D. Rodrigo Afonso de Melo, 1º conde de Olivença

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D. Rodrigo Afonso de Melo, 1º conde de Olivença

Birthdate:
Birthplace: Portugal
Death: November 25, 1487 (52-61)
Portugal
Place of Burial: Évora, Évora, Portugal
Immediate Family:

Son of Martim Afonso de Melo, alcaide-mór de Olivença and Margarida de Vilhena, senhora de Ferreira de Aves
Husband of D. Isabel de Menezes, condessa de Olivença
Father of Margarida de Vilhena; Filipa de Melo and Brianda de Melo
Brother of Branca de Vilhena; Maria de Vilhena; Margarida de Vilhena; Manuel de Melo, alcaide-mór de Olivença; Leonor de Vilhena and 1 other

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About D. Rodrigo Afonso de Melo, 1º conde de Olivença

Rodrigo Afonso de Melo ou Rui de Melo , 1º e único Conde de Olivença, 4º Senhor de Ferreira de Aves e 3º Senhor de Arega (c. 1430 - 25 de Novembro de 1487) foi 1° Capitão, governador e regedor de Tânger, da sua conquista em 28 de Agosto de 1471 a aproximadamente 1484.

Biografia:

D. Rodrigo de Melo, era filho de Martim Afonso de Melo, 3º Senhor de Ferreira de Aves jure uxoris, 2º Senhor de Arega, 2º alcaide-mor de Olivença, e guarda-mor do rei Duarte I de Portugal, e de Margarida de Vilhena, 3ª Senhora de Ferreira de Aves.

Foi também 1º Senhor da Quinta de Água de Peixes, bem como guarda-mor do rei D. Afonso V de Portugal. Acompanhou o rei nas suas expedições ao norte de África. Participou também na expedição de D. João II de Portugal a Arzila.

Casou em 19 de Abril de 1457 com D. Isabel de Meneses, condessa de Olivença, filha de Aires Gomes da Silva, 2.° senhor de Vagos, e de sua mulher D. Beatriz de Meneses, de quem teve três filhas:

D. Filipa de Melo (c.1460-1516), sua herdeira, casada com D. Álvaro de Bragança e de quem descende a família Álvares Pereira de Melo, Duques do Cadaval;

D. Margarida de Vilhena (c.1450- ?), casada com D. Pedro de Castro, o Negligências, de quem foi primeira mulher, sem geração; Casou segunda vez…

D. Brianda de Melo.

Tânger:

Após os diversos desastres ocorridos nas tentativas de conquista de Tânger, "depois de muitos Conselhos, que El-Rei (D. Afonso V) fez em Lisboa no ano antecedente e nos principios deste (ano) de 1471 sobre a conquista de Tânger, se decidiu por último ser mais conveniente a de Arzila (distante quasi seis légoas ao sul do Cabo de Espartel) [3] (...). Quiz também o príncipe D. João participar na empresa. "Constava a Armada de trezentas e trinta e oito vélas, entre Náos, Galés, Fustas, e outras embarcações de carga, e vinte e quatro mil homens de tropas, fóra a gente do mar. (...)"[3] . Nesta conquista de Arzila, "morrerão dos Mouros mais de dois mil. Dos Portuguezes ignora-se o numero dos mortos, que de certo foi grande. O despojo desta Praça , que ElRei cedeo todo em beneficio do seu Exercito , avaliou-se em oitenta mil dobras ; e para seu Governador nomeou o Conde de Valença D. Henrique de Menezes, filho do illustre Conde de Vianna D. Duarte de Menezes.(...)

"Os moradores de Tanger, aterrados com a tomada de Arzila, e sem esperança de socorro pela guerra civil em que ardia toda a Mauritânia, abandonarão a Cidade, e passaram-se com os seus bens para diferentes partes, de que avisado El Rei, mandou a grão pressa marchar o Marquez de Monte-Mor com hum grosso destacamento para ocupar aquela Praça , como fez no dia 28 (de Agosto), achando nela muita artilharia, e munições de guerra; e com o Principe, e o resto do Exercito o seguio de perto. Alli nomeou para Governador a Ruy de Mello , (...); e deixando-lhe uma boa guarnição; saio a 17 de Setembro com toda a Armada, e entrou em Lisboa a salvamento ".

"Por ocasião da sua partida para Africa mandara D. Afonso V expedir, em 30 de Julho de 1471, um alvará nestes termos: «fazemos saber que falecendo Rui de Melo, do nosso conselho e guarda mor, em esta armada onde ora vai connosco, nos praz, que um de seus genros que com cada uma de suas filhas casar, qual a ele e a D. Isabel sua mulher mais aprouver, haja o castelo da vila de Olivença», etc. "[4] .

Na História de Tânger, de D. Fernando de Menezes, o primeiro governo é atribuído a D. João, marquês de Montemaior, filho do duque de Bragança, mas "não governou mais tempo que o da permanência do rei na cidade, (...) entregando então o governo a Rui de Melo.[5] "

Deixou o Rei, Rui de Melo "com guarnição de quarenta cavalos, 160 homens de armas, 130 balesteiros, 180 homens de pé, dez artilheiros e arcabuzeiros, seis atalaias com munições, víveres e demais petrechos para qualquer sucesso, com oficiais para o governo de paz e de guerra, segundo se declara no Regulamento que o rei mandou a Rui de Melo no ano de 1472[5] ".

Conde de Olivença:

Em 21 de Julho de 1476, Rui De Melo, "do conselho, guarda mor, e capitão de Tânger, por carta da referida data foi criado conde de Olivença , de que já era alcaide mor desde 16 de Fevereiro de 1469.

Rui de Melo, que também se chamou Rodrigo Afonso de Melo, depois de conde passou a ser D. Rodrigo de Melo. Foi representante do seu título de Conde de Olivença um seu descendente, D.António Gomez de Mello,marido de Maria José Martínez, pais de D.Clotilde Gomes Martins de Mello, 3ª Condessa de Olivença de jure, nascida na freguesia de San Lorenzo, Olivenza (Espanha) e casada com José de Souza Oliveira. Veio D.Clotilde Martins de Mello a falecer na Cidade do Porto, onde deixou descendência representante da Casa de Olivença.

Sucessão:

Sucedeu na capitania de Tânger, seu irmão D. Manuel de Melo, aproximadamente em 1484.

"Morreu D. Afonso V, começou a reinar D. João II, sobreveio a conspiração do Duque de Bragança e D. Álvaro, genro de Rodrigo de Melo, expatriou-se depois de fins de Maio de 1483, vindo a ser, por sentença de 9 de Agosto de 1480, condenado à morte e confiscação de bens por cúmplice e encobridor, tanto na traição de seu irmão, como na do Duque de Viseu, D. Diogo.

Deixou o Conde de Olivença passar algum tempo e, decorrido êle, apresentou-se a D. João II, pedindo-lhe, em atenção aos seus serviços que sua casa não desaparecesse. Então D. João II, a quem historiadores cortesãos pintam com tão negras cores, outorgou ao Conde a carta de 17 de Janeiro de 1487, pela qual, por dele não ficar filho nem neto varão, habilita sua neta D. Caterina, filha de D. Álvaro e D. Felipa, para nela ter vigor o direito de filho maior varão e poder suceder na casa, apesar de seu pai e mãe estarem fora do reino (Esta carta não surtiu efeito completo, pois que, voltando para Portugal em 1496 os expatriados, quem sucedeu na casa do conde de Olivença foi sua filha D. Felipa, que a transmitiu a seu filho o 1.° conde de Tentúgal. Nela declara-se ser a mercê feita ao conde de Olivença «por não ficar d'elle filho nem neto varão».

Falecimento:

Faleceu o Conde de Olivença a 25 de Novembro de 1487, tendo-o precedido no túmulo a Condessa, já desde 12 de Abril de 1482, e D. João II constituiu-se tutor da pequena D. Caterina, como consta de uma carta de 29 de Abril de 1490 .

Convento dos Lóios:

D. Rodrigo deu início à construção do Convento de S. João Evangelista (Convento dos Lóios), em Évora, tendo sido sua filha herdeira, D. Filipa de Melo, quem concluiu este projecto de seu pai. O Convento é contíguo ao Palácio dos Duques de Cadaval, herdeiros de D. Rodrigo.

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D. Rodrigo Afonso de Melo, 1º conde de Olivença's Timeline

1430
1430
Portugal
1450
1450
1460
1460
Vila Viçosa, Évora District, Portugal
1487
November 25, 1487
Age 57
Portugal
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Convento dos Loios, Évora, Évora, Portugal