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Fundador de Cabo Frio,RJ
Constantino de Menelau foi nomeado 10.º Governador do Rio de Janeiro.
Diz Vivaldo Coaracy à página 36 de sua obra «O Rio de Janeiro no século XVII» que «os desmandos de Afonso de Albuquerque», o governador anterior, «haviam atingido as proporções de verdadeiros desatinos. Arbitrário, invadia atribuições que não lhe pertenciam, assumindo poderes dos magistrados e da Câmara e, quando era contestada a sua competência ou autoridade, respondia com a violência.» Em 1613 era tal a amotinação da população, envolvendo o governador Afonso de Albuquerque, o desembargador Manuel Jácome Bravo (enviado da Bahia para averiguar), e o prelado da cidade, Mateus da Costa Aborim, que «os oficiais da Câmara do Rio representaram às três autoridades». Os fatos chegaram a Lisboa e «a isto se deve a imediata nomeação de Constantino de Menelau», que assumiu o governo a 21 de dezembro.
Menelau, segundo Coaracy, iniciou o seu governo por uma série de providências administrativas que desafogaram a população da opressão. Foi um ano de intensa atividade administrativa.
, que vigorou durante muitos anos, sendo com o produto pagos também os impostos devidos à Fazenda Real. Não era uso incomum, pois no mesmo século na Virgínia, hoje nos Estados Unidos, o tabaco fazia as vezes de dinheiro e na Carolina do Sul o arroz.
Menelau promoveu a reinstalação do ouvidor Gonçalo Homem e
, colocada sob a invocação de Santa Helena, pois ali os franceses persistiam em manter comércio de pau-brasil e de outros produtos da terra com os indígenas. Como não eram suficientes os habitantes do Rio de Janeiro para povoar a terra, conseguiu Menelau para isso a vinda de índios do Espírito Santo e o nome do povoado foi trocado em 1616 para Assunção de Cabo Frio.
Durante a gestão de Constantino de Menelau
, na Ladeira da Sé, já desaparecida, e no largo diante da matriz, no alto do Morro do Castelo.
Menelau foi substituído por Rui Vaz Pinto, nomeado por provisão de 13 de julho de 1616, o qual tomou posse em 1617. Seu governo, diz Coaracy, «em contraste flagrante com o do seu antecessor, se caracterizou pelas arbitrariedades que praticou e pela agitação que promoveu» («O Rio de Janeiro no século XVII», p. 44).
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SOVERAL, M. A. DE. Argollo Uma família brasileira de 1500: subsídios para a sua genealogia, para a dos Lobo de Souza e para a dos Góis. Disponível em: < https://www.soveral.info/mas/Argollo.htm>. Acesso: 01 jun. 2020.
JABOATÃO, A. DE S. M. Catálogo genealógico das principais famílias: que procederam de Albuquerques, e Cavalcantes em Pernambuco, e Caramurus na Bahia, tiradas de memorias, manuscritos antigos e fidedignos, autorizados por alguns escritores, e em especial o Theatro Genealógico de D. Livisco de Nazáo Zarco e Colona, aliás Manoel de Carvalho de Atahide, e acrescentado o mais moderno, e confirmado tudo, assim moderno, como antigo com assentos dos livros de baptizados, cazamentos, e enterros, que se guardam na Camara Ecceziastica da Bahia. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, tomo LII, parte 1, 1889.
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