Antonio de Mariz Coutinho

Is your surname de Mariz Coutinho?

Connect to 5,000+ de Mariz Coutinho profiles on Geni

Antonio de Mariz Coutinho's Geni Profile

Share your family tree and photos with the people you know and love

  • Build your family tree online
  • Share photos and videos
  • Smart Matching™ technology
  • Free!

Antonio de Mariz Coutinho

Also Known As: "Antonio de Marins Coutinho"
Birthdate:
Birthplace: Barcelos, Braga, Portugal
Death: before 1584
Brazil
Immediate Family:

Son of Afonso Lopes Mariz and Branca de Melo
Husband of Lauriana Simão and Isabel Velho
Father of Maria de Mariz; Isabel Velho de Mariz; António de Mariz Loureiro; Diogo de Mariz Loureiro; Francisco de Mariz Loureiro and 2 others
Brother of Lopo de Mariz, senhor de Paço Velho and Estevão de Mariz

Occupation: Antes da sua vinda para o Brasil foi-lhe passada Carta de Armas de Marizes. Consta que era primo de Guiomar de Marins, esposa de Mem de Sá, governador do Brasil. 12.º avô de Cau Barata.
Managed by: Nivea Nunes Dias
Last Updated:

About Antonio de Mariz Coutinho

“Antonio de Marins Coutinho nasceu no ano de 1537 em Barcelos, Portugal. De linhagem nobre , era neto de Lopo de Marins , de cuja família possuía Brasão de Armas , concedido em Évora aos 03 de setembro de 1534 , por Dom João III. Veio para o Brasil antes de 1558 , pois nesse ano , o Governador Geral , Mem de Sá , o nomeou Escrivão do Navio Santo Antônio.Residiu na Capitania de São Vicente até 1567. Lá fôra Juiz Ordinário (Presidente da Câmara) de São Paulo de 1562 a 1564, sendo em 1563 , Almocacé. Antes , porém , em 1561, solicitou ao Capitão Mor daquela Capitania , Pedro Colaço, “terras de mata virgem na borda do campo em Ipiranga , um pedaço quadrado de dez tiros de besta”. Em que pese tenha se radicado na Capitania de São Vicente , sempre a deixou para participar de todas as batalhas de conquistas do Rio de Janeiro. Tal fato se comprova quando solicitou sesmaria em 1568 , ao Governador Geral. Argumentou “ter servido no tomar da Fortaleza de Villegaignon em companhia de Vossa Senhoria , como em ajudar a retomar esta Cidade de São Sebastião em companhia do Capitão Mor Estácio de Sá , que haja Glória”. Essa disponibilidade dos paulistas para as guerras de conquistas do Rio de Janeiro , contra os franceses e principalmente as tribos indígenas a eles aliados , possibilitou a norma de escravização do gentio aprisionado em “Guerra Justa”. Daí surgiu um longo e sério conflito entre paulistas e missionários, que objetivavam apenas a catequização do gentio. Quando Antonio de Marins Coutinho recebeu do Governador Geral Mem de Sá , a autorização para “cada ano resgatar de sua roupa duas peças de escravos gentios desta terra”, também deve ter se indisposto com os missionários.

Com a fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em 1565 , retornou para a Capitania de São Vicente , e em 12 de maio do mesmo ano , envia ao Capitão Estácio de Sá , representação assinando juntamente com outros Oficiais (vereadores) da Câmara de São Paulo , pressionando-o a ajudá-los no combate contra os índios que estavam ameaçando a paz na Vila de Piratininga. Segundo a carta “não o fazendo assim protestamos por todas as perdas e danos que esta Vila vieram por razão do dito Capitão não fazer a dita guerra... e querendo Vmce. fazer a guerra , estaremos prontos para ajudarmos com nossas pessoas e fazendas e tudo o que for necessário”. Em 1567 , mudou-se definitivamente com sua mulher , filhos e escravos para o Rio de Janeiro. Nomeado por Mem de Sá , tornou-se o primeiro Provedor da Fazenda Real e Juiz da Alfândega na Capitania do Rio de Janeiro , já em exercício no mês de agosto de 1568. Foi Oficial da Câmara da cidade em 1570 a 1571 , sendo neste último ano Juiz Ordinário. Foi o primeiro Mamposteiro Mor dos cativos , cargo que ocupou até 1584 , quando Aires Fernandes o substituiu , segundo Vieira Fazenda , “tal cargo consistia na arrecadação de esmolas para os prisioneiros vítimas dos infiéis e só era dado a pessoas de importância , virtudes e saber”.Em agosto de 1567 , subscreveu um requerimento dirigido ao Governador Geral pelos moradores da cidade , solicitando-lhe ordenasse a demarcação do rocio , da mesma forma que se fazia no Reino , a fim de que pudessem criar o gado que o próprio Mem de Sá mandara vir para sustento da população e emprego em outras necessidades quotidianas. Era essa , aliás , a principal atividade de Antonio de Marins Coutinho , ressalvado o exercício dos seus importantes cargos públicos. Não se passara um ano de sua residência no Rio de Janeiro e já alegara a necessidade de possuir amplas terras , visto que tinha “muito gado vacum e outras criações”. Para tanto , obteve sesmaria , em 1568 , na margem da baía de Guanabara fronteira ao centro urbano da cidade , na qual também possuiu rebanho. A sesmaria dada a Nuno Tavares , aos 11 de setembro de 1573 , refere-se ao curral de Antonio de Marins Coutinho , cortado pelo caminho que ia da aldeia de Martin Afonso , ainda localizada na margem ocidental da baía , perto do rio de Jubibiracica , até a praia do oleiro. Na mediação e demarcação das terras do Colégio do Rio de Janeiro , da Companhia de Jesus , que lhe coube promover em janeiro de 1573 , na qualidade de Provedor da Fazenda Real , disseram Araribóia e Manuel Pereira , que o rio Iguaçu , limite da sesmaria dos jesuítas “era o ribeiro , digo , a lagoa , que corria junto da roça de Martins Pereira , e as ditas roças”. Em 1574 , o curral não mais existia , pois em prosseguimento a mencionada demarcação , as autoridades dela encarregadas , foram , a 25 de janeiro , até “uma lagoa que esta em uma chapada adiante , além do rio Carioca , que onde se diz que esteve um curral de vacas de Antônio de Marins os dias passados”. Várias Sesmarias lhe foram outorgadas : em fevereiro de 1568 recebeu 3.000 braças de largo e 6.000 para o Sertão “da banda d’além desta cidade desde as barreiras vermelhas”. No mês seguinte , aos 16 de março , Antonio de Marins Coutinho desistiu da Sesmaria , e no mesmo dia o Governador Geral transferiu para Martin Afonso , o bravo Araribóia , na qual , em 1573 , florescia a aldeia de São Lourenço , sob a direção dos jesuítas , aos 23 de março, recebeu em compensação , 4.500 braças de largo e 9.000 para o Sertão “por esta Bahia dentro donde acaba Martin Afonso até o lugar chamado Eubirapitanga”. Estas terras haviam sido dadas anteriormente a Diogo da Rocha , morador da cidade de Salvador , contando que viesse desta dita cidade residir e morar. Mas porque o dito Diogo da Rocha mandou dizer que não queria morar nesta dita terra nem nela fazer fazenda nenhuma de benfeitorias , e a dita terra assim esta devoluta , Antonio de Marins Coutinho pediu-a e obteve de Mem de Sá ; aos 23 de março de 1568 ganhou também mais 3.000 braças do largo do mar e 6.000 para o sertão principiando a medir em Eubirapitanga acabando a dada de Diogo da Rocha , aos 12 de junho de 1570 deu-lhe Salvador Correia de Sá , 6.000 braças , em lugar não identificado , e em 08 de janeiro de 1574 , 500 braças , em quadra , na praia que esta de fronte a ilha de Marica. Realmente , Antonio de Marins Coutinho foi um dos mais famosos moradores do Rio de Janeiro quinhentista. Seu nome tornou-se muito conhecido , pois no romance “O Guarany” , de José de Alencar , ainda que , fugindo à verdade histórica , fez dele o personagem Dom Antonio de Mariz. No romance , era um senhor português muito corajoso e rico. Havia lutado em guerras importantes. Com sua espada , já tinha derrotado muitos invasores ... Como Capitão de Infantaria , comandou um destacamento que partiu para Cabo Frio, em 1575 , integrando a expedição do então Governador Antonio Salema contra os tamoios aldeados naquela paragem. Nesta guerra , obrou atos de coragem , sendo por isso armado , pelo próprio Antonio Salema , Cavaleiro Fidalgo , aos 18 de janeiro de 1578 , confirmando-lhe o Cardeal Rei a investidura , em 08 de dezembro de 1578. Conquistador e povoador do Rio de Janeiro , é fundador da família Marins Coutinho no Brasil. Casado com D. Isabel Velho , tiveram cinco filhos . . 1) Dr. Diogo de Marins Loureiro , Oficial da Câmara da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro em 1599, e nomeado pelo Governador Geral , em 31 de dezembro de 1606 , o segundo Provedor da Fazenda Real e Juiz da Alfândega na Capitania do Rio de Janeiro , cargo que seu pai ocupou , casado com Paula Rangel de Macedo , filha de Julião Rangel de Macedo , Ouvidor da Capitania do Rio de Janeiro em 1583. Pais de (entre outros), Maria de Marins , Isabel de Marins , do Bispo Antônio de Marins Loureiro , fundador da Freguesia de Irajá , do Monge Beneditino , Frei Abade Diogo da Paixão Rangel , Abade da Província Beneditina do Brasil , Abade e restaurador do Mosteiro de Olinda , dentre outros cargos. ..... 2) Isabel de Marins, casada com Crispim da Cunha Tenreiro, Provedor Mor da Fazenda Real, dentre outros cargos. ..... 3) Maria de Marins , esposa de Tomé de Alvarenga , Oficial da Câmara da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. ..... 4) Francisco de Marins Loureiro (nada se sabe) e ..... 5) Antônio de Marins Coutinho , também , Oficial da Câmara da cidade em 1609.



ANTÓNIO DE MARIZ [210] fº. de Afonso Lopes de Mariz N 14 § 1. Viveu em Vila do Conde como seus pais tirou Brasão de Armas em 14 de Setembro de 1534 que se acha no Livro dos Privilégios do ano de 1535 a fls. 29 vº. provando todo o referido.

[210] Este António de Mariz parece ser filho de Afonso Lopes de Mariz § 1 N 14.

(Gayo, tit. MARIZES, $ 3 N 14)


ANTÔNIO DE MARIZ

Nascido em Barcelos, Portugal, por volta de 1536, Antônio de Mariz morreu no Rio no fim de 1584. Casou-se, por volta de 1566, com Isabel Velha.

José de Alencar imortalizou a figura de Antônio de Mariz, dando-lhe uma fidalga origem e inventando-lhe uma filha de nome Cecília, ou Ceci, por quem se apaixonou o índio Peri, no romance "O Guarani", que serviu de libreto para a ópera do mesmo nome, de Carlos Gomes.
Antônio de Mariz foi proprietário de terras no local hoje denominado Ponte dos Marinheiros, e também em Niterói; ao que se sabe, teve duas filhas, Maria e Isabel. Nunca foi, entretanto, dono de um solar situado à beira do Rio Paquequer, nem teve filha chamada Ceci, como figura no romance de José de Alencar.


Foi um dos fundadores da cidade do Rio de Janeiro, em 1565, junto com Estácio de Sá.

Participou da Guerra de Cabo Frio, para acabar com o domínio Franco-Tamoio na região.

Também conhecido como: António de Marins Coutinho.

Morreu com uma flechada, em uma cilada armada pelos índios. Fato ocorreu na Lagoa da Sentinela, em Niterói.


António de Mariz que vai no § 3 N 14 c.g. , e outra ascendência em qtº. a nós errada (Gayo, tit. MARIZES, $ 1 N 14).

view all 11

Antonio de Mariz Coutinho's Timeline

1537
1537
Barcelos, Braga, Portugal
1565
1565
1566
1566
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil
1570
1570
Portugal
1570
Rio De Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
1584
1584
Age 47
Brazil
????
????
????