Antonio de Proença

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Antonio de Proença

Birthdate:
Birthplace: Belmonte Teixoso, Guarda, Beira Alta, Portugal
Death: 1605 (54-64)
Sao Paulo, São Paulo, Brazil
Immediate Family:

Husband of Maria Castanho, a Moça
Father of Francisco de Proença; Isabel de Almeida de Proença; Catarina de Almeida; Ana de Proença and Maria Castanho de Almeida

Occupation: moço da câmara do infante dom Luiz, Moço da Camara do infante D Luiz, senhor de Belmonte e duque da Guarda
Managed by: John Edward Davies
Last Updated:

About Antonio de Proença

Maria Castanho, (Título Almeidas Castanhos Capítulo 2º), natural de Monte-mór o Novo, casou-se em Santos pelos anos de 1564 a 1565 com

Antonio de Proença

, natural da vila de Belmonte, moço (fidalgo assentado nos livros do rei) da câmara do infante dom Luiz, senhor de Belmonte e duque da Guarda. Antonio de Proença foi notável pelo seu prestígio e serviços que prestou à causa pública; assim, quando Diogo Martim Cam, o magnata de alcunha, veio a São Paulo buscar socorro para penetrar o sertão da capitania do Espírito Santo em descobrimento de minas de ouro, prata e esmeraldas (e foi a 1ª tentativa deste gênero) foi o dito Antonio de Proença quem lhe fez todo o fornecimento, fazendo acompanhar a expedição seu filho Francisco de Proença com armas e escravos, tudo a sua custa. Francisco de Proença voltou para São Paulo em 1598 vindo da Bahia, para onde se recolhera depois de frustrados os esforços para os descobrimentos empreendidos.

Em 1599 foi Antonio de Proença nomeado capitão da gente de cavalo de São Paulo por provisão de dom Francisco de Sousa, que tendo vindo a São Paulo nesse ano, fez uma viagem à serra de Biraçoiaba, a visitar o estabelecimento de Affonso Sardinha.Foi também ouvidor e auditor da capitania de São Vicente com residência em São Paulo, para o que obteve provisão de licença em 1601. Em l602 foi nomeado capitão da vila de São Paulo, na ausência do capitão dela Diogo Arias de Aguirre, por provisão de dom Francisco de Sousa. Em 1582 foi juiz ordinário e de orfãos de São Paulo, e serviu por muitas vezes os honrosos cargos da república.

Em 1694 o capitão-mór Pedro Taques de Almeida provou com testemunhas e documentos perante o vigário da vara de São Paulo o doutor André Baruel a nobreza, qualidade e pureza de sangue de seu ter-avô Antonio Rodrigues de Almeida, cavaleiro fidalgo; bem como a qualidade, nobreza e pureza de sangue de seu bisavô Antonio de Proença, moço da câmara do infante dom Luiz e natural de Belmonte.

Nos autos de habilitação de genere do mesmo capitão-mór Pedro Taques de Almeida processados na vila de Belmonte Teixoso, bisp. da Guarda, à requisição do bispado do Rio de Janeiro, consta pelo depoimento de treze testemunhas que o dito Antonio de Proença se ausentara para o Brasil pelo crime de haver tirado de certo mosteiro uma religiosa; e por este sacrílego atentado fora preso no Castello e a freira recolhida ao cárcere de seu convento. Dali fugira em vida do infante dom Luiz e se recolheu ao Brasil.

Segundo Pedro Taques, as armas dos Proenças eram as seguintes: "O escudo partido em pala: na 1.ª em campo verde uma águia preta de duas cabeças armada de ouro; na 2.ª em campo azul cinco flores de liz de ouro em santor.

Assim se vêm iluminadas no brasão de armas que tirou o dito capitão-mór Pedro Taques em Lisboa a 5 de Julho 1707, sendo rei de armas Antonio de Aguiar, e escrivão da nobreza José Duarte Salvado, cavaleiro da casa real; e obteve sentença o dito Taques pelo dr. Gonçalo da Cunha Vilas Bôas, desembargador da casa da suplicação e corregedor com alçada nos feitos e causas cíveis da corte, e se acha registrado no arquivo da câmara de São Paulo, no livro grande que principia em 30 de Outubro de 1721".

Em São Paulo teve Antonio de Proença seu estabelecimento agrícola com terras de culturas e campos de criação na ribeira de Ityporanga, onde teve abundantes criações de gados vacuns, cavalares, suínos etc., e grandes searas de trigo, de cujos rendimentos fornecia o tratamento de sua casa. Faleceu com testamento em São Paulo em 1605, e teve de Maria Castanho 5 filhos seguintes: Francisco de Proença, Anna de Proença, Catharina de Almeida, Izabel de Proença, Maria de Almeida.
Heráldica:

     Um escudo em campo partido em pala: a primeira, em campo verde, com uma águia preta de duas cabecas, armada e bicada de ouro; a segunda, em campo azul, 5 flores-de-lis de ouro, em aspa. Timbre: uma meia águia de uma só cabeça, preta dos peitos para cima, sainte, bicada de ouro (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 88). Século XVI: I - Afonso de Proença, cavaleiro da Casa do Cardeal-Infante. Brasão de Armas datado de 20.09.1536. Registrada na Chancelaria de D. João III, Livro XXII, fl. 120v: um escudo com as Armas da Família Proença, descrita acima. Diferença: uma brica de prata. Elmo: de prata, aberto, guarnecido de ouro. Paquife: de ouro, verde e azul. Timbre: o mesmo descrito acima (Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 2); II - Belchior de Proença - Brasão de Armas de 19.07.1542: um escudo com as armas da famíalia Proença. D iferença: um trifólio de ouro picado de vermelho. 

http://www.buratto.org/paulistana/ACastanhos.htm pág. 380



Antonio de Proença foi notável pelo seu prestígio e serviços que prestou à causa pública; assim, quando Diogo Martim Cam, o magnata de alcunha, veio a S. Paulo buscar socorro para penetrar o sertão da capitania do Espírito Santo em descobrimento de minas de ouro, prata e esmeraldas (e foi a 1ª tentativa deste gênero) foi o dito Antonio de Proença quem lhe fez todo o fornecimento, fazendo acompanhar a expedição seu f.º Francisco de Proença com armas e escravos, tudo a sua custa. Francisco de Proença voltou para S. Paulo em 1598 vindo da Bahia, para onde se recolhera depois de frustrados os esforços para os descobrimentos empreendidos.

Em 1599 foi Antonio de Proença nomeado capitão da gente de cavalo de S. Paulo por provisão de dom Francisco de Sousa, que tendo vindo a S. Paulo nesse ano, fez uma viagem à serra de Biraçoiaba, a visitar o estabelecimento de Affonso Sardinha, de que tratamos em Tit. Cubas. Foi também ouvidor e auditor da capitania de S. Vicente com residência em S. Paulo, para o que obteve provisão de licença em 1601. Em l602 foi nomeado capitão da vila de S. Paulo, na ausência do capitão dela Diogo Arias de Aguirre, por provisão de dom Francisco de Sousa. Em 1582 foi juiz ordinário e de orfãos de S. Paulo, e serviu por muitas vezes os honrosos cargos da república.

Em 1694 o capitão-mor Pedro Taques de Almeida provou com testemunhas e documentos perante o vigário da vara de S. Paulo o doutor André Baruel a nobreza, qualidade e pureza de sangue de seu ter-avô Antonio Rodrigues de Almeida, cavaleiro fidalgo; bem como a qualidade, nobreza e pureza de sangue de seu bisavô Antonio de Proença, moço da câmara do infante dom Luiz e natural de Belmonte.

Nos autos de habilitação de genere do mesmo capitão-mor Pedro Taques de Almeida processados na vila de Belmonte Teixoso, bisp. da Guarda, à requisição do bispado do Rio de Janeiro, consta pelo depoimento de treze testemunhas que o dito Antonio de Proença se ausentara para o Brasil pelo crime de haver tirado de certo mosteiro uma religiosa; e por este sacrílego atentado fora preso no Castello e a freira recolhida ao cárcere de seu convento. Dali fugira em vida do infante dom Luiz e se recolheu ao Brasil.

Segundo Pedro Taques (a quem seguimos, fazendo o resumo historico que fica escrito), as armas dos Proenças eram as seguintes: "O escudo partido em pala: na 1.ª em campo verde uma águia preta de duas cabeças armada de ouro; na 2.ª em campo azul cinco flores de liz de ouro em santor.

Pág. 382

Assim se vêm iluminadas no brasão de armas que tirou o dito capitão-mor Pedro Taques em Lisboa a 5 de Julho 1707, sendo rei de armas Antonio de Aguiar, e escrivão da nobreza José Duarte Salvado, cavaleiro da casa real; e obteve sentença o dito Taques pelo dr. Gonçalo da Cunha Vilas Bôas, desembargador da casa da suplicação e corregedor com alçada nos feitos e causas cíveis da corte, e se acha registrado no arquivo da câmara de S. Paulo, no livro grande que principia em 30 de Outubro de 1721".

Em S. Paulo teve Antonio de Proença seu estabelecimento agrícola com terras de culturas e campos de criação na ribeira de Ityporanga, onde teve abundantes criações de gados vacuns, cavalares, suínos etc., e grandes searas de trigo, de cujos rendimentos fornecia o tratamento de sua casa. Faleceu com testamento em S. Paulo em 1605, e teve de Maria Castanho os 5 f.ºs. seguintes:

1-1 Francisco de Proença § 1.º 1-2 Anna de Proença § 2.º

1-3 Catharina de Almeida § 3.º

1-4 Izabel de Proença § 4.º

1-5 Maria de Almeida § 5.º

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Antonio de Proença's Timeline

1545
1545
Belmonte Teixoso, Guarda, Beira Alta, Portugal
1572
1572
Santos, São Paulo, Brazil
1575
1575
1590
1590
São Paulo, São Paulo, Brazil
1595
1595
Santos, São Paulo, Brazil
1605
1605
Age 60
Sao Paulo, São Paulo, Brazil
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Viseu, Distrito de Viseu, Portugal