Coronel José Francisco de Andrade Almeida Monjardim

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José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim

Birthdate:
Birthplace: Brazil
Death: January 24, 1884 (86)
Vitoria, Espirito Santo, Brazil
Immediate Family:

Son of Capitão-mor Governador Inácio João Monjardim and Ana Luíza Pinto
Husband of Ana Francisca Maria Homem de Azevedo
Father of Alfeu Adelfo Monjardim de Andrade e Almeida, barão de Monjardim and Major Áureo Triphino Monjardim de Andrade e Almeida

Occupation: Comendador
Managed by: Private User
Last Updated:

About Coronel José Francisco de Andrade Almeida Monjardim

José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim (9 de fevereiro de 1797 — Vitória, 24 de janeiro de 1884) foi um político brasileiro. Tendo recebido uma comenda, tornando-se um comendador.

Foi membro da junta governativa capixaba de 1822-1824, de 1 de março de 1822 a 23 de fevereiro de 1824. José Francisco presidiu a província por 13 vezes, de 12 de março a 4 de dezembro de 1830, de 9 de dezembro a 30 de dezembro de 1830, de 27 de abril de 1832 a ? de 1833, de 22 de abril a 10 de julho de 1844, de 21 de setembro a 7 de novembro de 1846, de 18 de abril a 3 de agosto de 1848, de 30 de novembro de 1848 a 7 de março de 1849, de 21 de julho a 2 de agosto de 1849, de 3 de junho a 9 de julho de 1851, de 16 de julho de 1855 a 8 de março de 1856, de 13 de fevereiro a 15 de fevereiro de 1857, no dia 7 de março de 1858, de 8 de março de 1858 a 4 de fevereiro de 1859, e de 14 de abril a 25 de maio de 1860.

Fonte: WP

capitão José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim apareceu como um dos membros da Junta do Governo Provisório da Província do Espírito Santo. Em 3 de março de 1830, José Francisco prestou juramento como conselheiro de governo; no mesmo dia, entrou em exercício como vice-presidente da Província, assumindo o cargo várias outras vezes. Em 1835, por prescrição da Lei de 12 de agosto de 1834, foi instalada a Assembleia Provincial do Espírito Santo e um dos primeiros deputados foi José Francisco. Esta legislatura correspondeu aos anos de 1835, 1836 e 1837. E assumiu mais um mandato de deputado em 1845, “eleito pelo Partido Conservador, a que então pertencia, tendo-se mais tarde passado para o Partido Liberal, por desinteligências havidas em uma eleição, tornando-se, depois dessa época, chefe do mesmo Partido Liberal”.208 Ele foi deputado da Assembleia Provincial por vários mandatos consecutivos, até a década de 1880, chegando a presidente da casa. A força política de José Francisco pode ser expressa também pelo viés econômico, pois ele era um dos poucos grandes proprietários de escravos do Espírito Santo, e chegou a ter, pelos dados coligidos, 93 escravos, como já foi apontado. Muitos outros familiares seus tinham escravos, que constavam também em seu plantel, como foi o caso de Anna Luíza da Penha Monjardim. Não sabemos o grau de parentesco, mas tudo indica que o cativo que estava em seu nome era o mesmo que aparecia arrolado antes na propriedade do Coronel José Francisco. Pode ter sido uma doação do patriarca a uma parenta mais jovem. No tocante às suas relações na amostragem do espaço social, consta que tinha vínculos com três interlocutores, Martinho Simplício Jorge dos Santos, Zeferino José Molulo e uma instituição, a Fazenda Nacional. Nos três casos ele era a fonte da ação e os outros, colaboradores em seus negócios e iniciativas. O recorte dos dados é, como se sabe, a partir dos anos 1870, contexto em que José Francisco, em avançada idade, ia gradativamente ficando mais discreto e seu nome com menos ocorrências nos registros oficiais. Isso talvez explique como um agente histórico com essa importância tenha tido tão poucos vínculos sociais e relações expressos na documentação. O filho de José Francisco, Alpheo, que se tornaria o Barão de Monjardim, também ocupou importantes cargos na política do Espírito Santo e em associações locais. Consta que, em 1864, seguindo as orientações provavelmente do pai, que deixara o Partido Conservador passando para o Liberal, compunha o corpo de membros do Partido Liberal

208 DAEMON, Basílio Carvalho. Província do Espírito Santo. Sua descoberta, história cronológica, sinopse e estatística. Coordenação, notas e transcrição de Maria Clara Medeiros Santos Neves. 2 Ed. Vitória: Secretaria de Estado da Cultura; Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, 2010: pp. 305; 324-325; 329; 329-330; 331; 331; 335; 336; 336; 348-350; 349-350; 355; 356-357; 362-363; 365; 367; 370; 372; 378. 149 Progressista do Espírito Santo, juntamente com vários outros senhores que também compõem esta rede social que está sendo revelada. Entre eles o seu próprio pai e seu irmão, Áureo Triphino. Adelpho e Áureo209 também foram deputados provinciais e o primeiro ocupou o cargo de inspetor da Alfândega. Os dois irmãos também compuseram os quadros de irmandades locais desde a década de 1860. Alpheo também chegou à presidência da Província, na década de 1880. 210 Estes três personagens foram também, na juventude, vereadores da Câmara de Vitória, sendo o pai, José Francisco, vereador pela primeira vez ainda jovem, em 1818. Trata-se de biografias importantes na história política de Vitória e do Espírito Santo, como se vê. 211 Em torno de Alpheo existe uma memória de que era progressista e até antiescravista. Em seu nome houve uma única cativa, Catharina, que aparece em uma petição para levantamento de pecúlio em 24 de setembro de 1884. Na petição, esse senhor disse que estava depositada na Caixa Econômica, na caderneta 803, a importância de 265.500 reis, quantia pela qual a havia libertado. Deu-lhe uma Carta de Liberdade lavrada no dia 6 de setembro de 1884, na qual consta que a referida escrava foi adquirida pelo senhor como herança de seu finado pai, José Francisco, e que ela, no ato do inventário, foi avaliada em 350 mil reis e que a libertava pelo valor de 265.500 reis, sem condição alguma.212 Era uma carta de liberdade particular, feita no plano das relações de senhor e escrava, não precisando ir ao litigioso para arbitramento. Nesse sentido, é possível afirmar que Alpheo, depois desse caso, pode ter deixado de ser senhor de escravos. Confirmase assim a memória popular atual em torno da ideia de que ele tinha libertado todos os seus cativos, em sinal de posição abolicionista. O vestígio da história de Catharina pode corroborar essa tese. No tocante aos vínculos na rede social senhorial, Alpheo aparece se relacionando com três pessoas. Duas delas, Antonio Rodrigues Pereira e seu irmão Áureo Triphino

209 Ele ocupou uma das cadeiras da Assembleia Provincial em 1868-69, junto com o irmão, o pai e mais alguns parentes. VIANNA, Karulliny Silverol Siqueira. Imprensa e partidos políticos na Província do Espírito Santo. 1860-1880, p. 250. 210 Para uma biografia política do coronel José Francisco Monjardim e sua importante atuação na trajetória política espírito-santense, ver: VIANNA, Karulliny Silverol Siqueira. Imprensa e partidos políticos na Província do Espírito Santo. 1860-1880, especialmente os dois primeiros capítulos. 211 Relacionando a força política de um homem como o coronel José Francisco Monjardim de Andrade e Almeida com a importância estratégica da imprensa como instrumento de poder naquele contexto, é muito interessante uma informação: quando foi publicado o primeiro jornal mais importante em Vitória, o Correio da Victoria, em 1849, a primeira pessoa que leu o primeiro número antes da sua circulação foi o Comendador José Francisco. Cf. ZANANDREA, Andressa; FRIZZERA, Luciano. Os primórdios da imprensa no Espírito Santo, p. 36. 212 COMARCA DE VITÓRIA (ES). Levantamento de pecúlio de Catharina. Juiz de Órfãos. Judiciário. APEES. Caixa: 1884-1885. APEES. 150 Monjardim de Andrade e Almeida, que usaram a colaboração de Alpheo em suas iniciativas; e ainda Ernesto Mendo de Andrade e Oliveira, com quem colaborou e recebeu colaboração. Há ainda o vínculo com a Santa Casa de Misericórdia, pois fora provedor dessa instituição, para quem serviu em processos na Justiça. Da mesma forma que no caso de seu pai, espanta a pouca participação desse importante ator social no espaço social senhorial da Região Central do Espírito Santo. Seu irmão, Áureo Triphino, já foi registrado como um pequeno proprietário abastado, com cerca de 8 cativos. No espaço social, teve vínculos com cinco pessoas, sempre como fonte das ações. Ele teve como colaboradores: Adrião Nunes Pereira, José Ribeiro Pinto de Alvarenga, Gaudino Pinto da Penha, Zeferino José Molulo e o seu próprio irmão, como vimos anteriormente. Antonio Alves de Azevedo, o atuante senhor e negociante referenciado páginas atrás, foi ainda vereador de Vitória, em 1872. Juntamente com outros vereadores – o padre Joaquim de Santa Maria Magdalena Duarte, Francisco Rodrigues de Barcelos Freire, Francisco Rodrigues das Chagas e Sebastião Fernandes de Oliveira – emitiram ao então presidente da Província uma representação contra os também vereadores Francisco Urbano de Vasconcelos e Tito Lívio da Silva. Estes últimos eram contrários às ocorrências na apuração da eleição para deputados provinciais naquele biênio, que elegera Francisco Rodrigues de Barcellos Freire, Terêncio José Chayanes e Basílio Carvalho Daemon. 213 Todos esses indivíduos, com exceção de Terêncio, Tito Lívio da Silva e Barcellos Freire, apareceram entre os vínculos e relações do recorte do espaço social senhorial da Comarca de Vitória. Este último, por exemplo, inclui-se no conjunto geral como proprietário de 34 escravos, interagindo com três senhores no espaço social local. No entanto, este senhor não apareceu entre as escrituras e processos, por isso não constou na amostragem para analisar a rede social. Como Francisco Urbano de Vasconcelos compunha o grupo de emancipacionistas locais e os outros eram importantes senhores da região, pode-se imaginar que havia aí uma divergência um tanto ou quanto mais profunda. Ao que parece, Francisco Urbano e seu parceiro eram ligados às ideias liberais de tendência antiescravista e aqueles seus opositores eram conservadores.214

213 Daemon, como se sabe, era político e jornalista ligado ao pensamento conservador e de defesa monarquista. Porém, quando da fundação do jornal O Espírito Santense, em 1870, havia colaboradores como Cleto Nunes, Afonso Cláudio de Freitas Rosa, jovens que vão liderar, na década de 1880, o movimento republicano capixaba. Cf. ZANANDREA, Andressa; FRIZZERA, Luciano. Os primórdios da imprensa no Espírito Santo, p. 43. 214 No final da década de 1870, surgiu o jornal Opinião Liberal em Vitória, que estava sob a direção de Francisco Urbano, e um de seus proprietários era Alpheo Adelpho Monjardim, figura importante já comentada anteriormente. Cf. ZANANDREA, Andressa; FRIZZERA, Luciano. Os primórdios da imprensa no Espírito Santo, p. 45.

Fonte: http://www.unirio.br/cch/escoladehistoria/TESE-VERSAO%20FINAL-MICHE...



José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim foi Vice-Presidente da Província do Espírito Santo. (CAMPOS, 2003, p. 242); ocupou também em sua trajetória política cargos de vereador, membro do Conselho Geral e deputado. (GOULART, 2008, p. 121). Em 1816, tornou-se genro de Francisco Pinto Homem de Azevedo, casando-se aos 19 anos com Ana Francisca Maria da Penha Benedita Homem de Azevedo. Em 1876, Monjardim ocupava a posição de terceiro maior proprietário de escravos do Município de Vitória.

http://www.seo.org.br/images/Rafaela_Domingos_Lago.pdf

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Coronel José Francisco de Andrade Almeida Monjardim's Timeline

1797
February 9, 1797
Brazil
1836
April 20, 1836
Vitoria, Espirito Santo, Brazil
1884
January 24, 1884
Age 86
Vitoria, Espirito Santo, Brazil
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