francisco de Araujo, branco, 34, casado

Ana Francisca das Neves, branco, 20, casado

Maria, branco, 1

7 escravos

Ana faleceu aos 27-01-1849 e foi inventariada no mesmo ano, João faleceu aos 14-02-1863 na Fazenda de São Joaquim, Freguesia de Santa Catarina. Tiveram segundo seus inventários (neste site) doze filhos:

10-1 Maria Francisca das Neves, solteira com 18 anos em 1849. Casou depois com Joaquim Gonçalves de Siqueira, 4-4 supra

10-2 João Honorio de Araújo, com 17 anos em 1849. Em 1863 estava casado

10-3 José Paulino de Araújo, com 16 anos em 1849. Em 1863 estava casado

10-4 Ana Francisca, com 13 anos em 1849. Em 1863 estava casada com José Ferreira da Silva

10-5 Carolina Leopoldina, com 11 anos em 1849. Em 1863 estava casada com José Candido de Paiva

10-6 Manoel Gonçalves de Magalhães com 9 anos em 1849. Em 1863 estava casado. Inventariante paterno.

10-7 Antonio Gonçalves de Magalhães, com 7 anos em 1849. Em 1863 estava casado

10-8 Joaquim Gualberto de Araújo, solteiro, 20 anos em 1863

10-9 Evaristo Cândido de Araújo, solteiro, 19 anos em 1863

10-10 Purcina Leopoldina, com 4 anos em 1849. Em 1863 estava casada com Manoel Joaquim do Valle

10-11 Francisco Gonçalves de Magalhães Araújo, solteiro, 17 anos em 1863

10-12 Constância, com um mês e meio em 1849, não comparece do inventário paterno.

11- Francisca Maria da Anunciação falecida solteira aos 09-08-1859 com testamento, onde citou alguns de seus irmãos e sobrinhos.

CAMARA MUNICIPAL DE CAMPANHA - MG

Centro de Memoria Cultural do Sul de Minas

CPA 04, Testamentos - Campanha da Princesa 1854-1871;

Registro do testamento com que faleceu D. Francisca Maria d’Annunciação aos 09-08-1859 de quem é testamenteiro Joze Antonio de Siqr.ª

Eu, D. Francisca Maria d’Annunciação, residente nesta freguesia de Santa Catarina, tenho vivido no estado de solteira.

Testamenteiros: 1º meu afilhado e sobrinho Joze Antonio de Siqueira, 2º meu irmão Alferes Antonio Gonçalves de Siqueira, 3º a meu irmão Joze Gonçalves de Siqueira.

Deixo um colar de ouro a minha afilhada e sobrinha, filha de Joze Bonifacio dos Santos, de nome Clementina. Deixo o rosário de ouro a minha afilhada Maria, cc. Joaquim Mendes; deixo o meu Espirito Santo a minha sobrinha Flauzina, filha de Joze Antonio de Siqueira; deixo meus brincos de pedras a minha afilhada Alexandrina, filha de Francisco Manoel; deixo a meu afilhado João P---- a quantia de du---- mil réis.

Instituo meu herdeiro do restante dos meus bens a meu afilhado e sobrinho Joze Antonio de Siqueira.

Freguesia de Santa Catarina 28-10-1857 D. Francisca Maria d’Annunciação

Aprovação 28-10-1857

Abertura 09-08-1859

Aceitação 20-08-1859 Joze Antonio de Siqueira



Casou-se, após ermida da fazenda de seu pai aos 20/11/1794, com Maria da Conceição, natural de Guaratinguetá-SP, filha de Manoel Dias Estrela e Francisca Maria de Jesus.

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Antonio Villela de Siqueira's Timeline