D. Gomes Nunes de Pombeiro, Conde de Portugal

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D. Gomes Nunes de Pombeiro (Núñez de Guzmán Maldonado de Pombeiro), Conde de Portugal

Birthdate:
Birthplace: Reino de Leão, Espanha (Spain)
Death: May 30, 1108 (33-42)
Immediate Family:

Son of Munio o Nuño Gutiérrez, Conde de Celanova and Sancha Gomes
Husband of Elvira Pérez de Traba
Father of María Gomes de Pombeiro; Fernão Gomes; Loba Gomes de Pombeiro; Urraca Gomez de Pombeiro; Chamoa (Flâmula) Gomes de Pombeiro, Senhora da Maia and 2 others
Brother of Dª. Elvira Pais Núñez; Sancho Nuñes de Celanova, señor de Barbosa; Goto Núñez; Alfonso Núñez, de Celanova and Fernado Núñez

Occupation: Conde de Pombeiro
Managed by: Private User
Last Updated:

About D. Gomes Nunes de Pombeiro, Conde de Portugal

D. Gomes Nunes de Bombeiro (ou Gómez Núñez em galego e castelhano; antes de 1096 - depois de 1141) foi um nobre proveniente do Reino de Leão, com uma capacidade de liderança política e militar tal que o levaram ao título condal na Galiza e a uma não menor destaque político em Portugal, onde ocupou o cargo de Mordomo-mor.

O seu poder assentava no vale do rio Minho, principalmente na margem norte, correspondendo sensivelmente à Diocese de Tui. Aí, segundo uma fonte contemporânea, detinha "um local forte, uma rede de castelos e uma imensidão de cavaleiros e infantaria."

Nas várias guerras que marcaram o reinado de Urraca de Leão e Castela (1109–1126), faveoreceu o filho desta, o futuro Afonso VII de Leão e Castela (1126–1157)[2], rei na Galiza desde 1111.

Gomes contava-se assim entre os líderes galegos da fação do infante-rei, juntamente com o Arcebispo de Santiago de Compostela, Diego Gelmírez e o chefe da família nobre mais influente da Galiza, Pedro Froilaz de Trava.

Nos primeiros anos da década de 20 do século XII, após a rainha Urraca ter feito a paz com Afonso VII, Gomes aliou-se com outra rainha, Teresa de Portugal, e o seu amante Fernão Peres de Trava. Gomes virar-se-ia contra eles para apoiar o infante e herdeiro Afonso Henriques, filho de Teresa e do seu falecido esposo Henrique de Borgonha, e inclusive apoiou-o na sua demanda para fundar o Reino de Portugal, o que Afonso conseguiria em 1139. Faleceu no exílio.

D. Gomes foi filho do conde Nuno de Celanova e de Sancha Gomes de Sousa , filha de Gomes Echigues e de Gontrode Moniz.

Gomes foi considerado por alguns historiadores como irmão de Afonso Nunes de Celanova, filho mais velho de Nuno Vasques e Fronilde Sanches.

Num documento de 1104, do mosteiro de Sahagún, Afonso é nomeado com os seus irmãos Mendo, Elvira e Sancho, não havendo qualquer menção a um Gomes.

Em outras fontes Gomes tem um irmão de nome Fernando, que num documento de 1127 se declara filho de Nuno Mendes (que seria o conde de Portucale Nuno Mendes e que este seria primo de Nuno Vasques de Celanova)[6]. O nome das esposas acaba por ser o que faz descartar estas possibilidadesː a do conde Nuno Mendes chamava-se Goncina (e aparece numa carta uns dias antes da morte do conde)[7], e a de Nuno Vasques chamava-se Fronilde. Uma hipótese seria este Nuno Vasques ser o conde de Celanova, que teria casado duas vezes, fazendo de Gomes meio-irmão de Afonso Nunes.

Entre Portugal, Leão e Galiza.

Castelo de Sobroso, governado por Gomes e onde ajudou a cercar a rainha Urraca em 1116.

Embora documentado desde 1096[3], a primeira menção de um ato de Gomes é de março de 1110, quando detinha a fortaleza de São Cristóvão em nome de Henrique de Borgonha. Gomes detê-la-ia ainda em 1111. Por volta de abril de 1112 foi nomeado mordomo-mor, o mais alto cargo curial no Portugal de então, permanecendo na corte portucalense até 1114.

Em novembro de 1115 já se encontrava na Galiza com um título condal (comes), onde jurou um pacto para defender os direitos do arcebispo de Santiago Diego Gelmírez de um tratado recente com a rainha Urraca. Esta, em 1116, organizou um ataque às posses de Gomes, mas conseguiu derrotá-la com o apoio de Pedro Froilaz de Trava e da rainha Teresa de Portugal, cercando-a no Castelo de Sobroso.

Em 1117 Gomes ajudou à supressão da revolta popular em Santiago de Compostela. No ano seguinte servia Afonso VII ainda em oposição à sua mãe, como alcalde de Talavera de la Reina.[10]Nesse ano, juntava-se ao exército que expulsou Afonso I de Aragão do Reino de Leão e Castela e declarou Afonso VII como rex Hispaniae ("Rei da Hispânia") em Toledo.[11] Em 1120 voltou a defender o arcebispo de Santiago para reafirmar o pacto de 1115.

Em abril de 1120 Gomes estava de regresso à corte portuguesa e aí se manteve até setembro de 1125, ajudando Teresa a conseguir a posse de Tui e Ourense a norte do Minho.[11][12] Em março de 1126, morria Urraca e Afonso VII, novo rei leonês, assina o Tratado de Ricobayo com Portugal, estando também presentes Gomes, o seu genro e a maioria da nobreza galega que jurou fidelidade ao rei Afonso VII em Zamora.[13][14] Não se sabe se Gomes estav em negociação com a rainha de Portugal, mas é certo que esta perdeu o controlo das terras a norte do Minho que ganhara havia não muito tempo. Nessa primavera Arias Pérez organizou nova revolta na Galiza e Gomes e o arcebispo foram obrigados a suprimi-la, cercando o Castelo de Lobeira e outros castelos de Arias, forçando-o a render-se.[15]

Vassalo de Afonso VII de Leão

Quando um tio de Gomes, um conde Fernando, faleceu, por volta de 1126, parte do mosteiro de San Salvador de Budiño, pertença da sua família desde a sua funsação, passa diretamente para a coroa. Mas Afonso faz retornar os direitos para Gomes e os seus irmãos. A 26 de julho os irmãos de Geomes doaram todo o mosteiro e terras anexas, à Abadia de Cluny, aliada da realeza leonesa.

A doação seria confirmada pelo rei em agosto de 1142 através de um privilégio pedido por Pedro, o Venerável, que estava então de visita à Península. A carta refere que os limites dos coutos do mosteiro foram supervisados segundo insistência de Gomes Nunes em 1126.

Entre fevereiro de 1129 e março de 1131 foi confiada a Gomes a tenência de Toronho, na Galiza.[18] A Chronica Adefonsi imperatoris (livro I) testemunha que se juntou a Rodrigo Peres de Trava contra o rei de Leão em 1136, apoiando os portugueses e os navarros, que invadiram Leão e Castela simultaneamente, em duas frentes distintas. Deverá ser um erro, uma vez que de facto Gomes participou numa revola, mas somente em c.1140, onde Rodrigo também teria tomado parte.[19]

Rebelião e exílio

Em 1138 Gomes Nunes governava Tui, onde era chamado comes Tudensis (Conde de Tui) em documentos contemporâneos de Afonso VII, apesar de o seu título ser apenas jurisdicional, e não se saber quanto tempo governou aí[5] Um documento de 1151 testemunha uma tentativa falhada de estabelecimento de um mosteiro beneditino em Barrantes, e como os patrocinadores da iniciativa eram apoiados pelos senhores da terra (dominus terrae), na altura Gomes.[20] Ainda em 1138 Gomes fez a uma doação a Celanova, uma grande e influente casa beneditina na Galiza, e o seu poder e riqueza à época era indicado pela presença de três clérigos na sua corte, servindo como capelães e secretários.

Gomes foi um apoiante leal, quer apoiando Afonso VII quer Afonso Henriques (entre 1138 e 1140). Gomes apoiou a invasão portuguesa da Galiza em 1141, tendo por castigo o exílio forçado em Cluny.[22] Parecia evidente a sua parcialidade para com o monasticimo beneditino, apesar de, em 1128, e excecionalmente, ter feito uma doação à Ordem dos Templários, cuja organização se baseava na da Ordem de Cister.

Casamento e descendência

Casou-se, no máximo até 1117 (quando aparecem pela primeira vez casados), com Elvira Peres de Trava, filha de Pedro Froilaz de Trava, conde de Trava e de Maior "Gontrodo" Rodrigues de Bárcena, e portanto meia-irmã de Fernão e Bermudo Peres de Trava.

Deste casamento resultou a seguinte descendência:

Loba Gomes de Pombeiro, c.c. Godinho Viegas

Maria Gomes de Pombeiro, c.c. Lourenço Viegas de Ribadouro;

Urraca Gomes de Pombeiro[3], c.c. Fernando Eanes de Montor e foram os pais de Paio Curvo de Toronho[23];

Châmoa Gomes de Pombeiro, c.c. 1) Paio Soares da Maia 2) Mem Rodrigues de Tougues

Fernão Gomes de Pombeiro, abade

https://pt.wikipedia.org/wiki/Gomes_Nunes_de_Pombeiro


-http://fmg.ac/Projects/MedLands/SPANISH%20NOBILITY%20LATER%20MEDIEV...

a) GÓMEZ Núñez (-after 1141). Barton names Gómez Núñez as son of Nuño Menéndez and Sancha Viegas[3025]. Conde 26 Nov 1115. He was governor of the fortress of São Cristovão near Cerveira in 1110. Mayordomo of Henrique Conde de Portugal in 12 Apr 1112. "…Gomez Nunix comes…" subscribed the charter dated 26 Nov 1115 under which Queen Urraca donated half of Caneda and the monastery of Ledesma to Santiago de Compostela[3026]. The Chronica Adefonsi Imperatoris records that "…Count Gómez Núñez…" made peace with Alfonso VII King of Castile in Zamora after his accession in 1126[3027]. "Domnus Gomes Nunides…comes…cum fratre meo domno Fernando" donated "monasterium cognomento Botinio" to Cluny by charter dated 26 Jul 1126, confirmed by "Arias Fernandides, Pelagius Adefonsides, Suarius Cresconides"[3028]. "…Comes Gomez…" subscribed the charter dated 13 Nov 1127 under which King Alfonso VII donated "el castillo de San Jorge en la Sierra del Pindo" to Santiago de Compostela[3029]. He was Conde at Toroño 4 Feb 1129. "…Comes Rudericus de Sarria, Comes Rudericus de Traua, Comes Gomez de Toronio…" subscribed the charter dated 18 Mar 1131 under which King Alfonso VII granted privileges to officials of the church of Santiago de Compostela[3030]. "...Comes Gomez Nunnez..." subscribed the charter dated 1136 which records the settlement of a dispute between Sahagún and “Maria Gomez et filios suos super villa Vincentii” before King Alfonso VII[3031]. Conde at Tuy in Dec 1138. He was exiled in 1141, after backing the Portuguese invasion of Galicia, and reportedly took refuge in the abbey of Cluny[3032].

m (before 1117) ELVIRA Pérez, daughter of conde PEDRO Fróilaz de Traba & his second wife condesa Mayor Rodríguez. Barton names Elvira Pérez, daughter of Conde Pedro Fróilaz de Traba and Mayor Rodríguez, as wife of Gómez Núñez but does not cite the corresponding primary source[3033].

Gómez & his wife had two children: