Carlos Frederico Lecor, visconde da Laguna

How are you related to Carlos Frederico Lecor, visconde da Laguna?

Connect to the World Family Tree to find out

Carlos Frederico Lecor, visconde da Laguna's Geni Profile

Share your family tree and photos with the people you know and love

  • Build your family tree online
  • Share photos and videos
  • Smart Matching™ technology
  • Free!

Carlos Frederico Lecor, visconde da Laguna

Birthdate:
Birthplace: Faro, Algarve, Portugal
Death: August 02, 1836 (71)
Rio De Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Place of Burial: Rio De Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Immediate Family:

Son of Louis Pierre Lecor and Quitéria Luísa Marina Buys Krusse
Husband of Rosa María Josefa de Herrera Basavilbaso
Brother of João Pedro Lecor; António Pedro Lecor; Jorge Frederico Lecor and Maria Lucrécia Leocádia Leonor Lecor

Managed by: Private User
Last Updated:

About Carlos Frederico Lecor, visconde da Laguna

(1)Carlos Frederico Lecor, primeiro e único barão da Laguna por Portugal e primeiro barão com grandeza e visconde com grandeza da Laguna pelo Brasil, (Lisboa, 6 de outubro de 1764 — Rio de Janeiro, 2 de agosto de 1836) foi um militar e nobre português tendo servido quer Portugal, quer o Brasil independente.

Filho de Luís Pedro Lecor e Quitéria Maria Krusse, casou-se em 1818 com Rosa Maria Josefa Herrera de Basavilbaso.

Militar de destacada atuação na Guerra Peninsular e nas campanhas brasileiras, foi promovido a brigadeiro a 8 de maio de 1811, a marechal-de-campo a 4 de junho de 1813 e a tenente-general a 24 de junho de 1815. Em 1832, passa à reserva com o posto de marechal-do-exército.

Recebeu o título de barão em 6 de fevereiro de 1818 por decreto de Dom João VI e posteriormente de visconde por decreto de Dom Pedro I, Imperador do Brasil, em 4 de abril de 1825. Em 16 de janeiro de 1823, foi-lhe conferida a carta de mercê das honras de grandeza do Império.

Carreira militar (1792-1815)

Destinado inicialmente à carreira comercial, o jovem Carlos Frederico acaba por, na última década do século XVIII, assentar praça como Soldado no Regimento de Artilharia do Algarve (designado n.º 2, a partir de 1806), sediado em Faro. Ascende na carreira até tenente-coronel, por altura da Primeira Invasão Napoleónica, que inaugurou a Guerra Peninsular.

Na sequência dessa invasão, com a reorganização do Exército Português feita por Junot, Lecor foi nomeado ajudante de campo do tenente-general D. Pedro José de Almeida Portugal, terceiro marquês de Alorna, mas, como muitos oficiais portugueses, fugiu para a Inglaterra em Março de 1808 onde deveria viajar para o Brasil.

Ao ter notícia da revolta em Portugal contra o domínio francês, e juntamente com o coronel Moura, ajudou a formar a Leal Legião Lusitana, pedindo armas e dinheiro ao Governo inglês. Em 20 de novembro de 1808, é promovido a Coronel do Regimento de Infantaria n.º 23, sediado em Almeida.
Durante a Guerra Peninsular, de 1808 a 1814, Lecor comandou diversas formações militares de nível brigada e divisão, tendo sido comandante da sexta brigada portuguesa, integrada na sétima Divisão do Exército Peninsular de Arthur Wellesley, tendo ascendido a comandante dessa mesma divisão nas últimas fases do conflito. Foi também comandante da Divisão Portuguesa, posto aliás onde terminou a campanha em 1814. Retornou a Portugal enquanto comandante das forças portuguesas, em virtude de ser o oficial mais graduado.

Em 1815, Lecor (então, governador de Armas da Província do Alentejo) foi nomeado comandante da Divisão de Voluntários Reais (então denominada de Divisão de Voluntários do Príncipe), com o objectivo de conquistar e pacificar a Província Oriental então pertencente ao Vice-reinado do Prata, da Espanha. Aquartelado em Belém, organizou a Divisão que embarcaria em dois escalões para o Rio de Janeiro. Ele próprio embarca no segundo escalão, em Dezembro de 1815.

Lecor e a Província Cisplatina (1816-1828)

Após algum tempo estacionada no Rio de Janeiro, a Divisão de Voluntários Reais do Príncipe, então já designada de Divisão de Voluntários Reais d'el-Rei, em virtude da morte da Rainha D. Maria I, parte finalmente para a ilha de Santa Catarina em Junho de 1816, com a missão de conquistar e manter a cidade de Montevideu e todo território a leste do rio Uruguai.

Apesar das ordens que tinha de desembarcar nas proximidades de Maldonado, vários problemas relacionados a navegação o fizeram decidir-se pela marcha terrestre pela costa, desde a Ilha de Santa Catarina até à Banda Oriental.

Montevidéu é conquistada a 20 de janeiro de 1817. A partir de 1821, a chamada Província Oriental, dependente do Vice-reinado do Prata com sede em Buenos Aires, passa a denominar-se Província Cisplatina, dependendo da capital portuguesa na América Latina, Rio de Janeiro. O então tenente-general Lecor administra politicamente a Cisplatina até 3 de fevereiro de 1826, quando é substituído pelo tenente-general Francisco de Paula Magessi Tavares de Carvalho, futuro barão de Vila Bela.
Aquando da Independência do Brasil, Lecor assume o serviço brasileiro e comanda as forças brasileiras da Cisplatina contra a Divisão dos Voluntários Reais que antes comandava, até 1824, quando os portugueses capitulam e embarcam para Portugal.

Em 1826, na Campanha Cisplatina (Guerra Cisplatina, ou, na Argentina, Guerra del Brasil), Lecor volta a comandar as tropas brasileiras na região ocupando Montevidéu e a Colônia do Sacramento, sendo nomeado comandante em chefe do Exército do Sul em 11 de março. A 26 de novembro de 1826, é substituído pelo marechal Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira Horta, marquês de Barbacena. A 22 de janeiro de 1828, Lecor toma de novo posse enquanto comandante em chefe do Exército do Sul, cargo em que se manteve até ao final da Guerra da Cisplatina.

O dominio luso-brasileiro em território oriental transcorreu desde a invasão portuguesa de 1817 até 28 de agosto de 1828, com a desanexação do território.

Últimos anos (1829-1836)

Após retornar ao Rio de Janeiro, Lecor foi submetido a Conselho de Guerra justificativo, tendo sido absolvido em 9 de dezembro de 1829. Foi vogal do Conselho Supremo Militar, tendo-se reformado em 6 de novembro de 1832, com a patente de marechal do Exército. Morre no dia 2 de agosto de 1836, na sua casa. Está sepultado nas catacumbas da Ordem terceira, na Igreja de São Francisco de Paula, no Rio de Janeiro.

Ordens e condecorações

  • Grã-Cruz Honorário, Ordem Militar da Torre e Espada (Portugal)
  • Comendador, Ordem Militar de São Bento de Aviz (Portugal) - Imperial Ordem de São Bento de Aviz (Brasil)
  • Imperial Ordem do Cruzeiro (Brasil)
  • Medalha de Comando da Guerra Peninsular por 4 acções (Vittoria, Pyreneos, Nivelle e Nive)
  • Cruz da Guerra Peninsular (tipo 1) para 6 Campanhas
  • Army Gold Medal (por três acções: Pyrenées, Nivelle e Nive, dada pelo governo britânico)

Fonte: WP

(2) Vizconde de la Laguna, destacado militar y político portugués. Siendo general, ocupó en 1817 la ciudad de Montevideo, que en esos momentos formaba parte de las Provincias Unidas del Rio de la Plata, y logró que sus habitantes aceptasen la protección de la corte portuguesa. Editorial

CRONICAS DE LUZ Y SOMBRAS Un personaje casi abstracto ¿Te interesa esta noticia? Luciano Alvarez

Carlos Frederico Lecor es un personaje casi abstracto: "el invasor", "el ocupante", "el corruptor de orientales". En este último papel se convierte en un dolor de cabeza para la Historia Patria que se verá obligada a justificar, soslayar o tapar con un manto de olvido, los cursos de acción de varios próceres y figuras principales.

Son escasos los datos de su vida privada y carecemos de relatos que lo denoten, que le den cierta profundidad sicológica. Apenas poseemos dos o tres retratos de este hombre frío, alto, flaco, de cabellos rubios y ojos negros.

También es un olvidado de la historiografía, tanto uruguaya como brasileña y portuguesa.

Sin embargo el incómodo Lecor merece un lugar entre los gobernantes más astutos que por aquí han pasado. Durante ocho años (1817- 1825), "no hubo otro gobierno que su voluntad", dice Oréstes. Araújo. No sólo por la fuerza de sus bayonetas, podemos agregar.

Cuando entró en nuestra historia, en agosto de 1816, era el militar más prestigioso de la corona portuguesa. Nació en 1764, cerca de Lisboa. Su padre, Louis Pierre Le Cor, era francés y su madre -- Luísa Marina Krusse- alemana. Le Cor era traductor, librero y pedagogo. Carlos fue enviado a Holanda, para estudiar las artes del comercio, sin embargo se hizo militar, tal como lo harían, luego, dos de sus hermanos. Sus talentos y la protección del marqués de Alorna promovieron rápidos ascensos. Cuando las tropas francesas entraron en Lisboa (1807) se refugió en Inglaterra y se convirtió en hombre de confianza de William Carr Beresford, otro conocido de nuestra historia; con él regresa a Portugal al frente de dos divisiones portuguesas que acompañarán a los ingleses hasta la definitiva derrota de Napoleón. Termina la campaña con el grado máximo de Teniente General (1815). Entonces Beresford le encarga una división de 4000 "voluntarios reales" cuyo destino es Rio de Janeiro. Llegaron el 30 de marzo de 1816 y el 12 de junio tomaron rumbo a la Banda Oriental. Junto a un contingente de 8000 brasileños pasaron la frontera oriental, en agosto

Su estrategia era clara. Evitar grandes combates con las fuerzas de Artigas, mostrarse más como pacificador que invasor y utilizar la astucia antes que la fuerza. "Lecor es un zorro y no un León", dijo Lavalleja, que seguramente desconocía su brillante trayectoria militar.

El 20 de enero de 1817 entró a Montevideo sin disparar un solo tiro y desde allí envió partidas para desgastar al caudillo oriental, cada vez más desorientado y solo. Aunque le llevó tres años se hizo dueño de la Banda Oriental con un mínimo de pérdidas y destrucción. Silencioso y dinámico, caprichoso y astuto, usó la diplomacia y la fuerza, el halago y el más chocante soborno.

Lecor ya no era joven, era escasamente portugués, un poco francés y alemán, bastante inglés por afinidad, experiencia y carácter. Quizás sintió que este lugar podría ser suyo, tal vez para siempre.

Comenzó por rodearse de las figuras destacadas del país: Larrañaga, Rivera, Tomás García de Zúñiga, otrora ligados a Artigas y tantos otros. "Halagó a unos con promesas y a otros con realidades", dice Pivel Devoto. Instó a sus hombres a casarse con mujeres del país y él mismo, a los 54 años, lo hizo con Rosa Maria Josefa Herrera de Basavilbaso de 18.

Por supuesto aderezó su poder con obras: limpió la ciudad y Montevideo conoció las primeras calles empedradas, colocó un reloj en la Catedral, arregló el faro del Cerro y comenzó la construcción del Hospital de Caridad (el Maciel); para apoyarlo introdujo la Lotería. Promovió y financió la instalación de la primera experiencia pedagógica en el país: la escuela Lancasteriana, aunque cuando el maestro Catalá mostró inclinaciones hacia Lavalleja, la cerró. También ofreció la construcción de un Faro de la isla de Flores a cambio de ceder a la Capitanía de Rio Grande del Sur, todo el norte del Arapey y parte del actual departamento de Rocha.

Ideológicamente tibio, por no decir frío, estaba más cerca del absolutismo que del liberalismo. De modo que la revolución liberal de Porto (1820) le crearía sus primeros problemas. Parte de las tropas portuguesas de la Banda Oriental la apoyaron y el ministro liberal Silvestre Pinheiro Ferreira le exigió que consultara a los orientales sobre su destino. Entonces manipuló el Congreso Cisplatino. Buena parte de nuestros historiadores lo han definido como un "Congreso de empleados y paniaguados portugueses"; el propio Lecor lo reconoció con palabras más sutiles. Pero en las actas del Congreso puede escucharse el eco de legítimos temores. Personalidades como Francisco Llambí, Larrañaga y Jerónimo Pío Bianqui creían, que la Banda Oriental era demasiado débil para asumir su propio destino o volver a la anarquía de las Provincias Unidas; menos aun al dominio español. Por sobre toda otra consideración temían nuevas guerras. Decía Llambí: "A cualquier parte que vuelvo la vista me veo amenazado de los efectos de [la guerra]; y si a todos se les presenta con el horroroso aspecto que a mí, ningún mal deberemos temer tanto como él." Desde ese punto de vista y en ese momento histórico, la incorporación a la monarquía portuguesa, bajo una constitución liberal y con garantías autonómicas, no era el peor de los destinos.

El congreso Cisplatino fue la apoteosis de Lecor. Luego vendrían nuevos conflictos. La independencia del Brasil, a la cual se plegó por convicción antiliberal e intereses particulares y la Revolución Libertadora, sacudieron su poder pero no su astucia. En Rio de Janeiro hubo sospechas de que mantenía negociaciones para formar un estado independiente en el Sur de Brasil y la Banda Oriental. Fue destituido de su cargo del gobernador, el 18 de noviembre de 1825. Poco después también le quitarían el mando del ejército. Sin embargo fue absuelto por un Consejo de Guerra, en diciembre de 1829. Vivió todavía siete años, hasta el 3 de agosto de 1836. No tuvo descendientes. Hay quienes dicen que el misteriosos Lecor murió relativamente pobre; otros, en cambio creen que era inmensamente rico.

El País Digital



Carlos Frederico Lecór, nascido a 05.08.1834, no Rio de Janeiro (São José), onde faleceu a 27.05.1856, solteiro, na rua do Senado 39 - sepult. no Cemitério de São João Batista.

view all

Carlos Frederico Lecor, visconde da Laguna's Timeline

1764
October 6, 1764
Faro, Algarve, Portugal
1836
August 2, 1836
Age 71
Rio De Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil
????
Catacumbas da Ordem terceira, na Igreja de São Francisco de Paula, Rio De Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brazil