Matching family tree profiles for Bento de França Pinto de Oliveira, 1º conde da Fonte Nova
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About Bento de França Pinto de Oliveira, 1º conde da Fonte Nova
Para seus ascendentes e a família de sua mulher, foram utilizados dados de 2 árvores encontradas em My Heritage:
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Bento da França Pinto de Oliveira (Porto, 1793 - Lisboa, 1852) foi um militar luso-brasileiro. Filho de Luís Paulino d'Oliveira Pinto da França, marechal-de-campo e tenente-general do Exército Português e segundo morgado de Fonte Nova e de Maria Bárbara Garcês Pinto de Madureira, casou-se com Maria José Tovar Pereira da Costa de quem teve seis filhos:
- Luís Paulino de Oliveira Pinto da França, segundo Conde de Fonte Nova;
- Salvador de Oliveira Pinto da França, tenente-coronel do Estado Maior do Exército;
- Maria Rita de Oliveira Pinto da França, viscondessa de Ovar por casamento;
- Henrique da França Pinto de Oliveira Garcez, capitão de cavalaria;
- Isabel Maria de Oliveira Pinto da França, segunda Condessa da Figueira por casamento;
- Bento da França Pinto de Oliveira, coronel de cavalaria e governador de Timor.
Foi:
- Marechal-de-campo e tenente-general
- Primeiro barão de Mondim
- Terceiro morgado, primeiro conde, primeiro visconde e primeiro barão da Fonte Nova. Fonte Nova era um morgado, na cidade do Porto, que a Rainha D. Maria II tornou condado.
Alistou-se no exército em 1805 com 12 anos como cadete no regimento de Cavalaria 6 onde o seu pai era capitão. Assistiu à invasão de Junot e tomou parte já como tenente em 1809 e depois capitão, na expulsão dos invasores durante a Guerra Peninsular, distinguindo-se nas batalhas de Salamanca, Vitória e Albuela (1812), à frente da Brigada de Cavalaria Portuguesa, onde se portou com heroísmo, sendo aos 19 anos promovido a tenente-coronel e escolhido para perseguir as tropas francesas derrotadas em retirada para Madrid.
Seguiu mais tarde para o Brasil com o seu pai. Apaixona-se aos 25 anos por uma baiana de 15 anos, filha de um coronel e casa-se às escondidas em 2 de Maio de 1820. O seu pai, Luís Paulino, traçava objectivos matrimoniais mais ambiciosos, visando casá-lo com a filha do barão de Santo Amaro. Por isso, Luís Paulino corta relações com o filho. 7 meses depois por ocasião do nascimento do seu filho a que chamou Luís Paulino, o seu pai já lhe tinha perdoado a desfaçatez. O seu casamento foi harmonioso e feliz.
Tomou parte no regimento comandado por seu pai na repressão à revolta de Pernambuco em 1817, onde se portou valorosamente, sendo posteriormente nomeado tenente-coronel graduado e comandante do batalhão de Caçadores 3 aquartelado no Rio de Janeiro.
No período da independência do Brasil luta pela manutenção dos laços com a Mãe Pátria, com igualdade de direitos entre Portugueses e Brasileiros, como seu pai.
Em 1826 volta para Portugal para seguir D. Pedro nas campanhas liberais, sendo graduado em brigadeiro e nomeado comandante do Regimento de Cavalaria 3.
Em Maio de 1828, devido ao levantamento absolutista do Conde de Amarante e Marquês de Chaves iniciado em 1823, envolve-se na revolta liberal do Porto contra D. Miguel e é obrigado a exilar-se primeiro em França, depois em Inglaterra e finalmente no Brasil.
Em 1832 faz parte da expedição que desembarca no Mindelo, comandando o célebre "Batalhão Sagrado" (Batalhão de Oficiais) e batendo-se na dura luta contra os exércitos absolutistas. A 17 de Novembro de 1832, durante o cerco do Porto pelos absolutistas, comandou como brigadeiro, 3 batalhões de tropas inglesas que fizeram uma sortida do Porto pela estrada de Valongo.
A 18 de Fevereiro de 1833, durante o cerco feito a Santarém pelos liberais, participou já como general, na batalha de Almoster que se deu quando as tropas absolutistas sitiadas comandadas pelo general Lemos, tentaram uma sortida em força.
Em 25 de Julho de 1833 participou na batalha das Linhas do Porto, tendo sido ferido.
Após a Convenção de Évora Monte em 26 de Maio de 1834, foi promovido sucessivamente a marechal-de-campo e a tenente-general.
Em 1835 obteve a mercê de barão da Fonte Nova
Foi deputado às Cortes entre 1839 e 1841.
Em 1842 é nomeado pela rainha, comandante de todas as forças leais ao regime e em 1844, comanda as tropas que derrotam os insurrectos de Torres Novas, movimento militar contra o governo de Costa Cabral, obrigando-os a renderem-se na praça de Almeida onde se entrincheiraram. Nomeado Par do Reino em 1849.
Em 1851 recebe o título de conde de Fonte-Nova.
Nomeado Governador de Armas de Elvas e posteriormente da Província do Douro. Comandou ainda a 1ª, 2ª e 5ª Divisão Militar. (Wikipédia)
Filhos:
Luis Paulino de Oliveira Pinto da França, 2º conde da Fonte Nova * 11.12.1821 + D. Maria de Jesus Bárbara Machado de Castelo-Branco
Salvador de Oliveira Pinto da França * 09.01.1822 + Maria Bernardina da Gama Lobo Saldanha e Sousa
Maria Rita de Oliveira Pinto da França * 24.09.1826 + António Maria Pereira da Costa, 2º visconde de Ovar
Henrique de Oliveira Pinto da França * 09.08.1830 + Maria José Coutinho Sodré
Isabel Maria de Oliveira Pinto da França * 04.07.1831 + D. José Jorge Machado de Mendoça Eça Castro Vasconcelos de Castelo-Branco, 2º conde da Figueira
Bento da França Pinto de Oliveira * 30.12.1833 + Maria Bernardina da Gama Lobo Saldanha e Sousa
Maria Pinto da França * 28.07.1840
Bento de França Pinto de Oliveira, 1º conde da Fonte Nova's Timeline
1793 |
November 6, 1793
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Porto, Portugal
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1821 |
December 11, 1821
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Bahia, Brazil
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1822 |
January 9, 1822
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Bahia, Brazil
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1826 |
September 24, 1826
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Elvas, Portalegre District, Portugal
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1830 |
August 9, 1830
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Aramari, Bahia, Brazil
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1831 |
July 4, 1831
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Angra do Heroísmo, Terceira, Azores, Portugal
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1833 |
1833
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Oporto, Porto District, Portugal
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1840 |
July 28, 1840
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Santo Ildefonso, Porto District, Portugal
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1852 |
December 14, 1852
Age 59
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Lisbon, Portugal
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